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Texto 007 - Excertos do livro "Carta dos Mestres de Sabedoria" - Transcritas e compiladas por C. Jinarajadasa.    download


Excertos do livro "Carta dos Mestres de Sabedoria"
Transcritas e compiladas por C. Jinarajadasa.

Jinarajadasa, C. (Comp.). "Cartas dos Mestres de Sabedoria". Brasília: editora Teosófica, 1996.

Este livro traz em seu conteúdo duas séries de cartas escritas entre 1870 e 1900 por Mestres de Sabedoria a seus discípulos e trabalhadores do movimento Teosófico. No século XX, elas foram selecionadas, transcritas e publicadas por C. Jinarajadasa, que foi um dos Presidentes da Sociedade Teosófica Internacional.

A seguir apresentamos excertos retirados das cartas, os quais revelam ensinamentos que foram úteis aos seus destinatários e que, por sua natureza, continuam sendo de grande valia para todos aqueles que aspiram servir ao Plano Evolutivo na Terra.

PRIMEIRA SÉRIE


"O que caracteriza o verdadeiro Teosofista não é o objetivo individual e determinado de obter para si mesmo o Nirvana (culminação de todo conhecimento e sabedoria absoluta) - o que, afinal, é apenas um sublime glorioso egoísmo - mas a dedicação à busca com auto-sacrifício do melhor meio para levar nosso próximo ao caminho correto, beneficiando o maior número possível de nossos semelhantes."
(Carta 1 - Para A.P. Sinnett. Do Maha-Chohan)


§


"Sejam verdadeiros, leais a suas promessas, ao seu dever sagrado, (...) e a suas próprias consciências. Sejam tolerantes com os demais, respeitem os pontos de vista religiosos dos outros, se desejam que os seus próprios sejam respeitados."
(Carta 2 - Aos membros presentes na Convenção Teosófica. De K.H.)


§


"(...) quando e se ele cair um dia sob o encantamento da vida mundana, suas inspirações cessarão e seu nome será escrito no "rol" como um fracasso."

"Um grupo de estudantes das Doutrinas Esot. que queira obter qualquer proveito espiritual deve estar em perfeita harmonia e unidade de pensamento. Cada um, individual e coletivamente, deve ser, no mínimo, totalmente altruísta, gentil e pleno de boa vontade em relação a cada um dos outros - deixando a humanidade fora de questão; não deve haver espírito de facção em meio ao grupo, nem maledicência, má-vontade, inveja ou ciúmes, desprezo ou cólera. O que fere um deve ferir o outro - aquilo que alegra "A" deve encher "B" de prazer.
(...) Não se deve permitir fofocas, nem difamações, nem demonstrar predileções pessoais ou favoritismo, se quiserem a nós como instrutores.
(...) Esse é um estado absolutamente requerido por nossas Regras e Leis."
(Carta 3 - Para H.P.B. De M.)


§


"Palavras amáveis contam pouco para nós. Ações são o que queremos e exigimos".

"Não é suficiente que possa dar o exemplo de uma vida pura e virtuosa e de um espírito tolerante; isto é apenas virtude negativa e para o chelado nunca será o bastante. Você deveria, (...) aprender que pode ensinar, adquirir conhecimento espiritual e força de tal forma que o fraco possa apoiar-se em você e as tristes vítimas da ignorância possam aprender de você a causa das suas dores e a solução para elas."
(Carta 4 - Para Francesca Arundale. De K.H.)


§


"O processo de autopurificação não é trabalho de um momento, nem de poucos meses, mas de anos - podendo estender-se por uma série de vidas. Quanto mais tarde um homem começa a viver uma vida mais elevada, mais longo precisa ser seu período de provação, pois ele deve desfazer os efeitos de uma longa série de anos gastos em objetivos diametralmente opostos à verdadeira meta. Quanto maior o esforço de alguém e quanto mais brilhante o resultado de seu trabalho, mais próximo ele estará do limiar. Se sua aspiração é autêntica - uma convicção estabelecida e não um flash sentimental momentâneo - ele transfere de um corpo para outro a determinação que finalmente o conduzirá a realização de seu desejo."
(Carta 6 - Para Pandit Pran Nath. De K.H.)


§


"A aceitação de qualquer homem como um chela não depende de minha vontade pessoal. Isto pode apenas ser o resultado do próprio mérito e esforços de alguém naquela direção. Force qualquer um dos "Mestres" que você possa ter escolhido; faça bons trabalhos em seu nome e pelo amor à humanidade; seja puro e resoluto no caminho da retidão (como descrito em nossas regras); seja honesto e altruísta; esqueça você mesmo e lembre-se apenas do bem de outras pessoas - e você terá forçado aquele "Mestre" a aceitá-lo."

fazendo ações nobres, e não apenas determinando que sejam feitas, que os frutos da ação meritória são colhidos. Assim como o "homem verdadeiro" de Carlyle, que não é seduzido pelo que é fácil, a "dificuldade, abnegação, martírio e morte são os encantamentos que atuam", durante todas as horas de provação, no coração do verdadeiro chela."

"Você me pergunta: ´Quais são as regras que devo observar durante este período de provação e quando posso atrever-me esperar que ele inicie?' Respondo: você tem a construção do seu próprio futuro em suas mãos, e a cada dia pode estar formando sua textura."

"Devido a uma idéia equivocada do nosso sistema, os chelas com demasiada freqüência buscam ou esperam por ordens, perdendo tempo precioso que poderia ser aproveitado com esforços pessoais. Nossa causa precisa de missionários, devotos, agentes e até mesmo mártires, talvez. Mas ela não pode exigir de homem algum que se torne um deles."
(Carta 7 - Para C.W. Leadbeater. De K.H.)


§


"Não anseie pelo chelado; não procure aquilo cujos perigos e adversidades são desconhecidos para você. (...) Seja puro, virtuoso e leve uma vida devotada, e estará protegido".
(Carta 9 - A um Membro. De K.H.)


§


"Aquele que sacrifica sua própria estima e a conveniência dos códigos correntes e reconhecidos de honra a fim de salvar uma causa justa pode, algum dia, descobrir que alcançou assim suas aspirações mais elevadas. O egoísmo e a falta de auto-sacrifício são os maiores impedimentos na senda do adeptado."
(Carta 10 - Para Mohini M. Chatterjee. De K.H.)


§


"Tome cuidado: a dúvida é um câncer perigoso. Começa-se duvidando de um pavão e termina-se duvidando de - ".
(Carta 15 - Para Mohini M. Chatterjee. De K.H.)


§


"Controle seus sentimentos, de forma que possa fazer a coisa certa (...). Observe suas primeiras impressões. Os erros que comete surgem do fato de não fazer isto. Não deixe que suas predileções pessoais, afetos, suspeitas ou antipatias afetem sua ação."

"O curso do karma está sempre fluindo e que nós, assim como eles, devemos abrir nosso caminho para a Libertação."

"Digam a eles que a fé e a coragem que o sustentaram até aqui possam resistir até o final."
(Carta 19 - Para H.S. Olcott. De K.H.)


§


"(...) Mas olhe para o futuro; cuide para que o contínuo cumprimento do dever, sob a orientação de uma Intuição bem desenvolvida, possa manter sempre o equilíbrio. Ah! se seus olhos estivessem abertos, vocês poderiam ter tamanha visão das bênçãos potenciais para vocês mesmos e para a humanidade, que repousam no germe do esforço de agora, que teriam suas almas incendiadas pela alegria e pelo entusiasmo! Esforcem-se em direção à Luz, todos vocês, bravos guerreiros da Verdade, mas não deixem que o egoísmo penetre em seu meio, pois só o altruísmo abre todas as portas e janelas do Tabernáculo interior e as conserva abertas."

"A você, (...), que luta pessoalmente através da escuridão em direção à Luz, devo dizer que a Senda nunca é fechada; mas a dificuldade de encontrá-la e trilhá-la é proporcional aos erros anteriores de alguém. Aos olhos dos "Mestres" ninguém está "totalmente condenado" para sempre. Assim como a jóia perdida pode ser recuperada das profundezas da lama do tanque, assim também o mais abandonado pode arrancar a si mesmo do atoleiro do pecado, bastando para isto que a preciosa Gema das Gemas, o Germe cintilante do Atma seja desenvolvido. Cada um de nós deve fazer isto por si mesmo, e cada um pode, se pelo menos desejar e perseverar. Boas resoluções são imagens criadas pela mente a partir de boas ações: fantasias, sonhos, sussurros de Buddhi a Manas. Se os encorajarmos não desaparecerão como uma miragem que se dissolve no deserto do Shamo, mas crescerão, ficando mais e mais fortes até que toda vida torne-se uma expressão e prova externa da motivação divina interior."

"As ações no passado "não podem ser apagadas porque estão indelevelmente impressas no registro do karma, e nem lágrimas nem arrependimento podem borrar a página. Mas você tem o poder de redimi-las e contrabalançá-las amplamente através de ações futuras. À sua volta estão familiares, amigos e associados - (...) - que cometeram os mesmos erros e até faltas mais graves, através do mesmo tipo de ignorância. Mostre-lhes as terríveis conseqüências disso, aponte-lhes a Luz, conduza-os à Senda, ensine-os, seja uma missionária do amor e da caridade. Assim, ao auxiliar os outros conquistará sua própria salvação. Existem inúmeras páginas do registro da sua vida por escrever; estão ainda limpas e em branco. Filha de sua raça e do seu tempo, apodere-se da caneta de diamante e escreva nas páginas de sua vida uma história de ações nobres, de dias vividos corretamente, de anos de esforço devotado. Assim você abrirá seu caminho sempre para cima, para os planos superiores da consciência espiritual. Não tema, não desanime, seja fiel ao ideal que agora só pode ser vagamente. Você tem muito a desaprender. Os preconceitos estreitos de seu povo limitam-na mais do que pensa. Eles a tornam intolerante (...). Você ainda não é capaz de perceber a diferença entre pureza interior e a "cultura exterior". (...) A própria sociedade cujas regras hipócritas de boas maneiras você defende tão veementemente é uma massa podre de brutalidade dentro de uma concha externa de decência. (...) Aprenda, então, a olhar os homens por baixo da superfície, e a não condenar, nem confiar nas aparências. Tente, (...), tenha ESPERANÇA. (...)"
(Carta 20 - Para Francesca Arundale. De K.H.)


§


"Jovem amigo, estude, prepare-se, e especialmente domine seu nervosismo. Aquele que se torna escravo de qualquer fraqueza física nunca se torna mestre nem mesmo dos poderes inferiores da natureza. Seja paciente, contente-se com pouco e - nunca peça por mais se quiser conseguir isso algum dia. Minha influência estará com você, e deve torná-lo calmo e decidido."
(Carta 22 - Para W.T. Brown. De K.H.)


§


"Persevere e, estando ou não "no caminho certo", se for sincero, terá sucesso, pois eu o auxiliarei."
(Carta 23 - Para Mohini M. Chatterjee. De K.H.)


§


"(...) Você não precisa fazer promessas da boca para fora a Ele [Atma] ou a mim, nem confissões pela metade. Ainda que... você derrame oceanos de lágrimas e rasteje na poeira, isso não alterará em nada a balança da Justiça. Se quiser recuperar o terreno perdido, faça duas coisas: promova a mais ampla, mais completa reparação... e dedique suas energias ao bem da humanidade... Tente preencher cada dia com pensamentos puros, palavras sábias, ações amáveis."
(Carta 24 - Para um Chela. De K.H.)


§


"(...) o progresso espiritual superior deve ser acompanhado pelo desenvolvimento intelectual em uma linha paralela. (...) Lembre-se de que nenhum esforço jamais é perdido e que para um ocultista não há passado, presente ou futuro, mas sempre o Eterno Agora."
(Carta 27 - Para Damodar K. Mavalankar. De K.H.)


§


"Vocês acreditaram 'demais, mas sem sabedoria'. Para abrir os portões do mistério é preciso não apenas levar uma vida da mais estrita integridade, mas aprender a discernir a verdade da falsidade. Você falou bastante sobre karma, mas pouco compreendeu do verdadeiro significado daquela doutrina. Está chegando a hora em que você deverá lançar as bases para esta conduta estrita - tanto no corpo individual como no coletivo - a qual, sempre alerta, protege tanto contra a ilusão consciente quanto contra a inconsciente."
(Carta 29 - Para H.S. Olcott. De K.H.)


§


"(...) com a desculpa de que não lhe foi permitido conhecer tudo, você não deu nada a seus companheiros."
(Carta 30 - Para A.O. Hume. De K.H.)


§


"Nenhum esforço é perdido jamais, cada causa produz necessariamente seus efeitos. O resultado pode variar de acordo com as circunstâncias, que são parte da causa. Sempre é mais sábio trabalhar e forçar a corrente dos acontecimentos do que esperar pelo tempo (...)."

"Aqueles que se deixam empolgar por fenômenos são geralmente os que, estando sob o domínio de Maya, são incapazes e incompetentes para estudar ou compreender a filosofia. A demonstração de fenômenos, em tais casos, não é apenas uma perda de tempo, mas é claramente prejudicial. Em alguns ela estimula a superstição, enquanto que em outros desperta o potencial latente da hostilidade em relação aos filantropos que recorrem à realização de tais fenômenos. Ambos os extremos são prejudiciais ao verdadeiro progresso humano, que é a felicidade. Durante um período, milagres podem atrair multidões, mas isto não é um passo em direção à regeneração da humanidade. Como Subba Row lhe explicou, a meta do filantropo deve ser a iluminação espiritual dos seus semelhantes, e seja quem for que trabalhe com altruísmo para este objetivo coloca-se necessariamente em comunicação magnética com nossos chelas e conosco."
(Carta 31 - Para Navatamram Ootamram Trivedi de Surat. De K.H.)


§


"Esferas de influência podem ser encontradas em toda parte. O primeiro objetivo da S.T. é a filantropia. O verdadeiro teosofista é um filantropo - "ele não vive para si mesmo, mas para o mundo". Isto, e a filosofia, a correta compreensão da vida e seus mistérios, darão a "base necessária" e mostrarão o caminho correto a seguir."
(Carta 32 - A um Membro. De K.H.)


§


"Minha referência à "filantropia" foi feita em seu sentido mais amplo, e tinha o objetivo de chamar a atenção para a absoluta necessidade da "doutrina do coração" que se opõe àquela doutrina que é meramente "do olho". E, antes disso, escrevi que nossa Sociedade não é uma mera escola intelectual de ocultismo, e aqueles superiores a nós disseram que quem pensa que a tarefa de trabalhar para os outros é muito árdua não deve empreendê-la. Os sofrimentos morais e espirituais do mundo são mais importantes, e necessitam auxílio e cura mais do que a ciência necessita nosso auxílio em qualquer campo de descoberta. "Aquele que tiver ouvidos para ouvir, que ouça".
(Carta 33 - A um Membro. De K.H.)


§


"Um sentimento constante de dependência abjeta a uma Divindade vista como a única fonte de poder faz com que um homem perca toda autoconfiança e o impulso para a atividade e a iniciativa. Tendo começado por criar um pai e um guia para si, ele se torna como um menino e permanece assim até a idade avançada, esperando ser conduzido pela mão tanto nos pequenos como nos grandes acontecimentos da vida. O ditado "Ajuda a ti mesmo e Deus te ajudará" é interpretado por ele de tal maneira que, quando um empreendimento resulta de modo vantajoso, ele credita isso apenas a si mesmo; quando é um fracasso, ele atribui isto à vontade de seu Deus. Os Fundadores não oraram a nenhuma Divindade ao começar a Sociedade Teosófica, nem pediram por seu auxílio desde então. (...) Nós auxiliamos os fundadores? Não; eles foram auxiliados pela inspiração da autoconfiança e sustentados por sua reverência aos direitos do homem (...). Os pecados de vocês? O maior é atribuir a Deus a tarefa de libertá-los deles. Esta não é uma piedade meritória, mas uma debilidade egoísta e indolente. Ainda que a vaidade possa sussurrar o contrário, preste atenção apenas a seu bom senso."
(Carta 43 - A um Membro. De K.H.)


§


"Aos nossos olhos não existe crime pior do que a ingratidão e a injustiça; e ver que alguém convive com elas sem protestar é o mesmo que ver nele um cúmplice passivo delas."
(Carta 47 - Para H.P.B. Registro de conversa com K.H.)


§


"Um dia você dá um passo à frente; no outro, dois para trás. O chelado não admite ninguém tão instável; sua primeira e constante qualificação é um estado mental calmo, equilibrado, contemplativo (que não é a passividade mediúnica), adequado para receber impressões psíquicas de fora e transmitir suas próprias de dentro. A mente pode ser posta a trabalhar com rapidez elétrica, num grau de elevada excitação; mas buddhi nunca.
Em sua região clara, a calma deve reinar para sempre. (...) Você mal aprendeu os elementos do autocontrole psicológico; sua forte imaginação criativa evoca criaturas ilusórias, surgidas no instante anterior por intenção de sua mente, sem que você mesma saiba. Até agora você não descobriu o método exato de discernir o falso do verdadeiro, porque ainda não compreendeu a doutrina das cascas*.

* Shells, no original, significa cascas, carapaças, camadas externas que ocultam o verdadeiro ser ou estão desvinculadas dele. (N. ed. bras.)
(Carta I - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"Como você pode discernir o real do irreal, o verdadeiro do falso? Só através do auto-desenvolvimento. Como conseguir isso? Primeiro, precavendo-se contra as causas do auto-engano. E isso você pode fazer dedicando-se, em determinada hora ou horas fixas, a cada dia, totalmente só, à autocontemplação, a escrever, a ler, a purificar suas motivações, a estudar e corrigir seus erros, ao planejamento do seu trabalho na vida externa. Estas horas deveriam ser reservadas como algo sagrado para este propósito, e ninguém, nem mesmo o seu amigo ou seus amigos mais íntimos, deveriam estar com você naquele momento. Pouco a pouco sua visão ficará clara, você descobrirá que as névoas se dissipam, que suas faculdades interiores se fortalecem, sua atração por nós ganha força e a certeza toma o lugar das dúvidas. Mas cuidado para não buscar ou confiar demasiado em uma autoridade direta. (...) Trate, filha, de aprender uma lição através de quem quer que seja que ela possa estar sendo dada. "Até mesmo as pedras podem pregar sermões". Não seja demasiado ansiosa por "instruções". Você sempre obterá o que necessita se o merecer, mas não mais do que merece ou estiver apta a assimilar...
E agora está tudo pronto para a batalha: lute um boa luta e que você possa ganhar o dia."
(Carta II - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"O princípio fundamental do Ocultismo é que cada palavra ociosa é registrada, do mesmo modo que uma palavra sincera e plena de significado.
Nada posso fazer, a menos que você me ajude ajudando a si mesma. Tente compreender que em Ocultismo não se pode voltar atrás, nem parar. Um abismo abre-se atrás de cada passo dado à frente."
(Carta III - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"Diga a ____ que segundo o Mahatma _____ as faculdades espirituais exigem mais instruções e controle do que as atividades mentais, pois o intelecto absorve com mais facilidade o errado do que o certo. _____ deve ter em mente sempre estas linhas de Tennyson: "Auto-respeito, autoconhecimento, autocontrole, só estes três dão à vida um poder soberano". Mas lembrar, ao mesmo tempo, do extremo perigo da obstinação quando ela não é regulada pelas três qualidades acima mencionadas, especialmente em matéria de desenvolvimento espiritual.
Que ela obtenha autocontrole sobre a obstinação e a sensibilidade excessiva, e então poderá tornar-se o mais perfeito e o mais forte dos pilares da Sociedade Teosófica."
(Carta IV - Para H.P.B. - De K.H.)


§


"Você quer uma definição, filha, de "Espírito". Força que flui dará a definição, assim como qualquer outro termo.
Por que você é tão hesitante no cumprimento de seu dever? Amizade, sentimentos pessoais e gratidão são, sem dúvida, nobres sentimentos, mas só o cumprimento do dever conduz ao desenvolvimento que você tanto quer. Tente mostrar-lhes a verdade pela última vez. Desejo que vá a ____; desejo que troque magnetismo o menos que puder."
(Carta V - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"Os frágeis esforços da vida são de fato desprezíveis quando comparados aos frutos de uma eternidade (uma palavra cujo significado você dificilmente pode conhecer), e a soma geral de todas as ações não tem peso algum se comparada ao futuro. Mas será que você, porque tem este futuro no qual poderá agir e criar, irá recusar-se a avançar agora? Uma natureza dividida --- hesita antes de agir.
(...) não se iluda com a falsa idéia de que é incapaz de fazer o que já vem fazendo. A verdadeira razão é a perda de confiança, e você é responsável pela influência que permite que os outros exerçam sobre si. Se você fosse testada em seu equilíbrio, iria verificar-se que está em falta? Voltará para as antigas tradições na América? O nosso desejo é afastá-la delas."
(Carta VI - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"O primeiro e mais reconfortante dever da vida, filha, é não infligir dor, e evitar causar sofrimento a qualquer ser humano ou animal.
(Carta VII - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"Se ela ainda não aprendeu que o princípio fundamental em Ocultismo é que cada palavra ociosa é registrada, do mesmo modo que uma palavra sincera e plena de significado, isso deve ser dito a ela, antes que se lhe permita dar um passo adiante.
(...) Assim, enquanto se aflige em relação ao curto período que está diante dela no futuro, perde uma hora depois da outra, dia após dia, ao invés de trabalhar no livro presente e, assim, terminá-lo."
(Carta X - Para H.P.B. De K.H.)


§


"(...) mas ela ainda tem pouca confiança em si. Se tivesse seguido o conselho que lhe foi dado, tivesse evitado cair diariamente sob a influência magnética que, após a primeira experiência, a arrastou do plano elevado da vidência para o baixo nível da mediunidade, ela já teria se desenvolvido o suficiente para confiar em si e em suas visões. Todas vocês, mulheres, são tolas "Zin Zin" para consigo mesmas, e para agradar um amigo amável e afetuoso, estão prontas a sacrificar sua própria salvação.
A Upasika-casa* descobrirá que a amizade reverente não exclui a obstinação, a inveja e o ciúme. A Upasika-Pâtâla** em breve verificará os perigos de misturar-se, durante o desenvolvimento, com o magnetismo ocidental. (...) Quando o conselho é solicitado, deve-se segui-lo."


* Um nível mais interno ou superior da consciência de H.P.B.
** Pâtâla: regiões inferiores.
(Carta XI - Para H.P.B. De M.)


§


"Coragem e fidelidade, veracidade e sinceridade, sempre recebem nossa consideração. Siga em frente, criança, como tem feito até aqui. Lute pelos perseguidos e pelos equivocados, aqueles que através do auto-sacrifício ficaram desamparados, seja na Europa ou na China."
(Carta XII - Para Laura C. Holloway. De K.H.)


§


"Mas existem pessoas que, sem nunca terem demonstrado qualquer sinal externo de egoísmo, são intensamente egoístas em suas aspirações espirituais interiores. Estas seguirão o caminho escolhido por elas com os olhos fechados aos interesses de todos os outros, e nada verão fora de uma estreita trajetória saturada com suas próprias personalidades. Estão tão intensamente absortas na contemplação de sua própria suposta 'honestidade', que nada pode nunca parecer correto a elas, fora do foco de suas próprias visões distorcidas por suas contemplações autocomplacentes e seu julgamento do que é certo e errado. (...) 'O certo em ti é baixo, o errado uma maldição', foi dito por nosso Senhor Buda para alguém como ela [pessoa a que ele se refere]; pois certo e errado 'enganam a quem ama a si mesmo' e aos demais apenas na medida dos benefícios obtidos - mesmo que estes benefícios sejam puramente espirituais. (...)
A pobre mulher é naturalmente boa e virtuosa; mas esta própria natureza é de uma espécie tão estreita, de um caráter tão presbiteriano, se posso usar a palavra, que é incapaz de ver-se refletida em mais ninguém a não ser em seu próprio eu. Só ela é boa e pura. Todos outros devem ser - e serão - suspeitos. Uma grande dádiva foi oferecida a ela - mas seu espírito obstinado não lhe permitia aceitar nada que não estivesse talhado de acordo com seu próprio modelo.
(Carta 64 - Para A.P. Sinnett. De K.H.)


SEGUNDA SÉRIE



"Aquele que busca por nós, nos encontra. TENTA. Descansa tua mente - expulsa todas as abomináveis dúvidas. Nós zelamos sempre por nossos soldados sinceros."

"Atividade e Silêncio como até agora."
(Carta 3 - Para H.S. Olcott. Da Fraternidade de Luxor)


§


"Meu Irmão é sábio ao não permitir que a brilhante chama de sua Fé ---- [palavra não decifrada] vacile como o fogo tosco de uma vela; sua fé o salvará e coroará suas melhores esperanças. Meu Irmão compreende que uma vez que os germes tenham sido semeados devem ser deixados a si próprios e com a Natureza; qualquer mão demasiado impaciente que interfira todos os dias sobre eles, ao tentar auxiliar seu crescimento impelindo-os para cima e não os deixando quietos, quase certamente os fará secar e fenecer para sempre."
(Carta 11- Para H.S. Olcott. De Serapis)


§


"O Irmão Henry deve ter a sabedoria da Serpente e a suavidade de um Cordeiro. Pois aquele que espera resolver a tempo os grandes problemas do Mundo Macrocósmico e conquistar face a face o Habitante, tomando assim pela violência o limiar onde jazem sepultados os mistérios mais secretos da natureza, deve, primeiro, Testar a energia do poder de sua Vontade, a indômita resolução de alcançar o sucesso, e trazendo à luz todas as faculdades mentais ocultas de seu Atma e sua inteligência superior, deve dominar os problemas da natureza Humana e resolver, primeiro, os mistérios de seu coração.
Seja cuidadoso, oh Irmão meu (...)"
(Carta 16 - Para H.S. Olcott. De Serapis)


§


"Emita as emanações mais divinas de Atma, que procedem daquele sentimento divino - o amor do homem mortal por seu próximo em sua expressão espiritual mais elevada e, concentrando-as . . . encontre . . . os meios de beneficiar a humanidade pela aplicação prática dos Sefirotes* do Amor, da Compaixão, da Justiça, da Caridade Divina e da Auto-abnegação sem limites. A aplicação microcósmica disso apenas irá melhor capacitar . . . a compreensão das leis misteriosas de atração em sua forma macrocósmica. A pureza do amor terreno purifica e prepara para a realização do Amor Divino. Imaginação humana alguma pode conceber os ideais da divindade a não ser através daquilo que lhe é familiar. Aquele que se prepara para compreender o Infinito deve compreender antes o finito.
O Ideal do Espiritual pode penetrar somente através da imaginação, que é o caminho condutor e o primeiro portal para as concepções e impressões do Atma terreno."

* Sefirotes: De acordo com o Zohar, os sefirotes são dez qualidades do ser que indicam as condições de progresso da alma para a perfeição, tanto nas esferas visíveis como nas invisíveis. Entre eles estão a Glória, a Beleza e a Compreensão, em uma escada divina que abrange desde os níveis mais altos de consciência até o corpo físico. Geoffrey Barborka qualifica os sefirotes como "a hierarquia cabalística". (N. ed. bras.)
(Carta 18- Para H.S. Olcott. De Serapis)


§


Extratos de cartas

(A)

"A lei do equilíbrio pode recompensar somente àqueles que resistiram ao tormento cruel dos desejos terrenos. Onde não há tentação o mérito de resistir à sua frágil voz é nulo e não pode reivindicar recompensa."

(B)

"Temos medo somente daqueles que amamos ou odiamos. Evitamos somente aqueles pelos quais sentimos repulsa ou que nos atraem em demasia. Nunca evitamos aqueles pelos quais sentimos indiferença."


§


"Irmão meu, aquele que se preocupa com a opinião da multidão nunca se elevará acima dela."
(Carta 22 - Para H.S. Olcott. De Serapis)


§


Três estrofes do Dhamma Padam - Uma dos Sutras

XXII. Aquele que ouve seu irmão ser ultrajado, e mantendo a face serena deixa a ofensa passar despercebida, tacitamente concorda com o inimigo, como se admitisse que a mesma fosse a apropriada e justa. Aquele que faz isso tem um coração de rato ou o egoísmo jaz no fundo de seu coração. Não está ainda pronto para ser um "companheiro".

LXI. A vingança é pecaminosa e lança o "companheiro" ao abraço e ao poder de Zahak. Aquele que permite que sua mão esquerda seja contaminada com esterco sem imediatamente limpá-la com a direita preocupa-se pouco com a limpeza de todo seu corpo. De que se constitui o que é integral? - De partes. De que é composto o corpo humano? - De membros. Se um membro do corpo não se preocupa com a aparência do outro membro, não está Zahak pronto com a colher de pedreiro e o pincel para pintar de preto o todo? Tal "companheiro" não está preparado para se tornar um Irmão.

XXXI. É fácil destruir o venenoso houâbà em sua primeira germinação. É difícil impedir seu progresso uma vez que se lhe permita amadurecer. Suas emanações insalubres encherão a atmosfera de miasmas. Ele se espalhará, infectará seus irmãos saudáveis e fará com que as límpidas águas do lago tornem-se estagnadas e sequem. Evite o houâbà e aquele que o cultiva, Bem-amado.

LXXII. É tão difícil tornar-se um Buda quanto encontrar as flores de Udumbara e Palaca ao longo da estrada. É fácil tentar e até mesmo seguir o caminho de Buda.

(Carta 23 - Para H.S. Olcott. De Serapis)


§


"Você pode - e deve ser brando e benevolente com uma pessoa insana. Mas nem mesmo pelo bem de tal benevolência tem o direito de ocultar sua religião e permitir, mesmo pelo tempo de um piscar de olhos, fazê-lo acreditar que você é um cristão ou que poderá ser um. Deve fazer sua escolha de uma vez por todas - ou seu dever para com a Loja ou suas próprias idéias pessoais."
(Carta 24 - De Narayan)


§


"Como outro grande mas igualmente excêntrico gênio inglês acertadamente colocou, "Tolos são aqueles que acreditam em qualquer mentira noticiada e não têm energia para admiti-lo; tolos aqueles que não acreditam nisso, mas não têm a coragem de proclamá-lo. Tímidos e covardes, viciados e hipócritas aqueles que a calúnia pode alarmar ou que darão um pronto ouvido a ela. 'Parece verdade' - dizem eles; será mesmo? Esquecem eles que 'uma mentira nunca tem mais sucesso do que quando coloca em seu anzol como isca algo de verdade'?" Tolos, tolos! os que não vêem que todos os asura-dugpas* estão trabalhando para a destruição da Sociedade (...)"

*Magos negros, inimigos do que é divino. (N. ed. bras.)
(Carta 26 - Para H.S. Olcott. De M.)


§


"Aqueles que ponderam e hesitam e são muito cautelosos antes de entrar no espírito de um esquema inteiramente novo merecem geralmente muito maior confiança do que aqueles que correm em direção de qualquer empreendimento novo como moscas em direção de um copo de leite fervendo."
(Carta 31- Para H.P.B. De M.)


§


"Aquele que causa dano, consciente ou inconscientemente, sem tentar repará-lo, dificilmente pode esperar ser visto com bons olhos pelo Maha Sahib - muito menos contar com seus favores. (...) Indiscrição não é honestidade, ao contrário do que você parece pensar. Você causou muito dano e sua teimosia não lhe permitirá fazer uma reparação."
(Carta 41)


§


"(...) lembre-se de que seu sucesso será medido por sua fé - em si mesmo mais do que em nós."
(Carta 51 - Para S. Ramaswamier. De M.)


§


"Você está certo, é mais meritório fazer seu dever sem qualquer busca de recompensa do que ficar barganhando reconhecimento por suas ações."
(Carta 52 - Para S. Ramaswamier. De M.)


§


"Se você superou a sua misantropia, suas dúvidas e arrependimentos, então prove-o escrevendo àqueles que mais o amam. Um chela aceito não está livre de tentações, provações e testes. Feliz é aquele que atravessa o grande abismo entre ele próprio e nós - desprovido do temor da dúvida e livre da poluição da suspeita. O que significa karma? Medite sobre isso filho, medite (...)"
(Carta 54 - Para S. Ramaswamier. De M.)


§


"Meus chelas nunca devem duvidar, nem suspeitar, nem ofender nossos agentes com maus pensamentos. Nossas maneiras de agir são estranhas e incomuns, e também muito sujeitas a criarem suspeita. Esta última é uma armadilha e uma tentação. Feliz daquele cujas percepções espirituais sempre lhe sussurraram a verdade! Analise os que estão diretamente relacionados conosco por esta percepção e não de acordo com suas noções mundanas das coisas."
(Carta 58 - Para Mohini M. Chatterjee. De K.H.)


§


"Como um expectador profundamente interessado, apenas posso discernir alguma coisa da verdade oculta nos corações de todos vocês. São todos vocês sinceros em suas promessas? Tomem cuidado para que promessas feitas impetuosamente não sejam quebradas, voltando-se contra vocês e tornando-se suas maiores punições. Sejam verdadeiros, sinceros e leais. Trabalhem pela causa e nossas benções estarão com vocês. Duvidem e esqueçam suas promessas sagradas e na escuridão da culpa e da tristeza vocês irão arrepender-se."
(Carta 64 - Para R. Keshava Pillai. De K.H.)


§


"Viva no presente para o futuro, e deixe o passado ser como um livro fechado. Se seguir adiante com a nova página que você descobriu, não terá causas posteriores de arrependimento."
(Carta 67 - Para R. Keshava Pillai. De K.H.)


§


"Ser aceito como um chela em provação - é algo fácil. Tornar-se um chela aceito é procurar os sofrimentos da "provação". A vida em seu curso normal não é constituída inteiramente de pesadas provas e sofrimento mental; a vida de um chela que se oferece voluntariamente é um longo sacrifício. Aquele que deseja controlar os acontecimentos de sua vida aqui e além deve, antes de tudo, submeter a si próprio ao controle, a triunfar sobre cada tentação e cada infortúnio da carne e da mente. O chela "em provação" é como o caminhante da antiga fábula da esfinge; só que a única pergunta torna-se uma longa série de enigmas diários propostos pela Esfinge da Vida, que se senta à margem do caminho e que, a menos que seus enigmas sempre mutáveis e desconcertantes sejam respondidos acertadamente, um após o outro, impede o progresso do viajante e finalmente o destrói."
(Carta 68 - Para o Dr. Hübbe Schleiden. De K.H.)


§


"Somos conduzidos, Senhora, ao vórtice do destino preparado previamente por nós para nós próprios, como um navio no Maelstrom*. O que irá fazer? Não pode resistir ao destino. Você está pronta para fazer sua parte no grande trabalho de filantropia? Você ofereceu-se para a Cruz Vermelha; mas, Filha, existem doenças e feridas da alma que não podem ser curadas pela arte de nenhum cirurgião. Irá auxiliar-nos a ensinar à humanidade que os doentes-da-alma devem curar-se a si próprios: Sua ação será a resposta."

* Um poderoso remoinho de águas - famoso na Europa - situado na costa noroeste da Noruega. (N. ed. bras.)
(Carta 72 - Para Sra. Mary Gebhard. De M.)


§


"(...) especialmente com aqueles "futuros chelas" que, enganando a si mesmos com a idéia de que fazem tudo o que podem, permanecem inertes e substituem a ação por [rasgado acidentalmente]."
(Carta 74 - Para Norendro Nath Sen. De K.H.)


§


"Quem for por nós - reaja!"
(Carta 76 - A todos aqueles que possa interessar - ao grupo ilustre e cético. De M.)


§


"O devotado estudante de Cabala duvida. Quantas almas foram arruinadas por este mesmo pecado."
(Carta 79 - Para T.Subba Row. De K.H.)


§


"(...) alguém que tenha alcançado a plena compreensão do nome e da natureza de um teosofista não fará julgamento de nenhum homem ou ação. (...)

É somente a filosofia esotérica, a harmonização espiritual e psíquica do homem com a natureza, que, através da revelação de verdades fundamentais, pode trazer aquele tão desejado estado intermediário entre os dois extremos do Egoísmo humano e do Altruísmo divino e, finalmente, conduzir ao alívio do sofrimento humano. (...)

Afaste sempre o olhar das imperfeições do seu próximo, e concentre antes a atenção sobre suas próprias falhas a fim de corrigi-las e tornar-se mais sábio ... Não mostre a disparidade entre a palavra e a ação de outro homem mas, seja ele irmão ou vizinho, auxilie-o antes em sua árdua caminhada pela vida... O problema da verdadeira Teosofia e sua grande missão é a produção de claras e inequívocas concepções de idéias e deveres éticos que satisfaçam mais e melhor os sentimentos retos e altruístas em nós; e moldar estas concepções em formas de vida diária que possam ser aplicadas com a maior eqüidade ... Tal é o trabalho comum em perspectiva para todos os que estão querendo agir de acordo com estes princípios. É uma tarefa laboriosa e requererá empenho vigoroso e perseverante, mas deve conduzi-los imperceptivelmente ao progresso e não deixar lugar algum para quaisquer aspirações egoísticas fora dos limites traçados... Não caia em comparações não fraternas entre a tarefa realizada por você mesmo e o trabalho deixado sem fazer pelo seu próximo ou irmão, no campo da Teosofia, pois ninguém deve capinar um pedaço de terra mais do que sua força e capacidade o permitam ...Não sejam demasiado severos sobre os méritos ou deméritos de alguém que busque admissão entre suas fileiras, pois a verdade a respeito do estado real do homem interno pode ser conhecida e tratada com justiça somente pelo karma. Mesmo a simples presença entre vocês de um indivíduo bem intencionado e simpatizante pode ajudá-los magneticamente... Vocês são Trabalhadores Livres no Território da Verdade e, nesta condição, não devem deixar qualquer obstrução nos caminhos que levam até ela.

. . . O Grau de sucesso ou fracasso são as balizas que teremos que seguir, pois elas construirão as barreiras colocadas, por suas próprias mãos, entre vocês e aqueles a quem pediram que fossem seus instrutores. Quanto maior a aproximação da meta contemplada, menor a distância entre o estudante e o Mestre."
(Carta 82 )

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