AS USINAS DE COMPOSTAGEM DO MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO
USINA DE COMPOSTAGEM DE SÃO MATHEUS

A Usina de Compostagem de São Matheus foi
inaugurada em 25/01/1970 e recebeu , no período, reformas e
adaptações que possibilitaram a unidade estar em atividade. Localiza-se junto a Av. Aricanduva, na altura
do nº 14000. A unidade processa, em média, aproximadamente 700
toneladas por dia de resíduo sólido domiciliar (lixo) de
bairros das zonas leste e sudeste da cidade (Aricanduva, Vila
Formosa e Itaquera). Funciona 24 horas por dia . Sua operação
está a cargo de uma empresa contratada. Tecnologia empregada :
Sistema Dano de origem dinamarquesa adaptado às nossas
condições climáticas.
USINA DE COMPOSTAGEM DE VILA LEOPOLDINA

A Usina de Compostagem de Vila Leopoldina
foi inaugurada em 25/01/1974 e também recebeu , no período,
reformas e adaptações que possibilitaram a unidade estar em atividade. Localiza-se junto a Marginal do rio
Tietê, entre as pontes dos Remédios e Anhanguera. A unidade
processa, em média, aproximadamente 900 toneladas por dia de
resíduo sólido domiciliar (lixo) de bairros das zonas oeste e
sudoeste da cidade (Butantã, Lapa e Pinheiros). Funciona 24
horas por dia e a sua operação está também a cargo de um
empresa contratada. Tecnologia empregada : Sistema Dano de origem
dinamarquesa adaptado às nossas condições climáticas.
COMO O LIXO É PROCESSADO NAS USINAS DO
MUNICÍPIO:

Todos os caminhões coletores de resíduo
sólido domiciliar (lixo) passam por uma balança rodoviária na
qual são pesados e identificados eletronicamente. Os dados são
enviados a um centro de controle operacional com sede no
Departamento de Limpeza Urbana do Município de São Paulo.
Os caminhões desgarregam no pátio de
recepção onde há a fiscalização do seu conteúdo.

As máquinas alimentam um fosso no qual há
um transportador metálico no seu fundo. Sua função é
regularizar o fluxo e os sacos plásticos que acondicionam o
lixo.

Os resíduos sólidos (lixo) passam para um
transportador de correia emborrachada no qual diversos
funcionários dispostos longitudinalmente fazem a triagem manual
destes materiais separando vidros, plásticos, papel e alumínio.

No final do transportador existe um separador eletromagnético
suspenso que retirará objetos metálicos ferrososos
encaminhando-os a um outro transportador com correia
emborrachada, disposto transversalmente ao primeiro.


O restante do material é depositado em um
equipamento chamado bioestabilizador. Consiste num cilindro com
aproximadamente 3,5 m de diâmetro por 28 m de comprimento,
acionado eletricamente para produzir rotação lenta e constante.
No seu interior, diversos obstáculos dispostos longitudinalmente
em seu corpo fazem com que se promova um maior revolvimento da
massa. Esta o percorre descrevendo um movimento espiral. Ao final
do equipamento há uma comporta que regula o fluxo do material e
ao sair passa por uma peneira circular, com abertura de diâmetro
de 10 cm, fixada na extremidade de saída do bioestabilizador.

O próximo equipamento da linha é uma
peneira rotativa, com aproximadamente 9 metros de comprimento por
1,3 m de diâmetro, possuindo aberturas de diâmetro de 22 mm.
Sua função é separar o rejeito do pré-composto produzido.
O rejeito do processamento é encaminhado,
através de um transportador com correia emborrachada, ao pátio de
rejeito da unidade. Será posteriormente enviado aos aterros
sanitários municipais.
O pré-composto é encaminhado ao galpão de
estocagem também através de transportadores com correias
emborrachadas. No seu deslocamento sofre a passagem por um
dispositivo separador denominado balístico.
(
A função do balístico é a separação
dos materiais inertes do pré-composto como vidros, pedriscos,
moedas, etc. Porém, quanto menor a quantidade de materiais
potencialmente recicláveis (vidro) e impurezas, como entulho,
nos resíduos sólidos domiciliares (lixo), bem como pilhas e
baterias, melhor será a eficiência do processo.
(
Ao final, o pré-composto é encaminhado ao galpão para o seu armazenamento.