
Noticia:
Rumores de Fechamento da Fábrica da Chrysler
Apesar do anúncio de encerramento, Dakota cabine-dupla chega mês que vem
Decisão de encerrar a produção da picape pegou revendedores e consumidores de surpresa, mas DaimlerChrysler mantém planos para o lançamento
O anúncio do encerramento da produção da picape Dakota no Brasil pegou de surpresa revendedores e consumidores.
A decisão faz parte de um processo mundial de reestruturação da empresa.
"Não há data definida para que isso aconteça, pois ainda estamos contando com o lançamento da versão com cabine dupla para fevereiro. O que motivou o fim da montagem foi o volume de vendas abaixo das expectativas, inviabilizando a produção", afirma André Senador, diretor-adjunto de comunicação corporativa da DaimlerChrysler do Brasil.
Bruno Caltabiano, diretor da revenda Calmac, ficou sabendo por jornalistas.
"Ainda não recebi nenhuma informação oficial", disse na segunda-feira. Para ele, a notícia não é boa em princípio, pois um possível aumento de preço causado pela importação pode restringir ainda mais as vendas. "A Dakota nacional é um sucesso como produto, o índice de satisfação dos clientes é altíssimo. O problema é que fizeram uma fábrica para montar 40 mil carros para um mercado que consome apenas 5 mil. Talvez seja preciso um bom trabalho de marketing para evitar possíveis prejuízos à imagem do modelo e da marca", afirma Caltabiano.
Para a professora Cecília Faipó, proprietária de uma Dakota V6 99, essa história é "assustadora". "Resta saber se os preços das peças de reposição irão subir muito." Para a professora, a volta da importação da picape a faz desistir de trocar a sua 99 por uma 2001 norte-americana. "A Dakota feita aqui oferece preço mais acessível. Com a importação, ela voltará a ser cara."
Já o engenheiro André Ricardo Miguel acha que a importada é melhor. "Acho que os americanos têm mais tradição e capricho para montar um veículo", afirma. O engenheiro, também dono de uma V6 99, não vê problemas na importação da Dakota, desde que o preço não suba muito. "É importante que os clientes possam ter acesso a uma assistência ampla e que ofereça manutenção ágil", completa.
Segundo a DaimlerChrysler, os donos de Dakota continuarão contando com assistência técnica e componentes de reposição.
Igor Thomaz
Jornal do Carro 31/01/2001
Lançamento de Dakota cabine dupla é mantido
Apesar de a DaimlerChrysler ter anunciado que vai deixar de produzir a Dakota em Campo Largo (PR), o lançamento da nova versão está mantido para este mês. “O fim da produção como sendo em março não foi divulgado por nós. Será ao longo dos próximos meses”, diz André Senador, diretor adjunto de Comunicação Coorporativa da empresa no Brasil. Donos do modelo continuarão sendo atendidos em revendas Chrysler.
Folha de S. Paulo 04/02/2001
Chrysler anuncia fim da produção da Dakota no Paraná
A Chrysler informou hoje que deixará de fabricar a picape Dakota no Brasil. A picape é feita na fábrica de Campo Largo, no Paraná. O motivo, segundo a empresa, é o comportamento do mercado, que não foi o esperado pela empresa. Por isso, a produção da Dakota no Brasil se tornou inviável.
Mas no próprio comunicado à imprensa, a empresa afirma que o fim da produção da Dakota no Brasil faz parte de uma série de medidas tomadas pelo grupo DaimlerChrysler na Alemanha, que tem como objetivo aumentar a competitividade da empresa. Entre as medidas, está a extinção de 26 mil postos de trabalho em todo o mundo, o que representa 20% dos funcionários da Chrysler. Além do fim da produção da Dakota no Brasil, deixaram de operar fábricas da Chrysler nos Estados Unidos, Canadá, México e Argentina.
Segundo André Senador, diretor de comunicação da DaimlerChrysler no Brasil, ainda não há uma data fixa para o fim da produção da picape Dakota no Brasil. A empresa está estudando a possibilidade de utilizar a planta de Campo Largo para a produção de outro carro do grupo DaimlerChrysler.
A linha de picapes Dakota continuará sendo comercializada no Brasil, só que importada.
Jornal Autoplaza 29/01/2001
Chrysler encerra produção da Dakota no país, mas anuncia o lançamento da versão cabine dupla
Consumidor interessado encontrará mais uma opção no mercado
A Chrysler anunciou que paralisará a produção da Dakota aqui no Brasil, mas o lançamento da versão cabine dupla ainda é prometida para o próximo mês.
"Ainda estamos contando com o lançamento da versão com cabine dupla para fevereiro. O que motivou o fim da montagem foi o volume de vendas abaixo das expectativas, inviabilizando a produção", diz André Senador, diretor-adjunto de comunicação corporativa da DaimlerChrysler do Brasil.
De acordo com a montadora, os proprietários de Dakota ainda continuarão tendo direito à assistência técnica e componentes de reposição.
WebMotors 31/01/2001
Chrysler esclarece caso Dakota
Montadora desmente notícia de demissões
Segundo a DaimlerChrysler, a produção da fábrica brasileira de Campo Largo, no Paraná, não será interrompida. A empresa informou que interrompeu, sim, a fabricação da picape Dodge Dakota no Brasil, devido a uma reestruturação internacional da empresa.
A Chrysler deve começar a fabricar um modelo mais barato do que a Dakota no Brasil, pois as vendas do modelo ficaram abaixo do esperado. A empresa divulgou, também, que não irá demitir os 250 funcionários da fábrica paranaense.
A empresa recebeu incentivos do governo, leia-se contribuinte, para instalar a fábrica em Campo Largo. Já o terreno onde está a fábrica foi presente do Estado.
WebMotors 31/01/2001
Trabalhadores da Chrysler fazem protesto no Paraná
CURITIBA - Os trabalhadores da Chrysler, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, estão de braços cruzados desde o início da manhã, reivindicando a manutenção dos 250 postos de trabalho da montadora.
Apesar de ter prometido fabricar um outro modelo de veículo, depois do anúncio da suspensão da linha de montagem da picape Dakota, a Chrysler ainda não definiu se de fato vai continuar as atividades no estado.
A Federação dos Metalúrgicos do Paraná acusa a montadora de financiar a instalação de um sindicato "fantasma" em Campo Largo, o Sindimovec, com o objetivo de "dividir a categoria".
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, também participa do protesto.
Eledovino Bassetto Junior 31/01/2001
Chrysler não promete manter fábrica no Brasil
CURITIBA - O plano de reestruturação da Chrysler prevê uma avaliação sobre "toda possibilidade futura de produção" na unidade de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o website em inglês da Daimler Chrysler, a fábrica argentina de Córdoba será fechada e a planta de Campo Largo vai "descontinuar" a produção e rodar em marcha lenta".
O anúncio da interrupção da montagem da picape Dakota deu margem para o senador Roberto Requião (PMDB-PR), pré-candidato à sucessão do governador Jaime Lerner (PFL), voltar à carga contra o governo do Paraná.
"As minhas previsões mais pessimistas se confirmaram. O capital multinacional não tem nenhum compromisso com a população", criticou ele. "O que interessa são os generosos incentivos que alguns governantes deslumbrados e irresponsáveis oferecem", disse o senador Requião, citando o economista Lester Turow, tido como um dos papas da globalização.
’O governo do Paraná não respondeu o senador, mas divulgou nota na qual afirma "confiar" na definição de uma nova linha de produção para substituir a planta desativada.
Eledovino Bassetto Junior 29/01/2001
Chrysler vem reduzindo produção no Sul desde o ano passado
CURITIBA - A fábrica da Chrysler em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, vinha reduzindo as operações desde o começo do ano passado.
"De 202 dias úteis, não foram trabalhados nem 100", diz o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Cláudio Gramm, que vai "cobrar uma postura do governo do Estado, que trouxe essa empresa para cá com grandes incentivos fiscais e agora precisa dar uma satisfação à sociedade".
Segundo Gramm, a suspensão da linha de montagem da picape Dakota "já era esperada" pelos trabalhadores. "No ano passado, eles trabalhavam dois meses e ficavam parados outros dois", conta o sindicalista.
"Em São Paulo, eles dizem que isso aqui não passa de uma oficina bem montada", afirma Gramm, que espera definições mais claras a partir das negociações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, hoje, em São Paulo.
Os 250 funcionários estão esperando uma definição sobre o novo modelo a ser produzido, mas - os mais pessimistas pensam que podem perder logo os empregos, porque as notícias que vêm de São Paulo não são boasö, segundo Gramm.
Eledovino Bassetto Junior 29/01/2001
Chrysler anuncia fechamento de fábricas e demissão de pessoal
RIO- A Chrysler, um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, anunciou há pouco que vai acabar com 26 mil postos de trabalho em suas fábricas, o equivalente a 25% do seu quadro total.
De acordo com a nota divulgada pela empresa, a redução de pessoal faz parte da reestruturação internacional da organização, que visa retomar a competitividade de suas operações no mercado mundial.
O corte de pessoal, nos próximos três anos, será alcançado através de programas de aposentadoria. Dentro do processo de reestruturação internacional, está a suspensão da produção em seis fábricas nos Estados Unidos, Canadá, México, Argentina e Brasil.
No Brasil, a empresa suspenderá, em 2001, a fabricação das picapes Dakota em sua fábrica de Campo Largo, no Paraná, inaugurada em 98. A decisão deve-se à reação do mercado, que não apresentou os volumes previstos de vendas, fazendo com que a produção do modelo Dakota tenha se tornado inviável.
A Chrysler, entretanto, prossegue normalmente a comercialização da picape Dakota e de toda a linha de produtos importados das marcas Chrysler e Jeep ©, bem como os serviços de assistência técnica e fornecimento de peças. Para a fábrica de Campo Largo, a empresa está estudando a possibilidade de produzir um outro item do Grupo DaimlerChrysler.
A Chrysler garante que os 250 colaboradores que trabalham na planta manterão o programa de produção da unidade previsto para os primeiros meses deste ano, até a conclusão dos estudos em andamento.
29/01/2001
