Denominação do conjunto de
princípios, doutrinas e práticas religiosas que surgiram na India, a partir de
2000 a.C. O termo é
ocidental e é conhecido pelos seguidores como Sanatana Dharma, do sânscrito (língua
original da India), que significa
"a ordem permanente". Está fundamentado nos quatro livros dos Vedas
(conhecimento), um conjunto de
textos sagrados compostos de hinos e ritos, no Século X, denominados de
Rigveda, Samaveda, Yajurveda e Artharvaveda.
Estes quatro volumes são divididos em duas partes: a porção do trabalho
(rituais politeístas) e a porção
do conhecimento (especulações filosóficas), também chamada de Vedanta
. A tradição védica surgiu com os primeiros
árias, povo de origem indo-européia (os mesmos que desenvolveram a
cultura grega) que se estabeleceram nos vales dos rios Indo e Ganges, por volta de
1500 a.C.
Segundo ensina o hinduísmo, os
Vedas contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses e a ordem (dharma) que
rege os seres e as coisas, organizando-os em castas. Cada casta possui
seus próprios direitos e deveres espirituais e
sociais. A posição do homem em determinada casta é definida pelo seu
carma (conjunto de suas ações em vidas
anteriores).
A casta à qual pertence um indivíduo indica o seu status espiritual. O
objetivo é superar o ciclo de
reencarnações (samsara), atingindo assim, o nirvana, a sabedoria
resultante do conhecimento de si mesmo e de todo o
Universo. O caminho para o nirvana, segundo ensina o hinduísmo, passa
pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os
aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas religiosas,
pelas orações e pela ioga. Assim a pessoa alcança
a “salvação”, escapando dos ciclos da reencarnação.
Nos cultos védicos, os pedidos
mais solicitados aos deuses são vida longa, bens materiais e filhos homens. São
várias as divindades.
Agni é o pai dos homens, deus do fogo e do lar. Indra rege a guerra. Varuna é
o deus supremo, rei do universo,
dos deuses e dos homens. Ushas é a deusa da aurora; Surya e Vishnu, regentes do
sol; Rudra e Shiva, da
tempestade. Animais como a vaca, rato, e serpentes, são adorados por
serem possivelmente, a reencarnação de alguns
dos familiares. Existe três vezes mais ratos que a população do país,
os quais destroem um quarto de toda a colheita da
nação. O rio Ganges é considerado sagrado, no qual, milhares de
pessoas se banham diariamente, afim de se purificar.
Muitas mães afogam seus filhos
recém-nascidos, como sacrifício aos deuses.
Os brâmanes (sacerdotes)
criaram o sistema de castas, que se tornou a principal instituição da
sociedade indiana. Sem abandonar
as divindades registradas nos Vedas, estabeleceram Brahma como o deus principal
e o princípio criador. Ele faz
parte da Trimurti, a tríade divina completada por Shiva e Vishnu. De acordo com
a tradição, Brahma teve quatro
filhos que formaram as quatro castas originais: brâmanes (saídos dos lábios
de Brahma), são os sacerdotes considerados
puros e privilegiados; os xátrias (originários dos braços de Brahma), são os
guerreiros; os vaicias
(oriundos das pernas de Brahma), são os lavradores, comerciantes e artesãos;
e sudras (saídos dos pés de Brahma), são os servos e escravos. Os párias são
pessoas que não pertencem a nenhuma casta, por terem desobedecido leis
religiosas. Estes não podem viver nas cidades, ler os livros sagrados
nem se banharem no Rio Ganges.
As características principais
do hinduísmo são o politeísmo, ioga, meditação e a reencarnação.
Estima-se que atualmente
existam mais de 660 milhões de adeptos em todo o mundo, com um panteão de 33
milhões de deuses e 200 milhões
de vacas sagradas. Todo gado existente na India, alimentaria sua população por
cinco anos, entretanto, a fome
é devastadora no país por causa da idolatria.
Tudo é deus, deus é tudo: o
hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e
com o universo. O universo é
deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina também que este
mesmo deus, é impessoal.
Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.
O mundo físico é uma ilusão:
no mundo tridimensional, designada de maya, o homem e sua personalidade não
passa de um sonho. Para se
ver livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito na encarnação
passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física.
Através da ioga e meditação transcedental, a pessoa pode
transceder este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a liberação
final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação da
pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde
o senso de existência individual.
o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como
ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança
de um hinduísta é chegar no estágio de se transformar no inexistente.
Vir ser parte deste deus impessoal, do universo.
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em
três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt
6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua
morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc
1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da
Trindade, como Consolador e o que convence o
homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito
Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas,
e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co
12.1-12.
Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos
e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual;
que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos
fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o
pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado
moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27;
2.20,24; 3.6; Is 59.2;
Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia
Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do
cristão,
II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu
da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e
a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm
10.9.
Cremos
no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física
do ser humano.
Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna
de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt
25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Cremos no perdão dos pecados, na salvação
presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida
gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25;
5.9; Jo 3.16.