A conquista é uma das etapas mais engraçadas do início de uma relação.
Uma porque existem muitas maneiras, desde as mais ridículas até as mais
malucas, e a forma como a aproximação acontece varia de homem para homem.
Tem o tipo "descarado", que é o cara que não está nem aí se vai ou não
tomar um toco da mulher. Ele chega em todas, e a filosofia dele é a seguinte:
"Pô, tem 200 mulheres aqui. Pelo menos uma vai ter que agradar de mim.".
Tem o tipo tímido, que é aquele que f ica duas horas tomando coragem pra
chegar na mulher. Segue ela a festa inteira e pensa: "Quando ela sair do
banheiro eu chego". Ótimo. Fica esperando, até que finalmente ela sai do
banheiro. Ele vai na direção dela e arruma o cabelo; Respira fundo, olha
pro chão, pra ela e... passa direto! Aí dá um soco no ar e pensa: "Burro!".
Outro tipo famoso é o "mentiroso", "papudo"... Aquele cara que inventa
altas mentiras pra impressionar a gatinha. Ele pergunta pra ela se ela vai
viajar nas férias só pra depois ela perguntar se ele vai. Ai, ele manda:
"Vou pra Aspen com uns amigos e depois vou dar um "pulinho" em Cancún".
Ou senão: "Gata, vou ter que sair na BMW porque o ar-condicionado da Cherokee
está com problema". Esse é da pior raça que existe, porque a BMW é do pai,
a Cherokee do avô, e ele mora com a mãe (divorciada do pai), num apê de
dois quartos onde a garagem do prédio é de frente pra rua e é onde ele costuma
brincar de chute a gol com o irmão o mais novo. Usa da mentira e da "malandragem"
para se aproximar.
Tem o tipo Wando. É, o Wando cantor. É aquele que pega um guardanapo, escreve
o telefone junto de um "Você é maravilhosa", e pede pro menininho que está
vendendo amendoim entregar o papel.
A melhor e mais segura maneira de se aproximar de alguém sem levar um fora é quando você já conhece a pessoa ou então conhece alguém que conhece ela. Você chega cheio de confiança, com aquele papo de sempre, e desde que o papo não seja muito ruim, rola uns beijinhos.