Quanto mais anormal, melhor
Por Mariana Albanese
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Vou pedir para Papai Noel, ou melhor, para Santo Antônio: quero um cara tosco e subversivo. Anormal, de preferência.
Desde que não seja um alemão que procura pessoas para "abate e consumo", e não tenha nenhuma patologia grave, tá tudo bem.

Mas o lance não é ser problemático. É encarar o mundo de forma única, sem medo e com criatividade.
É claro que não precisa ser bonito, mas excluo os sem estilo. E entenda-se por estilo não se vestir para impressionar. Isso não quer dizer, também, que eliminarei os que não forem fashions (mesmo porque, quanto mais bem vestido o cara, mais chances de ser gay). Ganham pontos aqueles que saibam se arrumar para ficarem desarrumados, se é que alguém me entende.

Por isso, a impotância de ser tosco. No bom sentido, obviamente. O legal desses caras é que eles têm qualidades, mas nem sempre são percebidos e cobiçados. Quer dizer, sem contar alguns casos raros, estilo André Gonçalves.

Mas, voltando aos toscos anormais subversivos, não conheci muitos caras que se encaixassem exatamente nesse perfil. Na verdade, só um. Outro, se encaixa em quase tudo.
Esse não é o tipo de cara que se encontra em cada esquina. São experimentos únicos, embora produzidos em larga escala em um lugar chamado Toscolândia, vulgo Recife.