E como anda o reino da DINAMARCA?


          Conjecturando sobre nosso passado - afim de elaborar um prognóstico para o próximo ano -, me prostro deveras surpreso com caminho que as coisas tomaram no âmbito da Confraria Corneteira.
          Antes sobejávamos sobre o "orgulho corneteiro" de pertencer ao M.A.C, o MOVIMENTO ANTI-CAMISOLÃO, último reduto da resistência contra o movimento feminista de apropriamento psico-intelecto-emocional dos rapazes outrora solteiros. Contudo, gradativamente, o movimento vem perdendo seus mais salutares ícones:
          Não bastasse Deid, Mac´s, Fafá, etc, etc, terem se aprisionado por vontade própria(!) aos véus de Maya (a citar a mitologia hindu, tão apropriada para esta argumentação), atualmente outros importantes personagens desta poesia épica corneteira vêm se mostrando cada vez mais propensos a integrar o grupo antes desertor dos "comprometidos", que agora se apresenta como casta dominante.
          O primeiro indício foi o Cabeção aparecer acompanhado na turma. Para quem não é tão obsoleto de Confraria Corneteira como eu isso pode não fazer muito sentido, mas todos os demais corneteiros fundadores hão de convir comigo que é como um eclipse o outrora pega-ninga Cabeção aparecer na turma com um monumento daqueles. E indagada sobre um possível namoro, naquela piadinha corneteira antiga, a menina já logo respondeu: "não sei; estamos, Rafael?". Menos um, já podemos dizer.
          Depois foi o Vitão. Fundador, cacique, caudilho, organizador e mestre máximo do M.A.C, Vitão apresenta-se-nos como o perfeito exemplo para este destino que, ao que tudo indica, se mostra irreversível para os Corneteiros. Vitão conheceu D.C.M. a pouco tempo mas fontes fiéis já contam que ele e um sofá de uma certa casa na rua Progresso já são extremamente íntimos. Ao que parece, até o o cachorrinho da menina abana o rabo ao menor sinal do corsa cinza.
          Não fosse isso, Custelinha, outro importantíssimo integrante do M.A.C, declarou recentemente por vias oficiais corneteiras (e-mail do grupo) que tem o sórdido mas honesto interesse de encontrar alguém para preencher os seus vazios sentimentais.
          Bill, Marcelo, Luis, etc, etc,já são figurinhas marcadas há tempos.
          Isso sem contar com os recém-chegados Pessoa, Michel, Michel2 (a vingança), que já chegaram à confraria com seus "pezinhos" acompanhando.
          Ao que parece, nem o recente reagrupamento do corneteiro-fundador Piup´s ao M.A.C, exímio artista da "dinâmica axegística beijatória" do carnaval, fez efeito na atual conjuntura total do cenário corneteiro.
          Ter um "pezinho" se apresenta como condição sine qua non para a perfeita convivência corneteira.
          Um remanescente, Sérgio Luis, em um depoimento exclusivo, declarou, e nada mais, bem a seu estilo:
          "Camarão que dorme a onda leva".
          E olha que o Sérgio entende muito de camarão. Mas, ao que tudo indica, essa Tsunami é forte demais para resistir.

artigo de Ewerton Martins,
em 25 de Fevereiro de 2004.

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