Os dogmas da Igreja Católica não
resistem ao exame Bíblico, porque são fundamentos da Teologia
Humama.
LEITURA
Adorar à Deus em Espírito e
em Verdade (Jo. 4:20-24)
A Salvação é pela Fé, e não
pelas obras. (Ef. 2:8-10)
O Batismo e a Ceia do Senhor.
(Mt. 28:20;1 Co.11:23-26)
Jesus é o único Mediador
entre Deus e os Homens. (1 Tm.2:5)
Os demais filhos de Maria. (Mt.
12:46-50;13:55)
Orações dirigidas à Rainha
do Céu. (Jr. 7:18;44:17-19;25)
Mensagem Bíblica:
Pois os fariseus, e todos os
judeus, guardando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar as mãos cuidadosamente; e quando voltam do mercado, se não se
purificarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como a lavagem de
copos, de jarros e de vasos de bronze. Perguntaram-lhe, pois, os
fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a
tradição dos anciãos, mas comem o pão
com as mãos por lavar? Respondeu-lhes:
Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este
povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de
mim; mas em vão me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homens. Vós deixais o mandamento de
Deus, e vos apegais à tradição dos homens. Disse-lhes ainda: Bem sabeis
rejeitar o mandamento de Deus, para guardardes a vossa tradição. Pois Moisés
disse: Honra a
teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá.
Mas vós dizeis: Se um
homem disser a seu pai ou a sua mãe: Aquilo que poderias aproveitar de
mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor,
não mais lhe permitis fazer coisa alguma por seu pai ou por sua mãe,
invalidando assim a palavra de Deus pela
vossa tradição que vós transmitistes; também muitas outras coisas
semelhantes fazeis. E chamando a si outra vez a
multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós todos, e entendei. Nada há fora do
homem que, entrando nele, possa
contaminá-lo; mas o que sai do homem, isso é que o contamina. (Se alguém
tem ouvidos para ouvir, ouça.) Depois, quando deixou a multidão e entrou em
casa, os seus discípulos o interrogaram acerca da parábola.
Instituição do Papa: Ninguém,
em sã conciência, pode negar a influência política do papa no mundo, mas biblicamente, esse cargo não existe. A
teoria de que Pedro foi o primeiro papa não resiste à análise bíblica.
Mas, como disse Mussoline,
fundador do facismo na Itália: "uma mentira repetida vinte vezes acaba por
se tornar uma
verdade". Mas sabemos que, mais cedo ou mais tarde, tal mentira terminará
por ser desmascarada. Foi isso que
aconteceu. A tradição Católica diz que Pedro foi Papa em Roma durante vinte e
cinco anos. Vamos aos Fatos Reais:
Pedro Nunca foi Bispo de Roma:
Se ele foi martirizado no Reinado de Nero, por volta de 67 ou 68 AD, subtraindo desta data vinte cinco anos,
retrocederemos a 42 ou 43 AD.
a)
Rastreando a Vida de Pedro: Vasculhando a vida de Pedro, conforme a Bíblia,
iremos desmascararesta mentira dos Romanos. O Concílio de Jerusalém (Atos 15),
ocorreu em 48, ou pouco depois, entre aprimeira e a segunda viagem missionária
de Paulo. Embora Pedro não o presidiu; a presidência coube aTIAGO (At.
15:13-19). Em 58, Paulo escreveu a Epístola aos Romanos. No último capítulo
da epístola, oapóstolo manou saudações para muita gente em Roma, mas Pedro
sequer é mencionado, não acha estranho? Em 62, Paulo chega a Roma, e foi
visitado por muitos irmãos (At. 28:30-31), novamente não se tem notícias
dePEDRO.
b)
Epístolas
escritas em Roma: De Roma, Paulo escreveu quatro cartas, em 62: Efésios,
Colossenses e Filemon. Em 63, Filipenses. Entre 67 e 68, após o incêndio de
Roma, quando estava preso pela Segunda vez, 2 Timóteo. Esse tal papa não é
mencionado.
EXEGESE DE Mateus 16:16-18:
A Igreja do primeiro século
desconhecia a figura do PAPA.
a)
A Pedra é Cristo: A
primeira interpretação papista de Mt. 16:16-18 é uma camisa-de-força. A
expressão: "Sobre esta Pedra", significa sobre a resposta de Pedro:
"Tú és o Cristo, Filho de Deus Vivo."Sobre Cristo foi edificada, e não
sobre Pedro, a menos que o clero Romano admita que o Catolicismo tenha rigido
sobre Pedro.
b)
A Pedra no contexto Bíblico:
Desde a época do salmista (Sl. 118:22), passando pelo profeta Isaias, a palavra
profética já anunciava o Messias, como a PEDRA DE ESQUINA (Is. 28:16). Jesus
afirmou ser ele mesmo a Pedra (Mt. 21:42). O próprio apostolo Paulo afirma que
Pedro é apenas uma pedra como os demais apóstolos, sendo Jesus Cristo a Pedra
Principal (Ef. 2:20). Falta, portanto, fundamento Bíblico para sustentar a
figura do Papa.
Adoração e Veneração: Há diferenças entre "adorar" e "prestar
culto"? se prostrar diante de um ser, dirigir-se a ele em orações e ações de graças,
fazer-lhe pedidos, cantar louvores - Chamar isso de veneração é
subestimar a inteligência humana. A Bíblia diz que há um só mediador
entre Deus e os Homens - Jesus Cristo
(1 Tm 2:5), entretanto, os católicos apresentam orações pedindo a
intercessão de Maria.
Culto aos Santos: Analisando as
práticas romanistas à luz da Bíblia e da própria história antiga, fica bem
claro que são práticas pagãs. O
Papa Bonifácil IV, em 610, celebrou pela primeira vez a festa de todos os
santos, substituindo o panteão romano (templo pagão dedicado a todos os
deuses) por um templo "cristão" para que
as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive Maria. Dessa
forma, o culto aos santos e a Maria
substituiu o dos deuses e deusas do paganismo.
Maria, deusa para os Católicos:
Os católicos manifestam seu sentimento de profunda tristeza quando afirmamos
que Maria é reconhecida como deusa no catolicismo. Dizem que não estamos sendo
honestos nessa
declaração, mas os fatos falam por si mesmos:
"Glórias de Maria":
É o título do livro publicado pela editora Santuário, de autoria de Afonso
Maria de Liguori, canonizado
pelo Papa, que atribuiu à Maria toda a honra e toda a Glória que a Bíblia
afirma ser de Jesus Cristo como
Senhor. Chama Maria de Onipotente e outros atributos exclusivamente Divinos.
Os Querubins: A Passagem Bíblica
sobre os querubins colocados no propiciatório da arca da aliança (Êx. 25:18-20), advogada pelo teólogos
romanistas para justificar a prática idolatrica, não se reveste de sustento algum. Porque não existe na Bíblia nenhuma passagem sequer
que mostre um Israelita dirigindo as suas
orações aos querubins. O propiciatório era a figura da redenção de
Cristo (Hb. 9:5-9). A Bíblia condena
terminantemente o uso de imagem de esculturas no meio do altar (Êx.
20:4-5; Dt. 5:8-9), Jesus disse: "Ao
Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás." (Mt. 4:10). O
Anjo disse a João: "Adora somente a Deus" (Ap. 19:10; 22:9). Pedro recusou ser
adorado por Cornélio (At. 10:25-26)
Leituras Bíblicas: Foi proibido aos leigos do concílio de Tolosa em 1222. Com isso, a Igreja Católica jubilou a Biblia, e a tradição passou a suplantar a Palavra de Deus (Mt. 15:9). É dever de todo homem ler a Bíblia; a própria Bíblia recomenda (Dt. 6:6-7;31:11-12;Jr. 1:8;Is. 34:16;At 17:11;1 Ts. 5:27;2 Tm. 3:15-17;Ap. 1:3).
Se hoje há algum incentivo à
leitura da Bíblia por parte do clero romano, é por causa
da pressão dos evangélicos, pois a Igreja Católica está perdendo, a
cada dia, mais e mais adeptos. Desta forma
o Clero Romano, está lendo a Bíblia, mas com "Lentes Papistas".
Os livros apócrifos, jamais
fizeram parte da Bíblia Sagrada dos Judeus, isto é: O
Antigo Testamento. A Bíblia Hebraica, ainda hoje, está dividida em três
partes: LEI, HAGIÓGRAFOS (Escritos Sagrados)
e PROFECIAS.
Foi Instituído em caráter
local em 386, por Sirício, bispo de Roma, e imposto como
obrigação vocacional pelo Papa GregórioVII, em 1704. Continua a ser
mantido pela Igreja Católica. O
Casamento não é mandamento, mas escolha individual. Nem a Igreja, nem o
Papa, nem ninguém pode interferir
neste direito cedido por Deus (Gn. 2:18; 1 Co. 7:2), inclusive aos oficiais da
Igreja (1 Tm. 3:2-5;12;Tt
1:6-9). Pedro e os demais aoóstolos eram casados. (Mt. 8:14; 1 Co. 9:5).
A doutrina do purgatório foi
aprovada em 1439, no concílio de Florença, confirmada
definitivamente no Concílio de Ttrento (1549-1563), mas ela já existia
desde 1070. Essa doutrina ensina que os
cristãos parcialmente santificados passam por um processo de purificação
de pecados, para depois entrarem
nos céus. Essa crença veio do Paganismo e é muito antiga. Mas nós
sabemos que só há um Caminho
descrito na Bíblia para a Salvação (Jo. 14:6), e que só existe um que
pode purificar pecados que é o Sangue
de Jesus Cristo, e não o fogo do purgatório (1 Jo. 1:7).
Jesus criticou durante o fato
de se colocar a tradição em igualdade de condição com a Palavra de Deus, ou
até mesmo acima dela.
A Igreja Católica, através de
suas tradições, aprova práticas frontalmente condenadas pela Bíblia: A
Idolatria e outros desvios doutrinários. É a Bíblia quem julga a Igreja e não
vice-versa.
A Criança é inocente e não
tem responsabilidade alguma diante de Deus. Ela não tem ainda capacidade de
amar e aborrecer a Deus. A questão delas Jesus já resolveu: "Deixai vir
os pequeninos a mim e não os impeçais,
porque dos tais é o Reino de Deus". O Batismo exige profissão de fé (At.
8:37); oração (At. 22:16) e voto de consagração
(1 Pe. 3:21). A Criança não é capaz de realizar esses três
requisitos. Os pais
não podem fazer isso por elas, pois a Salvação é individual (Ez.
18:20). Não existe na Bíblia caso sequer de
BATISMO INFANTIL. Jesus foi batizado com quase trinta anos de idade (Lc.
3:23).
A Igreja Católica prega salvação
pelas obras contrariando a Palavra de Deus. A
Salvação é um ato da Graça de Deus, e não um mérito humano, (Ef.
2:8-10;Tt 2:11;3-5). A Bíblia diz que o
Justo viverá pela fé (Rm. 1:17,Hb 2:4). O Apóstolo Paulo ocupa todo o
capítulo quatro de romanos justificando e provando, que a Salvação é pela fé,
e não pelas obras. Somos Justificados mediante a fé em Cristo Jesus
(Rm 5:1).
“Mas o Espírito
expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando
ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,
pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada,
proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças
pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade.” (1 Tm
4.1-3 )
A palavra católico vem do grego
katholikos, que quer dizer “universal”.
No nome catolicismo romano já observamos uma contradição. Lorraine Boetner, em seu livro
“Catolicismo Romano”, cita o Dr. John Gerstner que escreveu: “...rigorosamente falando, católica romana é
uma contradição de termos. Católico significa
universal; romano significa particular”.
Quero, neste estudo, analisar
as principais doutrinas católicas com as Escrituras e mostrar a total
incompatibilidade que existe entre a fé dos cristãos e a fé
dos católicos. O profeta Amós perguntou: “Andarão dois juntos, se não
estiverem de acordo?” (Am 3.3) Não estou pregando a intolerância religiosa,
respeito pelo próximo é uma marca cristã, o direito a escolha
religiosa é um direito inegociável. Refiro-me a tentativa ecumênica de unir
evangélicos e católicos numa só igreja. Um artigo na Internet divulgou que
“João Paulo II vem manifestando interesse em aproximar-se de judeus e evangélicos
e cristãos”. A proposta ecumênica dos católicos é de mão única. Estes
estão interessados que os evangélicos, por exemplo, aceitem o Papa como
cabeça da igreja e muito mais. A meta do ecumenismo é a união de todas
as igrejas em uma só Igreja Mundial.
É impossível aceitar essa
proposta sem abrir mão daquilo que é básico em nossa fé. Sabemos, pelas Escrituras, que o Anticristo virá sobre as asas do ecumenismo se
colocando como líder religioso mundial dizendo
ser o Cristo.
A igreja católica, que
conhecemos hoje, é o resultado de alterações feitas à partir da igreja
primitiva.
Segundo Aurélio, “...o
catolicismo romano é a religião que reconhece o Papa como autoridade máxima,
que se expande por meio de
sacramentos, que venera a virgem Maria e os santos, que aceita os dogmas como verdades incontestáveis e fundamentais e que tem como ato
litúrgico mais importante a missa”. O que essa igreja tem em comum com a igreja primitiva? Nada!
Durante os primeiros séculos
cristãos ocorreram muitas perseguições, isto cooperou para que a igreja se
mantivesse fiel as Escrituras. Este período é chamado de era patrística,
ou era dos pais da igreja. Halley fala de
Policarpo (69-156 d.C.), discípulo de apóstolo João que foi queimado
vivo por se recusar a amaldiçoar a Cristo.
Policarpo falou: “oitenta e
seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me tem feito bem, como podia eu,
agora, amaldiçoá-lo,
sendo Ele meu Senhor e Salvador?”
A corrupção no cristianismo
começou já em meados do século III, onde houve o primeiro rompimento sério dos cristãos, por causa da introdução dos
batismos de crianças. O rompimento foi chamado de “desfraternização”. No
século IV, Constantino ascendeu ao posto de Imperador. Este apoiou o
cristianismo e fez o
mesmo religião oficial do Império Romano. Assim sendo, muitos ímpios se
tornaram cristãos por motivos políticos
e escusos. Constantino convocou em 325 d.C. o Concílio de Nicéia onde surgiu o
catolicismo romano influenciado por
doutrinas pagãs. Como pôde haver essa junção entre o cristianismo e Roma?
Roma que sempre foi centro de idolatria em que seus imperadores eram
considerados deuses. Alcides Peres conta que
em 326 d.C., um ano depois do Concílio, Constantino vai a Roma para
celebrar o vigésimo ano de seu reinado.
Por intriga palaciana, manda
prender seu filho Crispo, que é logo julgado, condenado e morto pelo próprio
pai...
Foi esse homem que deu origem a
esta junção do catolicismo com o romanismo.
Muitas doutrinas estranhas
continuaram a penetrar no catolicismo romano. Fazendo que cada vez mais a igreja católica se distanciasse de sua origem. Citarei
alguns exemplos dando datas aproximadas.
A oração pelos mortos começou
a ser aceita por volta de 300 d.C.
O começo da exaltação a
Maria onde o termo “mãe de Deus” surgiu pela primeira vez em 431 d.C.
A doutrina do purgatório em
593 d.C. A adoração da cruz, imagens e relíquias em 786 d.C.
A canonização dos santos
mortos em 995 d.C. O celibato do sacerdócio em 1079 d.C. E assim em diante...
No século XVI ocorreu a tão
conhecida reforma protestante que é sempre lembrada no dia 31 de outubro por
ser a data que Lutero em 1517 d.C. colocou suas 95 teses na porta da
Igreja do Castelo de Wittenberg. Essas
teses combatiam principalmente a compra de indulgências. Segundo Earle
E. Cairns: “A indulgência era um
documento que se adquiria por uma importância em dinheiro e que livrava
aquele que a comprasse da pena do
pecado.” O pecador deveria arrependendo-se, confessar o seu pecado ao
sacerdote, e ainda pagar uma certa quantia
para assim obter o perdão, tratando desta forma o sacrifício na cruz como
nada. Lutero combateu isto com veemência
baseando-se em Romanos 1:17, ensinando que só a fé em Cristo justifica. Com a
reforma a Bíblia foi traduzida
para a língua do povo. Antes a Bíblia era negada ao povo sob a desculpa que só
o sacerdote podia interpretá-la
corretamente. A supremacia da Bíblia em todas as questões de fé e prática
foi enfatizada (sola
scriptura) assim combatendo a idéia que a tradição e as interpretações dos
clérigos teriam o mesmo valor que as
Escrituras.
Lorraine Boettiner escreveu:
“O protestantismo como surgiu no século dezesseis não foi o começo de
alguma coisa nova, mas o mais próximo ao cristianismo bíblico e à
simplicidade da igreja apostólica da qual a igreja católica se afastou há
muito tempo.”
Para começo de conversa é bom
falarmos sobre a autoridade da Bíblia segundo o catolicismo. Segundo o catolicismo existem três grandes autoridades para o ensino:
a tradição da igreja, o magistério e as Escrituras Sagradas. Para eles a Bíblia sozinha não
é suficiente. Raimundo F. de Oliveira cita o Padre Benhard que em 1929 escreveu: “A Bíblia não é a única fonte de fé,
como Lutero ensinou no séc. XVI, porque sem a
interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia,
jamais poderemos saber, com certeza,
quais são os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias
que hoje possuímos concordam
com os originais. A Bíblia em si mesma, não é mais do que letra morta,
esperando por um intérprete divino...
Certo número de verdades
reveladas têm chegado a nós, somente por meio da tradição divina.”
“Porque eu testifico a todo
aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma
coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se
alguém tirar quaisquer palavras
do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da
cidade santa, que estão escritas
neste livro.” (Ap. 22.18 e 19)
Conforme temos visto, para o
catolicismo romano, a Bíblia não é a única regra de fé. A revelação,
segundo eles, está apoiada
no seguinte tripé: as escrituras, a tradição da Igreja e o magistério. Ainda
tiram da Bíblia o valor
de ser a autoridade final. Observe a declaração do catecismo de 1994: “O ofício
de interpretar autenticamente
a Palavra de Deus escrita ou transmitida (tradição) foi confiado unicamente ao
magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo,
isto é, aos bispos em comunhão com o
sucessor de Pedro, o bispo de Roma.” Ou seja, para os católicos, a
interpretação dos magistrados é superior
as Escrituras Sagradas. Paulo nos advertiu: “Mas ainda a que nós
mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro
evangelho além do que já tenho anunciado, seja anátema.” (Gl 1.8). E em Rm
3.4 está escrito “...sempre seja
Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso.”
Além desse tripé errôneo,
existe o fato da Igreja Católica possuir livros apócrifos em sua Bíblia. A
palavra “apócrifo” vem do grego apokrupha que significa “coisas
ocultas”. Porém com o decorrer do tempo foi adquirindo o significado de
“espúrio” e “não-puro”. Os livros apócrifos estão inseridos no Velho
Testamento fazendo que o Velho
Testamento deles tenham 46 livros enquanto o nosso têm 39 livros. Os apócrifos
são: Tobias,
Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos
e dez versículos acrescentados
no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. Foi no Concílio de Trento em 15
de abril de 1546, em sua
quarta sessão que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados.
Quero dar quatro razões para não
aceitarmos esses livros como inspirados por Deus.
1.
Esses livros não estão no cânon hebraico. A
palavra “cânon” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”.
Esta palavra, com o tempo, passou a classificar os livros que são considerados
genuínos e inspirados por Deus. Sendo assim os hebreus consideram os livros apócrifos
como não inspirados por Deus.
2.
Não há no Novo Testamento nenhuma citação
desses livros. Jesus e os apóstolos não citaram uma vez sequer um trecho incluído
nesses livros. Assim mostrando que não eram considerados genuínos por Cristo
ou pelos apóstolos.
3.
Doutrinas contrárias as escrituras são baseadas
nesses livros, tais como: a intercessão pelos mortos, a intercessão dos
santos, a salvação pelas obras, etc.
4.
Os católicos não
foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de
Trento houve lutacorporal quando este assunto foi tratado. Lorraine Boetner (in
Catolicismo Romano) cita o seguinte: “O papa Gregório, o grande, declarou que
primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes,em
sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos
e sua obra foi aprovadapelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se
eles estavam certos, a decisão do Concílio deTrento estava errada. Se eles
estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?”
Como
o Catolicismo Romano vê a salvação? Adolfo Robleto (in: O Catolicismo Romano)
destaca: “Na Igreja Católica, no entanto, o tema da salvação não ocupa um
lugar proeminente. Os esforços se encaminham para o sentido de que o povo católico,
não falte à igreja e faça obras de caridade” Segundo o catolicismo a salvação
é adquirida de três formas básicas: 1ª) graça de Deus, 2ª) fé e obras e 3ª)
a igreja e seus sacramentos.
1.
Graça de Deus –
A palavra graça significa favor imerecido e gratuito. É algo concedido por
Deus de forma gratuita
sem qualquer mérito humano. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé;
e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se
glorie.” (Ef 2.8 e 9). Por sua vez, a Igreja Católica não vê a graça como
um favor gratuito e imerecido. O fiel para receber a graça de Deus precisa ser
ligado a Igreja Católica e
participar dos sacramentos, sendo só desta forma que Ele pode receber a graça
de Deus. Caso não receba a graça, o fiel não poderá ser salvo. Mas as
Escrituras deixam bem claro que sendo a salvação pela
graça, não pode ser ao mesmo tempo pelas obras. “E se é pela graça,
já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm
11.6).
2.
Fé e
obras – Segundo o catolicismo a fé em Cristo não é suficiente para se
adquirir a salvação.É necessário também realizar caridades, esmolas e
participar dos sacramentos. No Concílio de Trento (1546-1563) saiu o seguinte
decreto: “Se alguém disser que a fé é justificadora não é nada mais que
confiançana misericórdia divina que cancela o pecado em nome de Cristo
somente; ou que esta confiança sozinha basta para sermos justificados, que seja
anátema.” O catolicismo chama de maldito aquele que crê que a fé emCristo
sozinha é suficiente para justificá-lo diante de Deus. Mas nas Escrituras está
escrito: “Sendo pois justificados pela fé, tenhamos paz com Deus por nosso
Senhor Jesus Cristo.” Cristo pouco antes de morrer na cruz disse: “...está
tudo consumado”. Mostrando assim que o homem não precisaria fazer mais nada
para adquirir a salvação. Pois Ele “veio buscar e salvar o que se havia
perdido” (Lc 19.10). salvação não
pode ser comprada pelas obras humanas. “Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para
que seja recompensado?” (Rm 11.35). Quem crê na salvação pela fé em obras
está dizendo que Cristo morreu em vão (Gl
2.21).
Adolfo
Robleto escreveu: Qual é então a relação entre a fé e as obras? É a
seguinte: a fé é a raiz; as obras são o fruto. A fé nos justifica para com
Deus; as obras evidenciam essa fé diante dos homens. Deus vê o coração; os
homens vêem as obras da fé no viver. Fazemos boas obras depois que cremos que
somos salvos, e não antes da fé para sermos salvos. Em conclusão: as obras não
produzem a salvação, mas, sim, são um resultado um resultado dela.” Veja Ef
2.10.
3.
A
igreja e seus sacramentos – No catecismo de 1994 está escrito: “Toda salvação
vem de Cristo–cabeça, através da igreja, a qual é o seu corpo; apoiado na
Sagrada Escritura e na tradição (o Concílio) ensina que esta igreja, agora
peregrina na terra, é necessária a
salvação... por isso não podem salvar-se, aqueles que,
sabendo que a igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus
Cristo, como instituição necessária, apesar disso não quiserem entrar nela
ou perseverar.”
Nas Escrituras não há nenhuma
indicação que alguém deve entrar numa igreja para obter salvação. A salvação
só é por meio de Cristo (At 4.12; Jo 3.36; Jo 5.24; Jo 20.31; At 10.43; I Ts
5.9 etc.). Depois de salvo o cristão deve se ligar a uma igreja realmente cristã
para ter comunhão com seus irmãos em Cristo (Hb 10.25, I ;
Jo 1.5-7 e I Jo 4.20 e 21).
A palavra sacramento vem do
latim sacramentum que antigamente tinha dois significados básicos:
1.
Algo que era separado para um propósito sagrado
2.
Era um juramento que o soldado fazia ao Imperador de Roma ao ingressar no
exército. No século V,Agostinho começou a elaborar as doutrinas dos
sacramentos, que ele definiu como “a forma visível de umgraça invisível”
(signum visible de gratia invisible). Só no ano de 1439, no Concílio de Florença,
foi que os setesacramentos foram oficializados pelo catolicismo. Sendo os sete
sacramentos: batismo, crisma ouconfirmação, penitência, eucaristia ou missa,
matrimônio, unção de enfermos ou extrema-unção e santasordens. Segundo o
catecismo de 1994, “a Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova
aliançasão necessários à salvação.” Os sete sacramentos são nada menos
que uma séria de boas obras que oscatólicos crêem que precisam fazer para
alcançar a salvação. Mas em Rm 3.20 está escrito: “Por issonenhuma carne
será justificada diante Dele pelas obras...”
Ao criar esta doutrina o
catolicismo forma uma espécie de salvação sacerdotal, pois os sacramentos só
podem ser ministrados pelos “sacerdotes” católicos. Transformando os
sacerdotes católicos em mediadores
entre Deus e os homens. O que é uma tremenda heresia: “Porque há um só
Deus, e um só mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” Analisaremos brevemente cada
sacramento.