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Raul Seixas





1945 - Nasce no dia 28 de junho Raul Santos Seixas, filho de Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Santos Seixas, em Salvador (Ba) 1957 - A família se muda para uma casa vizinha ao Consulado Americano. Por meio dos flhos dos funcionários, Raul tem o primeiro contato com o rock 'n roll, conseguindo discos do Elvis Presley, entre outros
1959 - Ele cria o fã - clube Elvis Rock Club, na Bahia
1962 - Forma o primeiro grupo, com Thildo e Décio Gama, o Relâmpagos do Rock, que virá a ser o famoso Raulzito e os Panteras
1968 - Sai o primeiro LP da banda, um fracasso
1970 - o diretor da CBS convida Raul para ser produtor
1971 - Conhece Paulo Coelho.
1972 - Participa do Festival Internacional da Canção com "Let Me Sing, Let Me Sing". É classificado e assina com a Philips/PolyGram
1973 - Canta "Ouro de Tolo" pelas ruas do Rio para divulgar o disco solo "Krig - há Bandolo!". Lança a Sociedade Alternativa. No primeiro show em SP, distribui o manifesto "A Fundação de Krig - Ha", feito com Paulo Coelho
1974 - A Polícia Federal recolhe e queima os manifestos, como "material subversivo". Raul é preso, torturado e expulso do país, mandado para os EUA. Seu Alcoolismo se agrava.
1975 - "Gita" vende 600 mil cópias e lhe d-a o primeiro disco de ouro. Toca no Hollywood Rock.
1976 - Lança "Há 10.000 Anos Atrás", um sucesso. Continua bebendo. Acaba a parceria com Paulo Coelho, e o contrato com a PolyGram é rescindido
1978 - Debilitado e doente, vai a Salvador tratar da pancreatite
1980 - Decide morar em São Paulo. Assina contrato com a CBS. É operado do pâncreas
1981 - Recusa - se a gravar disco em homenagem à princesa Diana, e a CBS rescinde o contrato.
1982 - É preso e quase linchado em seu show, pois, bêbado e sem documentos, não conseguiu convencer o público de que era o próprio. Na cidade de Caieiras (SP)
1983 - Participa do musical infantil "Plunct Plact Zum", com "Carimbador Maluco", que lhe dá o segundo disco de ouro.
1985 - Conhece Marcelo Nova, da banda Camisa de Vênus 1987 - Ganha o terceiro disco de ouro, com "Cowboy Fora - da - Lei"
1989 - Lança "A Panela do Diabo", com Marcelo Nova. Dois dias depois (21/8), é encontrado morto, na cama, pela empregada. Parada cardíaca devido a pancreatite crônica. É velado no Palácio das Convenções do Anhembi.



História

Raul Seixas foi um compositor que teve muitas de suas músicas censuradas, mas mesmo assim, através de metáforas, insistiu em dar seu recado. Foi no ano de 1945 a 28 de junho, em uma tradicional família de Salvador que nascer Raul Santos Seixas, filho de Dona Maria Eugênia e do engenheiro Raul Varella Seixas, Raulzito foi educado conforme o conservadorismo das famílias de classe média da Bahia. Desde os sete anos Raul já se questionava sobre coisas como o fim do mundo, a volta de seu espírito em outros corpos, o julgamento final. Seu pai gostava de ler para ele livros sobre assuntos metafísicos. O que mais lhe marcou foi o livro Dos Por Quês. A família de Raulzito morava ao lado do Consulado Norte Americano. Por isso, depois de conhecer os americanos que escutavam discos de Rock 'n Roll, Raul começou a curtir este "ritmo alucinante. Em seu diário, quando tinha 13 anos escreveu que quem não gosta de Rock geralmente são os velhos. "Eles não gostam porque sentem inveja, pois já não podem mais fazer o que os moços fazem." E o jovem que não gostava de rock era doente:"o Rock foi feito para as pessoas sadias" - escreve ele em seu diário. Mas, na adolescência de Raul Seixas - 1958 - Rock 'n Roll era música para empregadas domésticas e caminhoneiros. Os garotos de sua idade e condição social ouviam Bossa Nova no Teatro Vila Velha, mas Raulzito preferia ficar entre os caminhoneiros e domésticas. Em pouco tempo já sabia cantar em inglês as canções de Elvis Presley, Little Richard, Jerry Lee Lewis. Raul não gostava muito de escola, preferia ficar em seu quarto escrevendo poesias ao invés de estudar. Tinha dois sonhos: O de ser escritor e o de ser cantor. O primeiro conseguiu satisfazer, vendendo poesias à Plininho - seu irmão mais novo. E o segundo, sem dúvida nenhuma, realizou de maneira muito melhor. Raul fundou no final da década de cinquenta o primeiro conjunto de Rock com instrumentos elétricos da Bahia: The Panthers, que mais tarde foi traduzido para Os Panteras. Fundou também ao lado de Waldir Serrão, o primeiro fã-clube de Elvis Presley, o Elvis Rock Club. Os Panteras, em uma de suas formações, era composto por Raulzito no vocal, Mariano, Pirinho, Helinho e Antonio Carlos - o Carleba. Todos eles faziam o gênero James Dean, topete no cabelo e a gola da camisa levantada. O tipo de comportamento e as músicas dos Panteras não agradavam as mamães de família que os classificavam como "esquizofrênicos". Em 1967 Raul se casa com Edith Wisner, filha de um pastor protestante. Neste mesmo ano, Raul, a esposa e Os Panteras foram para o Rio de Janeiro. Salvador havia ficado pequeno para o sucesso do grupo. Desde 1964 Raulzito e Os Panteras começaram a cantar músicas dos Beatles. Passaram a dar shows nos clubes "chiques"da Bahia. Agora tinham adotado um estilo menos agressivo. Usavam os famosos "terninhos" dos Beatles, e as músicas, embora continuassem sendo rock, não eram usadas de forma violenta. Com os Beatles Raul percebeu que poderia usar a música para dizer o que ele pensava - era isso que faziam os Beatles. Raul começa a compor, para dizer em suas músicas, o que ele pensava. O grupo chegou no Rio no pique da Jovem guarda e encontrou o alvorecer do Tropicalismo. Raulzito não gostava de Bossa Nova: "tinha ódio de Bossa Nova, eu não me ligava na cultura musical brasileira" - dizia Raul numa entrevista à Ana Maria Baiana. Uma das primeiras composições de Raul já teve problemas com a censura - O Crivo - cigarro na gíria, e a censura pensou que fosse maconha. Raul nem sabia o que era maconha, naquela época a garotada era "biritera". Raul teve dificuldades para "fazer rock" Rio de Janeiro. O que estava no auge era o Tropicalismo. Ninguém ouvia Chuck Berry, Mick Jagger, etc. Mesmo assim, Os Panteras conseguiram gravar um LP: Raulzito e Os Panteras, que não foi sucesso, pois além da má divulgação, as músicas não agradaram o público. Raul, Edith e os Panteras voltam para Salvador, até que em 1970, Raul conhece o diretor da CBS e foi convidado para trabalhar como produtor da gravadora. De volta ao Rio, nos estúdios da CBS aprendeu tudo: "a fazer música comercial, fácil, intuitiva, bonitinha, que leva direitinho ao que a gente quer"- dizia Raul mais tarde. Raulzito produziu e compôs para o Trio Ternura, Renato e seus Blues Caps, Tonnie & Frank e Jerry Adriani para quem compôs "doce, doce amor." Raul produziu também o LP de Sérgio Sampaio - Quero botar o meu bloco na rua. Raul Seixas aproveitou uma viagem do presidente da gravadora para fazer o LP: Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez, com Sérgio Sampaio, Eddy Star e Miriam Batucada. O álbum tem um humor desconhecido para a época, com piadinhas entre as faixas, sem deixar de ser contestador. O disco, que termina com uma descarga de banheiro, estava começando a vender quando o presidente da gravadora voltou e, não satisfeito com a travessura do "moleque maravilhoso" recolheu o disco das lojas e demitiu Raul. Em 1972 Raul inscreveu duas músicas no FIC (Festival Internacional da Canção) e ambas foram classificadas: Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo, defendida por Lena Rios e os Lobos e Let Me Sing, Let Me Sing interpretada pelo próprio Raul. A partir daí começa a haver uma maior identificação entre Raul e o público. Seu sucesso torna-se ainda maior no ano seguinte, quando Ouro de Tolo saiu em compacto e vendeu milhares de cópias. A melodia lembrava as músicas da Jovem Guarda, porém a letra contestava, com fina ironia, os valores daquele período. A canção era no mínimo, uma pedra no sapato do sistema. "Toda satisfação burguesa não tem sentido nenhum"- Raul assim se referia à sua composição. Nesta época (1973) já havia dezoito músicas de Raul Seixas censuradas. Mesmo assim, foi possível separar dez faixas para compor seu primeiro LP solo. Frig-Há, Bandolo! Este era o título do primeiro disco de Raul Seixas. A maioria das músicas fora composta com Paulo Coelho. Nestas músicas tinha muito misticismo e ocultismo estudados, na época, por Paulo Coelho. Raul Seixas Conheceu Paulo Coelho em 1972 quando ainda era produtor da CBS. Paulo, recém chegado de muitas viagens feitas enquanto fazia parte do movimento hippie, fundou no Rio de Janeiro uma revista chamada 2001 com matérias sobre nova física, alimentação, discos voadores, etc. Raul se interessou pelos assuntos da revista e resolveu procurar Paulo. Os dois se encontraram, jantaram juntos e ficaram amigos. A idéia de Ter Paulo Coelho como parceiro agradou muito Raul, pois nesta época Paulo estava envolvido com estudos sobre a magia de Aleister Crowley. Os ideais do mago inglês despertaram o interesse de Raul que decidiu, com a ajuda de Paulo Coelho, colocar as informações nas músicas. E assim, os dois compositores passaram a divulgar as idéias de Crowley. A música Sociedade Alternativa foi a primeira manifestação da influência de Crowley, que iria acompanhar Raul Seixas até o final de seu trabalho. Depois que cumpriu seu trabalho, Raul Seixas nos deixou, mas até hoje em algum lugar existe alguém que ainda o escuta, seguindo seu caminho, mas de um modo diferente, assim como você que está lendo esta mensagem.

Viva a Sociedade Alternativa

Raul Seixas


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