Assuntos diversos sobre a Banda ;
>IT'S
NOT YOU Boa noite ouvintes da Educativa FM! No ar mais uma edição do Último Volume! Vocês ouviram aí na abertura "It's Not You", com The Cure, faixa do álbum "Three Imaginary Boys". Hoje o programa está muito especial, com a banda The Cure e convidados. Marcos: E daí Nery!! Nery: É... a nossa convidada hoje é a Nane, ela é a maior The Cure Maníaca (risos) que a gente conhece, eu não conhecia outra. Boa Noite Nane! Nane: Boa Noite. Nery: A Nane toca no Whir também, ela é baixista. Bom, já que a gente está fazendo um programa especial com o The Cure né, e a Nane é a nossa convidada, fala um pouco sobre o iníco da banda, com é que foi o primeiro nome, fala aí Nane! Nane: Então tá. Bom o The Cure começou em 1976 com o nome de Easy Cure e só foi mudar para The Cure mesmo em 1979 quando lançou o album Three Imaginary Boys. Nery: E a primeira formação, era um triozinho? Nane: É, era o Robert Smith no Vocal, Lol Tolhurst na bateria e o Michal Dempsey no baixo. Marcos: De que cidade eles são? Nane: Ele são de Crawley, na Inglaterra. Marcos: E você, qual foi o seu primeiro contacto com a banda, quando você descobriu The Cure e chegou a apreciar o trabalho deles? Nane: Certo. Bom, o meu irmão ouvia quando eu era pequenininha, pirralinha, por volta de 1987, quando eles vieram para cá. O meu irmão ouvia bastante e eu cheguei a conhecer, mas daí eu me desliguei um tempo e depois com as meninas da banda ( Whir), que eu voltei a ouvir. Por volta de uns quatro ou cinco anos pra cá. Nery: É... inclusive a gente quer que o pessoal separe uma canetinha e um papel que depois ela vai dar a homepage que ela faz do The Cure aqui em Curitiba. Agora, o primeiro bloco que a gente vai rodar aqui, eu queria que você comentasse sobre as músicas e os álbuns, ou alguma particularidade. Nane: Olha, o the Cure começou com uma fase bem Punk como foi esta música "It's Not You" que vocês ouviram. Ela esteve em uma demo tape que foi a segunda demo da banda , a primeira já tendo o nome The Cure, que foi a Demo com a qual eles firmaram contrato com a Fiction records que eles estão até hoje. Bom, as próximas músicas que nós vamos ouvir é "The Holy Hour" que é do album "Faith" que é de uma fase mais depressiva da banda, depois "Speak My Language" que é do "Japanese Whispers" que é aquela fase dançante de The Cure e por último "Charlotte Sometimes" que todo mundo conhece e não tem nem comentários... Marcos: Solta lá então Reinaldo. >THE
HOLY HOUR |
Nane:
Oh, nem me
lembre!!! (risos) Mas é o seguinte, este canal sonicnet, acho que nem
existe mais, mas era um canal de conversa que aparecia na homepage
oficial do The Cure que eles indicavam pra gente ir lá bater um papo
com eles e de vez em quando eles apareciam. E uma bela noite eu
apareci lá e um pessoalzinho que eu conhecia falou, o Roger tá aí !
(O Roger é atual tecladista do The Cure, Roger O'Donnell, ele já
tinha participado de outros álbuns antes e saiu, voltando agora para
o "Wild Mood Swings"). Daí ele tava conversando,
dando atenção para todo mundo, e derrepente resolveu ir embora.
"Eu tenho que fazer outras coisas, tchau", e eu disse,
tchau, um beijo, quando é que vc vai aparecer no Brasil de volta...,
e ele, "Pera aí, quantos anos você tem, como você é, não
quer me mandar uma foto...Bem garanhão o cara!! Eu não botei uma fé,
mas eu tinha 16 anos e ele disse "ah, mas você é muito novinha,
mas não dá nada, um beijo tchau, e ficou por isto mesmo. (risos) Nery: O Robert Smith é mais sosegado, né? Nane: É, é casado, né.... Nery: Aliás fale sobre o lance que ele disse que com 25 anos ele ia se matar que não aguentava viver com mais de 25. Ele fez 40 agora, né, mas conta sobre este boato que rolou aí. Nane: É isto foi só um boato que rolou, o cara tá quarentão já e nem deu em nada, besteira de adolecente, acredito eu Marcos: Jogada de marketing... Nane: Provavelmente. Marcos: O The Cure tem uma postura meio gótica, quer dizer, na verdade gótico existe aqui, que o pessoal diz banda gótica, é um termo utilizado muito aqui, né. Mas ele é bem depressivo mesmo? Nane: Pois é, ele já teve as fases mais depressivas que são as fases do Faith do Pornography e do Seventeen Seconds, são os três discos, que para quem gosta de música gótica, são os três que eu indico particularmente. Mas teve muita vai e volta que foi mais depressivo e depois voltou,mas hoje em dia está bem pop, assim posso dizer, já passou por aquele pop mais dançante que foi o Japanese Whispers, mas hoje em dia está bem pop, com algumas músicas depressivas, mas não dá pra dizer que góticas. Marcos: E o que o The Cure está lançando de novo, o que você tem de novidade sobre o The Cure, eles estão com disco novo? Por que na verdade eu não tenho ouvido nada de novo deles, não tem muita divulgação os trabalhos novos da banda, pelo menos aqui no Brasil, né, lá fora não sei... Nane: Não é muito divulgado até porque acham que The Cure é uma banda 80, passada já, mas tem muito fã no Brasil, tanto que teve um abaixo assinado que trouxe eles em 1996 pra cá . Mas o projeto deles, está saindo coisa nova sim. Aliás teve um boato que iria terminar a banda quando o Robert Smith fez 40 anos que foi em 21 de abril do ano passado, e foi só boato, saiu entrevista na Bizz e foi besteira também. O álbum novo vai sair dia 14 de fevereiro de 2000 e deve se chamar Bloodflowers. Nery: Então tá, vai ter album novo. Vamos lá, eu gostaria que a Nane comentasse o próximo bloco com The Cure aí. Nane: Então vamos lá, A gente estava falando de góticos, né. "One Hundread Years" eu acho que é uma das músicas preferidas, até um híno para os góticos. Ela é uma múscia que tem seis minutos, e é bem desta fase, ela é do Pornography, de 82 / 83... Marcos: Nesta fase meio depressiva um pouco... Nane: Isto. Marcos: E tinha até um papo que algumas faixas destes albuns desta fase, o Robert Smith tinha que sentar no canto do estúdio com todas as luzes apagadas pra poder fazer o vocal. É sério isto mesmo? Nane: Pois é, tem boatos assim, né. Ele tirava muita inspiração de sonhos porque era bem uma fase depressiva mesmo que ele queria fazer isto, que ele gostava de fazer isto... Marcos: As letras são bem assim... Nane: São bem estranhas, assim dizendo, tem letras de homens se afogando e coisas do gênero. Marcos: Ah, e voltando um pouco o assunto, tem uma faixa, Killing An Arab, que houve uma certa crítica em cima, que justamente tinha uma guerra naquela região lá e eles tavam querendo tipo insinuar que você matasse um árabe!! Nane: Exatamente, este boato saiu, mas é que esta música foi inspirada no livro "O Estrangeiro" de Albert Camus, mas ele não quis dizer nada assim, foi só expessão sobre o livro mesmo. Marcos: O pessoal já deturpou um pouquinho. E as próximas que vão tocar agora então? |
Nane:
...E depois "Birdmad Girl" que é do "The
Top" que é uma fase meio estranha de barulhinhos e
coisinhas. |