Essa secão é para possiveis aventureiros que caem neste site por acidente e não sabem sequer o que é RPG, aqui eles vão encontrar a definição desse tão polêmico jogo. Se você acha o RPG prejudicial aliciante ou um jogo do demônio, dê uma olhada na seção a Polêmica.
Se ainda assim, você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão me mande um e-mail:
contoselendasrpg@yahoo.com.br
Bem, RPG é a sigla de role playing game, ou seja, jogo de interpretação de papéis. É mais ou menos uma mistura de jogo de estratégia com teatro, no teatro você segue um script, um papel em que estão descritas todas as ações, falas e até mesmo expressões do seu personagem, enquanto em um jogo de estratégia você nunca sabe qual é o próximo passo do seu advarsário, é nessa mistura que se encontra o RPG (de verdade não esses jóguinhos eletrônicos), nele você cria um personagem e tem que interpreta-lo, dizer o que ele diria, fazer o que ele faria, e principalmente ser o que ele seria. É quase um jogo de faz de conta, com a diferença de que aqui, como em qualquer outro jogo, há regras que devem ser seguidas e o papel do mestre é assegurar que assim seja feito.
Um livro do sistema que você escolher(no meu caso o GURPS),e um grupo de pessoas, geralmente de 3 à 8 pessoas, independente do sexo. Uma delas será o mestre, ou seja aquele que conduz a aventura, normalmente o mestre é o dono do livro, já leu ele de capa à capa e conhece todas as regras, e os outros serão os jogadores, eles é que tem que tomar as decisões, e fazer as escolhas de seu personagem, baseados em suas caracteristicas, um pouco de imaginação, dados e pronto.
Depende. Há jogos que dependem exclusivamente da permissão do mestre, já outros que são proibidos para menores de 12, 14, 16, ou até 18 anos como é o caso de Vampiro: A Máscara.
Na minha consepção qualquer pessoa pode jogar RPG desde que tenha bom senso.
Basicamente o RPG tem duas diferenças para com outros jogos: a primeira é que, no RPG, o jogador é um participante ativo, como um ator, representando um papel, o que contribui para a recriação da história imaginada pelo mestre do jogo. A segunda diferença básica é que o RPG não é competitivo. A diversão não está em vencer ou derrotar os outros jogadores, mas em utilizar a inteligência e a imaginação para, em cooperação com os demais participantes, buscar alternativas que permitam encontrar as melhores respostas para as situações propostas pela história elaborada pelo mestre. É um exercício de diálogo, de decisão em grupo, de consenso. Além disso, a base do RPG é a criatividade. Ao preparar uma aventura, o mestre pode basear-se em aventuras já prontas ou criar novas, usando sua imaginação e pesquisas em livros de ficção, filmes, peças de teatro. Isso faz despertar o interesse pela leitura e pesquisa.
O RPG ainda pode ser usado como um método para criar histórias. Nos Estados Unidos, freqüentemente, os jogadores escrevem a aventura vivida e a transformam em livros de ficção.