Os
Manuscritos do Mar Morto
Foram
encontrados casualmente em uma gruta, nas encostas rochosas da região do Mar
Morto, na região de Jericó, em março de 1947, por um pastor beduíno que
buscava uma cabra perdida de seu rebanho. São jarros contendo manuscritos de inúmeros
documentos dos Escritos Sagrados de uma seita judaica que existiu na época de
Jesus, os Essênios. Várias outras grutas foram encontradas após este achado,
com muitos outros documentos.
Os
Manuscritos ou Documentos do Mar Morto tiveram grande impacto na visão da Bíblia,
pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos
aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por
carbono 14 estabelece que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233
d.C. Destacam-se, nestes documentos, textos do profeta Isaías, fragmentos de um
texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico
e um targum (paráfrase) de Jó.
Alguns
sábios judeus, chamados massoretas, iniciaram, entre os séculos VI a X d.C.,
um trabalho de padronização dos textos hebraicos do Antigo Testamento. Estes
textos, como se sabe, foram escritos praticamente sem vogais. No trabalho de
padronização, foram inseridas as vogais nos textos originais, o que contribuiu
para o desaparecimento dos mesmos.
Obs: Informações extraídas de CD-ROM da Revista do CD-ROM (Edição 49)