Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.
O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula.
Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando.
Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia.
Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.
O
Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana
(estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma
correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações
de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é
baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:
A existência implica a dor -- O nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.
A origem da dor é o desejo e o afeto -- As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.
O fim da dor -- só é possível com o fim do desejo.
A Quarta Verdade -- se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:
Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.
Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal.
Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.
Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.
Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.
Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.
Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.
Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro gráus da meditação, que são produzidos pela concentração.
Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda, ue enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na India, é chamado de Teravada.
O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como “Os Três Cestos” ou Tripitaka:
O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.
O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.
O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.
O
Budismo cpmeçou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana
no século XIII. Hoje, existem mais
de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka, Mianmá,
Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias
escolas, sendo as mais antigas o Budismo Tibetano e o
Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de Rangoon, em
Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.
não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais.
o
homem não tem nenhum valor e sua existência é temporária.
as
forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados
(salvos).
a
reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições.
Todas as criaturas
são ficções.
o
impedimento para a iluminação é a ignorância. Deve-se combater a ignorância
lendo e estudando.
existem cinco preceitos a serem seguidos no Budismo:
proibição de matar
proibição de roubar
proibição de ter relações sexuais ilícitas
proibição do falso testemunho
proibição do uso de drogas e álcool
No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.
Cremos
em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o
Filho e o Espírito Santo, Dt
6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Cremos
no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os
mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At
1.9.
Cremos
no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que
convence o homem do pecado,
justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é
ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na
atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Cremos
na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos
na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que
vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e
morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição
primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto
espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2;
Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Cremos
na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
para a vida e o caráter do
cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Cremos
na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente
através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus
o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano.
Cremos
no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação
eterna para os infiéis, Mt 25.46;
II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Cremos
no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação
da alma, recebida gratutitamente,
de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.