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Não sou Hype, não sou Clubber: sou colorida | |||||||||||||
Por Mariana Albanese | |||||||||||||
Já contei, na sessão “O que deu nessa menina?”, o quanto sempre fui estranha. É claro que isso se refletia também na maneira de eu me vestir. Minhas loucuras visuais caminharam desde a infância, quando não havia santo capaz de me fazer vestir uma saia, até o final da adolescência, em que misturei um lance mamãe-quero-ser-paty com roupas de cowboy, embalada pelas festas de peão da minha cidade. Me salvei aos 18 anos, com meu primeiro emprego. Eu torrava todo o salário em roupas, mas não sabia exatamente que estilo seguir. Foi quando sentei, pensei, e decidi: não seguiria mais estilo algum, minhas roupas deveriam ser coloridas. Hoje defino bem o que quero: roupas que digam quem eu sou, que passem alegria, que reflitam meu humor. Gosto de saias, que me dão uma liberdade incrível, são o maior expoente de feminilidade e dependendo de onde se compre, verdadeiras obras de arte. Assim como minhas bijoux. Sou detalhista ao extremo. Não suporto, por exemplo, colocar um lençol que não combine com a colcha. Isso se reflete também na bijuteria. Não suporto jóias de ouro. Acho absolutamente horrorosas. Para mim, a maior invenção do homem foi o plástico, que pode ser transformados em anéis de joaninha. Morro louca na Galeria Ouro Fino, na Brazoo, na feira de arte do Embú, Cavalera, e pasmem, na Mercearia. Passo mal a cada nova coleção das sandálias Melissa e da Djean. Gosto de cor, que para mim representa vida. Quem vai à Parada Gay na Avenida Paulista, sabe do que falo. Quando o arco-íris invade a cinzenta São Paulo, dá mais esperança na vida. Às vezes me sinto tentada a entrar na onda do “por favor, alguém me perceba, quero chamar a atenção, sou hype”, mas não tenho talento nem grana para isso. |
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