Sábado, Dezembro 10, 2005

Bookbuilding: entenda como funciona o procedimento de precificação de novas ofertas

Equipe InfoMoney, 09/12/05



SÃO PAULO - O bom desempenho do mercado de ações nos últimos anos trouxe de volta, para muitas empresas, a possibilidade de abrir seu capital em Bolsa. E com novas ofertas de ações, alguns termos, a grande maioria dos quais técnicos ou específicos a este mercado, voltaram a ser usados de forma mais intensa. Um deles é o bookbuilding.

O bookbuilding, em poucas palavras, pode ser descrito como o processo no qual o coordenador da oferta avalia, junto aos investidores, a demanda pela operação. O nome vem do inglês e representa bem o processo, que é efetivamente montar o livro de ofertas da transação.

Exemplo prático
Um exemplo simples pode ilustrar o processo. Baseado na avaliação da empresa e das condições de mercado, o coordenador da oferta determina um intervalo inicial para o preço de lançamento entre R$ 10 e R$ 15 por ação. Resta agora saber se os investidores estão interessados e, mais importante, a qual preço.

Através de consultas a investidores institucionais, como gestores de recursos, fundos de pensão, seguradoras e outros, o coordenador pode obter esta informação. Vamos considerar como exemplo uma oferta de R$ 500 milhões, e uma consulta a 100 investidores institucionais.

Cada investidor indica, formal ou informalmente, quantas ações ele quer comprar e qual o preço que está disposto a pagar. O coordenador tabula estas informações por ordem crescente de preço, de forma a obter qual seria a quantidade acumulada a determinado preço. Por exemplo, se somente dez investidores colocaram ordens de 2 milhões de ações cada a R$ 15,00 por ação, este não deve ser o preço da oferta.

Isso ocorre pois o total de ordens seria de 20 milhões de ações, com um total de R$ 300 milhões - que fica abaixo dos R$ 500 milhões que estão sendo ofertados. A solução é baixar o preço, de forma que outros investidores participem da oferta. Assim, o coordenador analisa o livro de oferta e atinge o patamar de preço pelo qual R$ 500 milhões possam ser vendidos confortavelmente.

Etapas do processo
O processo passa
por diversas etapas, começando pela definição de quais investidores institucionais serão contatados e do intervalo de preço da oferta. Em geral, esta fase é seguida de um roadshow, que consiste em uma série de apresentações para potenciais investidores. O passo seguinte é obter as indicações de preço e quantidade dos investidores.

Com a aproximação da data de precificação e início das negociações, o coordenador busca obter o número exato de ações que cada investidor institucional quer. Obtendo estas informações, o coordenador e a companhia, geralmente um dia antes do início das negociações, decidem qual será o preço por ação da oferta.

Procedimento vale para renda fixa e variável
Este procedimento é utilizado tanto para ofertas de ações como também para emissões de títulos de renda fixa, como debêntures, Eurobonds, bônus globais e outros. O ponto em comum é sempre o mesmo: identificar a que preço a quantidade de títulos oferecidos pode ser vendida de forma que a operação seja bem sucedida.

O processo, que antigamente era manual, com listas de papel no qual o interesse dos investidores era anotado a lápis, foi se sofisticando, passando pelo uso de planilhas eletrônicas e chegando a sistemas online, o que facilita o processo para todas as partes envolvidas.

No Brasil, por exemplo, a Bovespa disponibiliza e-Bookbuilding, ferramenta para a apuração de intenções de compra de ativos via Internet. Este sistema permite a realização de processos de bookbuilding de colocações primárias ou secundárias de ações, debêntures, notas promissórias e quotas de fundos.

Vendo 2006 favorável, SLW recomenda compra das ações da Vale

Por: Olivia Costa Alonso
09/12/05 - 16h20
InfoMoney

SÃO PAULO - Depois de uma reunirão com representantes da Vale do Rio Doce, os analistas da corretora SLW comentam a atual situação do setor de mineração, as perspectivas da empresa para 2006 e reiteram a recomendação de compra das ações da Vale, acreditando, porém, em uma volatilidade dos preços de tais papéis no curto prazo.

Os representantes da companhia afirmaram que o setor passará por um momento favorável em 2006 e, possivelmente, em 2007, se a demanda permanecer aquecida como têm sido neste ano.

China e Índia devem aquecer o setor
Neste ano, o crescimento da China foi um dos fatores que favoreceu o setor e dados mais recentes apontam para a continuidade da forte demanda por minério de ferro nos próximos meses. No acumulado de 2005, as importações chinesas somam R$ 225 milhões até o mês de outubro, o que corresponde a um aumento de 32,5% em relação aos dez primeiros meses do ano anterior.

No mesmo sentido, os analistas destacam que a Índia poderá se tornar uma potencial consumidora de aço, já que as perspectivas são de maior crescimento do país nos próximos anos, mostrando, portanto, grande potencial sobre o mercado transoceânico de minério de ferro.

Preços devem subir
Além disso, a Vale afirmou que fará investimentos que deverão elevar a produção em cerca de 20 milhões de toneladas em 2005 e 20 milhões em 2006. Atualmente o setor é caracterizado por um desequilíbrio entre a demanda e a oferta em função da limitação que enfrenta para ampliar sua capacidade em curto prazo.

Assim, mesmo com incremento da produção, as expectativas são de que não haja capacidade ociosa de produção do minério de ferro por mais algum tempo. Dessa forma, a continuidade deste cenário de demanda apertada e maior do que a oferta deverá influenciar as decisões em negociações de preços para 2006, levando a um reajuste positivo.

Interesse estratégico
A corretora comenta também a intenção da Vale de adquirir a Brasil Ferrovias, já que a empresa de transporte ferroviário atua em uma região estratégica para o escoamento da produção da mineradora, o que criaria sinergia para suas operações.

Análise para o dia 12 de dezembro

Análise para 12 de dezembro

   Ibovespa fecha em alta de 1,36% com 32.921 pontos e volume financeiro de 1,34 bilhão. No intraday (60 minutos) recuperou a MM21 que havia sido perdida no fechamento de quarta. Para esta segunda, possui resistência em 32.997 pontos e no rompimento dela, voltará à tendência de alta intraday também pelo cruzamento das MM21/5 (gráfico de 60 min). No semanal formou um candle de indecisão sobre resistência (linha vermelha tracejada) e o Topo Histórico, portanto é importante que o Ibovespa não perca a mínima da semana em 32.476. Gráfico semanal do Ibovespa.

   SDIA4 - Fecha em queda de 3,27% com volume alto nos últimos 30 minutos de pregão, quando perdeu suporte de 6,05. Com a perda deste suporte, deixa a tendência de alta no curto prazo e entra em tendência indefinida, dentro de um triângulo simétrico. Evitar novas compras. Suporte em 5,65.

   ARCZ6 - Alta de 3,32% com volume de 19% abaixo da média diária. Deverá encontrar resistência em 9,15 e poderá gerar compra ao romper 9,38, onde confirmará pivot de alta no semanal. Aguardar melhor ponto de compra.

   BRKM5 - Ativo está no suporte do estocástico e suporte de 61,8% do fibo. O rompimento com volume da LTB com início em 28/11/05 pode gerar uma compra arrojada. A compra conservadora acontece somente no rompimento de 21,40.

   BBDC4 - Logo na abertura perdeu os 70 reais que trabalhavam como suporte e agora são a resistência. No diário formou um martelo imperfeito após tocar a MM21 em 67,65, indicando existir um suporte nesta região. Aguardar melhor ponto de compra.

 

h Candles de Alta - Gráfico Semanal h
EMBR3, LIGH3, TLPP4, TMCP3

n Candles de Indecisão - Gráfico Semanal n 
COCE5, RPSA4

 i Candles de Baixa - Gráfico Semanal i
CMET4, ELET6, ITAU4, LAME4


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Sexta-feira, Dezembro 09, 2005

Minério de ferro: siderúrgicas e mineradoras discutem os reajustes de olho na China

Por: Cauê Todeschini de Assunção
08/12/05 - 11h45
InfoMoney

SÃO PAULO - A China deve ser a principal variável considerada nas negociações para a definição dos preços do minério de ferro no próximo ano, conforme vem sendo veiculado pelas principais agências de notícias do país recentemente.

Geralmente, o mercado costuma orientar a definição dos preços pelo fechamento do primeiro contrato entre uma grande mineradora e uma siderúrgica, que normalmente é da Europa ou do Japão.

Para esse ano, no entanto, a expectativa é de que uma siderúrgica chinesa feche o primeiro contrato de fornecimento da matéria-prima, o que seria um marco para a indústria local. Porém, é importante ressaltar que as conversas entre siderúrgicas e mineradoras tiveram início há apenas algumas semanas e ainda devem adentrar os primeiros meses de 2006.

Pistas em relação aos preços?
Apesar das especulações apontarem para a desaceleração do crescimento no próximo ano e a limitação da produção no país, o que se verifica no mercado chinês é que apenas nesse ano, algo em torno de 100 milhões de toneladas por ano será adicionado à produção local.

Além disso, apesar da forte queda nos últimos meses, o preço do minério de ferro nos mercados spot ainda se situa próximo ao verificado nos grandes contratos de fornecimento.

Quinta-feira, Dezembro 08, 2005

Como ganhar dinheiro com a análise gráfica

Mara Luquet, Valor Online

Um retângulo, você sabe, é uma figura geométrica, um quadrilátero cujos ângulos são retos. Mas quando o analista técnico olha um retângulo, pode enxergar uma estrela cadente, um homem enforcado, um mulher grávida, um martelo e muito mais. Para o analista, a metáfora pode render muito na Bolsa de Valores. Num gráfico com histórico do preço de ações, uma seqüência de retas com um retângulo ao final (forma que os analistas chamam de estrela cadente) sinaliza tendência de alta.

Um homem enforcado (uma reta com um retângulo na ponta) mostra que o mercado abriu e negocia próximo da cotação máxima. Já a mulher grávida (uma seqüência de retas, um retângulo na vertical seguido de outro na horizontal) mostra que há equilíbrio entre compradores e vendedores e que a tendência predominante perdeu força. Cuidado com o martelo (uma reta com um retângulo na horizontal na ponta): mercado tendendo a baixa.

Há outras formas. Elas estão bem explicadas, com figuras e textos leves para um autor cuja formação é computação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no livro recém-lançado pela editora Saraiva "Comprar ou Vender? Como Investir na Bolsa Utilizando a Análise Gráfica".

Eduardo Matsura, o autor, além da formação pelo ITA, possui MBA em finanças pelo Ibmec São Paulo, é analista credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários e dirige a CMA Educacional, unidade de negócios do grupo CMA que presta serviços de treinamento para investidores e "traders". Matsura conseguiu escrever um livro que está ao alcance de qualquer investidor que se interessa pelo mercado de ações. Sua tradução do mundo da análise gráfica para o público em geral é extremamente bem-sucedida e vem preencher um vácuo.

A análise gráfica é um dos caminhos que os investidores trilham atrás das boas oportunidades de negócios com ações. O outro é a análise fundamentalista. A diferença é que os primeiros vasculham o histórico de preços das ações, enquanto os fundamentalistas se preocupam em conhecer a empresa em profundidade.

Por trás de cada ordem de compra e venda de ações há uma pessoa com motivações e expectativas que influenciam sua decisão. Os analistas fundamentalistas enxergam a empresa, seus diretores, sua receita, lucro, dividendos e projeção de crescimento. Já os analistas técnicos não querem saber nem mesmo o nome da empresa; eles só enxergam o gráfico.

Matsura conta que, no início do século passado, Charles Dow estudou o histórico de índices, que refletiam o comportamento médio diário das Bolsas. "Ele observou que o mercado não é aleatório, que há uma lógica nos seus movimentos; e constatou que se move segundo tendências." Essas tendências podem ser identificadas por meio de gráficos que contêm toda a informação relevante. "Para se dar bem no mercado, o investidor os utiliza para identificar uma tendência e investir a seu favor", diz.

 


SETOR PETROQUÍMICO - perspectivas

(Lopes Filho & Associados, 08 de dezembro de 2005)

 

No início deste ano, os fundamentos indicavam que este seria um bom período para as margens da indústria petroquímica, que entraria no chamado fly-up, ou pico de lucratividade, o qual se estenderia até 2006/07.

 

Pois bem, ao longo de 2005 este cenário não se confirmou, pelo menos para a indústria local, uma vez que no mercado internacional as margens obtidas nas resinas configuram um cenário de ciclo de alta, embora abaixo do que era esperado.

 

No mercado europeu, a margem média da resina PEBD deve ficar em US$ 484/t em 2005, acima dos US$ 437/t verificados em 2004 e dos US$ 291/t obtida em 2003. A pergunta é o que ocasionou o comportamento verificado ao longo de 2005, já que os fundamentos pelo lado da oferta apontavam, e continuam sinalizando, um ambiente de margens elevadas.

 

Em diversos Relatórios comentamos o comportamento de formação de estoques, em especial no mercado chinês, a partir de final de 2004, provocando oscilações bruscas nos preços das resinas, reduções que foram acompanhadas no mercado interno.

 

Outro elemento importante refere-se à forte alta do preço do petróleo, que pressionou sensivelmente o custo da nafta.

 

Contudo, quando observa-se a relação Nafta/Brent, nota-se que em 2005 deve situar-se em 8,7, a mais baixa dos últimos 5 anos, cuja média foi de 9,4, indicando a dificuldade do repasse da alta da nafta ao longo da cadeia petroquímica.

 

No mercado interno pode-se somar aos fatores citados o menor crescimento da atividade econômica e a apreciação cambial, visto que os preços do setor são formados com base nas cotações internacionais.

 

 

O que esperar para o 4o tri/05 e 2006?

 

Não acreditamos em recuperação relevante nas margens no último trimestre do ano.

 

No cenário internacional observa-se que os spreads ainda não se recuperaram da forma esperada, observando a evolução negativa do mercado asiático nas últimas semanas.

 

No cenário interno acreditamos que a combinação da apreciação cambial, a realização de estoques de matéria-prima formados a preços ainda elevados, o nível de vendas pouco aquecidas (em função da sazonalidade desta época do ano) e a possibilidade de aumento das importações poderão impedir um desempenho mais favorável das empresas do setor.

 

O aspecto positivo refere-se aos preços médio do 4o tri/05 que devem apresentar crescimento em relação ao trimestre anterior, possibilitando pequena recuperação nas margens.

 

Para o próximo ano, observando apenas os fundamentos pelo lado da oferta, o cenário é positivo para o setor, dado o equilíbrio existente entre a oferta e demanda por petroquímico previsto até 2008.

 

Contudo, para que as previsões sejam confirmadas, será importante o comportamento da atividade econômica, do câmbio e dos preços do petróleo.

 

Igualmente, deve-se lembrar a entrada da Rio Polímeros.

 

Neste sentido, acreditamos em recuperação gradual das margens ao longo de 2006, porém não esperamos que alcancem os patamares estimados anteriormente.

 

 

Nas próximas semanas estaremos revendo nossas estimativas para as empresas do setor.

Resultado da Oferta da Tractebel

O bookbuilding da Oferta, realizado em 07/12/2005, fixou o preço em R$ 13,00 por ação. Os pedidos de reserva foram atendidos integralmente até o valor de R$ 4.000,00. Sobre o valor excedente a R$ 4.000,00, foi aplicado o rateio de 16,95%. A liquidação financeira será realizada no dia 13/12.Exemplo de rateio: um investidor que tenha feito uma reserva R$ 12.000,00, receberá R$ 5.356,00, resultado da soma de R$ 4.000,00 com R$ 1.356,00 (16,95% aplicado sobre o excedente R$ 8.000,00).

Análise para o dia 9 de dezembro

Análise para 9 de dezembro

   Ibovespa fecha em queda de 0,84% com 32.480 pontos e volume financeiro de 1,94 bilhão. Fechou praticamente na mínima do dia puxado pelo setor bancário e elétrico. O IFR do Ibovespa já está perdendo LTA e o parabólico que indica compra desde o final de outubro poderá indicar venda. Uma correção até os 32.000 pontos (espaço de realização de 1,47% em relação ao fechamento desta quinta) ainda pode ser considerado normal dentro da tendência de alta. Gráfico do Ibovespa.

   TNLP4 - Fechou perigosamente na mínima do dia sobre LTA com início em 16/06/05 e sobre o último fundo de 21,45 do intraday. Comprados ainda podem manter posição, mas evitar novas compras, principalmente com opções já que faltam apenas 7 dias úteis para o vencimento da série L.

   VALE5 - Com esta quinta queda seguida, o IFR está muito próximo do suporte de 40 pontos que vem sendo respeitado desde junho deste ano. No ponto 1 foi gerada a compra um pouco depois de perder LTA (em vinho com início em 27/06/05) e ao formar um harami sobre fibo de 38,2 e suporte de 40 do IFR. No ponto 2 ela tem uma situação parecida, testando suporte do IFR e fundo anterior. No rompimento da máxima desta quinta pode ser feita um swing trade arrojado (risco/retorno favorável) com objetivo em 87 e stop na mínima do dia. A perda deste fundo projeta realização até 74 reais.

   ITSA4 - Queda de 5,4% com volume um pouco acima da média diária. Está perdendo LTA com início em 20/10/05, perdendo a MM21 do diário e acionando o stop do parabólico. Possui agora como suporte 7,25, e sua perda projeta realização até 6,80.

   TMCP4 - Alta de 5,17% com volume de 4% acima da média diária. Este é um tipo de ativo favorável para trades curtos e compras em suporte. No momento está próximo de testar forte resistência em 4,70. Evitar compras (risco/retorno desfavorável).

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
ARCZ6, BNCA3, CMET4, CRUZ3, FFTL4, FJTA4, GOAU4, MAGS5, MNDL4, TBLE3

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
CMIG3

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BBDC3, CMIG4, COCE5, CTAX4, CYRE3, EBTP4, ITSA4, KLBN4, SUZB5


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Quarta-feira, Dezembro 07, 2005

Análise para o dia 7 de dezembro

Análise para 7 de dezembro

   Ibovespa fecha em alta de 1,6% com 33.233 pontos e volume financeiro de 2,52 bilhões. Está confirmando pela terceira vez no mês recorde de pontuação, desta vez com volume maior do que as anteriores. O desempenho do Ibovespa só não foi melhor devido às quedas do setor de mineração (VALE5, BRAP4 e CMET4). No intraday possui resistência em 33450 pontos e no diário em 33.850 pontos. Gráfico do Ibovespa.


   EBTP4 - Alta de 4,02% com volume de 57% acima da média diária. Aguardando confirmação nesta quarta-feira do rompimento do triângulo ascendente, podendo gerar nova entrada com objetivo no médio prazo.

   NETC4 - Alta de 6,86% com volume de 96% acima da média diária. Está confirmando o rompimento da resistência no diário e possui como objetivo no médio prazo 1,37. Suporte 1,03.

   TRPL4 - Continua em congestão, próximo à LTA com início em 26/07/05 e próximo de romper a LTB com início em 03/11/05. Aguardar melhor ponto de compra.

   GOAU4 - Rompendo TH com bom volume e sem sinais de divergência pelo IFR e OBV. Comprados podem manter posição, mas evitar novas compras (risco/retorno desfavorável).

   LAME4 - Demonstrando através dos últimos candles estar sentindo esta resistência do TH. Comprados podem manter posição, o ativo ainda continua interessante acima de 60 reais. Aguardar melhor momento para novas compras.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
CPSL3, CTAX4, CTNM4, CYRE3, ELET3, ETER3, GOAU4, GOLL4, GRND3, MYPK4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
ELET6, EMBR4, SUZB5, TNCP4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BRAP4, ENBR3, LAME4, TLPP4


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Segunda-feira, Dezembro 05, 2005

Análise para o dia 6 de dezembro

Análise para 6 de dezembro

   Ibovespa fecha em queda de 0,40% com 32.701 pontos e volume financeiro de 1,53 bilhão. O grande destaque do dia ficou por conta do setor de telecomunicações apresentando muita força compradora no leilão de abertura, o que provocou grandes GAP's no diário. Somente TCOC4, TLCP4 e SUBA3 continuaram com o GAP aberto. Ibovespa teve um dia de baixa volatilidade e apesar da queda, os vendidos tiveram pouca força, inclusive perdendo a disputa na última hora de pregão. No diário continua tentando o rompimento da resistência marcada pela linha vermelha tracejada. Gráfico do Ibovespa.


   VALE5 - No intraday (60 minutos), apresentou candles com fechamentos cada vez mais baixos, mas encerrou o dia com um martelo sobre LTA com início em 21/10. Ainda no intraday possui suporte mais forte em 83,60. No diário continua respeitando a MM21 como suporte.

   BRKM5 - Queda de 2,34% com volume um pouco acima da média diária. No intraday respeitou o suporte de 19,00 e no diário possui suporte em 18,78. Comprados podem manter posição, mas evitar novas compras.

   TCOC4 - Abertura com GAP no diário muito grande que ficou próximo de ser fechado ao encerrar o dia negociado na mínima do dia. Mesmo assim, apresentou alta de 8,16% e volume 481% superior à média diária. Risco/retorno desfavorável.

   PCAR4 - Em tendência primária indefinida, secundária e terciária de alta. Está próximo de testar TH em 79 reais. IMV-4 indicando que as últimas altas foram sem volume. Aguardar rompimento de TH para abrir novas posições.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
BRAP4, DASA3, DURA4, GGBR3, ITAU4, LAME4, LIGH3, SBSP3

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
AMBV4, CSNA3

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BRTO3, EBTP4, TCSL3


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Sábado, Dezembro 03, 2005

Análise para o dia 5 de dezembro

Análise para 5 de dezembro

   Ibovespa fecha em alta de 0,66% com 32.832 pontos e volume financeiro de 1,6 bilhão. Confirmou novamente nesta sexta rompimento de TH, desta vez com volume próximo à média diária. No intraday trabalhou numa estreita faixa durante o dia inteiro, com máxima e mínima definidas na primeira hora de pregão. No diário está conseguindo romper resistência da linha vermelha e possui como objetivo os 34.000 pontos na linha cinza. Gráfico do Ibovespa.


   BBAS3 - Alta de 6,32% com volume 80% acima da média diária. Com o harami de alta formado no diário na quinta, o ativo rompeu LTB nesta sexta logo na primeira hora de pregão confirmando compra com objetivo inicial em 44,15.

   PTIP4 - Alta de 4,85% com volume de 182% acima da média diária. Está confirmando pivot de alta no semanal com objetivos em 30.99, 33.84, 37.34 e 43.01 e stop em 22,66.

   WEGE4 - Ativo em tendência indefinida no curto e médio prazo, está ameaçando rompimento do triângulo simétrico, podendo entrar em tendência de alta. Aguardar rompimento com volume.

   BRTO4 - Após estas 3 últimas altas, voltou ao canal de alta, rompeu o retângulo onde se encontrava. e agora possui como objetivo 12,80. Risco/retorno desfavorável.

   TSPP4 - Destaque do dia com alta de 15% e volume de 480% acima da média diária. Rompeu esta semana LTB com início em 17/02/05, mas segue abaixo ainda da longa LTB com início em 05/04/04. Tendência de alta para o curto prazo e baixa para o médio prazo.

 

h Candles de Alta - Gráfico Semanal h
CLSC6, DASA3, TNLP3

n Candles de Indecisão - Gráfico Semanal n 
RPSA4, TNCP4, TRPL4

 i Candles de Baixa - Gráfico Semanal i
BRKM5, KLBN4, TCSL4


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Quinta-feira, Dezembro 01, 2005

Ibovespa fecha em alta de mais de 2% e estabelece novo recorde de pontos

Por: Equipe InfoMoney
01/12/05 - 19h40
InfoMoney

SÃO PAULO - Em um dia bastante positivo para os mercados brasileiros, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o pregão em forte alta de 2,19% nesta quinta-feira (1º), cotado a 32.617 pontos, estabelecendo novo recorde histórico de fechamento. O volume financeiro expressivo movimentou R$ 2,193 bilhões.

Basicamente, a valorização significativa das principais bolsas norte-americanas e um tom mais otimista da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) contribuíram para o forte avanço do índice paulista.

Bolsas dos EUA em campo positivo
No cenário internacional, as bolsas dos EUA operam em alta de mais de 1%, o que é considerado expressivo. A divulgação de indicadores econômicos bastante positivos trouxe otimismo aos mercados norte-americanos, o que acabou favorecendo as negociações na bolsa paulista.

Internamente, investidores interpretaram como factível a aceleração do ritmo do afrouxamento monetário nas próximas reuniões do Copom, após o colegiado do Banco Central divulgar a ata de seu último encontro. O documento ressaltou que o espaço para juros reais menores no futuro continuará se consolidando de forma natural.

Ademais, o mercado parece ter reagido de forma positiva à cassação do ex-deputado José Dirceu, na noite da última quinta-feira. Por 293 votos a favor e 192 contra, Dirceu teve os seus direitos políticos suspensos. Eram necessários 257 para a cassação do seu mandato.

Dando continuidade à recente trajetória positiva, as ações ordinárias da Contax fecharam em alta de 6,11% nesta quinta-feira, sendo negociadas a R$ 3,82. Rumores de uma eventual troca de controle na companhia, somados a resultados trimestrais surpreendentes, vêm favorecendo os papéis da operadora de call center.

Em um pregão em que a tendência de alta foi generalizada, apenas cinco ativos encerraram em queda, sendo a maior delas a dos papéis preferenciais da TIM Participações, que recuaram 1,06%, para R$ 5,60, com investidores realizando lucros após três altas consecutivas.

Dólar fechou em forte alta
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2220, o que representa uma alta de 0,91% frente ao fechamento anterior. Intervenções intensas do Banco Central, via leilão de swap cambial invertido e compra de dólares no mercado à vista, impulsionaram a divisa..

O contrato com vencimento em Janeiro de 2007, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 16,66%, baixa de 0,05 ponto percentual frente à apresentada na sessão anterior.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 125,10% de seu valor de face, o que representa uma alta de 1,34%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 328 pontos base, baixa de 11 pontos base em relação ao fechamento anterior, no valor mínimo de toda a série histórica.

Bolsas dos EUA avançam
Nos Estados Unidos, diante da divulgação de uma série de indicadores econômicos positivos, as principais bolsas do país operam em alta.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em alta de 1,56% e atinge 2.268 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valoriza-se 1,21% a 1.265 pontos. Da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, subiu 1,01% a 10.915 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou alta de 1,51% e atingiu 4.636 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valorizou-se 1,41% chegando a 5.267 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 1,16% a 5.486 pontos.

Atenção ao Relatório do Emprego dos EUA na sexta-feira
Nesta sexta-feira, a agenda econômica brasileira não mostra indicadores relevantes.

Nos Estados Unidos, será publicado o Employment Report de novembro, com informações extremamente importantes a respeito do mercado de trabalho dos EUA.

Ibovespa encerra pregão em alta e encosta nos 32 mil pontos

Por: Equipe InfoMoney
30/11/05 - 19h25
InfoMoney

SÃO PAULO - Voltando a se aproximar do patamar de 32 mil pontos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 0,84% nesta quarta-feira (30), cotado a 31.917 pontos, a despeito da divulgação dos dados do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. O volume financeiro foi de R$ 2,207 bilhões.

Pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a economia nacional registrou uma retração de 1,2% no terceiro trimestre do ano, frente aos três meses imediatamente anteriores. O resultado decepcionou as projeções já bastante pessimistas para o desempenho do PIB do país no período.

Apesar de negativo, os dados dão força à expectativa de aceleração do ritmo do afrouxamento monetário, o que, se confirmado, tenderia a beneficiar as aplicações em renda variável.

Cenário político
Ademais, o mercado parece ter reagido de maneira positiva à confirmação da votação do processo de cassação do deputado José Dirceu para esta quarta-feira. "A votação está mantida para hoje em sessão extraordinária que terá início às 19h05", afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, a jornalistas.

No âmbito internacional, a economia norte-americana deu mais um sinal de robustez no terceiro trimestre. O PIB dos EUA avançou 4,3% no período, superando as estimativas do mercado, que giravam em torno de 4%.

As principais bolsas daquele país reagiram positivamente aos dados do PIB, entretanto, acabaram perdendo força, depois de sinais de desaceleração da atividade empresarial do meio-oeste em novembro. O Chicago PMI apurou 61,7 pontos no período, recuando frente aos 62,9 pontos registrados no mês anterior.

Com forte valorização nesta quarta-feira, as ações preferenciais da Sadia fecharam em alta de 4,63%, a R$ 6,09. A expectativa de boa parte do mercado é de que o fim da greve dos fiscais, na última sexta-feira, deve beneficiar as exportações da companhia.

Em contrapartida, os papéis ordinários da Brasil Telecom Participações recuaram 3,23%, para R$ 26,90. As incertezas em relação à estratégia a ser adotada pela nova gestão da companhia, após o afastamento do Opportunity, associados a riscos setoriais e a um desempenho pouco expressivo no terceiro trimestre deste ano, vêm impedindo as ações da companhia de ter uma boa performance.

Dólar volta aos R$ 2,20
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2020, o que representa uma alta de 0,64% frente ao fechamento anterior. As atuações do Banco Central no câmbio, via compra de dólares no mercado à vista e leilão de swap invertido, impulsionaram a divisa.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 123,45% de seu valor de face, o que representa uma queda de 0,80%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 339 pontos base, baixa de 11 pontos base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA sem tendência
Nos Estados Unidos, as principais bolsas do país operam sem tendência definida. O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, opera em leve baixa de 0,41% e atinge 10.844 pontos, seguindo esta tendência, o índice S&P 500 desvaloriza-se 0,36% a 1.253 pontos. Por outro lado, a Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em leve alta de 0,06% atingindo 2.234 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou baixa de 1,23% e atingiu 5.423 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,46% chegando a 4.567 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,12% a 5.193 pontos.

Ata do Copom sai na quinta-feira
A próxima quinta-feira ganha destaque com a ata do Copom no Brasil. Serão divulgadas também as informações sobre a balança comercial brasileira no mês de novembro. Elas estão a cargo do Ministério do Comércio Exterior.

A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), que fornece uma visão mais imediata da inflação. O índice diz respeito à quarta quadrissemana de novembro.

Quanto aos Estados Unidos, o Departamento de Comércio publicará o Personal Income - renda individual dos cidadãos referente a outubro - e o Personal Spending - gastos dos consumidores, que dizem respeito ao mesmo mês.

Na quinta-feira, também saem os gastos decorrentes da construção de imóveis em outubro, que estão no Construction Spending, organizado pelo Departamento de Comércio dos EUA. Em complemento, o ISM Index, denotando o nível de atividade industrial no país em novembro, e o Initial Claims, indicador semanal que mede os pedidos de auxílio-desemprego.

Cabe ainda ressaltar que, nesta data, o Banco Central Europeu ajustará as diretrizes da política monetária; entre elas, o nível básico de juros. Atualmente, a taxa está fixada em 2,0% ao ano.

Telemar: analistas avaliam reestruturação envolvendo Pegasus Telecom

Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
01/12/05 - 13h45
InfoMoney

SÃO PAULO - A Telemar Norte Leste (TMAR), empresa subsidiária da Telemar (TNLP), informou na última quarta-feira a incorporação da Pegasus Telecom pela Oi.

Segundo o comunicado da Telemar, a incorporação tem como principal objetivo o aproveitamento de sinergias operacionais e financeiras existentes entre estas duas empresas.

Difícil mensuração dos efeitos práticos
As corretoras Brascan e Agora Sênior, em uma primeira análise da operação, reconheceram a dificuldade de mensurar os efeitos práticos desta incorporação em função, principalmente, da ausência de maiores detalhes sobre a iniciativa.

Entretanto, a Brascan ressaltou que a perspectiva de eventuais sinergias entre as empresas é positiva. Ademais, em um primeiro momento, a corretora lembrou que a operação poderia viabilizar um benefício fiscal, posto que a Pegasus Telecom possui prejuízos acumulados. Diante deste cenário, a Brascan reiterou sua recomendação de compra para as ações da Telemar, com preço justo de R$ 57,27, sugerindo um potencial de valorização de cerca de 25%.

No mesmo sentido, a Ágora destacou que não vê nenhum risco para os acionistas minoritários da Telemar provenientes desta operação. Deste modo, a corretora segue também com a recomendação de compra para os papéis da Telemar, com destaque para as ações preferenciais classe A da Telemar Norte Leste, que são classificadas como top pick.

Merrill Lynch projeta um 2006 positivo para as ações dos mercados emergentes

Por: Cauê Todeschini de Assunção
01/12/05 - 16h06
InfoMoney

SÃO PAULO - Os analistas da Merrill Lynch mantiveram suas perspectivas positivas em relação ao desempenho dos mercados emergentes no curto e médio prazo, em relatório divulgado nesta quinta-feira.

A aposta do banco norte-americano é de que o bom momento destas economias se mantenha no médio prazo, ao menos enquanto a China seguir apresentando um crescimento significativo e o Fed continuar enxergando a necessidade de manutenção do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.

Para os analistas da Merrill Lynch, esses dois fatores garantem condições favoráveis para os mercados emergentes, ou seja, o momento positivo no ciclo de preços das commodities e a elevada liquidez no mercado internacional.

Late cycle
A economia mundial se encontra no chamado "late cycle", segundo a Merrill Lynch, que é um momento de aceleração no crescimento econômico, elevação das expectativas de inflação e início dos ciclos de aperto monetários nos principais bancos centrais mundiais.

Em momentos como esse, as ações de mercados emergentes, como o brasileiro, tendem a se beneficiar e esta é a expectativa da Merrill Lynch para o primeiro semestre do próximo ano.

Os preferidos
Entre os mercados emergentes, no entanto, a Merrill Lynch também tem suas preferências. A classificação do banco considera, em especial, a magnitude dos saldos em conta corrente, em âmbito macroeconômico, e a atratividade das relações preço sobre lucro, no cenário corporativo.

Nesse sentido, as principais apostas ficam com Brasil, Coréia do Sul, Rússia e Indonésia. Vale destacar que a posição da Merrill Lynch nestes mercados é overweight, ou seja, acima da média do mercado.

CESP comunica transferência de ações preferenciais da Transmissão Paulista

01/12/05 - 17h20
Bovespa

SÃO PAULO - A CESP enviou o seguinte comunicado à Bolsa de Valores de São Paulo

"A CESP - Companhia Energetica de Sao Paulo, em atendimento as disposicoes da Instrucao CVM 358, de 3 de janeiro de 2002, vem a publico informar que o seu acionista controlador, a Fazenda do Estado de Sao Paulo, transferiu a CESP, em 9 de setembro de 2005, o volume de 1.290.014.822 acoes preferenciais da CTEEP - Companhia de Transmissao de Energia Eletrica Paulista (0,9% do capital total) e 6.764.470.012 acoes ordinarias da EMAE - Empresa Metropolitana de Aguas e Energia S.A (18,38% do capital total), como parte do aumento de capital aprovado pelo Conselho de Administracao em 15 de abril de 2005 e conforme Aviso aos Acionistas publicado em 21 de julho de 2005 (veiculado no BDI de 22/7/2005), no valor total de R$ 120 milhoes, compromissado em contrato de financiamento firmado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social - BNDES.

Referida transferencia encontra-se refletida nas Informacoes Trimestrais - ITR de 30/9/2005, tendo este valor sido registrado no Ativo Permanente como Investimentos, em contrapartida ao Passivo Exigivel como Recursos Destinados a Aumento de Capital, detalhado a Nota Explicativa n 11 das Informacoes Trimestrais.

O aumento de capital da CESP no montante de R$ 120 milhoes ainda nao foi homologado em Assembleia Geral de Acionistas, o que somente sera feito apos o leilao especial de sobras, a ser proximamente realizado na Bolsa de Valores de Sao Paulo - BOVESPA, cujas condicoes constam de edital ora em apreciacao pela Comissao de Valores Mobiliarios - CVM.

Com a transferencia das acoes ordinarias da EMAE, a CESP passa a deter 46,17% do capital social em acoes ordinarias daquela Empresa, permanecendo a Fazenda do Estado de Sao Paulo com o controle acionario da Empresa, na qual detem 51,44% das acoes ordinarias. As Demonstracoes Financeiras da CESP para 31 de dezembro de 2005 serao apresentadas tambem com as informacoes da EMAE consolidadas."

Terça-feira, Novembro 29, 2005

Análise para o dia 30 de novembro

Análise para 30 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 0,93% com 31.651 pontos e volume financeiro de 1,45 bilhão. No gráfico intraday de 15 minutos rompeu LTB logo na abertura e poderá confirmar pivot de alta nesta quarta ao romper 31.766. No diário, o OBV indica rompimento de resistência e o IFR mesmo com a forte queda de segunda, respeitou sua MM21 e LTA. Gráfico do Ibovespa.


   PRGA4 - Confirmando pivot de alta no diário com volume acima da média diária. Projeção de 83 reais no médio prazo, com stop em 59 reais. O volume de 33% acima da média foi importante para dar força a este rompimento, já que o ativo estava há 15 dias com volume abaixo da média diária

   BBAS3 - Na última hora de pregão mostrou boa recuperação e formou um candle de reversão sobre fibo de 61,8%. Pode ser gerada uma compra arrojada com stop curto no rompimento da máxima desta terça ou no rompimento da LTB em 41 reais.

   ELPL4 - Formou um harami de alta sem muita importância, já que o ativo está em tendência indefinida dentro de um triângulo simétrico. Aguardar o rompimento que parece estar próximo.

   GOLL4 - Alta de 6,22% com volume 43% acima da média fechando próximo ao topo histórico e sem sinais de reversão. Os principais compradores foram a Souza Barros e Itaú. O spread e risco/retorno desfavorável dificultam a entrada no momento.

 

Parceria - Curso de Análise Técnica
Curso intensivo de Análise Técnica no Rio de Janeiro em 10 e 11 de dezembro.
Confira mais informações aqui.


h Candles de Alta - Gráfico Diário h
BBAS3, BRTO4, CMET4, CSNA3, EBTP4, ELPL4, FESA4, FJTA4, GGBR4, GOAU4, IBOV, KLBN4, MAGS5, MNDL4, PETR3, PETR4, SDIA4, TBLE3, TLCP4, TMAR5, TMCP3, USIM5

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
CLSC6, CTAX4, TSPP4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BOBR4, CCRO3, CPLE3, DASA3, EMBR3


Download do metastock de 29 de novembro
Clique aqui


Veja mais detalhes das operações aqui mencionadas em nosso site
www.cjb.com.br

 

OFERTAS EM ANÁLISE - AÇÕES - IPO

Fonte: CVM

PROCESSO EMISSORA ENTRADA
RJ/2005-07384 UNIVERSO ONLINE SA 19/10/2005
RJ/2005-07556 BrasilAgro - Companhia Brasileira de Propriedades Agrícolas 26/10/2005
RJ/2005-07665 CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO 27/10/2005
RJ/2005-08609 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 28/11/2005

Oferta de Ações - UOL

Relação de corretoras consorciadas, cronograma indicativo e outras informações da oferta

Os bancos Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“Merrill Lynch”) e Pactual S.A. (“Pactual”) são os coordenadores da distribuição pública primária e secundária de ações ordinárias (“Coordenadores”) de emissão da Universo Online S.A. (“Companhia”)

Cronograma Indicativo

1 - Publicação do Aviso Mercado 28/11/2005
2 - Disponibilização do Prospecto Preliminar 28/11/2005
3 - Início das Apresentações de Roadshow 28/11/2005
4 - Início do Procedimento do Bookbuilding 28/11/2005
5 - Início e Encerramento do Período de Reserva para Pessoa Vinculada(2) 05/12/2005
6 - Início do Período de Reserva 05/12/2005
7 - Encerramento das apresentações de Roadshow 13/12/2005
8 - Encerramento do Período de Reserva 13/12/2005
9 - Encerramento do Procedimento de Bookbuilding 14/12/2005
10 - Fixação do Preço por Ação (princing) 14/12/2005
11 - Assinatura do Contrato de Distribuição 14/12/2005
12 - Registros da Oferta 15/12/2005
13 - Publicação do Anúncio de Início 15/12/2005
14 - Disponibilização do Prospecto Definitivo 15/12/2005
15 - Início do prazo de exercício da Opção de Ações Suplementares 16/12/2005
16 - Início de negociação das Ações objeto da Oferta 16/12/2005
17 - Data de Liquidação 20/12/2005
18 - Encerramento do prazo de exercício da Opção de Ações Suplementares 14/01/2006
19 - Publicação do Anúncio de Encerramento 23/01/2006

Oferta - Tractebel Energia

Corretoras habilitadas, Aviso ao Mercado e outras informações sobre a oferta pública secundária de ações.

O Banco UBS S.A. (“UBS”) e o Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”) são os coordenadores da distribuição pública secundária de ações ordinárias de emissão da Tractebel Energia S.A.

Cronograma Indicativo

1 - Publicação do Aviso ao Mercado
- Disponibilização do Prospecto Preliminar
- Início do Roadshow - Início do Procedimento de Bookbuilding
- Início da Negociação das Ações da Companhia no Novo Mercado 16/11/2005
2 - Início do Período de Reserva (incluindo para Pessoas Vinculadas) 23/11/2005
3 - Encerramento do Período de Reserva para Pessoas Vinculadas 24/11/2005
4 - Encerramento do Período de Reserva 06/12/2005
5 - Encerramento do Roadshow
- Encerramento do Procedimento de Bookbuilding
- Fixação do Preço por Ação
- Assinatura do Contrato de Distribuição 07/12/2005
6 - Publicação do Anúncio de Início da Oferta
- Início do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar 08/12/2005
7 - Início da Negociação das Ações Objeto da Oferta 09/12/2005
8 - Data de Liquidação 13/12/2005
9 - Final do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar 06/01/2006
10 - Publicação do Anúncio de Encerramento 13/01/2006

Saiba mais sobre o UOL, mais nova empresa a lançar ações na Bovespa

Por: Fernanda Senra
28/11/05 - 12h22
InfoMoney

SÃO PAULO - Desde que a varejista online Submarino estreou na Bovespa, em março deste ano, o mercado aguardava a divulgação da oferta de ações da UOL, um dos principais portais de internet do Brasil. De fato, o portal, assim como o Submarino, tentou se preparar para vir o mercado em 1999, mas o estouro da bolha da internet levou ao adiamento dos planos.

Lançado em abril de 1996, o UOL provê acesso em mais de 3.000 localidades brasileiras e oferece também números locais de conexão em mais de 14 mil cidades no exterior. O número de assinantes pagantes é de mais de 1,44 milhão, sendo que, desde setembro de 1999, o UOL atua como portal e provedor de acesso também na Argentina.

Forte presença na internet brasileira
Em 2004, segundo o Ibope NetRatings, o UOL teve uma média de 7,130 milhões de visitantes únicos domiciliares mensais no Brasil, ficando em primeiro lugar no ranking dos maiores portais de conteúdo do país, representando cerca de 60% de alcance nesse mercado, ou seja, de cada dez pessoas que acessam a internet de casa, 6 visitam o UOL regularmente.

Considerando dados de setembro de 2005, a UOL registrou 7,56 milhões de usuários únicos, que representam cerca de 63% de todos os usuários da internet brasileira. A principal fonte de receitas da empresa fica com a assinatura de seus serviços de internet, que representou 83% da receita bruta nos nove primeiros meses do ano. Os demais 17% foram gerados por publicidade e serviços adicionais.

Indicadores financeiros
Na comparação entre o acumulado do ano até o terceiro trimestre, a receita líquida do UOL, entre 2004 e 2005, passou de R$ 303,9 milhões, para R$ 331,6 milhões, crescendo 9%. Um avanço bem mais expressivo pode ser visto no lucro operacional, que passou de R$ 0,9 milhão para R$ 91,3 milhões, na mesma base de comparação.

Apesar de apresentar um melhor resultado operacional, boa parte do forte crescimento do lucro líquido do UOL, que passou de R$ 2,1 milhões nos primeiros nove meses de 2004 para R$ 272,7 milhões no mesmo período de 2005, deve-se ao lançamento de R$ 175,2 milhões a crédito, referentes a Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos.

A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda, atingiu R$ 86,4 milhões nos nove primeiros meses de 2005, um significativo crescimento de 164% frente aos R$ 32,7 milhões registrados no mesmo período de 2004. Assim, a empresa caminha para o segundo ano consecutivo de geração positiva de caixa, após as perdas registradas até 2003.

Estréia e participação acionária
Com sua estréia na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) marcada para o dia 16 de dezembro, o UOL está fazendo uma oferta de ações que, listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa, terão como diferencial um tag along de 100%, e deverão representar cerca de 20% do capital total do portal.

Após a oferta, os acionistas vendedores, a Folhapar S.A. e a Portugal Telecom SGPS S.A., atualmente detentores de 44,94% e 54,6% das ações preferenciais do UOL, passarão a deter 28,21% e 26,79% do total das ações deste tipo, respectivamente.

Em termos de ações com direito a voto, a Folhapar seguirá mantendo o controle, com 61,71% dos papéis ordinários. Os demais 38,29% continuarão em mãos, direta ou indiretamente da empresa portuguesa, com 24,63% de propriedade da Portugal Telecom SGPS S.A., e 13,66% com a Portugal Telecom Brasil S.A..

Vale: Fator e Socopa avaliam os benefícios trazidos pela aquisição da Canico

Por: Marcello de Almeida
29/11/05 - 16h15
InfoMoney

SÃO PAULO - A aquisição do controle da mineradora canadense Canico, que foca suas operações na extração de níquel, representa uma acertada estratégia de diversificação de ativos da Companhia Vale do Rio Doce e deve trazer uma série de benefícios para as operações da maior exportadora de minério de ferro do mundo. Essa, pelo menos, é a opinião da Fator Corretora e Socopa.

Os analistas de ambas as instituições acreditam que a operação é importante devido ao bom desempenho dos preços do níquel, que se apresenta como um dos principais insumos de produção das siderúrgicas produtoras de aços especiais e inoxidáveis.

Além deste fator, sinergias operacionais bastante interessantes deverão ser obtidas. Dada a proximidade da mina de Onça da Puma, principal ativo da Canico, das minas já operadas pela Vale, os investimentos em logística devem ser reduzidos.

Criação de valor aos acionistas
Os analistas ressaltaram que a operação está em linha com as premissas do planejamento estratégico da Vale, que busca gerar valor aos acionistas e se tornar um dos maiores players no segmento de metais não ferrosos do mundo.

Com o desenvolvimento da produção de materiais alternativos, a Companhia Vale do Rio Doce reduzirá ainda a sua dependência em relação ao minério de ferro e pelotas, que representam cerca de 80% da geração de caixa da empresa.

Recomendação de "compra" é reforçada
Neste contexto, a recomendação de "compra" para as ações da companhia foi reforçada para investidores com perspectivas de médio/logo prazo. Os analisas da Socopa estão revisando as suas estimativas para a Vale e não divulgaram seus target prices.

Já o preço alvo para os próximos 12 meses dos analistas da Fator Corretora para as ações as preferenciais classe A e ordinárias da Vale ficou em R$ 105,00 e R$ 126,00, respectivamente.

Domingo, Novembro 27, 2005

Mercado a termo: conheça as vantagens oferecidas por essa modalidade de aplicação

Marcello de Almeida, 25/11/05, InfoMoney


SÃO PAULO - Com o intuito de suprir as mais variadas necessidades e objetivos, o mercado de capitais brasileiro oferece aos aplicadores uma série de alternativas de investimento. Uma opção não muito conhecida, mas em crescimento, é a compra e venda de ações no mercado a termo.

Em poucas palavras, a negociação de um papel a termo consiste na compra ou venda de ativos para liquidação futura. Dessa forma, acerta-se previamente a cotação do produto negociado, uma determinada ação, por exemplo, com a garantia de que na data acertada o comprador entregará o valor contratado e o vendedor o ativo em questão.

O papel da margem
Para realizar uma operação a termo, é necessário depositar uma margem, que, no momento inicial, corresponde à diferença entre o preço a vista e o preço a termo do papel, acrescido de um montante para cobrir eventuais variações do ativo no pregão seguinte. Este montante varia, mas é menor para papéis com volatilidade mais baixa e maior liquidez.

Caso o preço do ativo siga em direção contrária à esperada pelo investidor, ele terá que aumentar o montante da margem, de forma a fornecer uma maior garantia à operação. Vale lembrar que no mercado brasileiro é possível prestar garantia à operação também na forma de cobertura, ou seja, depositando os papéis na CBLC, o que dispensa o vendedor de fornecer outras garantias adicionais.

Quais as vantagens de se investir no mercado a termo?
O mercado a termo oferece uma série de vantagens, uma vez que através deste tipo de contrato os investidores podem proteger preços de compra e venda de um ativo, além de diversificar riscos de uma carteira de investimentos. E o mais importante: muitas vezes com poucos recursos.

Vamos supor que um investidor acredite que o preço de uma ação vá subir em um determinado período, mas não tenha ou queira aplicar no momento uma quantia elevada na compra do papel. Este pode fixar o preço de compra ao adquirir tais papéis no mercado a termo, pagando apenas uma margem e obtendo lucros com a valorização das ações.

Diversificação de riscos e alavancagem financeira
Como os negócios no mercado a termo são realizados mediante o depósito de margens, com o valor total da operação sendo repassado apenas na data de conclusão da mesma, a compra de contratos a termo também possibilita aos investidores a aquisição de um número maior de papéis mediante ao uso de um volume menor de recursos.

Ao invés de alocar todo o dinheiro disponível em apenas uma ação, o aplicador pode investir a mesma quantia em um número maior de ativos considerados atrativos, assumindo menores riscos, pois uma eventual queda de uma ação pode ser compensada pela valorização das outras.

Maximizando ganhos e operações de financiamento
Dependendo do objetivo do investidor, a venda de um ativo no mercado a termo também pode se apresentar como uma alternativa interessante. Da mesma forma que se pode proteger o preço de compra de uma ação, o preço de venda de um ativo pode ser determinado. Vamos supor que um investidor já esteja satisfeito com a valorização de um determinado papel e queira vendê-lo, mas não necessita dos recursos no momento.

Este pode negociar tais ações no mercado a termo e elevar os seus ganhos, pois serão recebidos os juros de um período além do preço a vista de tal ação. Neste contexto, o investidor também pode realizar uma operação de financiamento, comprando uma ação no mercado a vista e vendendo a termo, com o objetivo de ganhar com a diferença entre os preços a vista e a termo.

A negociação de contratos a termo pode ser utilizada ainda para a obtenção momentânea de recursos. Um investidor que possua uma carteira de ações e precise dinheiro no curto prazo, mas não queira se desfazer de nenhuma ação, pode vender a vista e comprar a termo, operação que geraria caixa sem o desmonte de posição.

Cabe citar que existem estratégias mais sofisticadas de investimento, onde uma operação de compra e venda de contratos a termo pode ser casada com operações nos mercados à vista e de opções, o que vale a pena ser explorado em novo artigo.

Riscos
Se o mercados a termo apresenta diversas vantagens, é sempre importante destacar que também existem riscos adicionais neste tipo de aplicação. Além dos riscos já normalmente associados ao mercado de ações, o investimento em termo traz também a questão da alavancagem.

Pelo fato de o mercado a termo permitir a aplicação de valores menores com alavancagem, muitos investidores acabam perdendo a dimensão de qual sua exposição efetiva ao mercado. Com isso, os riscos acabam multiplicados. Portanto, vale sempre lembrar que, mesmo com todas as vantagens apresentadas, o mercado a termo traz riscos ainda maiores que o mercado a vista, sendo recomendado apenas para investidores de perfil agressivo.  

Sexta-feira, Novembro 25, 2005

Psicologia e finanças: união de forças pode ajudá-lo na hora de investir

Fernanda de Lima, 23/11/05, InfoMoney



SÃO PAULO - Cada vez mais os pesquisadores procuram explicar por que, às vezes, os investidores se comportam de forma irracional. Batizada de Finanças Comportamentais, a nova área de estudo vem atraindo o interesse tanto de investidores individuais, quanto dos institucionais.

Afinal, os aspectos psicológicos não afetam apenas o investidor individual, mas também o grupo de investidores, ou seja, o mercado. Em alguns casos, o viés do mercado gera erros na avaliação dos ativos financeiros, o que acaba oferecendo boas oportunidades de investimento. Porém, para aproveitar estas oportunidades, é preciso entender a natureza destes erros de julgamento. Abaixo abordamos cinco erros mais comuns cometidos pelos investidores.

Excesso de confiança
Pessoas excessivamente confiantes negociam
de forma mais ativa, efetuando um número maior de operações de compra e venda de títulos e/ou ações. Como era de se esperar, os homens são mais suscetíveis ao excesso de confiança. Estudos elaborados no mercado norte-americano sugerem que eles negociam, em média, 45% mais do que as mulheres, sendo que este percentual é ainda maior entre os homens solteiros (67%).

Porém, como negociar implica em custos, esta postura acaba prejudicando o retorno da carteira. Estudo elaborado por uma corretora de valores norte-americana constatou que, para um determinado período de tempo, enquanto o S&P 500 registrou alta anual média de 17,9%, o retorno médio anual da carteira de ações dos investidores que negociam intensamente foi de 11,4%.

E para quem investe baseado na opinião de analistas, vale a dica: eles também estão sujeitos aos mesmos vieses psicológicos, sobretudo, o de excesso de confiança. Daí a importância de se avaliar estas recomendações com cautela e, como diz Warren Buffett, ter a sua própria opinião. Fique atento, sobretudo, aos casos de excesso de otimismo ou pessimismo com relação a um determinado ativo.

Medo de errar
Outro erro de julgamento que pode afetar sua capacidade de tomar decisões de investimento é o medo de errar. Não deixe que o medo de sofrer com um erro tenha um peso desproporcional na sua tomada de decisão.

Temendo errar, um investidor pode acabar adiando a decisão de vender uma ação com fundamentos ruins, o que só piora a sua situação. A venda da ação colocaria um fim ao sofrimento, mas diante do medo o investidor prolonga este sentimento. Da mesma forma, o investidor pode ser levado a vender muito rapidamente uma ação com bom potencial, pois teme que a tendência de alta se reverta.

É interessante notar que este comportamento individual afeta o desempenho do mercado e cria oportunidades para quem o entende. Como? Simples. Em geral, os investidores tendem a manter "ações ruins" por um tempo mais longo, pois acreditam em uma recuperação, e isso acaba fazendo com que a queda do preço desta ação seja mais lenta. Por outro lado, a venda precipitada de ações com bom potencial acaba reduzindo o ritmo de alta dos papéis.

Em ambos os casos, o investidor pode ganhar com esta tendência. A lição aqui é clara: somente através do entendimento dos fundamentos você pode identificar quando uma tendência de alta (baixa) é temporária ou fruto de uma nova realidade da empresa. Em caso de uma fraqueza nos fundamentos, o ideal é que você assuma o erro e saia o quanto antes, de forma a reduzir suas perdas.

Dissonância cognitiva
Segundo os psicólogos, o medo de errar também leva o investidor a evitar informações conflitantes. A isso se chama dissonância cognitiva. Assim, quando toma uma decisão, o investidor evita obter informações que possam levá-lo a se arrepender. Ou seja, temendo errar, ele, irracionalmente, filtra a informação recebida depois que tomou a sua decisão.

Para ilustrar melhor este tipo de situação, imagine uma pessoa que acabou de comprar um carro. Na maioria dos casos, a tendência é que evite os anúncios de veículos semelhantes por medo de constatar que não tomou a melhor decisão. Em alguns casos, a pessoa até recebe e absorve a informação, mas não atribui a ela a importância necessária. A melhor forma de evitar este tipo de erro de julgamento é manter-se aberto às opiniões contrárias: procure entendê-las antes de tomar uma decisão de investimento. Seja disciplinado: antes de investir faça uma lista do por que tomou a decisão, e reveja periodicamente estes argumentos para avaliar sua validade. Se as razões que justificaram sua decisão não existem mais, então o melhor é admitir o erro e vender. Lembre-se, a sua pesquisa não acaba com a decisão de comprar: o quanto antes identificar um erro, menores serão suas perdas!

Ancoragem
Até agora, as características analisadas estão associadas aos sentimentos e emoções dos investidores. Porém, alguns erros são cometidos porque tomamos atalhos na hora de decidir. Ao abordar problemas complexos, nosso cérebro define um ponto de referência inicial (ou âncora), o qual não é alterado significativamente mesmo com o surgimento de novas informações.

Agindo desta forma, nosso cérebro consegue reduzir um problema complexo - a necessidade de reavaliar toda a informação sempre que novos dados surgem, por outro mais simples - rever as conclusões iniciais com base na nova informação. A diferença pode parecer pequena, mas se considerarmos que a nova informação poderia alterar a conclusão inicial, não é difícil entender como isso pode afetar nossas decisões de investimento.

A ancoragem explica, por exemplo, o porquê de alguns investidores seguirem a estratégia de comprar, sempre que uma ação cai muito. Para estes investidores, o último preço é considerado como um indicador de valor, daí, portanto, comprar a um preço mais baixo parece uma decisão correta. Porém, isso nem sempre é verdade.

Os psicólogos alertam que os investidores tendem a usar informações recentes (preço, crescimento de lucro, etc.) como âncoras. Isso acaba retardando a revisão do valor de uma ação, e pode induzir o investidor ao erro, pois ações de baixo potencial de crescimento podem ser vistas como baratas, enquanto ações de empresas com bom potencial, podem ser consideradas caras.

Representatividade
Outro mecanismo usado pelo nosso cérebro para facilitar nossas decisões se chama representatividade. Através dela somos levados a acreditar que coisas que compartilham algumas qualidades em comum são bastante parecidas. O grande problema é que, em geral, esta constatação é feita com base em poucos fatores.

Assim, o mecanismo de representatividade pode levar um investidor a considerar semelhante duas empresas que apresentaram um resultado ruim, o que nem sempre é verdade. Em geral, os investidores tendem a agrupar as ações com base em algumas poucas características, o que pode induzir erros de julgamento.

Assim como no caso da ancoragem, a representatividade também pode adiar uma reavaliação da ação. Se, no passado, uma ação foi considerada ruim devido aos fracos resultados, mesmo que tenha conseguido recuperar-se, a percepção dos investidores demora a mudar. Ou seja, esta ação deve continuar sendo vista como ruim, mesmo que agora isso não mais seja verdade. O inverso também é válido, e pode levar uma ação a continuar sendo considerada como boa, apesar dos seus fundamentos terem alterado.

É através destas discrepâncias entre o valor efetivo da ação e a percepção dos investidores sobre o papel, que o investidor informado e racional pode obter boas oportunidades de investimento. À medida que o investidor entende os fatores psicológicos que levam a essa discrepância, conseguem identificar boas oportunidades de investimento.


Análise para o dia 28 de novembro

Análise para 28 de novembro

   Ibovespa fecha em queda de 0,07% com 31.919 pontos e volume financeiro de 1,05 bilhão. Analisando o gráfico semanal do Ibovespa, vemos que o parabólico voltou a sinalizar tendência de alta e o rompimento da atual resistência (32.051) projeta 34.300 pontos (linha vermelha pontilhada). O movimento direcional indica tendência de alta desde agosto, mas o DI+ continua muito próximo ao DI- e o ADX ainda indica pouca força desta tendência. Gráfico do Ibovespa semanal.

   TNLP4 - Encontra-se dentro de um canal de alta bem definido com resistência inicial em 42,30, objetivo do topo do canal em 44 reais e suporte em 40,30. Estudo de travas com opções:

  Trava de baixa (TNLPL40 -1000 , TNLPL42 +1000) - Recebe 1.390 reais para montar e ganha este valor com TNLP4 abaixo de 39,93 no vencimento. Risco/retorno bom, é o tipo de operação para quem aposta que o Ibovespa e TNLP4 já alcançaram o objetivo e irão realizar até o fim do ano. Comprados em outros ativos também podem montar esta trava como hedge.

  Financiamento / Lançamento coberto (TNLP4 +1000 , TNLPL40 -1000) - Custando 39.290 reais para montar, ganha 640 reais (1,63%) com TNLP4 acima de 39,93 no vencimento. Esta taxa de financiamento está muito baixa, semana passada era de 5%. Atualmente a melhor taxa de financiamento é a da Embratel.

   BRKM5 - Gerou compra ao romper a cabeça do pivot de alta em 20,80. Está recuperando também antiga LTA com início em 24/05/04 e entrou em tendência de alta pelo cruzamento das MM21/5 na terça-feira. Projeção de 25,98 no médio prazo e stop em 18,78.

   EBTP4 - Quarto dia consecutivo de alta, sendo que estas duas últimas altas foram sem volume. Está atualmente num triângulo ascendente e é importante que o rompimento da resistência de 6,13 seja com volume, podendo gerar uma nova entrada.

   TCSL3 - Nesta semana apresentou 3 fortes altas com volume acima da média diária e saiu da congestão em que se encontrava há 3 meses. Conservadores devem aguardar um recuo até a antiga resistência e formação de candle de reversão para efetuar compras.

 

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Quarta-feira, Novembro 23, 2005

Evite prejuízos: aprenda a identificar quando a venda de uma ação é a melhor saída

Marcello de Almeida, 01/11/05, InfoMoney

 

SÃO PAULO - A maioria dos analistas e profissionais de mercado financeiro recomenda que o investimento em ações deve ser realizado com uma mentalidade de longo prazo, onde apenas papéis de empresas com sólidos fundamentos, bem administradas, comprometidas com boas práticas de governança corporativa e, principalmente, com potencial contínuo de crescimento, devem ser adquiridos.

Assim, após a compra de um papel, a preocupação do investidor deve ser a de elevar suas posições investindo, mesmo que pequenas quantias, periodicamente, como, por exemplo, em um plano de previdência. Esse seria um dos melhores caminhos para se obter bons resultados no mercado de renda variável. Resumindo: recomenda-se montar uma carteira sólida, modificando a composição desta poucas vezes no decorrer dos anos.

No entanto, alterações de cenários podem fazer uma boa opção de investimento perder sua atratividade. Ou, em outros casos, uma ação que não apresentava as melhores perspectivas se transforma em uma interessante alternativa de investimento. Neste contexto, o INI (Instituto Nacional dos Investidores) dedicou um dos capítulos do seu Guia Oficial para auxiliar os investidores, descrevendo quais são os legítimos motivos para a venda de uma ação.

Capacidade administrativa, lucros e quadro financeiro
Em um primeiro quesito, o instituto recomenda a avaliação continua da capacidade administrativa da empresa. Mudanças desfavoráveis podem transformar uma boa opção de investimento em uma grande dor de cabeça. Neste caso, devido à dificuldade para avaliar a competência de uma nova administração, a opinião de profissionais de mercado pode ser bastante útil.

Além disso, uma tendência decrescente de margens de lucro deve ser analisada mais de perto, assim como a deterioração do quadro financeiro. A questão é saber se essa trajetória é passageira ou se tende a permanecer, uma vez que uma companhia pode enfrentar um ou mais anos de lucros estagnados com crescimento das dívidas.

Mercado de atuação e economia
Outro ponto importante está relacionado às perspectivas para o mercado de atuação da companhia e crescimento da concorrência de seu setor. Mesmo que uma empresa seja bem administrada e esteja financeiramente saudável, a redução da demanda ou o crescimento da oferta de produtos similares e/ou substitutos podem prejudicar os ganhos futuros. Neste contexto, o investimento em ações de uma empresa com portfólio pouco diversificado e muito dependente de um único produto deve ser sempre reavaliado.

A qualidade de uma ação também pode mudar em função de circunstâncias econômicas. Por exemplo: se o gasto com matéria prima subir muito sem que os preços dos produtos vendidos acompanhem tal evolução, os ganhos futuros da companhia fatalmente serão afetados.

Recompensa por anos de investimentos
Além destes fatores, o INI ressalta que a manutenção do equilíbrio por tamanho das empresas das ações que compõem uma carteira é importante. Assim, a recomendação é manter 25% de ações de empresas pequenas e com altas taxas de crescimento e o mesmo percentual em empresas de grande porte, sendo que o restante deve ser locado em companhias de médio porte.

Finalizando, a recompensa por anos de investimentos bem-sucedidos, onde os ganhos serão aplicados, por exemplo, na compra de uma casa própria, na educação de um filho ou na realização de um grande sonho, sem dúvida se apresenta como um legítimo motivo para a venda de uma ação.

Dinheiro no bolso e tempo de sobra?

Fernanda de Lima, 03/11/05, InfoMoney


SÃO PAULO - Você já pensou quanto do seu tempo está gastando quando vai ao shopping fazer compras? Deixando de lado o aspecto de lazer, já que, para muitos, consumir é uma forma de diversão, procure refletir quanto suas compras custam em termos do "seu tempo."

Se até agora você não conseguiu controlar o seu impulso consumista, analisando apenas o impacto financeiro das suas decisões, talvez esteja na hora de tentar entender o custo pessoal da sua decisão.


Quando tempo é dinheiro
Você compraria um tênis novo se soubesse de antemão que ele lhe custaria o equivalente a cinco horas de sua vida? A menos que você seja um apaixonado por esportes, a resposta provavelmente seria negativa.

Afinal, a perspectiva de ter todo este tempo livre em mãos parece um sonho diante da sua rotina, cada vez mais agitada. Quem não conhece o ditado: tempo é dinheiro. A questão que fica, portanto, é entender quanto custa o seu tempo. É a este conceito que me refiro, quando falo do custo pessoal de uma decisão de consumo.

Quanto vale sua hora?
Mas, como medir o seu custo pessoal? Em um primeiro momento, você poderia considerar que o custo da sua hora equivale ao seu salário por hora. Ou seja, se você ganha R$ 2.500,00 por mês e trabalha 40 horas por semana, assumindo que um mês tenha 4,5 semanas, pode-se estimar seu salário/hora em R$ 13,88.

Porém, esta conta não inclui o tempo e o dinheiro que você gasta para ir ao trabalho. Além dos gastos com transporte, é importante considerar os gastos com alimentação, roupas de trabalho, com babá ou outro sistema de suporte, uma vez que seu bebê não pode ficar sozinho.

Procure estimar o quanto estas despesas somam no período de um ano, e deduza este montante do seu rendimento líquido anual (aqui, incluindo férias e 13º salário). Feito isso, divida este montante pelo número de horas que você trabalha em um ano. Mas não se esqueça de incluir na sua conta todas as horas que você gasta com o trabalho, porque tem que viajar no final de semana para uma conferência, ou porque tem que trabalhar para entregar um projeto etc.

Fazendo as contas
A título de ilustração, vamos assumir que o seu salário líquido seja de R$ 2,5 mil e que tire suas férias integralmente todos os anos. No decorrer de um ano você recebe R$ 33,3 mil (o que inclui 13 salários, mais o abono de 1/3 de férias). Mas, para tanto, gasta em média R$ 550 por mês, ainda que tire férias de 30 dias.

Para facilitar as contas, assumimos que, no mês de férias, o que você economizaria com transporte e alimentação (por exemplo), acabaria gastando com as férias. De forma que o custo de trabalhar é de R$ 6,6 mil no ano e que seu retorno líquido do trabalho é de R$ 26,73 mil.

Agora é hora de calcular o número de horas que trabalhou no ano. Assumindo que trabalhe 40 horas por semana e que faça 10 horas/extras por mês, pode-se estimar que nos 11 meses em que está trabalhando (pois em um você está de férias), você acumulou 190 horas por mês (assumindo 4,5 semanas no mês) e 2.090 horas no ano. Com esta informação, você já pode estimar o seu custo/hora, que no caso é de R$ 12,79/hora, abaixo, portanto, do que havia estimado inicialmente.

Gastando com consciência
É somente através destas contas detalhadas que você consegue ter uma idéia exata do quanto sua hora efetivamente custa. Quando você se conscientiza de que está trabalhando por R$ 12,79/hora, fica mais difícil gastar, por impulso, R$ 50,00 em uma camiseta que você achou "bonitinha". Afinal, ela custaria quase quatro horas de trabalho!!

Imaginar que você teve que dedicar tanto do seu tempo para algo que hoje nem se lembra de ter comprado, certamente pede uma reflexão e exige uma mudança de atitude. Se você conseguir rever seus hábitos e passar a viver sob esta nova ótica de consumo, certamente o resultado disso será mais dinheiro no bolso e mais tempo livre para você. Vale a pena tentar!


Pensando em vender suas ações? Veja o que não justifica essa decisão

Marcello de Almeida, 24/10/05, InfoMoney


 

SÃO PAULO - Ciente de que a maioria dos investidores, principalmente os menos experientes, está mais propensa a vender uma ação antes do momento ideal do que a manter sua posição por um período mais longo, o Instituto Nacional dos Investidores dedicou um capitulo inteiro do seu Guia Oficial para descrever em quais situações a venda de um papel realmente não se apresenta como uma alternativa lucrativa.

Antes de optar por rever a composição de uma carteira e vender uma determinada ação, o guia do INI ressalta que o investidor deve primeiro se preocupar em escolher um outro ativo substituto, que, necessariamente, tem que ter um menor risco de desvalorização e um maior potencial de valorização, para que a troca seja realmente justificável.

Além disso, um ponto muito importante e usualmente desmerecido pelos aplicadores diz respeito aos custos da transação. Além dos dispêndios incorridos com a dupla operação de compra e venda de um ativo, existem ainda os impostos que terão de ser calculados e que levam os ganhos obtidos como base de cálculo.

Falsos motivos para a venda de uma ação
O resultado de anos de investimento bem-sucedidos e o objetivo de aperfeiçoar a composição de uma carteira são, sem dúvida nenhuma, bons motivos para a venda de uma ação. No entanto, muitas vezes os investidores são influenciados a desfazer uma posição por outros fatores, as chamadas falsas razões para venda de uma ação.

Dentre estas, o guia do INI descreve que um papel não deve ser vendido apenas porque não houve modificação na cotação. Assim, ressalta-se que o foco deve ser voltado para os fundamentos, em uma visão de logo prazo. A paciência é um dos pré-requisitos do investimento bem sucedido. A seguir outras razões que não justifica a venda:

  • Calma nas fortes oscilações
    O INI acredita também que uma ação não deve ser vendida por causa de uma forte desvalorização de 10% ou 20%, por exemplo. Uma ação que vale a pena conservar pode registrar tais oscilações. O mesmo ocorre quando uma ação registra forte alta. A tentação de venda quando a ação dobra de valor é grande.

    No entanto, vale lembrar que alguns papéis registram valorização superior a 2.000% ao longo de 10 anos. Um exemplo fica com as ações da Petrobras, que subiram mais de 500% desde 2002, período bem mais curto do que o descrito.
  • Cuidado com más notícias passageiras
    Outra situação usualmente potencializada pelos investidores está relacionada ao surgimento de más notícias passageiras. Muitas vezes, determinados fatos podem ser negativos para o desempenho de uma companhia no curto prazo.

    Porém, é necessário verificar se determinado fato realmente é prejudicial ou se em pouco tempo a empresa retomará sua tendência de ascensão, assim como o preço de suas ações.
  • Mudar por mudar não faz sentido
    O manual do INI comenta também que muitos investidores realizam mudanças em suas carteiras apenas para ter a sensação de que está fazendo algo. Novamente: a paciência é vital no mercado de ações, mesmo quando os investimentos não estão fluindo no ritmo esperado.

Finalizando, não venda um determinado papel que tenha registrado uma forte queda se o potencial de valorização do mesmo for maior do que o risco remanescente de novas desvalorizações. Lembre-se ao decidir investir em ações, você estabeleceu uma estratégia de longo prazo, e isso requer calma e paciência. Boa sorte.

Análise para o dia 24 de novembro

Análise para 24 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 1,44% com 31.942 pontos e volume financeiro de 1,9 bilhão. Fechou em novo recorde, mas ainda não rompeu TH de 32.051 (próxima resistência). Esta foi a sexta alta consecutiva, o que não acontecia desde fevereiro deste ano. Com isso, o risco/retorno da maioria dos ativos está desfavorável, mas ainda não demonstram candles de reversão baixista. Detaques negativos - BOBR4, FFTL4, SBSP3 e FESA4. Gráfico do Ibovespa.

   VALE5 - Abriu com GAP de alta de 0,35% e fechou próximo à resistência de 88,23 (linha azul pontilhada que já foi sentida uma vez) e próximo à antiga LTA vermelha do IFR. Aguardar melhor ponto de compra (risco/retorno desfavorável).

   SDIA4 - Gerou compra nesta quarta ao romper a LTB e recuperar MM21. Fechou em alta de 4,01% e possui objetivo inicial em 6,04 com stop em 5,21. Ao romper 6,04, confirma pivot de alta e poderão ser feitas novas compras.

   PTIP4 - Gera compra ao romper 28,17 e confirmar pivot de alta no diário com objetivo em 41,39 no médio prazo.

   WEGE4 - Volume 114% acima da média diária (25% do volume total foi entre a mesma corretora) e fechou em alta de 1,87%. Está dentro de um grande triângulo simétrico indicando indefinição para o curto e médio prazo. Aguardar melhor ponto de compra.

 

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Minério de ferro: BHP projeta forte demanda chinesa e considera maior investimento

Por: Cauê Todeschini de Assunção
22/11/05 - 16h48
InfoMoney

SÃO PAULO - A BHP Billiton, terceira maior exportadora de minério de ferro do mundo, pode ter de gastar cerca de US$ 2,2 bilhões a mais em seu programa de investimentos para a expansão da capacidade de extração da matéria-prima nos próximos anos.

De acordo com declarações do presidente da divisão de minério de ferro da companhia, Graeme Hunt, os investimentos atuais, em torno de US$ 2,2 bilhões, parecem ser apenas a metade do necessário para atender o crescimento da demanda.

Ainda segundo Hunt, a demanda mundial por minério de ferro estaria sendo impulsionada pelas importações das siderúrgicas chinesas, que devem elevar-se em 27% este ano e em mais 15% no próximo. A notícia traz boas perspectivas em relação ao reajuste do produto para o próximo ano.

Expansão pode ser ampliada

Entre os investimentos adicionais previstos pela BHP estaria a expansão da capacidade de um projeto na Austrália Ocidental, cujo valor extraordinário não foi definido. A planta está tendo sua capacidade expandida para 129 milhões de toneladas por ano, número que pode ser aumentado para 152 milhões de toneladas por ano.

Depoimento de Palocci e ata do Fomc impulsionam e Ibovespa fecha em alta

Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
22/11/05 - 19h37
InfoMoney

SÃO PAULO - Recuperando-se no final do pregão, após operar em queda durante boa parte desta terça-feira, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 1,22%, cotado a 31.489 pontos, beneficiando-se do depoimento do ministro Antonio Palocci à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara e por um tom mais otimista da ata do Fomc. O volume financeiro foi de R$ 2,05 bilhões.

Pela manhã, o índice paulista chegou a operar em forte queda de 2,04%, diante de rumores de que o ministro da Fazenda já havia solicitado sua saída do governo ao presidente Lula. Entretanto, à tarde, Palocci afirmou que continua à frente da pasta da Fazenda, caso assim seja decidido pelo presidente da República.

O pronunciamento foi bem recebido pelo mercado, que temia o abandono de uma política de austeridade fiscal e monetária, em uma eventual saída do atual ministro da Fazenda.

Ata do Fomc contribuiu para a virada
Ademais, um tom mais otimista sinalizado pela ata do Fomc, o comitê de política monetária dos EUA, contribuiu para a trajetória do Ibovespa no final do pregão. O documento, apesar de ter novamente evidenciado a preocupação dos membros do colegiado com a inflação, alertou para o "risco de ir muito longe com o processo restritivo", apontando para uma possível proximidade do fim do ciclo do aperto monetário norte-americano.

Voltando ao âmbito doméstico, mais precisamente à esfera política, é interessante observar que, nesta terça-feira, a CPI dos Bingos aprovou o requerimento para ouvir o ministro Palocci, o qual ainda não conta com data definida. Além disso, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou o recurso apresentado pela defesa do deputado José Dirceu (PT-SP). Assim, a votação sobre o processo de cassação do deputado ocorrerá somente no dia 30 de novembro.

Por fim, a Pesquisa CNT/Sensus de novembro revelou que a avaliação do Presidente da República foi a pior desde o início do governo. A aprovação do presidente recuou para 46,7% em novembro, depois de já ter sido recorde negativo em setembro, com 50%. No mesmo sentido, a desaprovação de Lula subiu de 39,4% para 44,2% e a avaliação negativa do governo subiu para 29%.

As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
CTAX3 Contax ON 3,34 +6,70 n/d 1,19M
TLCP4 Tele Leste Cel PN 15,75 +5,49 -50,78 434,84K
ELPL4 * Eletropaulo PN N2 101,80 +5,32 +37,57 2,77M
TCSL3 * TIM Part ON 5,23 +4,60 +38,78 1,60M
CRUZ3 Souza Cruz ON 29,50 +4,27 -11,87 13,47M

As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
BELG3 * Belgo Mineira ON 1.290,50 -4,05 -0,58 42,04M
CMIG4 * Cemig PN 82,60 -3,16 +35,04 88,94M
BBAS3 Brasil ON 41,01 -1,86 +31,40 14,79K
SBSP3 * Sabesp ON 141,00 -1,52 -5,52 11,97M
CLSC6 Celesc PNB N2 1,43 -1,37 +34,96 9,40M

As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :

Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
PETR4 Petrobras PN 34,20 +3,51 230,72M 154,10M 3.898
VALE5 Vale Rio Doce PNA 86,00 +1,71 115,64M 115,77M 1.865
TNLP4 Telemar PN 41,54 +1,34 107,73M 85,01M 1.539
CMIG4 * Cemig PN 82,60 -3,16 88,94M 28,84M 880
BBDC4 Bradesco PN 132,00 +3,20 80,92M 56,03M 1.003

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Após terem registrado forte queda na véspera, as ações ordinárias da Contax fecharam em alta de 6,70% nesta terça-feira, negociadas a R$ 3,34, ampliando a valorização nos últimos trinta dias para quase 30%.

Em contrapartida, os papéis ordinários da Belgo recuaram 4,05%, para R$ 1.290,50, em seu terceiro pregão consecutivo em queda. Vale lembrar que, como resultado do processo de consolidação da siderúrgica européia Arcelor no Brasil, a partir de 23 de dezembro as ações da Belgo passarão a ser reconhecidas na Bovespa com o nome de Arcelor Brasil.

Dólar subiu mais de 1%
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2470, o que representa uma alta de 1,13% frente ao fechamento anterior. O leilão de swap cambial invertido e a compra de dólares no mercado à vista, aliados aos rumores em torno da saída de Antonio Palocci do governo, impulsionaram a divisa.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 124,45% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,61%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 347 pontos base, alta de 1 ponto base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA avançam
Nos Estados Unidos, beneficiadas pelo tom otimista da ata do Fomc, as principais bolsas do país operam em alta nesta terça-feira.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em alta de 0,53% e atinge 2.254 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valoriza-se 0,51% a 1.261 pontos. Da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, sobe 0,47% a 10.871 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou leve alta de 0,35% e atingiu 5.517 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valorizou-se 0,08% a 5.175 pontos. Por outro lado, o CAC 40 da bolsa de Paris fechou em leve baixa de 0,12%, atingindo 4.581 pontos.

Copom anuncia nova Selic na quarta-feira
Na próxima quarta-feira, o Copom define a nova taxa Selic, referência para a viabilidade dos investimentos produtivos. Além disso, o Banco Central publicará sua Nota de Mercado Aberto e DPMFi; uma descrição das operações realizadas pelo banco em mercado aberto e da dívida pública federal relativa ao mês de outubro.

Já a FGV fornece mais uma medida da inflação por meio do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal).

Nos EUA, ao contrário do que ocorre normalmente, o Initial Claims referente à semana terminada em 19 de novembro, será publicado na quarta-feira. Isso porque, na quinta-feira, data tradicional da divulgação, o país comemora o feriado de Ação de Graças. Vale lembrar que o indicador, que mede pedidos de auxílio-desemprego, é utilizado como termômetro da atividade econômica.

Também nesta data, a Universidade de Michigan anuncia a versão revisada do Michigan Sentiment. O indicador mede a confiança do consumidor norte-americano durante o mês de novembro.

Outra fonte de informações está no Help-Wanted Index de outubro. Este índice mostra a força do mercado de trabalho americano, mediante à análise de ofertas de emprego publicadas nos principais jornais dos Estados Unidos.

A Administração de Informações sobre Energia norte-americana divulga o nível dos estoques de petróleo. Os milhões de barris guardados no país são divulgados semanalmente e interessam a muita gente, já que afetam os preços internacionais da commodity.

Análise fundamentalista ou técnica? Conheça a opinião do mercado e decida como agir

Equipe InfoMoney, 17/11/05


SÃO PAULO - Análise técnica ou fundamentalista? Embora para muitos investidores no mercado de ações responder sim para uma signifique necessariamente dizer não à outra, este conceito tem mudado. Muitos investidores já combinam a utilização das duas escolas, visando maximizar seu retorno no mercado acionário.

Pesquisa conduzida pela InfoMoney junto a 2.045 usuários confirmou que, daqueles pesquisados que analisam o mercado de ações, 49% utilizam conceitos tanto de análise fundamentalista como técnica. Para 29% a análise técnica prevalece, enquanto 22% apontaram sua preferência pela análise fundamentalista.

Dos conceitos que, juntos, podem indicar a direção correta
Para quem não conhece bem a diferença entre as duas escolas, em resumo, pode ser dito que elas trabalham a partir de conceitos completamente diferentes. A análise fundamentalista, como o nome indica, trabalha com os fundamentos dos ativos, no caso das empresas com ações listadas na bolsa.

Assim, analisando o desempenho passado e presente, além de projetar o futuro com base em perspectiva de resultados, o analista fundamentalista faz um mapeamento completo das variáveis que podem afetar o desempenho de uma empresa. Com base nesta análise, pode indicar quais papéis estão "caros" ou "baratos", ao menos dentro das variáveis analisadas.

Já o analista técnico foca sua atenção nas cotações. Para muitos seguidores desta escola, pouca importa se os dados se referem à ação da Petrobrás, à cotação do dólar ou ao preço do petróleo. Mesmo sem conhecer os fundamentos do ativo em questão, o padrão histórico das cotações dá pistas importantes para entender o desempenho futuro dos ativos.

Como combinar as análises
Uma forma cada vez mais comum de combinar as duas análises é a filtragem dos papéis por critérios de análise fundamentalista e a definição do timing de compra ou venda dos papéis com base nos critérios de análise técnica. Na prática isso se traduz pela escolha de ações de empresas sólidas, de bons fundamentos e perspectivas positivas de acordo com a análise fundamentalista.

Com base nesta short list apenas de ações selecionadas, o investidor aplica os diversos conceitos de análise técnica e grafista, como análise de tendências, linhas de suporte e resistência, linhas de tendência, candlesticks e o uso de indicadores técnicos, com o objetivo de determinar o melhor momento para entrar ou sair de cada papel.

Esta metodologia, conhecida nos EUA como technofundamental trading, permite ao investidor aplicar simultaneamente conceitos das duas escolas, buscando, sobretudo, identificar quando as duas metodologias indicam o ativo correto para compra ou venda.

Cuidado com os gurus
Conhecer os princípios básicos de análise do mercado é fundamental, tanto para tentar elevar a rentabilidade do seu investimento como para escolher, se for o caso, quem irá lhe ajudar a acompanhar o mercado. Afinal de contas, nem todos os investidores têm tempo ou confiança necessária para acompanhar o mercado de perto, recorrendo ao auxílio de profissionais deste segmento.

Para quem procura ajuda de consultores, é importante entender qual a metodologia aplicada e quais os critérios de análise de risco. Desconfie de profissionais que garantem um desempenho espetacular. Certamente um bom profissional pode atingir um desempenho positivo em boa parte das vezes, mas leve em consideração que ninguém é infalível.

Assim como no caso do uso das duas escolas de análise, muitas vezes vale a pena entender a opinião de diversos profissionais, sejam eles analistas de instituições financeiras, analistas técnicos ou quem consegue fazer a melhor combinação das ferramentas de análise disponíveis.

Terça-feira, Novembro 22, 2005

Submarino poderá ter 100% das ações em bolsa

Fundos da GP e da T.H. Lee Putnam Ventures devem sair em 2006

Carolina Mandl e Roberta Campassi, Valor Online

O Submarino deve voltar a fazer uma oferta pública de ações em 2006. De acordo com Flávio Jansen, presidente da companhia, os fundos de investimento da GP e da T.H. Lee Putnam Ventures podem vender a posição que ainda mantêm no site de compras. Com isso, o percentual de ações em bolsa pode chegar a 100%. "Existe a indicação de que os fundos vão reduzir a participação. Não existe um cronograma, mas isso deve ocorrer no próximo ano", afirma o executivo.

Em uma oferta primária e secundária realizada em abril deste ano, os fundos da GP Investimentos, que detinham 54,9% do Submarino, e os da Lee Putnam Ventures, com 16,6%, colocaram no mercado cerca de 48% do controle da empresa em uma oferta no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo.

 


Divulgação de resultados: saiba como selecionar as variáveis mais relevantes

Equipe InfoMoney, 10/11/05


SÃO PAULO - Quem acompanha de perto o mercado de ações sabe a importância que a divulgação de resultados de uma empresa pode ter sobre os seus papéis. Afinal de contas, os resultados servem como importantes indicadores do desempenho da empresa, dando elementos para a avaliação do quanto vale a companhia.

A análise dos resultados, no entanto, não é uma tarefa fácil. Em primeiro lugar, é fundamental determinar quais são as variáveis mais importantes. Será que o mercado está olhando mais de perto o lucro, o crescimento das receitas, da geração operacional de caixa, ou outra variável?

Outro ponto importante diz respeito à comparação dos resultados com trimestres anteriores ou com a expectativa dos analistas. Como explicar que muitas vezes as ações caem após a divulgação de resultados, mesmo com um lucro superior ao passado?

Variáveis mais importantes
Não existe
uma opinião única sobre qual é a variável mais importante a ser analisada. Além disso, a análise de empresas varia de setor para setor, com algumas variáveis, como a geração operacional de caixa, por exemplo, não sendo calculadas para empresas que atuam no segmento financeiro, como bancos.

No entanto, em termos práticos, o mercado parece acompanhar mais de perto três variáveis: receitas líquidas, lucro líquido e Ebitda, a mais utilizada medida de geração de caixa. Neste contexto, vale a pena analisar as vantagens e desvantagens de cada uma.

Receita e lucro
A receita líquida pode dar uma boa idéia do que acontece com o faturamento da empresa, mas não traz elementos para avaliar um quadro completo, já que todos nós sabemos que não adianta aumentar as receitas em 50% se as despesas sobem o dobro disso. Porém, principalmente para empresas em fase de crescimento, este é um indicador interessante a ser analisado.

Já o lucro (ou prejuízo) é certamente aquele que mais chama a atenção do público em geral. No entanto, este é possivelmente o indicador mais difícil de ser previsto, pois surge como resultado tanto de elementos operacionais como não operacionais, que muitas vezes podem afetar este indicador de forma significativa.

O lucro líquido pode trazer uma visão distorcida do que ocorre com a empresa, pois muitas vezes um resultado operacional ruim pode ser "mascarado" por elementos não operacionais, como vendas de ativos, reversão de provisões ou mesmo pelo resultado financeiro, sobretudo ganhos ou perdas cambiais.

Geração operacional de caixa: favorito dos analistas
Se existe um indicador preferido pelos analistas, embora seja importante ressaltar que não existe consenso, este é o Ebitda, que mede a geração operacional de caixa. Também conhecido como Lajida, a abreviatura de Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, este indicador se tornou muito popular nos últimos anos, por excluir diversos itens não operacionais.

Embora também seja alvo de críticas, principalmente pela falta de padronização no seu cálculo por parte das empresas, o Ebitda aparece como uma importante medida de desempenho operacional, ao medir efetivamente o quanto de caixa a empresa gerou a partir de suas atividades operacionais.

Qual comparação?
O segundo ponto diz respeito ao desempenho relativo da empresa: saber que a companhia X gerou um Ebitda de R$ 100 milhões pode indicar muito pouco, se este número não for comparado com o seu desempenho passado e com a expectativa dos analistas. Daí valer a pena entender qual o melhor patamar de comparação.

Dado que a grande maioria das empresas apresenta padrões sazonais de funcionamento, a comparação mais utilizada em relação ao desempenho passado da empresa é a análise frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Assim, na maioria dos casos, vale a pena checar se o desempenho no terceiro trimestre deste ano ficou acima ou abaixo do mesmo período do ano passado.

Porém, esta não é uma regra universal, já que muitas vezes é importante comparar os números com o trimestre imediatamente anterior, principalmente no caso de empresas com forte crescimento ou que passaram por alterações (fusões, aquisições, reestruturações, etc) nos últimos doze meses.

Expectativa dos analistas: eficaz, mas complicado
Embora a análise com trimestres anteriores seja importante, muitas vezes isso traz poucas novidades, pois pode refletir fatos que já eram de conhecimento do mercado. Assim, a divulgação de um lucro ou Ebitda menor pode não derrubar uma ação, pois isso já era esperado pelo mercado e os papéis já precificavam este fato.

Como o mercado trabalha na hipótese de que todos os fatos conhecidos já estão precificados no preço da ação, ganha muita importância comparar os resultados divulgados pelas empresas com as projeções feitas pelos analistas. Estes profissionais de mercado, qualificados para a análise de empresas, acabam servindo como referência e, com suas previsões, orientam o mercado.

Desta forma, qualquer desvio dos resultados em relação ao projetado pelos analistas deveria trazer implicações sobre as ações, já que, na teoria, traz um fato novo que não era de conhecimento ou entendimento do mercado, justificando uma queda ou alta nas ações.

Porém, mesmo esta comparação está sujeita à críticas. Em primeiro lugar, não é fácil obter uma medida consistente de consenso de mercado, já que muitos analistas divulgam suas informações apenas para seus clientes, dificultando a compilação dos dados. Além disso, mesmo que todos os analistas sejam consultados, ainda existem diferenças na forma no qual o mercado precifica a opinião de cada analista, ou seja, a opinião de alguns pode valer mais do que de outros.

Mesmo com todas estas dificuldades, vale sempre a pena acompanhar os principais indicadores divulgados, com destaque para o Ebitda, e comparar estes dados com o previsto pelos analistas. Embora estas comparações possam apresentar falhas, elas ainda servem como a forma mais prática para analisar de forma rápida um resultado de empresa.

Investimentos: atenção ao risco de se projetar rentabilidade

 

Fernanda de Lima, 09/11/05, InfoMoney


SÃO PAULO - Uma frase bastante comum, quando se fala de investimento, é que a "rentabilidade passada não é garantia de ganho futuro". Apesar disto, muitos investidores não prestam atenção no significado desta afirmação e continuam se baseando na rentabilidade histórica para projetar o retorno de suas aplicações.

Mesmo entre as aplicações de perfil mais conservador, como a renda fixa, onde o retorno do investimento é mais estável, existe um risco considerável em se projetar o ganho de uma aplicação com base na rentabilidade passada. Em um cenário como o atual, por exemplo, em que a maioria dos analistas aposta em uma redução dos juros, o retorno atual de um fundo DI pode não ser o mesmo nos próximos meses.

Mesmo na renda fixa é preciso cuidado
Imagine então a situação de quem projetou o retorno de suas aplicações em fundos de renda fixa com base no retorno auferido por estes fundos quando a taxa básica de juros, a Selic, estava em 26,5% ao ano, ou seja, seis pontos e meio acima do patamar atual?

Para ilustrar melhor esta diferença, vamos assumir, por exemplo, que os fundos DI rendem em média 90% do CDI. Nesse caso, naquela época o rendimento médio desses fundos em 12 meses seria de 23,85% (ou 90% da Selic que era de 26,5%). No momento, com a queda da Selic, o rendimento destes fundos em 12 meses é de cerca 18%, segundo dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento). Isso significa que para uma aplicação de R$ 10 mil, a diferença para um prazo de 12 meses seria de cerca 4%, ou R$ 516.

Dificuldade aumenta com volatilidade
A situação é ainda mais delicada quando a projeção de resultados envolve aplicações de perfil mais volátil, como em renda variável, por exemplo. Ao contrário das aplicações em renda fixa, e como o próprio nome já sugere, na renda variável é impossível prever o retorno da aplicação.

Basta ver que enquanto a alta nos últimos 30 dias é de 3,33%, no acumulado de 12 meses, o retorno médio mensal é menor, de 2,4%. Por outro lado, se utilizássemos o retorno médio anual registrado em 2003, ele seria de 5,6%, enquanto em 2002, essa média seria negativa em 1,7%!

É exatamente esta diferença que ilustra a dificuldade de se usar o retorno passado na projeção de resultados futuros, e evidencia que quanto maior a volatilidade do retorno de uma aplicação maior a dificuldade de se projetar resultados.

Projeção é ainda mais difícil no longo prazo
A dificuldade também aumenta, na medida em que o período para o qual se projeta a rentabilidade cresce. Portanto, se projetar o retorno de uma aplicação nos próximos 12 meses é difícil, ainda é possível contar com a estimativa dos analistas para as taxas de juros dos próximos 12 meses.

Porém, quando o horizonte de projeção aumenta, é preciso levar outros fatores em consideração, como a tendência para a inflação e, conseqüentemente, para os juros. Além disto, existem os aspectos fiscais. A alíquota de imposto de renda, por exemplo, pode mudar, como, aliás, aconteceu no caso dos investimentos em ações, cuja alíquota de tributação era de 10% até 2001, subiu para 20% entre 2002 e 2004, para então cair novamente em 2005 para 15%.

Também é possível que outros custos mudem. Este é o caso, por exemplo, da CPMF, que pode deixar de existir ou ter sua alíquota reduzida, ou o caso das taxas de administração que podem ser reduzidas diante de competição.

Diferença cresce com prazo
Neste contexto, as projeções ficam ainda mais difíceis, pois o número de variáveis a serem consideradas aumenta. Além disto, quanto maior o prazo da projeção, maior a discrepância no valor final de pequenas diferenças entre a taxa efetiva e a taxa projetada.

Por exemplo, vamos imaginar que você queira saber o quanto terá depois de 12 meses, ao aplicar R$ 10 mil em um fundo DI, assumindo que o retorno líquido da aplicação seja de 1,2% ao mês. Qual seria o impacto nas suas reservas se, na prática, esse retorno fosse de 1,15%? A tabela abaixo compara a diferença de retorno para prazos distintos de tempo, assumindo o investimento de R$ 10 mil.

Prazo

Valor projetado

% Erro

12 meses

R$ 11.539

(0,59%)

60 meses

R$ 20.456

(2,92%)

120 meses

R$ 41.846

(5,76%)

Exatamente por isto, recomenda-se que, ao projetar o retorno de um investimento por um prazo mais longo, o investidor adote uma postura mais conservadora, e opte, por exemplo, em descontar a inflação. Este é um procedimento bastante comum entre investidores de grande porte, por exemplo, que projetam a taxa de juros já descontando a inflação, o que permite uma visão mais realista do valor acumulado.

Isso ocorre porque já se leva em consideração a perda de poder aquisitivo do dinheiro, já que, daqui a dez anos, será possível comprar bem menos com R$ 10 mil do que hoje. Uma forma de fazer isso é projetar o retorno em termos reais. A maior parte dos analistas recomenda que se projete um retorno real, ou seja, acima da inflação, de 6% ao ano.

 


Gestão patrimonial é tão importante quanto orçamentária

Fernanda de Lima, 09/11/05, InfoMoney


SÃO PAULO - Quando o assunto é finanças pessoais, a maior parte das discussões se concentra na gestão do orçamento, e o que é preciso fazer para garantir o equilíbrio ao final do mês. Em parte, isso reflete o fato de que no Brasil ainda são muito poucos aqueles que conseguem poupar o suficiente ao final do mês para investir, e, assim, juntar um patrimônio.

Ainda que a gestão orçamentária deva ser prioritária em um país onde a poupança nacional ainda representa uma parcela pequena do PIB (Produto Interno Bruto), para aqueles que possuem bens e investimentos também é importante dedicar algum tempo à gestão patrimonial. E, para tanto, o primeiro passo é efetivamente estimar o seu patrimônio, o quanto você efetivamente tem em bens e aplicações.

Mas, quando falamos de gestão do patrimônio, isso envolve mais do que uma estimativa "por cima" do quanto você tem, é preciso analisar com cuidado, e quando possível, tentar estimar o valor de mercado dos seus bens e investimentos. Esta análise permite, por exemplo, constatar se você está com uma parcela muito grande do seu patrimônio direcionada para um único tipo de aplicação.

Check-up da sua estratégia de investimento
A análise do orçamento permite que você verifique para onde está indo seu dinheiro, em termos de despesas, e, assim, permite que você reveja seus gastos, adotando, quando preciso, uma mudança nos hábitos de consumo. De maneira semelhante, a análise de patrimônio serve como check-up para a sua estratégia de alocação de investimentos.

Um erro comum entre os investidores, mesmo aqueles que têm uma boa quantia investida, é concentrar demais suas aplicações. Para piorar, muitas vezes a concentração acontece em aplicações de baixa liquidez, como é o caso do investimento em imóveis, o que pode colocar o investidor em dificuldades se precisar arcar com despesas inesperadas.

Lembre-se que é a gestão correta do seu patrimônio, da forma como você investe seus recursos, que irá assegurar, ou não, que você terá recursos suficientes para quando se aposentar, por exemplo.

Não se esqueça das dívidas!
Muitas pessoas se enganam ao acreditar que por terem uma casa menor e por dirigirem um carro mais antigo do que seus vizinhos, então certamente gozam de um patrimônio menor, e, portanto, precisam se esforçar mais.

Pois, bem, isso nem sempre é verdade! Já que o cálculo do seu patrimônio deve incluir não apenas os bens que possui, mas igualmente importante, as dívidas que ainda não quitou. É bem verdade que muitas vezes o cálculo acaba decepcionando algumas pessoas, que acabam constatando que, uma vez deduzidas as dívidas, elas não gozam de uma situação financeira tão confortável como imaginavam.

Por mais decepcionante que seja a conclusão, ela é de fundamental importância para o seu planejamento financeiro. Se você ainda não juntou tudo o que pensava, ou julga necessário para garantir um futuro tranqüilo, então esta na hora de rever sua estratégia de investimento, o que muitas vezes, implica em voltar à gestão do orçamento, e cortar alguns gastos extras para acumular reservas mais rapidamente.

Quanto antes melhor
Em geral, recomenda-se que o cálculo do patrimônio seja revisto anualmente, pois, em caso de necessidade de ajuste, quanto antes ele for feito, menor terá que ser sua magnitude.

Em outras palavras, se você perceber que não está economizando tanto quanto pensava, mas ainda faltam 30 anos para se aposentar, então um pequeno corte de gastos pode permitir que alcance seu objetivo. Porém, se faltarem apenas cinco anos, o ajuste necessário pode ser bem maior.

Para quem se desanima com o exercício, vale lembrar que, mais importante do que o resultado obtido, ou seja, o cálculo do seu patrimônio é o processo em si. É bem verdade que o esforço envolvido, pelo menos na primeira vez, pode ser grande demais, mas ele permite que você analise e, se preciso, reveja freqüentemente a sua estratégia de investimento, o que é extremamente positivo para as suas finanças pessoais.

Na ponta do lápis
Da mesma forma que a elaboração de um orçamento, não existe uma regra única para se elaborar uma planilha de gestão patrimonial. Planilhas muito detalhadas exigem muito tempo, e muito provavelmente acabaram sendo abandonadas. Por outro lado, agrupar demais os dados pode não trazer nenhum benefício adicional, pois é provável que você já tenha "na sua cabeça" uma idéia de onde seu dinheiro está aplicado.

Assim sendo é preciso encontrar um meio termo. De forma geral, é recomendável que você separe a informações em três categorias distintas, como detalhado abaixo:

  • Ativos líquidos
    Neste grupo você deve incluir os bens, propriedades ou aplicações que possui e que podem ser vendidas rapidamente, em questão de dias, como por exemplo, quotas em fundos de investimento, CDB, ações de empresas listadas no mercado e saldo de conta corrente, obviamente não incluindo o limite do cheque especial!
  • Ativos menos líquidos
    Devem fazer parte deste grupo não só os bens, propriedades e aplicações que você não consegue vender em poucos dias, como os imóveis, ações de empresas não listadas, como também aquelas, que, mesmo podendo ser vendidas no curto prazo, podem implicar em custos adicionais, como é o caso, por exemplo, dos planos de previdência, que não devem ser sacados no curto prazo.
  • Dívidas
    Em geral recomenda
    -se que as dívidas sejam agrupadas de acordo com o seu prazo. Assim, as dívidas que financiam o consumo, como a de cartão de crédito, cheque especial, ou outras formas de financiamento, com prazo de quitação inferior a 24 meses, devem ser colocadas na categoria de vencimento imediato.

    Já dívidas cuja quitação é mais longa, como os financiamentos imobiliários, em geral, podem ser separadas, pois além dos encargos serem menores, podem ser quitadas em um prazo mais longo. Essa segmentação permite que, caso tenha uma folga no caixa, estabeleça uma linha de prioridade para quitação antecipada.

O seu patrimônio será calculado como sendo a diferença entre o total de ativos e o total de dívidas que possui. Ainda que algumas pessoas incluam nesta categoria bens pessoais, como jóias, e outros tipos de bens, como quadros, recomendamos cautela na inclusão destes itens, pois em geral o que se constata é uma grande discrepância entre o valor de compra e o de venda destes bens.

Endividado demais?
Além de uma idéia mais clara do seu patrimônio, e dos ajustes que você precisa fazer para alcançar o seu objetivo de longo prazo, que é o de se aposentar com tranqüilidade, o exercício acima permite, por exemplo, que você estime se já juntou o suficiente para emergências, a chamada reserva de emergência.

Essa reserva é calculada como sendo a diferença entre os ativos líquidos e as dívidas de curto prazo. Em geral, recomenda-se que seja suficiente para arcar com algo entre seis a doze meses de despesas correntes. Portanto, se você gasta R$ 500 por mês, seria importante guardar pelo menos R$ 3 mil para o caso de alguma emergência.

Os números acima também permitem que você calcule se está excessivamente endividado. Para tanto, calcule a relação entre dívidas e ativos. Caso a relação já tenha superado 50%, vale uma análise detalhada da sua estratégia e da real necessidade destas dívidas.

Estabeleça metas e controle-se
Finalmente, é preciso estabelecer um objetivo e verificar anualmente se você está se aproximando, ou afastando dele. Ainda que não existam regras fixas para tal, assumindo que você queira manter seu padrão de vida ao se aposentar, e que, pretende parar de trabalhar ao 70 anos, então, com base nas expectativas de vida atuais, pode-se afirmar que seria importante garantir os gastos para pelo menos outros 15 anos de sobrevida.

Como é difícil prever como os preços estarão daqui a tanto tempo, uma reserva adicional, até mesmo para emergências, sugere que um objetivo razoável poderia ser juntar até a sua aposentadoria o equivalente a 15 vezes o que você gasta em um ano. Pode parecer muito, mas a verdade é que acabamos gastando muito ao nos aposentarmos, e o melhor é estar preparado para isso.

Renda fixa: como montar uma carteira considerando risco e retorno

Equipe InfoMoney, 21/11/05


SÃO PAULO - Quem investe no mercado de ações certamente já tem conhecimento do conceito de diversificação, que, de uma forma simplificada, significa montar uma carteira de investimentos com diversos ativos de perfil diferente, colocando em prática o velho ditado de "nunca por todos os ovos em uma cesta só".

O mesmo princípio vale para o mercado de renda fixa. Embora uma parcela importante dos investidores aplique na renda fixa através de fundos de investimentos, que, em geral, se posicionam em uma carteira diversificada de títulos, o investimento direto em renda fixa tem crescido. Isso cria a necessidade de entender melhor o conceito de diversificação.

Investir direto e diversificar
Através de modalidades de investimento direto em renda fixa, como o Tesouro Direto, por exemplo, muitos investidores estão conseguindo atingir rentabilidades superiores àquelas obtidas em fundos de investimentos. Principalmente para quem não investe montantes significativos, o Tesouro Direto aparece como uma alternativa bastante interessante, já que os custos são muito inferiores.

Se você quer conhecer mais sobre o Tesouro Direto, clique aqui para saber como funciona ou aqui para comparar os custos com o dos fundos de investimentos. Se as vantagens do Tesouro Direto em termos de rentabilidade são claras em uma parcela significativa dos casos, resta agora identificar como reduzir o risco da aplicação.

Na renda fixa, dois são os riscos principais que o investidor corre: o de crédito, ou seja, a chance do emissor do título não pagar juros ou o principal, e os riscos de mercado, principalmente referentes ao aumento da inflação e/ou das taxas de juros, que podem ocasionar uma perda no valor investido. Para saber mais sobre estes riscos, vale a pena consultar o artigo Renda Fixa: qual o risco de você perder dinheiro?

Ao investir no Tesouro Direto, você acaba correndo um risco de crédito muito próximo ou mesmo menor ao da maioria dos fundos de investimentos de renda fixa, já que eles também investem uma parcela significativa dos recursos em títulos públicos. Quanto ao risco de mercado, ele pode ser reduzido através da diversificação.

Como montar uma carteira de renda fixa
O primeiro passo para montar uma carteira eficiente é investir em ativos que reagem de forma diferente a eventos inesperados. Portanto, para montar uma boa carteira de renda fixa, você tem que analisar como cada título reage, de forma a medir os riscos e adequar a carteira o seu perfil como investidor.

Vamos considerar os títulos públicos brasileiros, que podem ser divididos basicamente em três grupos: pré-fixados, pós-fixados corrigidos por índices de inflação e pós-fixados corrigidos pela Selic, a taxa básica de juro da economia.

  • Pré-fixados
    Nos pré-fixados, como as LTN e as NTN-F, a não ser que você mantenha os títulos até o vencimento, você corre um risco maior de perda, pois o preço destes títulos cai com o aumento da inflação ou das taxas de juros. Deste modo, para quem não está disposto a correr esse tipo de risco, vale a pena investir somente parte de seus recursos nestes papéis.
  • Pós-fixados
    Entre os pós-fixados, as opções, novamente considerando somente os títulos públicos, podem ser aqueles corrigidos pela inflação, como as NTN-B (usa o IPCA como referência) e NTN-C (usa o IGP-M como referência), para quem ainda aceita correr alguns riscos, o as LFTs, que são corrigidas pela Selic e apresentam o perfil de risco mais reduzido. A alocação entre estes papéis vai depender, basicamente, do seu apetite por risco.

Aprendendo a diversificar
Como mencionamos no início do artigo, ao investir em renda fixa você corre dois tipos de risco: de crédito e de mercado. E, é isso que precisa levar em conta ao definir sua estratégia de diversificação.

No que refere ao risco de crédito, é importante combinar títulos públicos com privados (emitidos por bancos ou empresas). Por embutirem um risco de crédito maior do que os títulos públicos, os títulos privados oferecem retornos mais atrativos, o que representa um diferencial importante em um cenário de queda dos juros.

Já o risco de mercado pode ser reduzido através da composição de uma carteira que contenha títulos pré-fixados e pós-fixados. O principal cuidado é sempre evitar grandes concentrações em ativos de perfil semelhante, ou seja, pouco adianta diversificar entre CDBs e LTNs, por exemplo, se ambos são pré-fixados e tendem a reagir da mesma forma a alterações nos juros ou na inflação.

Esse é um erro comum entre os investidores, que ao aplicarem seu dinheiro em aplicações distintas de renda fixa acreditam estar diversificando, mas se esquecem de que se trata de aplicações de mesma natureza. Como na renda fixa, o investimento inicial não é tão elevado, não é preciso muito dinheiro para montar uma carteira que combine um bom perfil de risco e retorno.

Imóvel: antes de investir reflita sobre vantagens e riscos

Equipe InfoMoney, 15/11/05


SÃO PAULO - Pensando em investir seu dinheiro em um imóvel? Antes de aproveitar os recursos extras e comprar uma casa, ou um pequeno escritório para alugar, na expectativa de que o investimento será garantia de renda para a sua aposentadoria, analise o setor imobiliário e verifique o seu perfil de investidor.

Estude o mercado antes de investir
Portanto, antes de fechar um negócio é imprescindível tomar certos cuidados. Afinal, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, nem sempre investir em imóveis é sinônimo de segurança total.

Assim como outras formas de investimento, a aplicação em imóveis também tem seus imprevistos, e é preciso acompanhar o setor de perto para não cometer erros. Pesquise, converse com quem trabalha na área, busque informações passadas sobre o mercado, enfim se informe o máximo possível sobre as tendências do setor.

Fique de olho, por exemplo, na variação do preço do metro quadrado dos imóveis. E compare esta tendência para várias regiões da cidade, antes de escolher onde investir. Em alguns casos, é preciso atenção, pois a forte valorização do preço do m2 pode ter sido acompanhada por um excesso de oferta de novas unidades imobiliárias, o que acaba comprometendo o potencial de valorização futura.

Lembre-se que ansiedade e pressa podem levá-lo a concluir maus negócios. E que, ao contrário do que ocorre nas aplicações financeiras, as chances de recuperação de perdas no investimento imobiliário são mais limitadas.

Pesando pros e contras
Ainda que boa parte dos investidores escolha a aplicação em imóveis com o intuito de obter uma renda estável, o maior potencial de ganho reside na valorização que o imóvel deve sofrer no decorrer dos anos, especialmente em áreas de forte crescimento econômico.

Além disso, ao contrário do que ocorre nos fundos de renda fixa, trata-se de uma aplicação que se beneficia da queda das taxas de juros. Isso ocorre porque com juros baixos fica mais fácil levantar financiamentos e a procura por imóveis aumenta.

Porém, não pense que se trata de um investimento sem riscos. Além de contar com menos liquidez, afinal você só recebe o rendimento se alugar ou vender o imóvel, o que pode se provar difícil em épocas de crise, é preciso levar em conta o risco de inadimplência e o risco de mercado.

Isso porque devido a superoferta, ou pelo declínio da região, o preço do imóvel pode acabar baixando, o mesmo acontecendo com o valor do aluguel. Além disso, nos imóveis para locação se o imóvel ficar vazio você acaba tendo que arcar com as despesas de manutenção, condomínio, etc.

Você tem o perfil de investidor de imóveis?
Antes de saber em que imóvel investir, você precisa saber qual a sua disponibilidade financeira para fazer a aplicação e quanto tempo você está disposto a esperar pelo lucro. De qualquer forma não se recomenda direcionar mais do que 30% do seu patrimônio em aplicações imobiliárias.

Lembre-se: trata-se de uma aplicação de longo prazo, de forma que o retorno pode ser demorado. Exatamente por isso você deve fazer as contas e comparar com outras oportunidades de investimento. Se você contabilizar todas as despesas pode verificar que irá demorar em torno de dez anos para ter o retorno do capital investido.

Considere o valor médio de um aluguel que varia entre 0,5% e 0,8% do preço do imóvel, o imposto de renda é de 15%, isso sem falar na comissão da imobiliária. E não se esqueça do IPTU e os gastos com a manutenção. Faça o seu planejamento financeiro, estude se o seu perfil é compatível com esse tipo de investimento e faça a sua opção.

Cavaleiros da governança

OCDE e IFC escolhem as 8 empresas com melhor tratamento ao acionista na América Latina, 6 delas do Brasil

Danilo Fariello, Valor Online

Das oito empresas com melhores políticas de governança corporativa na América Latina, seis são brasileiras. Fazem parte desse grupo as brasileiras CPFL Energia, CCR, Natura, NET, Ultrapar e Suzano, além da colombiana Cemento Argos e da mineradora peruana Buenaventura. A seleção é da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em parceria com o Empresa de Financiamento Internacional (IFC, na sigla em inglês), o braço financeiro do Banco Mundial. As experiências dessas empresas transformaram-se em um livro, "Estudos de Caso de Boa Governança Corporativa", que será lançado hoje na Bovespa.

O Brasil destaca-se por ter um mercado bastante desenvolvido no segmento, principalmente por causa de iniciativas de auto-regulação, avalia José Guimarães Monforte, integrante do Conselho de Administração da Natura e presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

O objetivo é fazer das escolhidas um exemplo para as concorrentes e fonte de inspiração para o mercado, afirma a consultora Sandra Guerra, ex-integrante do Rede Internacional de Governança Corporativa (ICGN, na sigla em inglês) e idealizadora do Círculo das Companhias, que engloba as oito empresas. A iniciativa é importante ao valorizar o papel do acionista minoritário e dar a ele garantias de que não será prejudicado em caso de venda da companhia ou nas decisões mais importantes para o futuro do negócio.

Respeitar alguns critérios é fundamental para que as empresas tenham bom acesso a fontes de financiamento baratas, como o mercado de ações, diz João Nogueira Batista, vice-presidente do Grupo Suzano. "No Brasil, a governança corporativa é mais importante, porque o crédito externo é difícil e os empréstimos no mercado interno são caros."

A partir de hoje, essas companhias vão trabalhar para disseminar mais informações, aumentar o contato com investidores, discutir regras para receber mais empresas nesse círculo, além de debater propostas de avanços nos conceitos mundiais de governança. "Tenho certeza absoluta de que esse grupo crescerá, mas com regras que preservem a exclusividade de ter apenas empresas responsáveis", diz o presidente da CCR, Renato Vale.

O livro traz os desafios de cada companhia para conquistar graus elevados de respeito ao acionista. As empresas envolvidas buscam também uma troca maior de experiências para desenvolver seus sistemas de governança. "Obviamente, quero ver o que as outras estão fazendo", diz Vale.

Como resultados dos processos descritos no livro, destaca Batista, da Suzano, verifica-se a maior capitalização das companhias e a valorização das ações. No livro, como resultado da adoção de novas práticas, todas as empresas apresentam aumento de emissões, em geral bem sucedidas, e alta do preço das ações negociadas em bolsa, com poucas exceções.

Segundo a consultora Sandra, os casos serão apresentados para grandes investidores, daqui e do exterior. No lançamento de hoje na Bovespa, estará John Wilcox, vice-presidente sênior e responsável por assuntos de governança corporativa do TIAA-CREF, um dos maiores fundos de pensão dos Estados Unidos. Wilcox, que foi integrante da ICGN, diz que, para o investidor, mais que a valorização do papel, a maior vantagem em ser acionista dessas empresas é ter riscos menores. "Companhias que adotam essas atitudes reduzem o risco de surpresas negativas ao acionistas, como as verificadas na Enron e na WorldCom." As duas companhias americanas ficaram famosas por maquiar balanços.

O histórico mostra que essa redução de risco se reverte na maioria das vezes em valorização dos papéis. O Índice de Governança Corporativa (IGC), que envolve as empresas listadas nos Níveis 1 e 2 e no Novo Mercado da Bovespa, ou seja, que assumiram critérios de governança, sobe mais. Enquanto o Ibovespa avançava 18,73% no ano, até sexta-feira, o IGC subia 33,52%. No entanto, Wilcox não vê com bons olhos outras tradições do mercado brasileiro como a existência de ações preferenciais (PN), que não dão direito a voto.

Sobre as críticas de que é custoso para empresas adotar práticas de contabilidade, transparência e distribuição de informações, entre outras, Jeffrey Singer, vice-presidente para América Latina da bolsa eletrônica Nasdaq, diz que importa a conquista de confiança do investidor. "Confiança também tem um preço, que vale a pena ser pago." Singer esteve ontem no 6º Congresso Brasileiro de Governança Corporativa, do IBGC.

Wilcox defende a adoção no Brasil e no mundo das regras incluídas na lei americana Sarbanes-Oxley, criada para tornar mais rigoroso o controle financeiro após as quebras de Enron e Worldcom. A lei é criticada por aumentar custos. "Mas ninguém pode acreditar numa empresa que não quer adotar um sistema eficiente de controles financeiros", diz ele.

 

Análise fundamentalista ou técnica? Conheça a opinião do mercado e decida como agir

Equipe InfoMoney, 17/11/05


SÃO PAULO - Análise técnica ou fundamentalista? Embora para muitos investidores no mercado de ações responder sim para uma signifique necessariamente dizer não à outra, este conceito tem mudado. Muitos investidores já combinam a utilização das duas escolas, visando maximizar seu retorno no mercado acionário.

Pesquisa conduzida pela InfoMoney junto a 2.045 usuários confirmou que, daqueles pesquisados que analisam o mercado de ações, 49% utilizam conceitos tanto de análise fundamentalista como técnica. Para 29% a análise técnica prevalece, enquanto 22% apontaram sua preferência pela análise fundamentalista.

Dos conceitos que, juntos, podem indicar a direção correta
Para quem não conhece bem a diferença entre as duas escolas, em resumo, pode ser dito que elas trabalham a partir de conceitos completamente diferentes. A análise fundamentalista, como o nome indica, trabalha com os fundamentos dos ativos, no caso das empresas com ações listadas na bolsa.

Assim, analisando o desempenho passado e presente, além de projetar o futuro com base em perspectiva de resultados, o analista fundamentalista faz um mapeamento completo das variáveis que podem afetar o desempenho de uma empresa. Com base nesta análise, pode indicar quais papéis estão "caros" ou "baratos", ao menos dentro das variáveis analisadas.

Já o analista técnico foca sua atenção nas cotações. Para muitos seguidores desta escola, pouca importa se os dados se referem à ação da Petrobrás, à cotação do dólar ou ao preço do petróleo. Mesmo sem conhecer os fundamentos do ativo em questão, o padrão histórico das cotações dá pistas importantes para entender o desempenho futuro dos ativos.

Como combinar as análises
Uma forma cada vez mais comum de combinar as duas análises é a filtragem dos papéis por critérios de análise fundamentalista e a definição do timing de compra ou venda dos papéis com base nos critérios de análise técnica. Na prática isso se traduz pela escolha de ações de empresas sólidas, de bons fundamentos e perspectivas positivas de acordo com a análise fundamentalista.

Com base nesta short list apenas de ações selecionadas, o investidor aplica os diversos conceitos de análise técnica e grafista, como análise de tendências, linhas de suporte e resistência, linhas de tendência, candlesticks e o uso de indicadores técnicos, com o objetivo de determinar o melhor momento para entrar ou sair de cada papel.

Esta metodologia, conhecida nos EUA como technofundamental trading, permite ao investidor aplicar simultaneamente conceitos das duas escolas, buscando, sobretudo, identificar quando as duas metodologias indicam o ativo correto para compra ou venda.

Cuidado com os gurus
Conhecer os princípios básicos de análise do mercado é fundamental, tanto para tentar elevar a rentabilidade do seu investimento como para escolher, se for o caso, quem irá lhe ajudar a acompanhar o mercado. Afinal de contas, nem todos os investidores têm tempo ou confiança necessária para acompanhar o mercado de perto, recorrendo ao auxílio de profissionais deste segmento.

Para quem procura ajuda de consultores, é importante entender qual a metodologia aplicada e quais os critérios de análise de risco. Desconfie de profissionais que garantem um desempenho espetacular. Certamente um bom profissional pode atingir um desempenho positivo em boa parte das vezes, mas leve em consideração que ninguém é infalível.

Assim como no caso do uso das duas escolas de análise, muitas vezes vale a pena entender a opinião de diversos profissionais, sejam eles analistas de instituições financeiras, analistas técnicos ou quem consegue fazer a melhor combinação das ferramentas de análise disponíveis.

Investimentos: atenção ao risco de se projetar rentabilidade

 

Fernanda de Lima, 09/11/05, InfoMoney


SÃO PAULO - Uma frase bastante comum, quando se fala de investimento, é que a "rentabilidade passada não é garantia de ganho futuro". Apesar disto, muitos investidores não prestam atenção no significado desta afirmação e continuam se baseando na rentabilidade histórica para projetar o retorno de suas aplicações.

Mesmo entre as aplicações de perfil mais conservador, como a renda fixa, onde o retorno do investimento é mais estável, existe um risco considerável em se projetar o ganho de uma aplicação com base na rentabilidade passada. Em um cenário como o atual, por exemplo, em que a maioria dos analistas aposta em uma redução dos juros, o retorno atual de um fundo DI pode não ser o mesmo nos próximos meses.

Mesmo na renda fixa é preciso cuidado
Imagine então a situação de quem projetou o retorno de suas aplicações em fundos de renda fixa com base no retorno auferido por estes fundos quando a taxa básica de juros, a Selic, estava em 26,5% ao ano, ou seja, seis pontos e meio acima do patamar atual?

Para ilustrar melhor esta diferença, vamos assumir, por exemplo, que os fundos DI rendem em média 90% do CDI. Nesse caso, naquela época o rendimento médio desses fundos em 12 meses seria de 23,85% (ou 90% da Selic que era de 26,5%). No momento, com a queda da Selic, o rendimento destes fundos em 12 meses é de cerca 18%, segundo dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento). Isso significa que para uma aplicação de R$ 10 mil, a diferença para um prazo de 12 meses seria de cerca 4%, ou R$ 516.

Dificuldade aumenta com volatilidade
A situação é ainda mais delicada quando a projeção de resultados envolve aplicações de perfil mais volátil, como em renda variável, por exemplo. Ao contrário das aplicações em renda fixa, e como o próprio nome já sugere, na renda variável é impossível prever o retorno da aplicação.

Basta ver que enquanto a alta nos últimos 30 dias é de 3,33%, no acumulado de 12 meses, o retorno médio mensal é menor, de 2,4%. Por outro lado, se utilizássemos o retorno médio anual registrado em 2003, ele seria de 5,6%, enquanto em 2002, essa média seria negativa em 1,7%!

É exatamente esta diferença que ilustra a dificuldade de se usar o retorno passado na projeção de resultados futuros, e evidencia que quanto maior a volatilidade do retorno de uma aplicação maior a dificuldade de se projetar resultados.

Projeção é ainda mais difícil no longo prazo
A dificuldade também aumenta, na medida em que o período para o qual se projeta a rentabilidade cresce. Portanto, se projetar o retorno de uma aplicação nos próximos 12 meses é difícil, ainda é possível contar com a estimativa dos analistas para as taxas de juros dos próximos 12 meses.

Porém, quando o horizonte de projeção aumenta, é preciso levar outros fatores em consideração, como a tendência para a inflação e, conseqüentemente, para os juros. Além disto, existem os aspectos fiscais. A alíquota de imposto de renda, por exemplo, pode mudar, como, aliás, aconteceu no caso dos investimentos em ações, cuja alíquota de tributação era de 10% até 2001, subiu para 20% entre 2002 e 2004, para então cair novamente em 2005 para 15%.

Também é possível que outros custos mudem. Este é o caso, por exemplo, da CPMF, que pode deixar de existir ou ter sua alíquota reduzida, ou o caso das taxas de administração que podem ser reduzidas diante de competição.

Diferença cresce com prazo
Neste contexto, as projeções ficam ainda mais difíceis, pois o número de variáveis a serem consideradas aumenta. Além disto, quanto maior o prazo da projeção, maior a discrepância no valor final de pequenas diferenças entre a taxa efetiva e a taxa projetada.

Por exemplo, vamos imaginar que você queira saber o quanto terá depois de 12 meses, ao aplicar R$ 10 mil em um fundo DI, assumindo que o retorno líquido da aplicação seja de 1,2% ao mês. Qual seria o impacto nas suas reservas se, na prática, esse retorno fosse de 1,15%? A tabela abaixo compara a diferença de retorno para prazos distintos de tempo, assumindo o investimento de R$ 10 mil.

Prazo

Valor projetado

% Erro

12 meses

R$ 11.539

(0,59%)

60 meses

R$ 20.456

(2,92%)

120 meses

R$ 41.846

(5,76%)

Exatamente por isto, recomenda-se que, ao projetar o retorno de um investimento por um prazo mais longo, o investidor adote uma postura mais conservadora, e opte, por exemplo, em descontar a inflação. Este é um procedimento bastante comum entre investidores de grande porte, por exemplo, que projetam a taxa de juros já descontando a inflação, o que permite uma visão mais realista do valor acumulado.

Isso ocorre porque já se leva em consideração a perda de poder aquisitivo do dinheiro, já que, daqui a dez anos, será possível comprar bem menos com R$ 10 mil do que hoje. Uma forma de fazer isso é projetar o retorno em termos reais. A maior parte dos analistas recomenda que se projete um retorno real, ou seja, acima da inflação, de 6% ao ano.

 


Segunda-feira, Novembro 21, 2005

Análise para o dia 22 de novembro

Análise para 22 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 0,02% com 31.110 pontos e volume financeiro de 2,65 bilhões. Deste volume total, 1,07 bilhão foi movimentado pelo exercício de opções, portanto o volume foi próximo à média diária. No intraday chegou a testar mais uma vez a resistência de 31.240, mas não conseguiu rompê-la. Estão entrando em tendência de alta pelo cruzamento das MM21/5 os seguintes ativos: BRTO3, LIGH3, PETR3, PETR4 e VCPA4. Gráfico do Ibovespa.

   TNLP4 - Alta de 2,21% com volume acima da média diária. Deverá testar forte resistência de 41,15 que já foi testada três vezes neste ano (gráfico corrigido) - começo de janeiro, março e começo de novembro. Estudo de travas:

  Trava de baixa - TNLPL40 -1000  TNLPL42 +1000 - Spread de 1,03 (Regular)
  Borboleta simétrica - TNLPL38 +1000 TNLPL40 -2000 TNLPL42 +1000 - Spread de 0,59 (Regular)
  Borboleta assimétrica - TNLPL38 +1000 TNLPL42 -3000 TNLPL44 +2000 - Spread de 2,13 (Regular)
  Long Condor - TNLPL38 +1000 TNLPL40 -1000 TNLPL42 -1000 TNLPL44 +1000 - Spread de 1,10 (Regular). Faça estas e outras simulações utilizando nosso simulador de travas.

   PETR4 - Aguardando confirmação do rompimento do triângulo nesta terça, é importante que o volume seja acima da média diária para que o movimento seja considerado forte. Cruzamento das médias móveis indicando início de tendência de alta.

   EBTP4 - Fechou no nível mais baixo dos últimos 11 pregões com volume baixo (IMV -6). Ainda está um pouco longe do suporte de 5,38 (antiga resistência e último fundo), local de novas compras.

   SDIA4 - Testando suporte de 5,29 (fibo de 61,8%). Formando candle de reversão nesta terça, poderá gerar uma compra na quarta.

   TMCP4 - Tendência primária indefinida, secundária indefinida e terciária de alta. Após uma seqüência de quase 18 pregões de alta, formou este engolfo de baixa sobre a resistência do preço e do IFR. Ponto de compra rompendo 4,25 com volume ou no suporte de 3,45 que já foi tocado 7 vezes desde o início do ano.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
BOBR4, GGBR3, PETR4, RPSA4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
BBDC3

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
CESP4, CLSC6, CSNA3, EMBR3, PMAM4, TMCP4, TRPL4


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Pensando em investir em ações? Confira algumas dicas de Warren Buffett

Por: Fernanda de Lima
21/11/05 - 18h25
InfoMoney

SÃO PAULO - Com 75 anos de idade e um patrimônio de US$ 43 bilhões, Warren Buffett é, sem dúvida, um investidor da "velha guarda". Avesso à tecnologia, como ele mesmo afirma, Buffett estima que, desde 1955, tenha obtido um retorno médio anual de 31% em sua carteira de ações. Para quem não se impressionou com a afirmação, vale lembrar que isso equivale a quase três vezes o resultado obtido pelo índice S&P 500, que no mesmo período foi de 11%.

Não importa se você concorda, ou não, com o estilo do segundo homem mais rico do mundo, atrás apenas de Bill Gates, uma coisa é certa: não dá para ignorar que sua estratégia de investimento foi, ao menos até o momento, muito bem sucedida. Assim, selecionamos algumas das principais dicas de Buffett para quem pensa em investir no mercado de ações.

Ignore o mercado, ele não instrui
Uma das afirmações mais conhecidas de Buffett é de que o investidor não deve considerar o mercado ao tomar suas decisões, mas, ao contrário, deve ignorá-lo. Na prática isso significa que o desempenho do mercado não está tentando lhe dizer alguma coisa, o que diz se você está certo ou errado são os resultados da empresa.

Nesse sentido, Buffett recomenda que, ao aplicar o seu dinheiro o mercado de ações, o investidor opte por empresas com histórico de boa rentabilidade e com uma presença marcante de mercado. Contudo, ele lembra que o correto não é analisar o retorno anual, mas sim o retorno médio ao longo de um período de pelo menos 5 anos.

Aliás, esse é um dos vários pontos em que - para usar a sua própria terminologia, Buffett "come o que faz", já que é conhecido por tomar decisões de investimento sozinho, sem recorrer à ajuda de consultores ou à análise detalhada de inúmeros relatórios. Em sua opinião, essa é a única forma de se manter "racional" como investidor e, portanto, ganhar dinheiro em um mercado dominado por investidores irracionais.

Buffet completa afirmando que o maior inimigo do investidor racional é o otimismo. Exatamente por isso ele recomenda aos investidores cautela quando o resto do mercado está ganancioso, mas defende que sejam gananciosos, quando o resto do mercado está temeroso.

Não se esqueça do que é uma ação
Por mais que a maioria dos investidores saiba que uma ação nada mais é do que parte de uma empresa, Buffet acredita que, na hora de investir, muitos não pensem da mesma forma. Ele justifica sua percepção afirmando que, ao invés de refletir sobre a escolha das ações, a maioria dos investidores procura entender o momento correto de investir, quando já sabemos que é a escolha das ações corretas que garante 90% do retorno de uma carteira de investimentos.

Assim, Buffett propõe que pensemos no seguinte: e se, por alguma razão qualquer a bolsa de valores ficar fechada por três anos? Se, mesmo sob esse cenário você estiver satisfeito de manter a ação, então provavelmente você está satisfeito com a empresa. O que está em jogo, portanto, não é o prazo durante o qual você irá manter o investimento, essa é uma outra discussão, mas sim se você acredita que no longo prazo esse seria um bom investimento.

Desta forma, nunca se deve investir em empresas que não se conhece. Pois, como ele mesmo afirma: "o maior risco que o investidor enfrenta é o de não saber o que está fazendo".

Na hora de investir, deixe uma margem
Buffett também afirma que antes de tomar uma decisão de investimento, o investidor precisa entender qual o valor da empresa. Pois, é com base nele, que irá oferecer um preço que lhe assegure um retorno atrativo. Mas, como saber qual é esse preço, se até mesmo os analistas de mercado são unânimes em dizer que é impossível prever exatamente qual será o preço de uma ação em um determinado momento?

Para quem se pergunta então qual o trabalho dos analistas vale lembrar que ao projetar o preço alvo de uma ação, o que eles estão fazendo é indicando uma tendência sob um determinado cenário. Basta que esse cenário não se confirme, e aqui existem várias razões pelas quais isso pode acontecer, para que a previsão se distancie do inicialmente previsto.

Portanto, a melhor forma de se proteger, é deixar algum tipo de margem de manobra, para o caso de algo não acontecer como previsto. Assim, Buffett recomenda que só invista em uma ação se estiver seguro que terá um ganho positivo, mesmo no caso de algo dar errado.

Para quem está começando e ainda está temeroso de tomar esse tipo de decisão, Buffett lembra que basta evitar grandes erros, ou seja, o investidor não precisa fazer coisas extraordinárias para ser bem sucedido.

Endividamento consciente
Buffett também é avesso ao uso indiscriminado de crédito, segundo ele: dinheiro emprestado é a maneira mais comum pela quais pessoas espertas quebram."

Diante disso, não chega a surpreender que, em seu Manual do Proprietário, ele afirme que só utiliza crédito esporadicamente. Mesmo quando levanta empréstimos, Buffett afirma que os mesmos são estruturados no longo prazo e embutem taxa de juro fixa.

Buffett é claro ao afirmar que isso pode ter lhe custado um retorno extra, mas ainda assim prefere perder uma boa oportunidade de investimento a aumentar significativamente o grau de endividamento da sua empresa. Além disso, ele afirma não conseguir trocar uma boa noite de sono, por alguns pontos percentuais a mais de retorno.

Emoções e investimento
Buffett também chama a atenção para o envolvimento das emoções nas decisões de investimento. E, aqui ele faz uma afirmação interessante: a ação não sabe que você a possui.

Na prática isso significa que, mesmo que você tenha sentimentos pela ação de uma determinada empresa, é importante que tenha a consciência de que a recíproca não é verdadeira. Exatamente por isso o investidor não deve ficar emocionalmente envolvido com as suas ações.

Da mesma forma, ele lembra que não é recomendável tomar decisões precipitadas porque o mercado está em baixa. Afinal, trata-se de um investimento de longo prazo, em que o sucesso de um investidor pode ser atribuído à sua capacidade de resistir à tentação de constantemente comprar e vender. Nesse sentido, ele lembra que só devem investir em ações os investidores que conseguirem ver, mesmo que temporariamente, o valor de seu investimento cair 50% sem ter uma crise de pânico.

Domingo, Novembro 20, 2005

FAQ - Agente Autonomo

O que é um agente autônomo de investimento?É a pessoa natural ou jurídica uniprofissional, que tenha como atividade a distribuição e a mediação de títulos e valores mobiliários, quotas de fundos de investimento e derivativos, sempre sob a responsabilidade e como preposto das instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários.

Quem pode exercer a atividade de agente autônomo de investimento?
Tal atividade somente pode ser exercida por pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM.

Quais são os requisitos para a pessoa natural ser autorizada a exercer esta atividade?
A autorização será concedida à pessoa natural, domiciliada no País, que possua reputação ilibada, tenha concluído o ensino médio em instituição reconhecida oficialmente e tenha sido aprovada em exame técnico prestado perante entidade certificadora autorizada pela CVM.

Como a pessoa natural pode solicitar a autorização para o exercício de tal atividade?
Após ter sido aprovada no exame técnico de certificação, a pessoa natural deverá instruir o pedido com os seguintes documentos:

a) formulário cadastral a ser preenchido no endereço da CVM na Internet ou

o formulário anexo à Instrução CVM nº 355/2001, devidamente preenchido, o qual deverá ser encaminhado ao Protocolo da CVM, situado à Rua 7 de Setembro, 111 2º andar – Rio de Janeiro – RJ - CEP 20.159-900; e

b) declaração do interessado, conforme disposto no inciso II do artigo 6º da Instrução CVM nº 355, de 01/08/2001, a qual deverá ser encaminhada ao Protocolo da CVM, inclusive no caso de a solicitação ser feita pela Internet.

E se o interessado for uma pessoa jurídica?
A autorização somente será concedida à pessoa jurídica constituída como uma sociedade uniprofissional domiciliada no País que:

a) tenha como objeto social exclusivo o exercício da atividade de agente autônomo e esteja regularmente constituída e registrada no CNPJ; e

b) tenha como sócios exclusivamente agentes autônomos autorizados, sendo um deles indicado como representante da pessoa jurídica perante a CVM.

O pedido de autorização deve ser instruído com:

a) formulário cadastral a ser preenchido no endereço da CVM na Internet ou

o formulário anexo à Instrução CVM nº 355/2001, devidamente preenchido, o qual deverá ser encaminhado ao Protocolo da CVM, situado à Rua 7 de Setembro, 111 2º andar – Rio de Janeiro – RJ - CEP 20.159-900; e

b) cópia dos atos constitutivos devidamente consolidados, conforme disposto no inciso I do artigo 9º da Instrução CVM nº 355, de 01/08/2001, a qual deverá ser encaminhada ao Protocolo da CVM, inclusive no caso de a solicitação ser feita pela Internet.

O agente autônomo precisa pagar alguma taxa para a CVM?
Somente após receber a autorização da CVM, o agente autônomo deve pagar a Taxa de Fiscalização, instiuída pela Lei 7940/89, trimestralmente, até o último dia útil dos primeiros dez dias dos meses de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Atualmente o valor da taxa trimestral é de R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e quatro centavos) para Pessoa Física e de R$ 331,48 (trezentos e trinta e um reais e quarenta e oito centavos) para Pessoa Jurídica, conforme tabela "B", terceira faixa, da mencionada Lei.

O registro no RGA dispensa a prova de certificação?
Não. Somente os credenciados, ou seja, aqueles que tenham contrato com uma instituição financeira em 1º de junho de 2001, estão dispensados da prova de certificação.

Caso a pessoa tenha o registro no RGA e não queira atuar como Agente Autônomo terá que cancelar o registro obtido?
Não. A manutenção do registro no RGA não sujeita as pessoas a nenhuma penalidade; no entanto, não o habilita a trabalhar como agente autônomo.

O exercício da atividade de agente autônomo sem autorização da CVM e sem contrato com uma instituição entre as acima mencionadas é proibido e está sujeito às penalidades da Lei 6.385.

Que responsabilidade têm os agentes autônomos no exercício de suas atividades?
A pessoa natural ou jurídica é responsável, civil e administrativamente, pelos prejuízos resultantes de seus atos dolosos ou culposos e pelos que infringirem normas legais, regulamentares ou estatutárias, sem prejuízo da responsabilidade da pessoa jurídica de direito privado que a contratou ou a supervisionou de modo inadequado, e de eventual responsabilidade penal.

Estão sujeitos à advertência, multa e cassação da autorização para o exercício de tal atividade.

Como deve proceder a pessoa natural inscrita no Registro Geral de Autônomos (RGA)
a) A pessoa natural que na data de entrada em vigor da Resolução CMN nº 2838, isto é, 1º de junho de 2001, estava credenciada por instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, fica dispensada do cumprimento do disposto nos incisos I e II do art. 5º da Instrução CVM nº 355/2001, devendo, no entanto, enviar ao Protocolo da CVM declaração da instituição, atestando que firmou contrato com o agente, bem como cópia do referido contrato.

b) A pessoa natural que estava inscrita no Registro Geral de Autônomos (RGA), mas que não tinha contrato firmado com qualquer instituição, poderá exercer a atividade de agente autônomo até 31de maio de 2002. No entanto, deverá, até aquela data, prestar exame técnico perante entidade certificadora, bem como solicitar a autorização da CVM, para exercer a referida atividade.

Qual o prazo de concessão da autorização?
A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento será expedida pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários no prazo de trinta dias, a contar da data do protocolo de entrada do pedido na CVM, devidamente instruído com a respectiva documentação ou, no caso de requerimento por meio eletrônico, a contar da data do recebimento da correspondência de que trata o § 1o do art. 6o.

O prazo de trinta dias pode ser interrompido, se a CVM solicitar ao interessado informações adicionais, passando a fluir novo prazo de trinta dias a partir da data de cumprimento das exigências.

Quando e onde serão prestadas as provas de certificação?
Ainda não está definida qual será a entidade que vai aplicar as provas de certificação. Aguardar divulgação.

Como devo proceder para obter melhores informações sobre as atividades do agente autônomo de investimento?
Primeiramente, deverá proceder à leitura da Instrução CVM nº 355, de 01 de agosto de 2001. A mencionada Instrução está disponibilizada no site desta Autarquia, http://www.cvm.gov.br, na pasta "Legislação e Regulamentação", seção "Atos CVM", podendo ainda ser obtida nos Centros de Consulta situados nos endereços a seguir:


Rua Sete de Setembro, 111 – 5º andar - Centro
20.159-900 - Rio de Janeiro, RJ
Tel.: (021) 3233-8293/3233-8390 Fax: (021) 3233-8211

Rua Formosa nº 367 - 20º andar - Centro
01.049-000 - São Paulo, SP
Tel.:(0xx11) 3226-2014 Fax: (0xx11) 3226-2050

Sábado, Novembro 19, 2005

Análise para o dia 21 de novembro

Análise para 21 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 0,05% com 31.102 pontos e volume financeiro de 2,2 bilhões. Volume um pouco acima da média diária (do volume total, 27% foi movimentado pela ITAU4). No intraday não mostrou muita volatilidade com a proximidade do vencimento das opções desta segunda-feira. No diário formou um candle de indecisão sobre a resistência de 31.240 que vem sendo testada desde 03/11/05. Alguns ativos estão saindo da congestão de curto prazo - USIM5, LIGH3, LAME4 e PCAR4. Gráfico do Ibovespa.

   BRTO4 - Formou um candle de baixa fora da LTA com início em 12/08/05. O próximo suporte está em 10,20, onde comprados podem colocar o stop, caso o gerenciamento de risco permita. Tendência primária indefinida, evitar compras no momento.

   ITSA4 - Após ter feito o candle de indecisão sobre o topo do canal de alta na quinta, acumulou perda de 2,77% nesta sexta, zerando posição de swing traders. Comprados a longo prazo podem manter posições, já que a tendência primária e secundária é de alta. Próximos suportes estão em 7,05 e 6,80 (local de novas compras para conservadores).

   GGBR4 - Está encontrando dificuldade para romper a resistência (linha preta) no diário. Comprados podem manter posição, mas evitar novas compras, já que o risco/retorno está desfavorável e existem fortes resistências a serem rompidas (33,22, 33,50 e 36,81).

   ARCZ6 - Está recuperando LTA com início em 13/05/2003 e formou um engolfo de alta no semanal sobre fibo de 61,8%. O estocástico, oscilador próprio para ativos como este, indica que está quase sobrecomprado após estas últimas cinco altas sem volume e não está em bom ponto de compra.

 

h Candles de Alta - Gráfico Semanal h
ARCZ6, COCE5, CPLE3, DASA3, EMBR4, GOAU4, PETR3, RIPI4, SUBA3, VALE3

n Candles de Indecisão - Gráfico Semanal n 
ELET3

 i Candles de Baixa - Gráfico Semanal i
CESP4


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Quinta-feira, Novembro 17, 2005

Análise para o dia 18 de novembro

Análise para 18 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 1,98% com 31.087 pontos e volume financeiro de 1,66 bilhão. No intraday rompeu LTB logo na primeira hora e agora está testando resistência de 31.240 pontos. Esta resistência vem sendo testada sem sucesso desde semana passada. O volume que foi um pouco acima da média diária precisa ser um pouco maior para confirmar um rompimento forte. É importante lembrar que esta sexta será o penúltimo dia antes do vencimento da série K e os vendidos voltaram a mostrar força na última hora de pregão em ativos importantes como TNLP4. Gráfico do Ibovespa.

   PETR4 - Abertura com GAP de alta de 0,66% e fechamento com um DOJI (candle de indecisão) sobre a resistência. Está em tendência indefinida no curto prazo, operando num triângulo e caso não confirme o rompimento tende buscar novamente 30,55, ainda dentro do triângulo.

   VALE5 - Abertura com GAP de alta de 0,77% e fechamento com alta de 2,39%. Possui resistência em 86 e 88 reais (linha vermelha). Comprados devem manter posição, mas evitar novas compras.

   CSNA3 - Alta de 5,07% com volume um pouco um pouco abaixo da média diária. Está testando antiga LTA, que agora trabalha como resistência. Risco/retorno desfavorável, aguardar melhor ponto de compra.

   CMET4 - IMV -4, entrou em tendência de baixa pelo cruzamento das MM21/MM5 na sexta passada. Nesta quinta ela abriu também com GAP de alta, mas foi fechado na última hora com uma forte pressão vendedora, inclusive forçando o fechamento na mínima do dia. Comprados devem manter posição. Novas compras apenas no suporte de 3,12.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
BOBR4, BRKM5, ENBR3, FFTL4, GOAU4, GOLL4, MYPK4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
KLBN4, NETC4, PETR4, POMO4, TNLP3, UGPA4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
CGAS5, EMBR4, PRGA4, TCSL4


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Compre o rumor e venda o fato: porque as ações podem cair apesar de lucro recorde

Compre o rumor e venda o fato: porque as ações podem cair apesar de lucro recorde
Equipe InfoMoney, 16/11/05



SÃO PAULO - Nos últimos dias, muitos investidores ficaram surpresos com a reação do mercado após a divulgação dos resultados referentes ao terceiro trimestre de duas das principais empresas brasileiras: Petrobrás e Vale do Rio Doce. Mesmo após divulgarem lucros de, respectivamente, R$ 5,6 bilhões e R$ 2,71 bilhões, os papéis das duas empresas fecharam em queda na Bovespa.

No caso da Petrobrás, como o resultado foi publicado durante o pregão de sexta-feira, o efeito foi evidente: antes da divulgação, as ações preferenciais operavam em leve alta de 0,2%, fechando o dia em queda de quase 3%, mesmo com a estatal tendo anunciado um dos melhores resultados trimestrais de sua história.

Precificação por expectativas, não por fatos
O que ocorreu em ambos os casos foi que os resultados, mesmo muito positivos, ficaram abaixo da expectativa média dos analistas. Embora o desvio tenha sido pequeno, com muitos analistas, inclusive, acreditando que os números ficaram em linha com suas projeções, os papéis reagiram negativamente.

Este comportamento exemplifica como os papéis estão sendo avaliados: pela sua projeção de resultados. A partir de suas projeções de resultados futuros, os analistas conseguem obter uma estimativa de seu preço justo para as ações, o que acaba orientando o mercado. Assim, todas as vezes que os resultados ficam abaixo do esperado, caem as projeções de preço justo e, conseqüentemente, muitos investidores vendem seus papéis.

Isso significa que o mercado trabalha mais com as expectativas do que com os fatos. Como, em uma situação onde o fluxo de informações é eficiente, toda informação já se reflete no preço dos ativos, o que pode causar grandes mudanças são surpresas, ou seja, fatos novos que não eram de conhecimento do mercado.

Compre o rumor, venda o fato
Este comportamento do mercado fica evidente também em situações onde outros fatos importantes, não somente a divulgação de resultados, começam a afetar o mercado. Um exemplo são rumores a respeito de fusões ou aquisições. É muito comum ver papéis subirem na bolsa em função de rumores de troca de controle acionário.

Se os rumores começam a ficar mais sérios, os papéis sustentam a valorização, muitas vezes até o ponto onde, quando ocorre o anúncio oficial da transação, o preço não muda. Isso indica que os investidores acreditaram cada dia mais que a transação fosse verdadeira, até o ponto quando, no anúncio oficial, isso não fosse mais novidade para ninguém.

Assim, o mercado não reagiu ao fato em si, mas muito mais aos rumores que precederam o anúncio oficial da transação. Neste caso, ganhou dinheiro quem "comprou" o rumor e "vendeu" o fato, ou seja, comprou a um preço mais baixo quando os rumores estavam começando e vendeu mais caro quando o fato foi confirmado.

O mesmo ocorre também em divulgações de resultados, ou seja, se os números não alcançam o esperado pelos analistas, muitos acabam vendendo, pois surgiu um elemento novo, não esperado, que acabou evitando que o rumor se tornasse fato. Neste caso, embora possa parecer muito estranho, o modo de funcionamento do mercado justifica situações como as registradas com Vale do Rio Doce e Petrobrás nos últimos dias.

Quarta-feira, Novembro 16, 2005

Tractebel anuncia termos de oferta secundária de ações e ingressa no Novo Mercado

Por: Cauê Todeschini de Assunção
16/11/05 - 10h15
InfoMoney

SÃO PAULO - A Tractebel Energia anunciou nesta quinta-feira os principais termos de sua distribuição pública secundária de ações ordinárias, atualmente detidas pela Suez Energy South América Participações (SESA) e pela BNDESPAR. Sob a coordenação dos bancos UBS, Itau BBA e JP Morgan, a quantidade ofertada na distribuição pública inicial será de 66 milhões de ações ordinárias, cerca de 10% do capital total da Tractebel.

Do montante total ofertado, 50 milhões de ações ordinárias são de titularidade da SESA e os 16 milhões restantes são de titularidade da BNDESPAR. Além disso, para atender a um eventual excesso de demanda, os acionistas vendedores concederão aos coordenadores uma opção para a aquisição de um lote suplementar, ou ,greenshoe, de até 9,9 milhões de ações ordinárias, equivalentes a até 15% do total de ações ofertadas inicialmente.

Simultaneamente, sem prejuízo do exercício da opção do lote suplementar, a quantidade inicial de ações poderá ser acrescida em até 13,2 milhões de ações, a critério da SESA em conjunto com os Joint Bookrunners, de forma que esta quantidade não deverá exceder 20% do total das ações.

Foco em governança corporativa
As ações da Tractebel passam a fazer parte do IGC, o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada da Bovespa, nesta quarta-feira, refletindo os diversos esforços da empresa no sentido de ampliar os direitos de seus acionistas minoritários. As ações passam a fazer parte do Novo Mercado, o mais completo nível de governança corporativa da bolsa paulista.

A oferta de ações da Tractebel deve ampliar de forma significativa o free float da empresa, de forma que o limite mínimo de 25% necessário para a participação no Novo Mercado possa ser atingido.

Considerando a cotação de fechamento da última segunda-feira, o montante total da operação ficaria em torno de R$ 920,70 milhões, valor que poderia subir para cerca de R$ 1,42 bilhão caso sejam exercidos o lote suplementar e os 20% de ações adicionais.

Cronograma de eventos
A publicação do aviso ao mercado e do prospecto da transação ocorreu nesta quarta-feira, dia 16 de novembro, com o início do período de reserva ocorrendo no próximo dia 23 de novembro. O final do período de reserva para investidores não vinculados será em 6 de dezembro.

O preço da ação será definido no dia 7 de dezembro, com o fim do procedimento de bookbuilding e o início da negociação das ações objeto desta oferta na Bovespa está marcada para 9 de dezembro. A data de liquidação da operação será 13 de dezembro.

Oferta da Cosan dia 18 é chance para entrar no 'boom' do etanol

Por Reese Ewing

SÃO PAULO, 9 de novembro (Reuters) - A oferta inicial de ações da Cosan, maior produtora de açúcar e etanol do mundo, foi remarcada para o dia 18, oito dias após o prazo original, e dará oportunidade aos investidores de uma participação no 'boom' brasileiro do açúcar e etanol. Segundo analistas, o adiamento não vai tirar o brilho da oferta.

As ações da empresa deveriam ter seu preço de abertura fixado na última terça-feira e ter chegado ao pregão na quinta-feira. Porém, na segunda-feira, a CVM, que fiscaliza o mercado brasileiro de valores, suspendeu a oferta pública por suposta violação de regulamentos de mercado que proíbem a divulgação de informações no período de silêncio que precede a transação.

A Cosan vai realizar oferta de cerca de 16 milhões de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a fim de levantar capital para aquisições e levar adiante a consolidação da indústria brasileira da cana, afirmaram analistas.

A empresa negou na quarta-feira que ela ou o Morgan Stanley, o banco de investimento que a assessora, tivessem divulgado outras informações que não as constantes de seu prospecto, o que teria originado o adiamento da oferta.

FORTE DEMANDA

Analistas acreditam que o adiamento não afetará a abertura de capital da companhia.

"Não creio que a suspensão pela CVM deva afetar o sucesso da abertura de capital. A demanda é forte", disse Celso Boin Jr., analista da Fama Investimentos.

Ele disse que a mais recente abertura de capital, a do banco de varejo Nossa Caixa, teve tanta procura na Bovespa que os investidores conseguiram adquirir apenas cinco por cento do total que pretendiam.

Analistas afirmam que existe demanda vigorosa por praticamente qualquer oferta no Brasil. As recentes ofertas públicas iniciais da Nossa Caixa, Dasa, Porto Seguro, Submarino, Gol, ALL, Natura e outras tiveram procura elevada, depois de anos sem aberturas de capital no Brasil devido às condições desfavoráveis do mercado.

Boin diz que a faixa de abertura para as ações da Cosan, de entre 40 e 46 reais, acompanhava a avaliação que fez da empresa, oferecendo assim pouco valor de barganha para compensar o risco do investimento. "Além disso, o capital que eles estão levantando provavelmente não será destinado a eliminar as dívidas ou melhorar o fluxo de caixa, e sim a aquisições", afirmou.

Outros analistas porém demonstram mais otimismo sobre a fatia de mercado da Cosan no florescente mercado brasileiro de açúcar e etanol, o que tornaria a oferta atraente.

"Trata-se realmente da primeira chance para que pequenos investidores participem de um dos maiores 'booms' agrícolas do Brasil, algo que anteriormente ficava reservado a investidores de médio e grande porte", disse o analista Fabio Anderaos, da corretora Geração Futuro.

Ele afirma que, dado o declínio gradual esperado nas barreiras ao comércio de açúcar, e a forte demanda por combustíveis alternativos em função dos preços do petróleo, o futuro do setor de cana parece "brilhante".

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e etanol.

CICLO DA CANA

O setor de cana entrou em novo ciclo de expansão nos últimos anos. Espera-se que venha a dominar boa parcela do mercado mundial de açúcar branco, cuja competição aumentará com o final dos subsídios da União Européia ao açúcar, depois que o Brasil venceu seu processo contra os europeus na Organização Mundial do Comércio, este ano.

Em 2004, a estréia bem sucedida no mercado brasileiro dos carros flexíveis, que funcionam com etanol, gasolina ou qualquer combinação dos dois combustíveis, e a alta nos preços do petróleo e da gasolina estimularam a demanda por etanol, no país e no exterior.

As usinas brasileiras vêm enfrentando um sério desafio para fazer a expansão da produção e do processamento de cana em ritmo veloz o suficiente para acompanhar a demanda crescente por açúcar e etanol.

O governo brasileiro anunciou que estava negociando a redução de barreiras à exportação de etanol, que atingiu o recorde de 2,5 bilhões de litros em 2004, e talvez conteste as altas tarifas em mercados finais como os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio, caso a abordagem amistosa fracasse.

"O setor de cana do Brasil começou uma lenta consolidação em 2001", disse André Castello Branco, sócio da consultoria KPMG, à Reuters. "Muitas das cerca de 300 usinas continuam a ser pequenas operações familiares", informou.

Quinta-feira, Novembro 10, 2005

CAEMI: recente queda dos papéis cria oportunidade de compra, diz Merrill Lynch

Por: Marcello de Almeida
10/11/05 - 14h20
InfoMoney

SÃO PAULO - Diferentemente de outros analistas de mercado que consideraram bastante negativo o empréstimo feito pela CAEMI à sua controladora, a Vale, de R$ 512 milhões, remunerado a uma taxa de 3,4%, acrescido de variação cambial, o banco norte-americano Merrill Lynch divulgou relatório afirmando que a operação não deteriora a capacidade de distribuição de dividendos da CAEMI.

A Merrill Lynch lembrou que o empréstimo expira já em 26 de janeiro de 2006 e, caso a CAEMI necessite de caixa, a maturidade da operação pode ser antecipada a qualquer momento.

Ademais, os analistas da instituição destacaram que a Vale tem ciência do grau de complexidade existente nos aspectos de governança corporativa associados à sua relação com a CAEMI, sendo a menos interessada na deterioração da reputação de ambas as empresas.

Oportunidade de compra
Dentro deste contexto, os analistas do banco norte-americano ressaltaram que a recente queda dos papéis da mineradora criou uma expressiva oportunidade de compra das ações da empresa, acreditando que o mercado sobrevalorizou os impactos da operação em questão.

Assim, a Merrill Lynch reiterou sua recomendação de compra para os papéis da CAEMI, com preço alvo para doze meses de R$ 4,70, sugerindo um potencial de valorização de cerca de 45%.

Negociação dos preços do minério de ferro
Em uma análise das negociações dos preços do minério de ferro que devem vigorar em 2006, o banco frisou que estas já começaram e os resultados podem representar uma surpresa positiva.

A Merrill Lynch projeta um reajuste de 10% nos preços do minério no próximo ano, do qual a CAEMI seria bastante beneficiada. A estimativa do banco é de que o lucro da companhia mostre um crescimento de aproximadamente 65% nos próximos dois anos, como resultado dos preços mais altos e de um incremento de 15% na produção de minério de ferro.

Quarta-feira, Novembro 09, 2005

Ibovespa não se sustenta acima dos 31 mil pontos e encerra a 1ª etapa em baixa

Por: Equipe InfoMoney
09/11/05 - 14h04
InfoMoney

SÃO PAULO - Revertendo o desempenho positivo verificado por praticamente toda a manhã e esbarrando na barreira dos 31 mil pontos, o Ibovespa, que atingiu 31.232 pontos na máxima do dia, encerrou a primeira etapa em baixa de 1,14%, sendo cotado a 30.617 pontos. O volume financeiro no pregão da manhã atingiu os R$ 620,22 milhões e a projeção para o fim das negociações indica que o volume deverá ficar próximo de R$ 1,40 bilhão.

Avaliando os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física referente ao mês de setembro, publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), muitos investidores aproveitam para rever suas posições. Configurando a pior performance do ano, a produção industrial brasileira registrou um desempenho pior do que o esperado no mês de setembro. A atividade recuou 2% em relação ao mês de agosto e avançou mínimos 0,2% na comparação com igual mês do ano passado.

Esses dados confirmam uma acomodação do nível de atividade ao longo do terceiro trimestre, notícia não muito positiva em um primeiro momento, mas que eleva as expectativas sobre uma possível aceleração do processo de cortes da taxa básica de juro da economia.

Na esfera política, cabe citar ainda que o ex-ministro dos Transportes e atual prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto (PL), admitiu nesta tarde em um depoimento na CPI do Mensalão ter se utilizado da prática de caixa dois em praticamente todas as campanhas políticas das quais participou, declaração preocupante e que pode prejudicar o governo de forma significativa.

Além disso, as cotações dos ativos são influenciadas pelos dados financeiros trimestrais e perspectivas para os ganhos das empresas no quarto trimestre. Nesta quarta-feira, os investidores refletem sobre os números de CAEMI, Net, Braskem, CPFL, Eletropaulo, Telesp e Contax, além de avaliarem as projeções dos importantes demonstrativos financeiros que serão publicados nas duas próximas sessões, como os de Vale, Petrobras e Unibanco.

Em um dia de muitos eventos, a aprovação da Medida Provisória que cria a "Super Receita" foi bem recebida pelos investidores, assim como a notícia de que o Tesouro Nacional concedeu mandato para a reabertura da emissão externa em dólares em bônus com vencimento em 2015.

Papéis em destaque
Entre os destaques de queda estavam os papéis Eletropaulo PN (ELPL4, -4,01%), Braskem PNA (BRKM5, -3,63%), CRT Celular PNA (CRTP5, -2,86%), Eletrobrás PNB (ELET6, -2,83%) e CAEMI PN (CMET4, -2,77%).

Por outro lado, as ações Contax PN (CTAX4, +6,85%), Contax ON (CTAX3, +4,16%), Itausa PN (ITSA4, +1,98%), Telemig Participações PN (TMCP4, +1,08%) e Tele Centro Oeste PN (TCOC4, +0,93%) encerraram a manhã em alta.

Os maiores volumes ficaram com Vale Rio Doce PNA (VALE5, R$ 78,41 milhões), Petrobras PN (PETR4, R$ 73,30 milhões), CAEMI PN (CMET4, R$ 31,23 milhões), Itaubanco PN (ITAU4, R$ 27,75 milhões) e Vale Rio Doce ON (VALE3, R$ 27,56 milhões).

Bolsas internacionais
Nos Estados Unidos, as bolsas operam praticamente estáveis, com os investidores analisando os resultados trimestrais das empresas e os dados do relatório de estoques de petróleo do país referentes à semana terminada em 4 de novembro, que apontaram mais um forte avanço das reservas de óleo cru.

No plano econômico, será divulgado em instantes o Wholesale Inventories referente a setembro, indicador que mede o nível de estoques e vendas do atacado norte-americano. A expectativa é de variação positiva de 0,3%, abaixo dos 0,5% registrados no mês anterior.

No cenário corporativo, o destaque de queda fica por conta das automobilísticas. Os papéis da General Motors caem 3,21% e os da Ford Motor, 1,94%. Já a Cisco, maior fabricante de equipamento de internet, deverá divulgar seus resultados ainda nesta quarta-feira, após o fechamento das bolsas dos EUA. Suas ações caem 0,84%.

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas , opera em leve alta de 0,08% e atinge 1.220 pontos, seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valoriza-se 0,06% a 10.546 pontos. Por outro lado, a Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em leve baixa de 0,03% atingindo 2.171 pontos.

No que se refere aos mercados europeus, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registra leve baixa de 0,20% e atinge 4.495 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres desvaloriza-se 0,18% a 5.451 pontos. Por outro lado, o DAX 30 da bolsa de Frankfurt opera em leve alta de 0,36%, atingindo 5.027 pontos.

Dólar cai na manhã
No mercado de câmbio, com uma melhora na percepção de risco para ao Brasil, o dólar comercial segue em queda após o governo anunciar mais uma captação no mercado externo. A notícia de que o Banco Central não realizará leilão de "swap cambial reverso", o bom desempenho comercial do país e a percepção de que fluxo de capitais para o país não será interrompido a despeito da alta das taxas de juros nos EUA seguem pressionado a cotação da moeda.

O dólar comercial opera cotado a R$ 2,1710 na compra e R$ 2,1730 na venda, forte baixa de 0,91% em relação ao fechamento anterior. No mercado paralelo, a moeda norte-americana é negociada a R$ 2,4270, representando um ágio de 11,79% em relação ao dólar comercial. Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em dezembro operava cotado a R$ 2.188, forte baixa de 1,05% em relação ao fechamento anterior.

Mercado realiza lucros
O desempenho do Ibovespa nesta primeira etapa de negociações foi prejudicado, basicamente, por um movimento de realização de lucros. Avaliando o noticiário corporativo, econômico e político, além do fraco desempenho registrado por Wall Street, muitos investidores aproveitam para rever suas posições.

No decorrer da tarde, como na última sessão, o desempenho do mercado tende a seguir instável, com um comportamento de difícil previsibilidade. No entanto, com o noticiário corporativo e político e a evolução dos principais índices acionários dos Estados Unidos em evidência, o momento de realização de lucros tende a se manter.

Vale: resultados não devem superar os do segundo trimestre

Por: Cauê Todeschini de Assunção
09/11/05 - 14h00
InfoMoney

SÃO PAULO - A Vale, maior empresa privada do Brasil, deve anunciar, após o fechamento do pregão desta quarta-feira, seus resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano. Espera-se que a mineradora mantenha as altas margens operacionais no período, com a elevação do preço e do volume de vendas do minério de ferro suavizando o impacto da apreciação do real diante das principais moedas internacionais.

Vale destacar, no entanto, que o expressivo reajuste implementado pelas mineradoras no início do ano, de mais de 70%, distorce a comparação com o desempenho obtido no mesmo período do ano passado.

De acordo com a média das previsões dos quatro analistas consultados pela InfoMoney, o lucro líquido da Vale deve alcançar R$ 3,118 bilhões, cerca de 10% abaixo dos R$ 3,48 bilhões obtidos no segundo trimestre, mas bem acima do lucro auferido no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 2,30 bilhões.

Receita e Ebitda seguem padrão
No mesmo sentido, a receita líquida da Vale deve registrar queda na comparação com o segundo trimestre e crescimento em relação ao ano passado, atingindo R$ 8,859 bilhões. O número é 7% inferior aos R$ 9,55 bilhões do segundo trimestre, mas 137% maior do que o obtido no mesmo período de 2004.

Por fim, o Ebitda, que mede a geração operacional de caixa, também não deve alterar o padrão, recuando 7% entre o segundo e o terceiro trimestre, de R$ 5,334 bilhões para R$ 4,982 bilhões, porém com crescimento de 224% contra o verificado no ano passado.

Ações operam em queda
Com os investidores aguardando os resultados da mineradora e atentos aos números abaixo do esperado divulgados pela CAEMI, as ações preferenciais classe A da Vale operam em queda de 1,48% nesta tarde, cotadas a R$ 83,65.

Oferta – Cosan S.A.

Oferta – Cosan S.A.
Oferta continua suspensa até o dia 16 de novembro

O Banco Morgan Stanley Dean Witter S.A. ("Morgan Stanley") e o Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston S.A. ("CSFB") são os coordenadores ("Coordenadores") da distribuição pública primária de ações ordinárias de emissão da Cosan S.A. Indústria e Comércio (“Companhia”).

De acordo com o Comunicado ao Mercado publicado na data de 09/11/2005,

(a) a oferta continua suspensa até o dia 16 de novembro de 2005 e nenhum procedimento poderá ser efetivado até aquela data;

(b) será concedido exclusivamente aos investidores Não Institucionais (tais como definidos no Aviso ao mercado) o prazo de até as 12:00 do dia 17 de novembro de 2005 para a confirmação de seus respectivos Pedidos de Reserva. Desta forma, os investidores Não Institucionais que desejarem manter suas respectivas reservas poderão, alternativamente, confirmar a manutenção das reservas por escrito ou não se manifestar no prazo concedido, uma vez que será presumida a aceitação no caso de silêncio; e

(c) os eventos subseqüentes da Oferta observarão o novo cronograma abaixo, mantendo-se inalterados os demais termos e condições da mesma, nos termos do Aviso ao Mercado e do Prospecto Preliminar.

Cronograma Indicativo modificado pelo Comunicado ao Mercado de 09/11/2005

Orden dos Eventos Eventos Data Prevista (1)
1 Retomada da Oferta através do Procedimento de Bookbuilding 16/11/2005
2 Fixação do Preço por Ação Ordinária (pricing) 16/11/2005
3 Assinatura do Contrato de distribuição e de outros documentos relacionados à Oferta 16/11/2005
4 Concessão do Registro da Oferta 17/11/2005
5 Publicação do Anúncio de Início 17/11/2005
6 Disponibilização do Prospecto Definitivo 17/11/2005
7 Início do Prazo de Exercício da Opção de Ações Adicionais 17/11/2005
8 Prazo final para a confirmação dos Pedidos de Reserva (até 12:00hs) 17/11/2005
9 Início de negociação das Ações Ordinárias objeto da Oferta no Novo Mercado 18/11/2005
10 Data de Liquidação 22/11/2005
11 Encerramento do Prazo de Exercício da Opção de Ações Adicionais 19/12/2005
12 Data Máxima de Liquidação das Ações Adicionais 23/12/2005
13 Data Máxima de Publicação do Anúncio de Encerramento 26/12/2005


(1) Todas as datas previstas são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, suspensões ou prorrogações a critério da Companhia e dos Coordenadores da Oferta.

(2) Os Pedidos de Reserva eventualmente realizados por Investidores Não Institucionais que sejam partes Vinculadas após o Período de Reserva para Investidores Não Institucionais que sejam Partes Vinculadas serão cancelados na eventualidade de haver excesso de demanda superior a um terço à quantidade de Ações Ordinárias ofertadas, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM 400.

Procedimento após Comunicado ao Mercado de 09/11/2005

Terça-feira, Novembro 08, 2005

Lucro líquido da CAEMI fica acima de estimativas, mas receita e Ebitda não

Por: Cauê Todeschini de Assunção
08/11/05 - 19h10
InfoMoney

SÃO PAULO - A CAEMI, holding de empresas dedicadas aos mercados internacionais de minério de ferro e caulim, divulgou na noite desta terça-feira, 8 de novembro, seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2005.

De um modo geral, a mineradora manteve as margens atrativas, tendo mostrado crescimento das vendas em volume de minério de ferro. Apesar disso, a comparação entre trimestres foi prejudicada pela apreciação do real frente ao dólar.

Outro fato a ser considerado é a venda da participação na canadense Quebec Cartier Mining durante o mês de julho, que rendeu R$ 297,7 milhões à companhia.

Dados contábeis
A controlada da Vale do Rio Doce acumulou um lucro líquido de R$ 601,6 milhões no período entre julho e setembro deste ano, avanço de 243% na comparação com o valor de R$ 175,4 milhões verificado no mesmo intervalo de 2004 e acima dos R$ 549 milhões projetados pela média dos cinco analistas consultados pela InfoMoney.

Já a receita líquida da empresa subiu 59%, atingindo R$ 1,267 bilhão no trimestre encerrado em setembro deste ano, contra R$ 795 milhões do mesmo período de 2004. A expectativa dos analistas consultados era de um número em torno de R$ 1,385 bilhão.

No mesmo sentido, o Ebitda, que mede a geração operacional de caixa, da CAEMI mostrou elevação de 90% no período, passando de R$ 398 milhões no terceiro trimestre de 2004 para R$ 757,4 milhões nos meses compreendidos entre julho e setembro deste ano, ficando porém abaixo da média das projeções dos analistas, de R$ 847 milhões.

Expectativa do mercado
Com os investidores aguardando a divulgação dos resultados da empresa, as ações preferenciais da CAEMI fecharam a terça-feira em queda de 2,69%, cotadas a R$ 3,61. No ano, os papéis acumulam valorização de 66,67% frente à alta de 18,23% do Ibovespa no mesmo período.

CAEMI deve anunciar fortes resultados nesta terça-feira, após o fechamento

Por: Cauê Todeschini de Assunção
08/11/05 - 11h34
InfoMoney

SÃO PAULO - Os cinco analistas consultados pela InfoMoney esperam que a CAEMI apresente fortes resultados após o fechamento do pregão desta terça-feira, 8 de novembro. A expectativa é de manutenção das altas margens, com o crescimento das vendas em volume no período. Por outro lado, a apreciação do real deve prejudicar a comparação trimestral.

A média das projeções dos analistas aponta para um lucro líquido de R$ 549 milhões no período entre julho e setembro deste ano, cerca de 212% superior aos R$ 176 milhões registrados em igual período do ano anterior e 16% maior do que os R$ 474 milhões obtidos no segundo trimestre deste ano.

Crescimento na comparação anual
A receita líquida, por sua vez, deve mostrar crescimento de quase 75% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 795 milhões para R$ 1,385 bilhão. No segundo trimestre, o faturamento da empresa ficou em cerca de R$ 1,471 bilhão.

Por fim, a CAEMI deve registrar um Ebitda de R$ 847 milhões no período, 113% superior aos R$ 398 milhões do terceiro trimestre do ano passado, mas 12% abaixo do registrado no trimestre imediatamente anterior.

Ações operam em leve alta
Com os investidores aguardando a divulgação dos resultados, as ações preferenciais da CAEMI (CMET4) abriram em leve queda de 0,53% no pregão desta terça-feira, cotadas a R$ 3,69. No ano, acumulam valorização de 70,37%, enquanto o Ibovespa registra ganhos de 17,70%.

Segunda-feira, Novembro 07, 2005

Gerdau deve apresentar forte queda do lucro no terceiro trimestre

Por: Cauê Todeschini de Assunção
07/11/05 - 15h55
InfoMoney

SÃO PAULO - Os analistas de Brascan e Pactual esperam que a Gerdau apresente resultados satisfatórios antes da abertura do pregão da próxima terça-feira. A expectativa é de forte queda nos lucros, apesar de um desempenho razoável das receitas.

O Pactual espera que o lucro líquido da siderúrgica gaúcha fique em R$ 591 milhões no terceiro trimestre deste ano, enquanto a expectativa da Brascan é de um número próximo a R$ 730 milhões. Ambas as estimativas representam forte queda em relação ao R$ 1,185 bilhão obtido no mesmo período do ano passado.

Desempenho operacional
Para o faturamento da Gerdau, a expectativa é de que os números se apresentem em linha com o obtido no terceiro trimestre do ano passado. Se os R$ 5,277 bilhões esperados pelo Brascan para a receita líquida da companhia ficam acima dos R$ 5,231 bilhões do ano passado, os R$ 5,127 bilhões projetados pelo Pactual ficam abaixo.

Por fim, o Ebitda, que mede a geração operacional de caixa, deve recuar de R$ 1,665 bilhão no terceiro trimestre do ano passado para R$ 1,249 bilhão, de acordo com a média de Brascan e Pactual, o que representa queda de quase 25%.

Ações operam em alta
Com os investidores aguardando a divulgação dos resultados, as ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) operam em alta de 1,48% no pregão desta segunda-feira, cotadas a R$ 32,20. No ano, os papéis acumulam valorização de 7,77% frente à alta de 18,29% do Ibovespa no mesmo período.

Para dividendos, Fator recomenda 21 ativos, ao incluir Magnesita e Petroflex

Por: Fernanda Senra
07/11/05 - 11h40
InfoMoney

SÃO PAULO - A Fator Corretora divulgou, na última quinta-feira, sua carteira recomendada de dividendos para o mês de novembro. Os analistas incluíram no portfolio as ações da Magnesita e da Petroflex, além de redistribuir os pesos, como no caso da Telemar, das elétricas Copel e Celesc, da têxtil Coteminas e da petroquímica Copesul.

Efetuadas as alterações, o maior peso da carteira que tem como ênfase a distribuição de proventos e bonificações ficou com o setor de alimentos, bebidas e fumo, com participação de 21% no total do portfolio, seguido pelo setor de energia elétrica, que contempla 16% do total da carteira.

Fator inclui Magnesita e Petroflex
A corretora também inclui na lista de ativos as ações preferenciais da mineradora Magnesita, participando em 3% da composição total da carteira, com um preço alvo estimado em R$ 19,00, sugerindo um potencial de valorização de cerca de 50%.

Além disso, no mês de novembro, os papéis da petroquímica Petroflex também fazem parte dos ativos recomendados que deverão pagar melhores proventos, para os quais a corretora recomenda uma participação de 3%.

Confira as recomendações para esse mês de novembro:

Empresa

Código

Preço Alvo (R$)

Upside

Telesp Fixa

TLPP4

62,61

39,8%

Telemar

TNLP4

60,73

54,1%

Celesc

CLSC6

1,65

13,8%

Copel

CPLE6

21,00

27,6%

Coelce

CSNA3

7,00

14,8%

AES Tietê

GETI3

52,00

18,2

Ipiranga Petróleo

PTIP4

42,00

73,7%

Saraiva Livraria

SLED4

18,75

47,1%

CAEMI

CMET4

3,53

-1,5%

Magnesita

MAGS5

19,00

52,0%

CSN

CSNA3

61,50

42,2%

Usiminas

USIM5

72,94

60,3%

Copesul

CPSL3

37,00

29,4%

Petroflex

PEFX5

*

*

Perdigão

PRGA4

79,62

30,5%

Sadia

SDIA4

6,75

21,4%

AmBev

AMBV4

844,41

5,2%

Souza Cruz

CRUZ3

*

*

Alpargatas

ALPA4

53,52

19,5%

Coteminas

CTNM4

223,89

-2,7%

Itausa

ITSA4

6,85

1,6%

*em revisão

Análise para o dia 8 de novembro

Análise para 8 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 0,21% com 30.952 pontos e volume financeiro de 1,46 bilhão. Driscreta alta com volume abaixo da média. Possui resistência no intraday em 31.240 pontos que foi sentida na sexta e nesta segunda. Alguns ativos importantes como PETR4 e TNLP4 estão com maior força vendedora no momento e risco/retorno desfavorável, portanto novas compras devem ser evitadas. Gráfico do Ibovespa.

   ARCZ6 - Fechou próximo ao suporte de 8,08 (fibo de 61,8%) que vem sendo testado desde 10/10/05. Gera compra arrojada apenas após formação de candle de reversão no diário.

   NATU3 - Fechou sobre a forte resistência de 91,00 que está sendo testada há 2 meses. Rompendo esta resistência deverá buscar 95,40. Risco/retorno desfavorável no momento.

   SBSP3 - Maior queda do Ibovespa (-3,06%), fechou um pouco acima do suporte de 142 reais que vem sendo testado desde agosto. Perdendo este suporte deverá buscar 136 no médio prazo. Evitar compras.

   ENBR3 - Formou um candle de reversão a ser confirmado nesta terça. Volume um pouco acima da média, novas compras devem ser evitadas.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
BBAS3, BRTO3, CRUZ3, DURA4, GGBR3, MNDL4, UBBR11, VALE5

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
COCE5, NETC4, POMO4, TLCP4, TMCP4, TRPL4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
CNFB4, CRTP5, DASA3, ENBR3, FESA4, RIPI4, TBLE3, TLPP4, TMAR5, TNLP4, USIM5


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Suspensão de 15 dias para o IPO da Cosan S.A.

CVM determina suspensão de oferta de ações da Cosan S.A. Indústria e Comércio

A Comissão de Valores Mobiliários – CVM torna público que a Superintendência de Registro de Valores Mobiliários – SRE determinou a suspensão, pelo prazo de 15 (quinze) dias, a contar desta data, da Oferta Pública de Distribuição primária de ações ordinárias de emissão da Cosan S.A. Indústria e Comércio. A oferta, cujo pedido de registro se encontra em análise nesta CVM desde 02.09.05, tem como instituição líder o Banco Morgan Stanley Dean Witter S.A. ("Morgan Stanley").

A SRE verificou que representantes da companhia emissora e do Morgan Stanley fizeram à Revista Dinheiro Rural, edição de 13/11/2005, declarações que não se encontram objetivamente refletidas no Prospecto, como por exemplo as seguintes: "45 reais é o valor unitário estimado de venda dos papéis da Cosan"; "2,8 bilhões de reais será o valor de mercado da companhia depois do lançamento de ações"; "há, no mercado, grande otimismo em torno do negócio" e "em função do Protocolo de Kyoto, vários países estão ampliando os percentuais de adição de álcool, um combustível verde e renovável, ao diesel e à gasolina.".

Tais declarações violam, em primeiro lugar, a regra do art. 48, IV, da Instrução CVM 400/03, que estabelece o dever do emissor, do ofertante, das instituições intermediárias e das demais pessoas que estejam participando da oferta, de "abster-se de se manifestar na mídia sobre a oferta ou o ofertante até a publicação do Anúncio de Encerramento da Distribuição".

Em segundo lugar, tais declarações violam, ainda, as regras da alínea (a) do inciso V do art. 48 e do art. 49 da mesma Instrução, pois a divulgação de informações, como realizada, não observa "os princípios relativos à qualidade, transparência e igualdade de acesso à informação" nem assegura a "conformidade de toda e qualquer informação fornecida a quaisquer investidores, seja qual for o meio utilizado, com as informações contidas no Prospecto". Tais vedações aplicam-se também às declarações feitas em reuniões fechadas com potenciais investidores, no processo de venda da oferta (road show), e por isto tal fato não influi na análise, pela CVM, do conteúdo das declarações.

Na semana passada foi determinada a suspensão, por 10 (dez) dias de Oferta Pública Secundária de ações preferenciais da Guararapes Confecções S.A. Na ocasião, a CVM anunciou que conduziria com rigor sua atuação quanto aos deveres de conduta dos intermediários e demais envolvidos nas ofertas públicas, como forma de zelar pela eficácia das normas de proteção do investidor.

No caso da Oferta ora suspensa, impõe-se uma interrupção por prazo superior, tendo em vista que a oferta já se encontra em fase final, estando previsto para amanhã o fechamento do processo de precificação das ações (bookbuilding), sendo necessário, portanto, um maior distanciamento temporal dos investidores em relação às informações indevidamente divulgadas.


Domingo, Novembro 06, 2005

CVRD

CVRD anuncia expansões de capacidade em bauxita e alumina

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2005 - A Companhia Vale do Rio Doce
(CVRD) informa que foram aprovados os desenvolvimentos dos módulos 6 e 7 da
refinaria de alumina de sua subsidiária ALUNORTE - Alumina do Norte do
Brasil (Alunorte), e da segunda fase da mina de bauxita de Paragominas,
ambas situadas no estado do Pará, Brasil.

A construção dos módulos 6 e 7 da refinaria, cada um com capacidade de
produção anual de 935 mil toneladas de alumina, resultará em aumento da
capacidade nominal de produção da Alunorte para 6,26 milhões de toneladas
anuais (Mtpa), que desse modo se consolidará na posição de maior e mais
moderna refinaria de alumina no mundo.

O valor total do investimento é estimado em US$ 846 milhões, o que implica
em capex por tonelada de capacidade bastante competitivo, mesmo diante da
elevação de preços de equipamentos e da apreciação do real frente ao dólar
norte-americano. O cronograma do projeto prevê início da produção para o
segundo trimestre de 2008.

Atualmente, estão sendo desenvolvidos os módulos 4 e 5 da refinaria, o que
proporcionará ampliação de sua capacidade nominal de produção de 2,5 Mtpa
para 4,39 4 Mtpa. O início da produção desses módulos está programado para
o primeiro trimestre de 2006, prevendo-se a conclusão do ramp-up para o
terceiro trimestre de 2006.

O investimento previsto na segunda fase da mina de Paragominas, que
expandirá sua capacidade de produção para 9,9 Mtpa de bauxita, está
estimado em US$ 196,1 milhões. A conclusão desse projeto está prevista para
o segundo trimestre de 2008.

A primeira fase de Paragominas, que terá capacidade de produção de 5,4
Mtpa, encontra-se atualmente em desenvolvimento juntamente com a construção
de um mineroduto de 244 km de extensão para transporte da bauxita produzida
desde a mina até a refinaria de alumina em Barcarena, no estado do Pará. O
mineroduto, o primeiro no mundo para a movimentação de bauxita, está
dimensionado para uma capacidade de produção de 14,4 Mtpa, o que será
alcançado na terceira fase de Paragominas. O início da produção da mina
está previsto para o primeiro trimestre de 2007.

Os dois projetos aprovados são consistentes com a estratégia de negócios da
CVRD para o alumínio, cujo foco é no crescimento orgânico de ativos no
upstream da cadeia produtiva, baseado no aproveitamento de suas reservas de
bauxita de alta qualidade e na capacidade de produção de alumina a custos
extremamente competitivos no mercado global.


Sábado, Novembro 05, 2005

Análise para o dia 7 de novembro

Análise para 7 de novembro

   Ibovespa fecha em queda de 0,68% com 30.887 pontos e volume financeiro de 1,61 bilhão. Abertura em queda, com tentativa de recuperação entre 11:15 e 12:00. Às 12:15 foi o período com maior volume do dia, quando formou um candle de reversão e desde então, o Índice não teve mais força de recuperação. Conservadores devem aguardar melhor momento de compra já que muitos ativos estão com risco/retorno desfavorável depois das altas desta semana. Suporte 29.100 / Resistência 31.800. Gráfico do Ibovespa.

   TNLP4 - Enquanto o Ibovespa realizou 4,4% no mês de outubro, Telemar PN subiu 7,29%, diminuindo a defasagem dela em relação ao Ibovespa. No gráfico diário, está testando resistência de 40,95, testando resistência no IFR e o OBV já indica rompimento. No momento, nenhuma trava está spread favorável. Correlação com o Ibovespa.

   CSNA3 - Abertura com GAP de baixa de 1,12% e fechamento em -4,02%. Voltou a perder a MM21 e encontrou suporte na LTA com início em 20/10/05 e no fibo de 61,8%. Evitar compras, pois este suporte já foi perdido anteriormente.

   SZPQ4 - Abertura com GAP de baixa de 0,99% e fechamento na mínima do dia com volume mais baixo desde setembro. Suporte 4,69 / Resistência 5,18. Evitar compras.

   TCSL3 - Destaque do dia com alta de 4,03% e volume de 137% acima da média diária, sendo Merril Lynch, Itaú e Morgan Stanley os principais compradores. Está em congestão desde o início de setembro, com suporte em 4,69 e resistência em 5,25. Compras apenas após romper resistência.

   Taxas de financiamento (lançamento coberto) para a série K, com vencimento em 10 dias úteis: NETCK95 4,40%  /  EBTPK14 3,23%  /  VALEK86 2,83%  /  PETRK32 2,63%  /  TNLPK40 1,88%.

 

h Candles de Alta - Gráfico Semanal h
BRTO3, CPLE3, SBSP3, TCSL3

n Candles de Indecisão - Gráfico Semanal n 
COCE5, POMO4, RAPT4, TNCP4

 i Candles de Baixa - Gráfico Semanal i
AMBV4, ARCZ6, EMBR4, TBLE3


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Sexta-feira, Novembro 04, 2005

Puxado por blue chips, Ibovespa fecha em queda, abaixo dos 31 mil pontos

Por: Equipe InfoMoney

04/11/05 - 19h52

InfoMoney

SÃO PAULO - Depois de acumular quatro pregões consecutivos em alta, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em queda de 0,68% nesta sexta-feira (04), cotado a 30.888 pontos, puxado pelo fraco desempenho das blue chips, com investidores realizando lucros, diante da preocupação com a trajetória do juro nos EUA. O volume financeiro foi de R$ 1,602 bilhão.

Pela manhã, foi divulgado, nos EUA, o Relatório do Emprego, referente ao mês de outubro, o qual mostrou uma criação de novos postos de trabalho abaixo do esperado pelo mercado. Contudo, analistas acreditam que a fraca performance não será suficiente para impedir a interrupção do ciclo de altas do juro dos Fed Funds.

Refletindo esta perspectiva, o rendimento dos Treasuries de 10 anos, referência do juro de longo prazo nos EUA, atingiu, nesta sexta-feira, seu maior patamar desde junho de 2004, contribuindo para o clima de apreensão na bolsa brasileira, visto que um juro mais alto nas economias centrais diminui a atratividade relativa dos mercados emergentes.

Cenário político conturbado também pressionou
Internamente, turbulências provenientes do cenário político voltaram a exercer influência sobre as negociações. Na véspera, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da CPI, afirmou que um dos envolvidos no esquema de desvio de dinheiro ao PT era o Banco do Brasil. Ainda discorrendo a respeito da esfera política, cabe observar que, nesta sexta-feira, o Conselho de Ética da Câmara aprovou, por 13 votos a 1, o processo de cassação do deputado José Dirceu, por quebra de decoro parlamentar.

No âmbito econômico doméstico, investidores estiveram atentos à divulgação do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor - Fipe), o qual apurou inflação de 0,63% em outubro, frente à expectativa de 0,53% e ao 0,44% do referencial anterior.
 
Liderando as perdas entre as ações que compõem o Ibovespa, os papéis preferenciais da Telesp Celular encerraram em forte queda de 5,12%, a R$ 7,40. É interessante citar que as perspectivas para o mercado de telefonia móvel brasileiro não são das mais favoráveis, dada a intensa competição no segmento e a perspectiva de que a necessidade de adoção de campanhas comerciais bastante agressivas no final do ano, em função das datas comemorativas, impedirá uma recuperação das margens das operadoras.

Vale destacar também que o forte recuo das ações mais negociadas no pregão desta sexta-feira puxou o Ibovespa para baixo. As ações preferenciais da Petrobras fecharam em baixa de 2,82%, a R$ 32,65, enquanto os papéis preferenciais classe B da Vale do Rio Doce caíram 1,79%, para R$ 84,65.

Por outro lado, os papéis preferenciais da Sadia se valorizaram 4,48%, encerrando o pregão negociados a R$ 5,83, depois de caírem mais de 3% na véspera.

Dólar no menor patamar desde 2001
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2130, o que representa uma queda de 0,36% frente ao fechamento anterior, acumulando sua quinta queda consecutiva e encerrando no menor patamar desde 2001.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, negocia a 119,90% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,13%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, opera cotado a 356 pontos base, alta de 1 ponto base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA sem tendência
Nos Estados Unidos, com investidores interpretando o Relatório do Emprego, as principais bolsas do país operam sem tendência definida. Se por um lado, o documento mostrou criação menor do que a esperada de postos de trabalho, por outro, a taxa de desemprego do país surpreendeu positivamente os investidores.

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas , opera em leve baixa de 0,19% e atinge 1.218 pontos, seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvaloriza-se 0,10% a 10.513 pontos. Por outro lado, a Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em leve alta de 0,08% atingindo 2.162 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou leve baixa de 0,31% e atingiu 4.995 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres desvalorizou-se 0,15% chegando a 5.424 pontos e o CAC 40, da bolsa de Paris, caiu 0,07% a 4.499 pontos.

IGP-DI sai na segunda-feira
Na segunda-feira, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulga o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna). Trata-se de uma medida da inflação do primeiro ao último dia de outubro.

O Banco Central publica tradicionalmente o relatório Focus, com a opinião de reconhecidas instituições e consultorias financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

Saem também neste dia os dados da balança comercial brasileira, denotando exportações e importações na semana anterior. São números a cargo do Ministério do Comércio Exterior.

Estão previstos para segunda-feira os resultados financeiros de Acesita, Bradesco, Duratex, Net, Pão de Açúcar, Sadia, Submarino e Telemig Celular. Números que refletem o desempenho corporativo entre julho e setembro de 2005.

Os norte-americanos estarão atentos ao Consumer Credit de setembro, referência do total de crédito ao consumidor. Ele é compilado pelo Banco Central do país.

Bolsa: a maior aposta da M. Lynch no Brasil

São Paulo, 4 de Novembro de 2005 - O mercado brasileiro de ações deve receber cerca de US$ 4,4 bilhões em novas aplicações de fundos de investimento e de pensões nos próximos 24 meses, apontam projeções da corretora americana Merrill Lynch. Isso sem contar o crescimento orgânico, estimado em US$ 19,74 bilhões no período, dos recursos já alocados no segmento. Atualmente, há cerca de US$ 61,7 bilhões investidos em renda variável: US$ 30,95 bilhões de fundos de pensão e US$ 30,75 bilhões de fundos de investimento. Esse montante deve chegar a US$ 85,816 bilhões em dois anos.

"Os juros mais baixos serão um catalisador para o aumento das alocações em ações", diz o estrategista-chefe da Merrill Lynch para a América Latina, Pedro Martins Jr. A corretora trabalha com uma expectativa de redução gradual do juro real para abaixo de 10% em 2007. Hoje, com a Selic a 19% ao ano, o juro real supera os 13%. "Não antevemos pressões inflacionárias que atrapalhem a trajetória de redução da Selic", afirma.

Na visão do estrategista, o ciclo de queda do juro é importante, uma vez que reduz o custo/oportunidade dos investimentos em renda fixa e privilegia aplicações em Bolsa. "O maior fluxo doméstico para a Bolsa, por sua vez, compensará parte da perda dos investimentos de estrangeiros no segmento em 2006 (por conta da restrição da liquidez internacional, associada aos ciclos de aperto monetário nos EUA e Europa)."

Martins prevê dois momentos na trajetória de queda do juro. No primeiro, que chama de "normalização da taxa", o juro real deverá cair a 10% ao ano até meados de 2006 - a Merrill Lynch projeta estima uma Selic de 15,25% no final do próximo ano. Nesse momento, ressalta, haverá uma maior predisposição para movimentações de curto prazo. "Serão compra e venda de Bolsa oportunistas."

No segundo estágio, entre meados de 2006 e 2007, Martins prevê um movimento mais estrutural, com o juro real abaixo dos 10%. "A alocações em renda variável serão de longo prazo e em porcentagem maior", afirma. Nessa fase, segundo Martins, os fundos de pensão terão de buscar rentabilidade maior em novas classes de ativos, como as de ações. "Com o juro em queda, os custos dos passivos dos fundos se equipararão aos retornos."

A expectativa do estrategista para o mercado de ações é otimista. "No Brasil, nossa maior aposta é a Bolsa", diz Martins. Entre as principais razões, ele destaca o valor ainda atrativo das ações brasileiras se comparado com outros mercados emergentes e a expectativa de crescimento dos lucros das empresas em Bolsa. "Prevemos aumento no valor agregado de 50% em US$ para 2006 e de 15% em 2007, com viés de melhora." A perspectiva positiva deve-se à estimativa de aceleração da atividade econômica. (Alessandra Bellotto)  

Quinta-feira, Novembro 03, 2005

Acompanhando bolsas dos EUA, Ibovespa registra quarto avanço consecutivo

Por: Equipe InfoMoney
03/11/05 - 19h10
InfoMoney

SÃO PAULO - Beneficiado pelo bom desempenho das bolsas norte-americanas, que já haviam subido na véspera, dia em que os mercados brasileiros permaneceram fechados em virtude do feriado de Finados, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 0,65% nesta quinta-feira (03), cotado a 31.100 pontos, em seu quarto avanço consecutivo. O volume financeiro foi expressivo e somou R$ 2,170 bilhões.

As bolsas norte-americanas registravam alta, impulsionadas por indicadores de produtividade e do mercado de trabalho dos EUA, que surpreenderam positivamente os investidores, afastando, ao menos de forma parcial, as preocupações em torno da trajetória do juro naquele país.

Discurso de Greenspan ajudou
O discurso de Alan Greenspan, presidente do Federal Reserve, ao Congresso norte-americano, também foi bem recebido pelo mercado. O chairman do Fed afirmou que a economia norte-americana segue firme e que o núcleo da inflação naquele país está próximo a zero há algum tempo. Contudo, Greenspan considerou que existem incertezas em relação ao comportamento futuro dos preços.

Internamente, na ausência de indicadores econômicos de maior relevância, destaque para o bom desempenho das blue chips Petrobras, cujos papéis preferenciais subiram (+2,68%), Telemar (+1,40%) e Vale (+1,47%), que acabou puxando o Ibovespa para o campo positivo, e também para a divulgação de importantes resultados corporativos referentes ao terceiro trimestre, como de AmBev e TAM, os quais mostraram significativos avanços frente ao mesmo período do ano passado.

As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
EBTP4 * Embratel PN 5,64 +4,25 +13,34 17,37M
CESP4 * Cesp PN 13,80 +3,83 +6,56 2,46M
CPLE6 * Copel PNB 17,60 +3,52 +56,14 14,09M
PETR3 Petrobras ON 37,35 +3,31 +44,60 39,50M
BRAP4 Bradespar PN 62,49 +3,28 +49,25 24,62M

As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
TSPP4 Telesp Cel PN 7,80 -5,33 -56,61 9,76M
ARCZ6 Aracruz PNB 8,31 -4,48 -14,57 16,94M
VCPA4 VCP PN 26,00 -4,30 -37,49 14,72M
TCSL3 * TIM Part ON 4,71 -2,88 +24,98 3,74M
TCOC4 Tele Centro Oeste PN 20,36 -2,81 -19,02 2,07M

As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :

Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
PETR4 Petrobras PN 33,60 +2,68 192,96M 186,73M 4.418
TNLP4 Telemar PN 40,48 +1,40 161,08M 116,28M 2.478
VALE5 Vale Rio Doce PNA 86,20 +1,47 150,44M 140,36M 2.866
ITAU4 Itaubanco PN 52,85 -1,49 122,01M 59,69M 2.046
CMET4 CAEMI PN 3,73 +2,19 104,02M 68,25M 1.143

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Em recuperação, após caírem em três dos últimos quatro pregões, as ações preferenciais da Embratel fecharam em forte alta de 4,25%, negociadas a R$ 5,64, configurando-se como a maior valorização do Ibovespa nesta quinta-feira.

Em contrapartida, depois de terem registrado o maior avanço do índice na semana passada, as ações preferenciais da Telesp Celular encerraram o pregão em baixa de 5,33%, a R$ 7,80, diante das ainda fracas perspectivas para o mercado de telefonia móvel brasileiro.

Dólar caiu mais de 1%
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2210, o que representa uma queda de 1,07% frente ao fechamento anterior. Com a elevação do juro dos Fed Funds, na última terça-feira, já precificada, o fluxo positivo acabou pesando sobre os negócios e a moeda norte-americana teve forte baixa.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 120,55% de seu valor de face, o que representa uma queda de 0,58%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 355 pontos base, com alta de 3 pontos base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA avançaram
Nos Estados Unidos, beneficiadas pela divulgação de indicadores econômicos positivos e pelo discurso de Alan Greenspan, as principais bolsas do país operam em alta.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em leve alta de 0,47% e atinge 2.154 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valoriza-se 0,19% a 10.492 pontos. Da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, subiu 0,16% a 1.217 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou alta de 1,63% e atingiu 4.502 pontos. No mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres valorizou-se 1,37%, chegando a 5.432 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, subiu 1,13% a 5.011 pontos.

Atenção ao Relatório do Emprego dos EUA na sexta-feira
Na próxima sexta-feira, sai o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor - Fipe) fechado para o mês de outubro.

Nos Estados Unidos, será anunciado o Employment Report de outubro. Publicado mensalmente pelo Departamento de Trabalho, o relatório sobre emprego se divide em quatro partes: Nonfarm Payrolls, número de empregos gerados na economia, excetuando-se agricultura e pecuária; Average Workweek, média de horas trabalhadas por semana; Hourly Earnings, média de ganhos por hora; e Unemployment Rate, que estima a taxa de desemprego do país.

Para BNP Paribas, Cosan tem boas perspectivas mas múltiplos não são atraentes

Por: Marcello de Almeida
03/11/05 - 10h35
InfoMoney

SÃO PAULO - Ressaltando que o Brasil é bastante competitivo nos negócios de açúcar e álcool e que as projeções para esses mercados são muito positivas, o banco de investimentos BNP Paribas publicou nesta semana um relatório descrevendo perspectivas interessantes para Cosan, que está abrindo seu capital e deverá estrear na Bovespa no próximo dia 10 de novembro.

Para os analistas do banco francês, a necessidade de se encontrar formas alternativas de energia não poluentes e renováveis reforçam a recomendação de investimento nas ações da Cosan, que opera na direção correta da tendência mundial e com baixos custos operacionais. O banco ressalta, porém, que os múltiplos das ações da empresa não são atraentes.

No mercado açucareiro, as premissas são otimistas, uma vez que o Brasil trabalha com um dos menores custos de produção do mundo e os esforços organismos mundiais de comércio convergem para a redução das barreiras tarifárias e concessão de subsídios por parte de grandes consumidores como Estados Unidos e União Européia.

Visão geral da companhia
Destacando-se como o maior produtor e processador mundial de cana-de-açúcar, a Cosan se apresenta como a maior produtora de açúcar do Brasil e a terceira maior do mundo, sendo que suas exportações representam cerca 4% do volume de açúcar comercializado mundialmente e o segundo maior volume negociado por uma só empresa.

No segmento de açúcar refinado, a participação da companhia atinge 13% do mercado brasileiro, cifra que redeu a empresa o título de segunda maior do país neste segmento.

Além disso, a Cosan é a maior produtora de álcool do país e a segunda maior do globo. Ao negociar 298 milhões de litros de álcool no mercado externo em 2005, a Cosan se apresenta ainda como a maior exportadora mundial deste produto.

Açúcar: relação oferta e demanda interessante
Descrevendo suas perspectivas para o consumo de açúcar, os analistas do BNP Paribas destacaram que a produção mundial no ano safra 2004/2005 foi de 141 milhões de toneladas para um consumo de 142 milhões de tons, sendo a cana-de-açúcar responsável por mais de 70% do volume produzido no mundo.

Neste contexto, entende-se que a relação oferta e demanda deve continuar interessante para as empresas, pois o crescimento da população e do poder de compra dos cidadãos, aliado ao maior consumo de alimentos processados e adoçantes a base de açúcar, deverão manter em alta a procura pela commodity.

Destaque para o crescimento de importantes países consumidores na Ásia, como a China. O preço do açúcar bruto aumentou mais de 65% desde dezembro de 2003. Já os preços do açúcar refinado registraram evolução superior a 50% no mesmo período.

Consumo de álcool cresce a uma taxa anual de 10%
Para o mercado de álcool, as perspectivas são igualmente positivas, uma vez que desde 2000 o consumo tem aumentado a uma taxa média anual de 10%.

O Brasil produz cerca de 37% do álcool comercializado no mundo e ocupa o posto de maior produtor mundial, seguido pelos Estados Unidos, que respondem por 33% do volume total de álcool negociado mundialmente.

Quarta-feira, Novembro 02, 2005

Vale do Rio Doce: indígenas ameaçam instalações e produção de Carajás

Por: Marcello de Almeida
02/11/05 - 19h55
InfoMoney

SÃO PAULO - A Companhia Vale do Rio Doce publicou nesta quarta-feira, 2 de novembro, um comunicado descrevendo que no último dia 30 de outubro cerca de 280 índios da comunidade Xirin invadiram o Núcleo Urbano de Carajás. O objetivo seria forçar a mineradora a conceder benefícios adicionais aos já voluntariamente disponibilizados pela empresa.

Dentre as reivindicações realizadas constam um avião bimotor, milhares de litros de gasolina, carros de luxos, contratação de empreiteira para a construção de casas e o pagamento de dívidas contraídas por indígenas.

Reivindicações são, no mínimo, estranhas
Para a Vale do Rio Doce as reivindicações são estranhas e nada têm a ver com a busca de condições dignas de vida dos índios. Cabe citar que os veículos utilizados pelos indígenas são a diesel e os preços cobrados pela empreiteira recomendada para a construção de casas estão muito acima da média.

A Vale, que em seu comunicado reforçou sua política de investimentos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades indígenas, mostrou-se bastante incomodada com o episódio, descrevendo que está adotando as providências judiciais preventivas cabíveis.

Já as lideranças indígenas declararam que, caso as reivindicações não sejam atendidas, " será promovida a invasão das instalações operacionais e a paralisação das minas de Carajás".

Com objetivo de elevar produção, Gerdau vai investir US$ 50 milhões na Colômbia

Por: Marcello de Almeida
02/11/05 - 18h25
InfoMoney

SÃO PAULO - A Gerdau, maior produtora de aços longos das Américas, comunicou nesta quarta-feira, dia 02 de novembro, que vai investir cerca de US$ 50 milhões em duas usinas siderúrgicas localizadas na Colômbia, mercado considerado estratégico e com forte potencial de crescimento por Jorge Gerdau Johannpeter, presidente da siderúrgica.

O objetivo é elevar em 50% até o ano de 2008 a produção de duas usinas localizadas nas cidades de Tuta e Cali. Atualmente, estes empreendimentos operam com capacidade para produzir 400 mil toneladas. Visando o crescimento da produtividade destes projetos, investimentos na capacitação de colaboradores também serão realizados.

A produção das unidades do Grupo Gerdau localizadas na Colômbia é destinada sobretudo ao mercado interno do país, com excedente exportado para países vizinhos e Estados Unidos. Para se ter uma idéia, de janeiro a junho, 95% do volume produzido na Gerdau na Colômbia foi absorvido pelo mercado interno do país.

Ações fecham em alta na terça-feira
Em linha com o desempenho registrado pelo mercado, as ações preferenciais da Gerdau encerraram suas negociações na última terça-feira, dia 01 de novembro, em forte alta de 3,47%, cotadas a R$ 31,60. No ano, estes papéis acumulam valorização de 5,77%, enquanto que o Ibovespa registra um desempenho de 17,95% no mesmo período.

AmBev deve apresentar forte evolução em resultados financeiros no trimestre

Por: Rodolfo Amstalden
02/11/05 - 18h55
InfoMoney

SÃO PAULO - A AmBev marcou a data de divulgação de seus resultados trimestrais para quinta-feira, dia 3 de novembro, antes da abertura do mercado. De modo a adiantar a impressão sobre as finanças da empresa, a InfoMoney apresenta estimativas da corretora Ágora Senior e dos bancos Merrill Lynch, Espírito Santo e Pactual.

A média de cada uma das quatro projeções aponta para um lucro líquido de R$ 536 milhões entre julho e setembro de 2005. Se confirmado, o valor representará mais que quatro vezes os R$ 131,7 milhões auferidos no mesmos três meses do ano passado. E também quase o dobro dos R$ 305,2 milhões no segundo trimestre deste ano.

Receita líquida e Ebitda
Quanto à receita líquida da AmBev, o consenso dos analistas aponta para R$ 3,85 bilhões no terceiro trimestre. Como base de comparação, os meses de julho a setembro de 2004 registraram um montante de R$ R$ 2,95 bilhões. Já de abril a junho de 2005, R$ 3,70 bilhões.

A geração operacional de caixa, descrita pelo critério Ebitda, deve ficar em R$ 1,55 bilhão nos três meses findos em setembro, segundo a média de estimativas. O que representa crescimento de 36,5% frente ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, a AmBev registrou um Ebitda de R$ 1,41 bilhão.

A opinião do BES
De acordo com a equipe do Banco Espírito Santo, os resultados da maior fabricante de bebidas da América Latina serão bastante favoráveis, sobretudo por causa dos negócios no Brasil e no Canadá.

Os analistas do BES enfatizam ainda a solidez operacional da AmBev, e o impacto positivo de suas vendas externas, a despeito da valorização do real frente ao dólar.

Em adição, vale lembrar que as provisões da empresa para pagamento de Imposto de Renda, feitas durante o segundo trimestre, mostraram-se acima da realidade. Despesas menores que o previsto podem significar, em contrapartida, receitas maiores que o previsto.

Ações fecharam em alta na terça-feira
As ações preferenciais da AmBev encerraram suas negociações na última terça-feira em alta de 1,00%, cotadas a R$ 811,01. Nos últimos 30 dias, os papéis acumulam leve desvalorização de 2,87%, enquanto o Ibovespa acumula baixa de 2,17%.

Vale lembrar que os papéis estão entre as dicas diárias da InfoMoney para o médio prazo.

Datas de Divulgação do Resultado 3T05

Itaú 1/nov
ALL 3/nov
Ambev 3/nov
Suzano Petroquímica 3/nov
Confab 4/nov
Bradesco 7/nov
Pão de Açucar 7/nov
Sadia 7/nov
Telemig Celular 7/nov
Acesita 7/nov
Gerdau/Gerdau Metalúrgica 8/nov
Eletropaulo 8/nov
Itaúsa 8/nov
Caemi 8/nov
CPFL 8/nov
CSN 8/nov
Usiminas 8/nov
Braskem 9/nov
CVRD 9/nov
Transmissão Paulista 10/nov
Unibanco 10/nov
Light 11/nov
Perdigão 11/nov
Petrobras 11/nov
Celesc 14/nov
Embraer 14/nov
Banco do Brasil 14/nov

Fonte: Ágora Senior CTVM

Terça-feira, Novembro 01, 2005

Vale do Rio Doce divulgará resultados no próximo dia 9 de novembro

01/11/05 - 09h53
Bovespa

SÃO PAULO - "A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) divulgara o resultado referente ao terceiro trimestre de 2005 no dia 09 de novembro de 2005, quarta-feira, apos o fechamento dos mercados. A Companhia divulgara simultaneamente resultados consolidados em BR GAAP (principios de contabilidade geralmente aceitos no Brasil) e US GAAP (principios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos). No dia 11 de novembro, sexta-feira, sera realizada conferencia telefonica e webcast as 12:00 horas, horario do Rio de Janeiro."

Spread: BES sugere operação entre as ações de Vale e CAEMI

Por: Olivia Costa Alonso
01/11/05 - 10h40
InfoMoney

SÃO PAULO - O Banco Espírito Santo (BES) divulgou na última sexta-feira seu relatório de spread e destacou as relações entre as ações preferenciais da Ultrapar e as preferências classe A da Braskem, bem como a relação entre os papéis preferenciais classe A da Vale do Rio Doce e as ações preferenciais da CAEMI.

Posição long em Vale
Para o curto prazo, os analistas do BES acreditam que as ações preferenciais classe A da CAEMI são uma boa opção de investimento. Esta percepção decorre da aposta do banco em uma inversão de movimento.

Ainda que a relação entre as ações das duas empresas não tenha figurado como destaque de variação nas últimas duas semanas, os analistas acreditam que a overperformance das ações da CAEMI frente às da Vale já reflete o impacto da forte mudança de percepção do mercado para uma quadro mais favorável a precificação do minério de ferro em 2006 na empresa com maior alavancagem na commodity.

Diante deste cenário, o BES recomenda uma posição long nas ações preferenciais classe A da Vale, em contrapartida, uma posição short nas ações preferenciais da Caemi.

Setor petroquímico
Nos últimos 14 dias a relação entre as ações da Ultrapar e da Braskem apresentaram alta de 8,4%, refletindo basicamente o resultado desastroso que a Braskem adiantou em seu pré-release. O banco reconhece que os números foram alarmantes mas acredita que o mercado possa ter exagerado na depreciação dos papéis.

Por outro lado, a Ultrapar deve apresentar números também muito fracos. Assim, os analistas vêem um espaço para uma reversão no movimento relativo e recomendam posição long em Braskem e short em Ultrapar.

Ibovespa registra terceira alta consecutiva e se aproxima dos 31 mil pontos

Por: Equipe InfoMoney
01/11/05 - 19h12
InfoMoney

SÃO PAULO - Dando continuidade à trajetória positiva dos últimos dois pregões, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em forte alta de 2,34% nesta terça-feira (1º), cotado a 30.900 pontos, ainda beneficiado por indicadores divulgados na véspera que mostraram robustez da economia norte-americana. O volume financeiro foi de R$ 1,878 bilhão.

Mais uma vez, o destaque do dia veio do cenário internacional. Sem surpreender o mercado, o Fomc, comitê de política monetária dos EUA, elevou o juro dos Fed Funds em 0,25 ponto percentual, para 4,00% ao ano. A alteração na taxa básica de juro da economia norte-americana já era amplamente esperada, de modo que os investidores voltaram a sua atenção para os comentários que acompanham a decisão a respeito da taxa.

Em nota, o Fomc sugeriu que novos ajustes nos Fed Funds devem ser necessários, sem, no entanto, sinalizar a respeito da intensidade dos aumentos que estão por vir ou da extensão do ciclo do aperto monetário.

Inflação e balança
Internamente, na véspera do feriado pelo Dia de Finados, um novo sinal de desaceleração da inflação agradou o mercado. O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) apurou inflação de 0,46%, ficando 0,06 ponto percentual abaixo do referencial anterior.

Investidores estiveram atentos também aos dados da balança comercial brasileira, referentes ao mês de outubro. No período, o saldo comercial do País atingiu US$ 3,686 bilhões, levando o acumulado no ano para US$ 36,350 bilhões.

As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
CMIG3 * Cemig ON 69,51 +6,56 +29,35 907,05K
BBDC4 Bradesco PN 122,00 +5,26 +92,80 92,88M
TLCP4 Tele Leste Cel PN 15,10 +5,00 -52,81 448,62K
CMIG4 * Cemig PN 86,05 +4,93 +38,66 29,07M
TRPL4 * Trans Paulista PN 26,00 +4,79 +85,59 4,59M

As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
TLPP4 Telesp PN 44,00 -1,78 +1,01 2,87K
TMCP4 * Telemig Part PN 3,68 -0,54 +0,02 5,20M
ITAU4 Itaubanco PN 53,65 -0,42 +36,82 107,54M
EBTP4 * Embratel PN 5,41 -0,18 +8,72 16,35M
EMBR4 Embraer PN 21,69 -0,04 -0,04 20,00M

As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :

Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
PETR4 Petrobras PN 32,72 +1,58 241,78M 183,98M 5.342
VALE5 Vale Rio Doce PNA 84,95 +2,48 128,28M 140,97M 2.555
ITAU4 Itaubanco PN 53,65 -0,42 107,54M 57,31M 1.897
BBDC4 Bradesco PN 122,00 +5,26 92,88M 62,84M 1.580
TNLP4 Telemar PN 39,92 +1,47 89,33M 117,63M 1.678

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Nesta terça-feira, as ações ordinárias da Cemig fecharam em forte alta de 6,56%, cotadas a R$ 69,51, depois do Conselho de Administração da companhia aprovar a aquisição de cinco linhas de transmissão da empresa de engenharia Schahin. É interessante citar também que, pela manhã, a Cemig anunciou seus resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano.

Em contrapartida, as ações preferenciais da Telesp registraram recuo de 1,78%, encerrando as negociações a R$ 44,00, com investidores realizando lucros, após os papéis da empresa terem subido mais de 6% nos últimos dois pregões.

Saldo comercial pressionou o dólar
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2450, o que representa uma queda de 0,36% frente ao fechamento anterior. Diante de mais um expressivo saldo comercial brasileiro, nem mesmo mais uma atuação do Banco Central no mercado de câmbio foi capaz de impulsionar a moeda norte-americana.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 121,15% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,50%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 359 pontos base, alta de 2 pontos base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA recuam
Nos Estados Unidos, as principais bolsas do país operam em baixa, pressionadas pelos sinais de que o Fed deve promover elevações adicionais no juro e pelo fato da fabricante de computadores Dell ter anunciado fracas estimativas para os seus resultados trimestrais.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em leve baixa de 0,33% e atinge 2.113 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 desvaloriza-se 0,30% a 1.203 pontos. Da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, cai 0,21% a 10.418 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou alta de 0,51%, a 5.344 pontos, enquanto o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,04% a 4.435 pontos. Por outro lado, o DAX 30 da bolsa de Frankfurt operou em leve baixa de 0,13%, atingindo 4.923 pontos.

Feriado na quarta-feira
A agenda de indicadores econômicos na quarta-feira está vazia para o Brasil, devido ao feriado de Finados. Nos Estados Unidos, a Administração das Informações sobre Energia anuncia os estoques de petróleo do país.

Já na quinta-feira, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) divulga o ICV ( Índice de Custos de Vida). Para esta data estão agendados os resultados trimestrais de Iochpe-Maxion, ALL, TAM, Alpargatas e Ambev.

Nos EUA, será anunciado o Productivity & Costs, denotando o terceiro trimestre do ano. Este indicador fornece impressões sobre a produtividade e os custos da mão-de-obra norte-americana, excetuada a atividade agrícola.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos publica o Factory Orders de setembro. Este índice avalia o volume de pedidos de bens duráveis e não-duráveis endereçados à indústria.

Neste dia sai também o ISM Services, que reflete a atividade não-industrial do país em outubro. E o Initial Claims, que mede os pedidos de auxílio-desemprego na semana terminada em 29 de outubro.

Por fim, o Banco Central Europeu ajustará as diretrizes da política monetária, com destaque para o nível da taxa de juro. Atualmente, esta taxa está fixada em 2,0% ao ano.

Análise para o dia 3 de novembro

Análise para 3 de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 2,34% com 30.899 pontos e volume financeiro de 1,89 bilhão. Após 7 pregões consecutivos com volume abaixo da média e em congestão, Ibovespa formou o promeiro candle de alta fora desta congestão e com volume um pouco acima da média diária. TH do OBV rompido. Gráfico do Ibovespa.

   NETC4 - Em congestão no curto prazo com resistência em 0,94 e suporte em 0,87. Financiamento com a NETCK90 rendendo 4,65%, faltando 3 semanas para o vencimento.

   BBDC4 - Abertura com um pequeno GAP e fechamento com alta de 5,26%, segunda maior do Ibovespa. Rompeu mais um topo histórico e está em tendência de alta em todas periodicidades. Comprados devem manter posição, mas evitar novas compras (risco/retorno desfavorável). Nos últimos 12 meses, acumulou alta de 115%.

   TLPP4 - Queda de 1,78%, voltando à área de congestão no curto prazo em que se encontrava. Tendência indefinida para o médio prazo também, evitar compras.

   TCOC4 - Quinto dia consecutivo de alta nesta tendência de baixa secundária e terciária. Compras apenas após romper LTB e confirmar pivot de alta.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
BBDC3, BBDC4, RIPI4, SBSP3, TSPP4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
CTAX4, DASA3, MNDL4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
-


Download do metastock de 1º de novembro
Clique aqui


Veja mais detalhes das operações aqui mencionadas em nosso site
www.cjb.com.br

 

CSN: CEO traça perspectivas positivas em reunião com analistas de mercado

Por: Cauê Todeschini de Assunção
01/11/05 - 16h06
InfoMoney

SÃO PAULO - Em relatório divulgado nesta terça-feira, os analistas da Merrill Lynch destacaram os principais pontos de um encontro entre analistas de mercado e o CEO da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch.

Em uma reunião que durou em torno de duas horas e meia, o presidente da siderúrgica revelou alguns detalhes importantes sobre a estratégia de crescimento e os investimentos previstos pela empresa, mas sem fornecer informações do ponto de vista dos catalisadores de curto prazo para os papéis da companhia.

Destaques da reunião
O primeiro destaque do banco norte-americano foi para a possível redução do capex no projeto de expansão da capacidade de extração de minério de ferro, em função da escolha de tecnologia chinesa para a produção de pelotas, o que elevaria o valor presente líquido do projeto em cerca de 5%.

A Merrill Lynch ainda acrescenta que os gastos com sucata, uma das principais matérias-primas da empresa, devem recuar cerca de 12% em 2006, suavizando a queda de 8% dos preços no mercado doméstico, verificada entre junho e outubro.

Por fim, o banco ressalta que a CSN é a única siderúrgica sob sua cobertura que apresenta um potencial de valorização atrativo no curto prazo, em função de ativos não precificados em bolsa, relativos à mineração e logística.

COSAN

Visão Geral da Companhia

A Cosan é um dos maiores produtores e vendedores de açúcar e álcool do mundo. A Companhia cultiva, colhe e processa cana-de-açúcar, a principal matéria-prima utilizada para produzir açúcar e álcool. No exercício social de 2005, as vendas líquidas consolidadas da Companhia totalizaram R$1.900,4 milhões e o lucro bruto totalizou R$561,8 milhões.

A Cosan oferece uma grande variedade de açúcares, incluindo açúcar bruto e refinado, e vende para uma ampla base de clientes no Brasil e no exterior. As vendas líquidas das operações com açúcar totalizaram R$1.188,3 milhões no exercício social de 2005, representando 62,5% do total de vendas líquidas. Com relação ao álcool, os produtos incluem álcool combustível, industrial e para varejo, tal como álcool engarrafado líquido e em gel para uso doméstico. O álcool combustível é o principal produto dentre os álcoois, sendo o álcool anidro utilizado como aditivo à gasolina e o álcool hidratado diretamente como combustível. As vendas líquidas de álcool totalizaram R$565,5 milhões no exercício social de 2005, ou 29,8% do total das vendas líquidas.

Dentre os principais produtores mundiais, a Cosan acredita ser:
* o maior produtor e processador de cana-de-açúcar do mundo, tendo processado 26,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no exercício social de 2005.
* o maior produtor de açúcar no Brasil, estando entre os três maiores produtores de açúcar do mundo, tendo vendido 2,3 milhões de toneladas de açúcar no exercício social de 2005;
* o segundo maior exportador de açúcar do mundo, tendo exportado cerca de 2 milhões de toneladas durante o exercício social de 2005, representando aproximadamente 4% do total de exportações de açúcar no mundo;
* o maior produtor de álcool do Brasil e o segundo maior do mundo, tendo vendido 824,7 milhões de litros no exercício social de 2005;
* o maior exportador mundial de álcool, tendo exportado 298,3 milhões de litros no exercício social de 2005; e

* o segundo maior vendedor de açúcar refinado do mercado varejista brasileiro através de nossa marca "Da Barra", com uma participação de mercado de aproximadamente 13% em 30 de abril de 2005.

As operações da Cosan com açúcar e álcool são realizadas por meio de treze usinas e duas refinarias de açúcar, operadas pela Companhia e suas controladas Da Barra e FBA. As exportações de açúcar são conduzidas principalmente pela controlada Cosan Operadora Portuária, que opera as instalações portuárias e os armazéns no Porto de Santos no Estado de SãoPaulo.

Açúcar

A Cosan produz uma grande variedade de açúcares, inclusive açúcar bruto (como o açúcar VHP - Very High Polarization), açúcar orgânico, açúcar cristal e açúcares refinados, e vende estes produtos para consumidores no Brasil e no exterior. A maior parte do açúcar produzido pela Companhia é exportada através de tradings internacionais como a Sucden UK Ltd., Tate & Lyle PLC, Glencore International AG, ED & F Man Group PLC, Cargill, Inc. e Noble Americas Corporation. Os clientes da Cosan no Brasil incluem distribuidores de gêneros alimentícios, fabricantes de alimentos e supermercados, por meio dos quais a Companhia vende seus produtos da marca "Da Barra". No exercício social de 2005, a Cosan vendeu 2,3 milhões de toneladas de açúcar, representando vendas líquidas de R$1.188,3 milhões, ou 62,5% das vendas líquidas.

Álcool

A Cosan produz e vende álcool combustível, tanto o hidratado como o anidro (com um teor menor de água quando comparado ao álcool hidratado), bem como álcool industrial. O tipo de álcool mais consumido no Brasil atualmente é o álcool anidro, utilizado como aditivo à gasolina. No entanto, o consumo de álcool hidratado, que é utilizado diretamente como combustível, está ganhando força graças à demanda dos veículos bicombustível, introduzidos no mercado em 2003. A Cosan vende o álcool, anidro e hidratado, principalmente no mercado interno por meio de distribuidores de combustíveis tais como a Petrobras Distribuidora S.A., Shell Brasil Ltda., Esso Brasileira de Petróleo Ltda., Texaco Brasil S.A. Produtos de Petróleo e Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga, entre outros. Adicionalmente, a Companhia vende alguns produtos destinados ao varejo, como álcool líquido engarrafado e em gel, e o álcool neutro, utilizado na produção de tintas, cosméticos e bebidas alcoólicas para clientes industriais em vários segmentos. No exercício social de 2005, a Cosan vendeu 824,7 milhões de litros de álcool, representando vendas líquidas de R$565,5 milhões, ou 29,8% das vendas líquidas.

Vantagens Competitivas

Baixo custo de produção e usinas localizadas estrategicamente - as operações da Cosan beneficiam-se das condições naturais favoráveis da região centro-sul do Brasil, e da localização estratégica de suas instalações produtivas e seu terminal portuário que aumentam a eficiência operacional da Companhia Posição de liderança no mercado - produção em grande escala e liderança no mercado proporciona uma vantagem competitiva, principalmente pelo ganho de eficiência significativo em termos de custo e logística integrada.

Flexibilidade de produção - a Companhia pode ajustar sua produção (dentro de certos limites operacionais) entre o açúcar e o álcool, bem como entre tipos diferentes de açúcares e álcoois, para atender demandas em condições de preços de mercado mais favoráveis em determinados momentos.

Experiência na aquisição e integração de empresas, e na extração de sinergias operacionais - a Cosan tem um histórico de aquisição e integração de empresas que tem resultado em sinergias operacionais.

Nos últimos quatro anos, a Companhia adquiriu diversas usinas brasileiras com uma capacidade combinada de processamento de cana-de-açúcar de aproximadamente 15 milhões de toneladas, o que efetivamente dobrou a capacidade de processamento da empresa nesse período.

Tendências mundiais do setor favoráveis aos principais produtores brasileiros - a Cosan está bem posicionada para aproveitar as oportunidades do setor, dentre elas, a redução dos subsídios e das barreiras à importação resultantes da desregulamentação dos mercados de açúcar e álcool no mundo, a pressão para o uso de combustíveis alternativos renováveis limpos como o álcool, em função das preocupações ambientais mundiais e do alto preço do petróleo.

Equipe de administradores experientes e profissionais - ao contrário dos concorrentes locais, em que na maioria das vezes a administração é composta por membros da família controladora, a administração da Cosan é composta por profissionais de mercado, com vasta experiência nas suas áreas de atuação.

Os elementos chave da estratégia da Cosan são:
 - Expandir sua liderança nos mercados internacionais de açúcar e álcool;
 - Buscar oportunidades de crescimento através de aquisições estratégicas;
 - Continuar a reduzir custos e aumentar eficiências operacionais;
 - Aproveitar a maior demanda por álcool como combustível;
 - Aproveitar as oportunidades estratégicas relacionadas ao setor.

Descrição da Oferta

A Cosan S.A. Indústria e Comércio ("Companhia" ou "Cosan") está realizando uma distribuição pública primária de 16.046.510 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de sua emissão, com a exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas e dentro do limite de capital autorizado previsto no seu Estatuto Social, as quais encontram-se livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (as "Ações").

A oferta será realizada no Brasil, conforme os procedimentos previstos na Instrução CVM 400, e com esforços de colocação no exterior, com base em isenções de registro previstas no Securities Act. Não será realizado nenhum registro da Oferta ou das Ações junto à SEC ou qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país, exceto o Brasil.

As Ações serão distribuídas no Brasil pelo Banco Morgan Stanley Dean Witter S.A. (o "Coordenador Líder") e pelo Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston S.A. (em conjunto com o Coordenador Líder, os "Coordenadores"), em conjunto com instituições financeiras por eles contratadas ("Coordenadores Contratados" e "Corretoras Consorciadas" e, conjuntamente com os Coordenadores da Oferta, as "Instituições Participantes da Oferta"), em regime de garantia firme de subscrição, conforme descrito abaixo.

Simultaneamente à distribuição pública das Ações no Brasil, serão realizados pelo Morgan Stanley & Co. Incorporated e pelo Credit Suisse First Boston, LLC ("Agentes de Distribuição Internacionais"), na qualidade de agentes dos Coordenadores da Oferta, esforços de colocação das Ações junto a investidores residentes e domiciliados fora do Brasil, com base em isenções de registro previstas no Securities Act. Os investidores estrangeiros, junto aos quais serão conduzidos esforços de colocação no exterior, deverão ser registrados na CVM, nos termos previstos na Instrução CVM n.º 325, de 27 de janeiro de 2000, e na Resolução CMN n.º 2.689, de 26 de janeiro de 2000, e suas alterações posteriores.

As Ações objeto de esforços de colocação no exterior pelos Agentes de Distribuição Internacionais serão obrigatoriamente subscritas, integralizadas e liquidadas no Brasil, junto aos Coordenadores da Oferta, em moeda corrente nacional, nos termos do artigo 19, parágrafo 4º, da Lei n.º 6.385, de 7 de dezembro de 1976, conforme alterada ("Lei do Mercado de Capitais").

O montante de Ações poderá, ainda, ser acrescido de lote suplementar de até 15% das Ações inicialmente ofertadas, equivalente a até 2.406.976 Ações (as "Ações Adicionais"), com a finalidade exclusiva de atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta. O referido acréscimo será representado por uma opção de distribuição de lote suplementar, nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, concedida aos Coordenadores pela Companhia, a ser exercida pelo Coordenador Líder, no prazo de até 30 dias a contar da data de publicação do Anúncio de Início.

Adicionalmente, a quantidade total de Ações inicialmente ofertadas, excluídas as Ações Adicionais, poderá ser aumentada em até 20%, na forma do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400.

Procedimento de Precificação: Bookbuilding


O preço de subscrição será fixado após (i) a efetivação dos Pedidos de Reserva (conforme definido abaixo); e (ii) conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento a ser realizado pelos Coordenadores junto a Investidores Institucionais no Brasil, e no exterior, pelos Coordenadores da Oferta Internacional, em ambos os casos em consonância com o disposto no artigo 170, § 1º, inciso III da Lei das Sociedades por Ações e com o disposto no artigo 44 da Instrução CVM nº 400/03 ("Procedimento de bookbuilding").


Procedimentos de Distribuição


Observados os limites descritos no item "Período de Reserva" abaixo, a Oferta de Varejo será realizada junto a investidores pessoas físicas e jurídicas e clubes de investimentos (registrados na BOVESPA, nos termos da regulamentação em vigor), residentes e domiciliados no Brasil, que não sejam considerados Investidores Institucionais (conforme definidos abaixo), que decidirem participar da Oferta de Varejo ("Investidores Não Institucionais") por meio da efetivação de reservas, mediante o preenchimento dos formulários específicos ("Pedidos de Reserva"), destinados à subscrição de Ações, nas condições aqui descritas.


Período de Reserva


Será concedido aos Investidores Não-Institucionais um prazo para a realização de reservas destinadas à subscrição de Ações, mediante o preenchimento de Pedido de Reserva perante uma única Instituição Participante da Oferta que será informado posteriormente ("Período de Reserva"). As Instituições Participantes da Oferta somente atenderão aos Pedidos de Reserva feitos por investidores titulares de conta corrente ou de conta de investimento nelas aberta ou mantida pelo investidor interessado, observado o disposto a seguir.

Os Investidores Não-Institucionais que sejam: (i) controladores da Companhia ou seus administradores, (ii) controladores ou administradores de qualquer uma das Instituições Participantes da Oferta, ou (iii) outras pessoas vinculadas à Oferta, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o segundo grau (as "Partes Vinculadas"), deverão realizar os seus Pedidos de Reserva em um prazo a ser iniciado na data que anteceder, no mínimo, 7 (sete) dias úteis a finalização do Procedimento de Bookbuilding). As datas exatas deste período serão informadas às Corretoras Consorciadas posteriormente ("Período de Reserva para Pessoas Vinculadas e Empregados e Aposentados"), sendo que, caso haja excesso de demanda superior a um terço das Ações efetivamente distribuídas, sem considerar as Ações Adicionais, será vedada a distribuição de Ações a Pessoas Vinculadas, exceto àquelas que tenham realizado o respectivo Pedido de Reserva dentro do Período de Reserva para Pessoas Vinculadas.

 

O montante de, no mínimo, 10% (dez por cento) e, no máximo, 20% (vinte por cento) das Ações objeto da Oferta, sem considerar o exercício da Opção de Ações Adicionais e o eventual aumento em até 20% (vinte por cento) da quantidade total das Ações a serem inicialmente distribuídas, será destinado prioritariamente à colocação junto a Investidores Não Institucionais, nas condições a seguir:


(a) os Investidores Não Institucionais interessados deverão realizar reservas de Ações junto a uma única Instituição Participante da Oferta, mediante o preenchimento de Pedido de Reserva, celebrado em caráter irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto nos itens (h) e (i) abaixo, observado o valor mínimo de investimento de R$ 3.000,00 (três mil reais) e o valor máximo de investimento de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) por Investidor Não Institucional, sendo que cada um desses investidores poderá estipular, no Pedido de Reserva, o preço máximo por Ação como condição de eficácia de seu Pedido de Reserva. Caso o Investidor Não Institucional opte por estipular um preço máximo por Ação no Pedido de Reserva e o Preço por Ação seja fixado em valor superior ao preço máximo por Ação estipulado pelo investidor, o respectivo Pedido de Reserva será automaticamente cancelado pela respectiva
Instituição Participante da Oferta;

(b) na eventualidade de haver excesso de demanda superior em um terço à quantidade de Ações ofertadas, os Pedidos de Reserva para Investidores Não Institucionais que sejam Partes Vinculadas serão cancelados pela Instituição Participante da Oferta que houver recebido o respectivo Pedido de Reserva após o Período de Reserva para Partes Vinculadas;

(c) após a concessão do registro da Oferta pela CVM, a quantidade de Ações subscritas e o respectivo valor de investimento dos Investidores Não Institucionais serão informados a cada Investidor Não Institucional até às 12:00 horas do dia seguinte à data de publicação do Anúncio de Início, pela Instituição Participante da Oferta que houver recebido o respectivo Pedido de Reserva, por meio de mensagem enviada ao endereço eletrônico fornecido no Pedido de Reserva ou, na sua ausência, por telefone ou correspondência, sendo o pagamento limitado ao valor do Pedido de Reserva e ressalvada a possibilidade de rateio prevista no item (g) abaixo;

(d) cada Investidor Não Institucional deverá efetuar o pagamento do valor indicado no item (c) acima, junto à Instituição Participante da Oferta onde houver efetuado o respectivo Pedido de Reserva, em recursos imediatamente disponíveis, até às 10:30 horas da Data de Liquidação. Não havendo pagamento pontual, o Pedido de Reserva será automaticamente cancelado pela Instituição Participante da Oferta junto à qual o Pedido de Reserva tenha sido realizado;

(e) após às 16:00 horas da Data de Liquidação a CBLC, em nome de cada uma das Instituições Participantes da Oferta, conforme o caso, junto à qual o Pedido de Reserva tenha sido realizado, entregará a cada Investidor Não Institucional que com ela tenha feito a reserva, o número de Ações correspondente à relação entre o valor do investimento pretendido constante do Pedido de Reserva e o Preço por Ação, ressalvadas as possibilidades de desistência e cancelamento previstas nos itens (h) e (i) abaixo, respectivamente, e a possibilidade de rateio, prevista no item (g) abaixo. Caso tal relação resulte em fração de Ação Ordinária, o valor do investimento será limitado ao valor correspondente ao maior número inteiro de Ações;

(f) caso a totalidade dos Pedidos de Reserva de Ações realizados por Investidores Não Institucionais seja igual ou inferior ao montante de 10% (dez por cento) das Ações objeto da Oferta, sem considerar o exercício da Opção de Ações Adicionais e o eventual aumento em até 20% (vinte por cento) da quantidade total das Ações inicialmente ofertadas, não haverá rateio, sendo todos os Investidores Não Institucionais integralmente atendidos em todas as suas reservas, e eventuais sobras no lote ofertado aos Investidores Não Institucionais serão destinadas a Investidores Institucionais;

(g) caso a totalidade dos Pedidos de Reserva de Ações realizados por Investidores Não Institucionais seja superior ao montante de 10% (dez por cento) das Ações objeto da Oferta, sem considerar o exercício da Opção de Ações Adicionais e o eventual aumento de até 20% (vinte por cento) das Ações a serem distribuídas, será realizado o rateio de tais Ações entre todos os Investidores Não Institucionais; o critério de rateio para os Investidores Não Institucionais será (i) a divisão igualitária e sucessiva das Ações destinadas aos Investidores Não Institucionais, entre todos os Investidores Não Institucionais, limitada ao valor individual de cada Pedido de Reserva, até o limite de R$5.000,00 (cinco mil reais), inclusive, desconsiderando-se as frações de Ações; e (ii) uma vez atendido o critério de rateio descrito no item (i) acima, as Ações destinadas aos Investidores Não Institucionais remanescentes serão rateadas proporcionalmente ao valor de cada Pedido de Reserva entre todos os Investidores Não Institucionais, desconsiderando-se as frações de Ações. Opcionalmente, a critério dos Coordenadores, a quantidade de Ações destinada prioritariamente à colocação junto aos Investidores Não Institucionais poderá ser aumentada em até no máximo 20% do total da Oferta para que os pedidos excedentes dos Investidores Não Institucionais possam ser total ou parcialmente atendidos;
(h) exclusivamente na hipótese de ser verificada divergência relevante entre as informações constantes deste Prospecto e as informações constantes do Prospecto Definitivo que altere substancialmente o risco assumido pelo Investidor Não Institucional, ou a sua decisão de investimento, poderá o referido Investidor Não Institucional desistir do Pedido de Reserva após o início do Período de Colocação. Nesta hipótese, o Investidor Não Institucional deverá informar sua decisão de desistência do Pedido de Reserva à Instituição Participante da Oferta que houver recebido o respectivo Pedido de Reserva, em conformidade com os termos e no prazo estipulado no respectivo Pedido de Reserva, que será automaticamente cancelado pela respectiva Instituição Participante da Oferta; e
(i) na hipótese de não haver a conclusão da Oferta, ou na hipótese de resilição do Contrato de Distribuição, todos os Pedidos de Reserva serão automaticamente cancelados e cada uma das Instituições Participantes da Oferta comunicará o cancelamento da Oferta, inclusive por meio de publicação de aviso ao mercado, aos Investidores Não Institucionais que houverem efetuado Pedido de Reserva junto a tal Instituição Participante da Oferta, que será automaticamente cancelado pela respectiva Instituição Participante da Oferta. Os Investidores Não Institucionais deverão realizar a subscrição e integralização de Ações mediante pagamento à vista, em moeda corrente nacional, de acordo com o procedimento  descrito acima, e deverão ler cuidadosamente os termos e condições estipulados nos respectivos Pedidos de Reserva, bem como as informações constantes no Prospecto.

 

Direitos, Vantagens e Restrições de Ações


Cada ação garante a seu titular as seguintes vantagens e direitos:
(a) direito a um voto nas deliberações das assembléias gerais;
(b) direito ao dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado;
(c) direito de venda conjunta (tag along) nas mesmas condições e preço pagos ao acionista controlador, em caso de alienação do controle da Companhia; e
(d) todos os demais direitos assegurados às Ações nos termos previstos no Estatuto Social, na Lei das Sociedades por Ações e no Regulamento do Novo Mercado, conforme descritos no Prospecto.


As ações serão listadas no Novo Mercado, segmento especial de listagem da BOVESPA, sob o código "CSAN3".


O investimento em ações representa um investimento de risco, posto que é um investimento em renda variável e, assim, investidores que pretendam investir nas Ações estão sujeitos a diversos riscos, inclusive à volatilidade do mercado de capitais. Ainda assim, não há nenhuma classe ou categoria de investidor que esteja proibida por lei de adquirir as Ações. Veja a seção "Fatores de Risco" do Prospecto.


O investimento em ações representa um investimento de risco, uma vez que é investimento em renda variável e, assim, os investidores que pretendam investir nas Ações estão sujeitos a perdas patrimoniais e riscos, inclusive aqueles relacionados às Ações, à Companhia, ao setor da economia em que esta atua, aos seus acionistas e ao ambiente macroeconômico do Brasil descritos no Prospecto Preliminar e que devem ser cuidadosamente considerados antes da tomada de decisão de investimento. Veja Seção "Fatores de Risco" contida no Prospecto Preliminar.


Este material tem caráter meramente informativo e publicitário. Para uma descrição mais detalhada da Cosan, da oferta e dos riscos envolvidos no investimento nas ações objeto da oferta leia o Prospecto.

 

O Prospecto Preliminar contém informações adicionais e complementares a este documento e sua leitura possibilita uma análise detalhada dos termos e condições da Oferta e dos riscos a ela inerentes.

 

 

Cronograma Indicativo

Ordem
dos Eventos

Eventos

Data Prevista (1)

1

Publicação do Aviso ao Mercado

17/10/2005

2

Disponibilização do Prospecto Preliminar

17/10/2005

3

Início das apresentações de Roadshow

17/10/2005

4

Início do Procedimento de Bookbuilding

17/10/2005

5

Início do Período de Reserva (inclusive Pessoas Vinculadas)

24/10/2005

6

Encerramento do Período de Reserva para Investidores não Institucionais que sejam Partes Vinculadas (2)

26/10/2005

7

Encerramento do Período de Reserva

07/11/2005

8

Encerramento das apresentações de Roadshow

08/11/2005

9

Encerramento do Procedimento de Bookbuilding

08/11/2005

10

Fixação do Preço por Ação Ordinária (pricing)

08/11/2005

11

Assinatura do Contrato de distribuição e de outros documentos relacionados à Oferta

08/11/2005

12

Concessão do Registro da Oferta

09/11/2005

13

Publicação do Anúncio de Início

09/11/2005

14

Disponibilização do Prospecto Definitivo

09/11/2005

15

Início do Prazo de Exercício da Opção de Ações Adicionais

09/11/2005

16

Início de negociação das Ações Ordinárias objeto da Oferta no Novo Mercado

10/11/2005

17

Data de Liquidação

14/11/2005

18

Encerramento do Prazo de Exercício da Opção de Ações Adicionais

09/12/2005

19

Data Máxima de Liquidação das Ações Adicionais

15/12/2005

20

Data Máxima de Publicação do Anúncio de Encerramento

16/12/2005

(1) Todas as datas previstas são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, suspensões ou prorrogações a critério da Companhia e dos Coordenadores da Oferta.

(2) Os Pedidos de Reserva eventualmente realizados por Investidores Não Institucionais que sejam partes Vinculadas serão cancelados na eventualidade de haver excesso de demanda superior a um terço à quantidade de Ações Ordinárias ofertadas, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM 400.

 

Segunda-feira, Outubro 31, 2005

Formador de mercado ganha importância e amplia liquidez no mercado de ações

Por: Rodolfo Amstalden

31/10/05 - 11h45

InfoMoney

SÃO PAULO - Quem acompanha o mercado de ações pode ter notado nos últimos meses que a preocupação das empresas em ampliar a liquidez de suas ações vem aumentando. Com a forte presença de investidores institucionais no mercado, tanto nacionais como estrangeiros, a liquidez dos papéis ganha importância como um dos critérios na composição de carteira de ações.

Além de ofertas de ações ampliando o free float de seus papéis, muitas empresas têm adotado um formador de mercado para suas ações, principalmente aquelas cujas ações não ficam entre as mais negociadas na Bovespa ou que querem aumentar a liquidez, visando atrair investidores e ter seus papéis incluídos ou com peso maior no Ibovespa.

Percepção favorável
Para Haroldo Levy, presidente da Apimec-SP (Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais de São Paulo), a idéia de formadores de mercado na Bolsa de Valores paulista "está funcionando".

Parece um bom indício, o que há de se confirmar mediante a definição do formador de mercado, também conhecido como market maker. Levy explica que sua principal função é "melhorar a liquidez das ações". Mas há outras vantagens envolvidas.

O papel do formador
O formador é uma instituição contratada por empresas de capital aberto, cujo objetivo é garantir liquidez mínima ou referência de preço a determinados ativos. Isso é feito sob a forma de ofertas firmes de compra e venda, cujo spread máximo está pré-estabelecido.

Não há como ignorar, portanto, a ajuda que o market maker dá a empresas que estão começando na Bolsa, ou que buscam maior liquidez em seus papéis. Ele evita fortes movimentos artificiais no preço das ações e pode atrair novos investidores, devido à redução da volatilidade entre compra e venda.

Em contrapartida, há benefícios também à corretora ou banco que desempenha o papel de formador. Além da remuneração paga pelas empresas contratantes, é claro. O sócio da Ágora Senior Alan Gandelman destaca que "é uma boa chance de se aproximar das empresas".

Casamentos que dão certo
São 16 as empresas que contam atualmente com market makers na Bovespa; e sete as corretoras ou bancos que se já atuam com esta função. Esses agentes já se uniram em alguns casamentos de sucesso, como é o caso da parceria entre Grendene e Bradesco Corretora.

A gerente de relação com investidores da Grendene Dóris Wilhelm explica que "o spread pré-definido para o trabalho do market maker ajuda bastante a reduzir a volatilidade". Para Wilhelm, movimentos ligados às grandes realizações de investidores institucionais, ou mesmo a fatores macroeconômicos, são amenizados com a figura do formador.

O argumento de menor volatilidade e maior liquidez pode ser comprovada com números. É o que mostra Aníbal César dos Santos, diretor-presidente da Bradesco Corretora. Santos afirma que, de 1 a 23 de setembro - último dia sem formador - havia um fluxo médio de 47.500 ações da Grendene por dia. Esse valor passou a 215.500 depois do início da atuação da corretora.

Mercado para formar mercado
O sócio da Ágora, uma das primeiras corretoras a se especializar como formadora de mercado no Brasil, lembra que no início de 2004 tratava-se de "um mercado novo, mas já com bom potencial". Não é tão mais novidade, embora o potencial continue.

O fato é que, dada a qualidade dos serviços prestados, ainda existe muito espaço para que o market maker cresça dentro da Bovespa. Neste sentido, ambas as corretoras entrevistadas declararam que estão em conversas adiantadas com empresas em busca de formador.

Se o objetivo for possibilitar que o investidor olhe para bons investimentos no mercado de ações, que venham mais casamentos. São importantes estímulos à diversificação de investimentos.

 

Análise para o dia 1º de novembro

Análise para 1º de novembro

   Ibovespa fecha em alta de 2,98% com 30.193 pontos e volume financeiro de 1,59 bilhão. Após 17 pregões indicando venda, o parabólico gerou o primeiro sinal de compra. No diário, a banda central das Bollinger Bands foi recuperada e apesar do baixo volume dos últimos dias, o topo histórico do OBV será rompido com uma alta nesta terça. No mês, Ibovespa acumulou perda de 4,40%. Não haverá after market devido ao feriado de quarta-feira. Gráfico do Ibovespa.

   VALE5 - MM5 cruzando a MM21 indicando início de tendência de alta para o curto prazo. Topo histórico do OBV rompido e candle recuperando LTA com início em 27/06/05. Também a favor dos comprados, existe um GAP de baixa aberto em 05/10/05.

   CMIG4 - Abertura com GAP de alta, fechamento em alta de 5,16% e volume 5% acima da média. LTB rompida e Parabólico sinalizando compra. Compras apenas com bom gerenciamento de risco, o stop está apenas em 76.

   TCSL3 - Em congestão há dois meses, está testando suporte e caiu pelo sexto dia consecutivo. Evitar compras.

   NATU3 - Realizou durante as duas últimas horas e ainda não conseguiu romper a resistência de 91 reais, que está sendo testada há dois meses. Rompendo esta resistência, deverá buscar topo do canal de alta em 95,06. Risco/retorno desfavorável.

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
CPLE6, FJTA4, PRGA4, RAPT4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
ARCZ6, CRUZ3, CTAX4, FESA4, NETC4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
LAME4, NATU3, WEGE4

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www.cjb.com.br

 

Domingo, Outubro 30, 2005

Análise para o dia 31 de outubro

Análise para 31 de outubro

   Ibovespa fecha em alta de 0,64% com 29.318 pontos e volume financeiro de 1,66 bilhão. Deste volume, cerca de 20% foi movimentado pelas ações da Nossa Caixa, que foram lançadas nesta sexta com o código BNCA3. Esta semana o Ibovespa não apresentou surpresas, movimentou entre uma estreita faixa de 29.100 a 29.900 pontos. Gráfico do Ibovespa.

   EBTP4 - Em tendência indefinida para o curto e médio prazo. No momento, as melhores operações são de curto prazo, comprando a 5,39 e vendendo a 5,70. O conservador deve evitar compras porque o suporte mais forte está apenas em 5,10.

   TRPL4 - Tendência primária e secundária de alta, terciária de baixa. Está formando um martelo no semanal sobre LTA com início em 26/07/05 e sobre a MM21, podendo gerar uma compra arrojada. Resistência 25,75. Suporte 21,90. Projeção final pelo pivot de alta = 28,46.

   USIM5 - Está demonstrando sinais de exaustão da tendência de baixa. Fez um harami de alta em 21/10/05 sobre fibo de 61,8%, LTA com início em 07/05/2004 e suporte no IFR. Parabólico já dando sinal de compra. Conservador deve aguardar rompimento de LTB no semanal e alta com volume mais forte.

   BRTO4 - Tendência primária e secundária indefinida, terciária de alta com pivot de alta confirmado projetando 12,29 pela expansão de fibo e pelo topo do canal de alta. Gera compra caso seja formado um candle de reversão sobre suporte de 10,15 nos próximos dias.

 

h Candles de Alta - Gráfico Semanal h
AMBV4, BELG4, CMET4, CYRE3, ENBR3, GGBR3, GOAU4, LIGH3, MAGS5, PETR3, PMAM4, TRPL4, UNIP6, USIM3, VALE5

n Candles de Indecisão - Gráfico Semanal n 
MNDL4, TNCP4, TNLP3

 i Candles de Baixa - Gráfico Semanal i
BOBR4, BRTO4, CSNA3, ELPL4


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Sexta-feira, Outubro 28, 2005

Nossa Caixa 2

Nossa Caixa: Segunda oferta de ações deve ser discutida em 180 dias, diz Guardia

Uma segunda oferta de ações do Banco Nossa Caixa (BNCA3) só deve entrar em
discussão daqui a seis meses, afirmou hoje o secretário de Fazendo do Estado de
São Paulo, Eduardo Guardia. A instituição etreou hoje no Novo Mercado da Bovespa
(Bolsa de Valores de São Paulo) com a oferta de 25% de seu capital, embora tenha
autorização para vender 49%. Só será feita (segunda oferta) se em condições
favoráveis de mercado, disse Guardia em coletiva concedida hoje.
Com a primeira oferta, de 26.758.934 ações ordinárias, o banco captou R$ 829,5
milhões. Tem ainda o direito de colocar no mercado um lote suplementar. Caso
exerça esse direito, o que pode ser feito em 30 dias, a Nossa Caixa terá
ofertado 28,75% do capital do banco e alcançado com isso o valor de R$ 953
milhões.

Ações da Acesita continuarão pressionadas

Por: Bruno Moura
28/10/05 - 10h15
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Ágora Senior divulgou sua opinião acerca do acordo entre Arcelor e Sistel para a aquisição pela primeira da participação da segunda na Acesita. O fundo de pensão Sistel detém atualmente 12,13% do capital ordinário da Acesita, único produtor de aços especiais inoxidáveis e siliciosos na América do Sul.

A siderúrgica européia Arcelor pagará R$ 135,9 milhões, o equivalente a R$ 45 por ação, pela aquisição da participação. O preço é semelhante ao pago anteriormente pelas participações da Previ e da Petros na siderúrgica brasileira.

A operação resultará numa participação da Arcelor na Acesita de 76% das ações ordinárias e 40% do capital total. O passo seguinte será a realização de uma oferta pública para aquisição das ações ordinárias em circulação no mercado, pagando o equivalente a 80% do preço pago aos fundos de pensão.

Acesita não integrará, porém, Arcelor Brasil
A decisão já era esperada, dada a relevância deste ativo para a estratégia de aço inoxidável da européia nas Américas. O Brasil é um alvo de investimentos primordial para a Arcelor, que controla a Belgo Mineira e detém participação, além de na Acesita, na Companhia Siderúrgica de Tubarão.

Há dúvidas, entretanto, sobre a postura da Arcelor em relação à Acesita, num momento seguinte. Por exemplo, a sua incorporação na Arcelor Brasil (holding em formação) foi descartada a priori. Devido a este tipo de incertezas, os analistas crêem que as ações da brasileira continuarão pressionadas e há, por outro lado, alternativas mais interessantes no setor, tais como: Gerdau, CSN e Usiminas (em ordem de preferência).

Quinta-feira, Outubro 27, 2005

É hora de comprar ou vender ações na Bovespa?

Por: Cauê Todeschini de Assunção
27/10/05 - 12h58
InfoMoney

SÃO PAULO - Em um momento de forte volatilidade no mercado brasileiro, a Global Invest Asset Management e a Consultoria Econômica GRC Visão procuraram responder, em palestra ministrada pelo Sócio-Gestor da Global Invest, Fernando Pinto Ferreira, à seguinte questão: é hora de comprar ou vender ações na Bovespa?

As instituições revelam que existe um conflito entre o cenário externo e o interno atualmente, o qual não deve permitir que o Ibovespa chegue aos 35 mil pontos antes de fevereiro do próximo ano nem aos 40 mil pontos antes de 2007.

Cenário interno: oportunidade
Ferreira acredita que fatores como a imunidade do mercado em relação à crise política, como visto nas últimas semanas e o início da trajetória descendente da taxa básica de juro beneficiam o cenário interno, criando oportunidades de compra no mercado acionário.

Quanto ao desempenho fiscal do governo, o sócio-gestor da Global Invest revela que o superávit primário já está garantido para 2005, o que, somado à redução da dívida do setor público, deve garantir que a classificação de risco brasileira vá rumo ao Investment Grade no médio prazo.

Por fim, Fernando Pinto Ferreira revela que outro bom sinal é a manutenção do sinal positivo nas contas externas, apesar da valorização do real frente ao dólar neste ano.

Cenário externo: Risco
Se as oportunidades vêm do cenário doméstico, os riscos são provenientes, principalmente, do plano externo. A Global Invest e a GRC Visão acreditam que as elevações da taxa básica de juro nos Estados Unidos levará a uma realocação global de portfolios, restando apenas a dúvida sobre se este será processo gradual ou brusco.

Outros riscos apontados por Ferreira foram o "estouro" da bolha no mercado imobiliário norte-americano, o processo de desaceleração do crescimento econômico chinês e o financiamento dos déficits gêmeos nos Estados Unidos.

Arcelor e Sistel assinaram compromisso de compra e venda de ações da Acesita

27/10/05 - 09h28
Bovespa

SÃO PAULO - A empresa enviou o seguinte comunicado:

"Nos termos do paragrafo primeiro do Artigo 3o da Instrucao CVM 358/02, a ACESITA S.A. informa que recebeu, nesta data (26/10/2005), com vistas a divulgacao, as seguintes informacoes de sua acionista Fundacao Sistel de Seguridade Social - SISTEL:

1. A ARCELOR e a SISTEL assinaram em 26/10/2005, "Compromisso de Compra e de Venda de Acoes", no qual a SISTEL se obriga a vender a ARCELOR e esta se obriga a comprar da SISTEL, diante do cumprimento de condicoes precedentes estabelecidas entre as partes, a totalidade das 3.021.236 (tres milhoes, vinte e um mil, duzentos e trinta e seis) acoes ordinarias emitidas pela ACESITA e detidas pela SISTEL, representativas de 12,13% do capital votante e 4,05% do capital total da Companhia no valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por acao.

2. Caso a ARCELOR venha a alienar o controle acionario da ACESITA a qualquer terceiro, por preco superior ao estabelecido no "Compromisso" em referencia, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data de fechamento da operacao, a ARCELOR compromete-se a pagar a SISTEL a diferenca positiva entre o preco por acao pago por terceiro, exceto no caso de transferencia para companhias controladas, direta ou indiretamente, pela ARCELOR".

Enviou, ainda, o Fato Relevante publicado por Arcelor:

"Em cumprimento ao disposto na Instrucao CVM 358/02, a Arcelor, sociedade anonima constituida sob as leis de Luxemburgo, informa que celebrou, em 26 de outubro de 2005, um compromisso de compra e venda com a Fundacao Sistel de Seguridade Social ("Sistel"), pelo qual a Arcelor ira adquirir da Sistel 3.021.236 acoes ordinarias de emissao da Acesita S.A. ("Acesita"), que representam a totalidade da participacao da Sistel no capital votante da Acesita, igual a 12,13% do mesmo ("Aquisicao"). A Aquisicao das ("Aprovacao Previa da SPC") e a aprovacao previa por autoridades concorrenciais nao-brasileiras competentes. A Arcelor pagara a vista o preco de R$ 45,00 por acao, corrigido pro rata die pela variacao do Indice Nacional de Precos ao Consumidor - INPC, mais 6% ao ano ("Preco"), entre 1 de janeiro de 2006 (ou o dia seguinte a obtencao da Aprovacao Previa da SPC, o que ocorrer por ultimo) e a data na qual a Arcelor pagar o Preco a Sistel e a Sistel transferir a titularidade das acoes a Arcelor.

Apos a consumacao (i) da aquisicao das acoes ordinarias da Acesita pertencentes a Caixa de Previdencia dos Funcionarios do Banco do Brasil - Previ ("Previ") e a Fundacao Petrobras de Seguridade Social - Petros ("Petros"), em decorrencia do exercicio da opcao de compra anteriormente divulgado em Fato Relevante publicado em 30 de setembro de 2005 e 7 de outubro de 2005 e (ii) da Aquisicao, a Arcelor passara a ter 18.861.382 acoes ordinarias da Acesita, que representam 75,75% das acoes ordinarias da companhia e 96,87% das acoes objeto do acordo de acionistas da Acesita, o que lhe dara a condicao de controladora unica da Acesita.

Uma vez consumadas as referidas aquisicoes e em atendimento a legislacao aplicavel, a Arcelor devera lancar uma oferta publica, por alienacao de controle, de aquisicao das acoes ordinarias em circulacao de emissao da Acesita, por preco por acao igual a 80% (oitenta por cento) da media do preco por acao pago a Previ, Petros e Sistel. Luxemburgo, 27 de outubro de 2005 ARCELOR.

Nota: encontram-se a disposicao no site da BOVESPA (www.bovespa.com.br), no Menu Empresas/Para Investidores/Informacoes Relevantes, os Fatos Relevantes de 30/9 e 7/10/2005."

Saída de estrangeiros pesa e Ibovespa encerra pregão em forte queda

Por: Equipe InfoMoney
27/10/05 - 19h28
InfoMoney

SÃO PAULO - Mesmo diante de um tom otimista da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada pela manhã, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em forte queda de 2,01% nesta quinta-feira (27), cotado a 29.133 pontos, pressionado, em especial, por uma saída de recursos de investidores estrangeiros. O volume financeiro foi reduzido e somou R$ 1,075 bilhão.

Com o rendimento dos Treasuries de 10 anos, referencial do juro a longo prazo nos EUA, em patamar elevado, o mercado teme que haja um redirecionamento dos recursos em direção às economias centrais, o que prejudicaria de forma substancial as aplicações em países emergentes. Neste cenário, é interessante observar que, na véspera, o yield dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA atingiu o maior nível desde março deste ano.

Ainda no cenário externo, o recuo das bolsas norte-americanas, em virtude de notícias provenientes da esfera corporativa e da divulgação de indicadores econômicos relevantes, como o número de pedidos e entregas de bens duráveis daquele país em setembro, que mostrou um desempenho abaixo do esperado, contribuiu para o nervosismo nos mercados brasileiros nesta quinta-feira.

Ata teve pouca influência sobre as negociações

Neste contexto, a divulgação da ata do Copom teve impacto apenas marginal sobre as negociações desta quinta-feira. O documento destacou que as recentes pressões inflacionárias verificadas no País são transitórias, corroborando com a perspectiva de que novos cortes de 0,50 ponto percentual na taxa Selic ainda estão por vir.

Também no âmbito doméstico, foi publicado nesta manhã um importante índice de preços. O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), referente ao mês de outubro, apurou inflação de 0,60%, frente a uma variação negativa de 0,53% de setembro.

No front político, investidores estiveram atentos à acareação na CPI do Mensalão entre o publicitário Marcos Valério e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, a qual revelou contradições em relação aos valores repassados por Valério ao PL e à participação da companhia Guaranhus como intermediária dos repasses. Destaque também para aprovação do pedido de cassação do deputado José Dirceu pelo Conselho de Ética da Câmara.

As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
CLSC6 Celesc PNB N2 1,37 -4,86 +29,29 4,77M
CSTB4 * Sid Tubarao PN 135,50 -4,57 -10,23 10,87M
ELET3 * Eletrobras ON 38,70 -4,44 +2,41 9,39M
NETC4 Net PN N2 0,89 -4,30 +107,60 25,57M
PTIP4 Ipiranga Pet PN 23,20 -4,01 -9,41 3,82M

As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
TSPP4 Telesp Cel PN 7,82 +2,89 -56,50 7,00M
BRKM5 Braskem PNA 18,53 +1,25 -43,74 20,41M
TCOC4 Tele Centro Oeste PN 18,94 +0,95 -24,66 1,60M
BBAS3 Brasil ON 40,44 +0,89 +29,57 4,31K

Liderando as perdas entre os papéis que integram o Ibovespa, os papéis preferenciais classe B da Celesc recuaram 4,86%, para R$ 1,37, dando seqüência a um movimento de realização de lucros iniciado na véspera.

No mesmo sentido, as ações preferenciais da CST fecharam em forte baixa de 4,57% nesta quinta-feira, cotadas a R$ 135,50, depois da companhia divulgar seus resultados, referentes ao terceiro trimestre do ano, que mostraram significativo recuo na comparação com o mesmo período de 2004.

Em contrapartida, os papéis preferenciais da Telesp Celular encerraram o pregão em alta de 2,89%, a R$ 7,82, com investidores aguardando a divulgação dos resultados da empresa. A expectativa é de que a operadora apresente uma recuperação em suas margens no terceiro trimestre deste ano, dada a adoção de campanhas comerciais menos agressivas e a fraca base de comparação do segundo trimestre.

Dólar subiu, com nova intervenção do BC
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2910, o que representa uma alta de 0,53% frente ao fechamento anterior. Mais uma vez, a moeda norte-americana voltou a acelerar seu movimento de valorização, após o anúncio de compra de dólares por parte do BC.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 119,45% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,04%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 369 pontos base, alta de 7 pontos base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA no vermelho
Nos Estados Unidos, diante da divulgação de indicadores econômicos fracos e de notícias preocupantes provenientes do âmbito corporativo, as principais bolsas do país fecharam em queda. Na última quarta-feira, a General Motors anunciou que recebeu intimação da SEC, órgão norte-americano equivalente à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), como parte de um inquérito sobre suas práticas contábeis e outros tópicos.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em baixa de 1,73% e atinge 2.064 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvalorizou-se 1,11% a 10.230 pontos. Da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, caiu 1,05% a 1.179 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou baixa de 1,93% e atingiu 4.806 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 1,73% chegando a 4.336 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,86% a 5.183 pontos.

Saem dados do PIB dos EUA na sexta-feira
Na próxima sexta-feira, o Banco Central publica sua Nota do Setor Externo referente ao mês de setembro, contendo informações sobre investimento estrangeiro e transações correntes no Brasil.

Os investidores norte-americanos estarão atentos ao Employment Cost Index, um indicador dos custos da mão-de-obra norte-americana no terceiro trimestre de 2005. Foco também nas prévias do GDP (Gross Domestic Product), sigla em inglês para Produto Interno Bruto, e de seu deflator. Juntos, eles refletem a produção econômica real no terceiro trimestre de 2005.

Por fim, a Universidade de Michigan divulga o Michigan Sentiment. O indicador complementa o Consumer Confidence, medindo a confiança do consumidor norte-americano no mês de outubro.

Preço da oferta de Nossa Caixa

O bookbuilding da Oferta, realizado em 25/10, fixou o preço em R$ 31,00 por ação. Os pedidos de reserva foram atendidos integralmente até o valor de R$ 5.000,00. Sobre o valor excedente a R$ 5.000,00, foi aplicado o rateio de 4,620%. A liquidação financeira será realizada no dia 01/11

Exemplo de rateio: um investidor que tenha feito uma reserva R$ 9.000,00 receberá R$ 5.184,80, resultado da soma de R$ 5.000,00 com R$ 184,80 (4,62% sobre o excedente R$ 4.000,00).

Oferta para Empregados e Aposentados do Banco Nossa Caixa: o preço com desconto é de R$ 26,35. Não houve rateio para os Empregados e Aposentados.

O início de negociação do papel é amanhã, dia 28/10. O código do mesmo é BNCA3.

Quarta-feira, Outubro 26, 2005

Análise para o dia 27 de outubro

Análise para 27 de outubro

   Ibovespa fecha em alta de 0,78% com 29.729 pontos e volume financeiro de 1,45 bilhão. Dia de muita variação, com Ibovespa e Ibovespa Futuro operando no vermelho e no azul por diversas vezes. Nesta quinta, Ibovespa deverá testar a resistência dos 30.000 novamente. Nos últimos cinco dias, testou sem sucesso por três vezes. Gráfico do Ibovespa.

   SDIA4 - Poderá gerar nesta quinta uma compra arrojada ao romper 5,28. Formou um engolfo de alta com bom volume sobre o fibo de 61,8% e MM200. Rompendo a máxima desta quarta, deverá também romper a LTB com início em 03/10/05. Operação arrojada, entrar com capital reduzido (stop está a 8,90% de distância do ponto de compra).

   PMAM4 - O fundo anterior do IFR foi perdido. No diário formou o quinto candle seguido de queda, perdeu a MM200 e ainda não indica sinais de reversão. Possui suporte em 12,60, novas compras devem ser evitadas.

   ARCZ6 - Tendência indefinida para curto e médio prazo. Risco/retorno desfavorável no momento, estocástico sobrecomprado. Aguardar rompimento de 9,50.

   BRAP4 - Tendência primária e secundária de alta, terciária de baixa. Respeitou LTA com início em 27/06/05, formando um engolfo de alta sobre o suporte. Para o curto prazo, aguardar melhor momento de compra.

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
ARCZ6, BBDC4, BRKM5, CNFB4, CPLE3, CRTP5, CYRE3, ENBR3, GOLL4, ITAU4, PRGA4, RIPI4, SBSP3, SDIA4, SZPQ4, TCOC4, TLCP4, TNLP4, TRPL4, USIM5, VALE3, VALE5, VCPA4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
TNCP4, TNLP3

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BBAS3, BOBR4, EMBR3, PMAM4, TBLE3, TLPP4, TSPP4


Download do metastock de 26 de outubro
Clique aqui


Veja mais detalhes das operações aqui mencionadas em nosso site
www.cjb.com.br

 

Minério de ferro mais caro

Por: Cauê Todeschini de Assunção
26/10/05 - 19h20
InfoMoney

SÃO PAULO - As ações da Vale do Rio Doce encerraram em forte alta nesta quarta-feira, com os investidores acompanhando as boas perspectivas para o mercado de minério de ferro, além do desempenho positivo do setor no cenário internacional.

Os papéis ordinários da mineradora terminaram esta quarta-feira em alta de 1,96%, enquanto os preferenciais classe A registraram valorização de 1,67%. Na bolsa de Londres, as ações da mineradora BHP Billiton, principal concorrente da Vale no mercado de minério de ferro, fecharam a quarta-feira em alta de 3,79%.

Novo reajuste para o minério em 2006
Apoiadas nos argumentos de que a demanda internacional por minério de ferro ainda não dá sinais de arrefecimento e de que preços mais elevados para o produto serão necessários para o financiamento das adições de capacidade, as mineradoras se mostram ansiosas por consolidar um novo patamar de preços.

No Brasil, a direção da CSN, que controla a mina de Casa de Pedra, revelou que espera preços 20% maiores no próximo ano, enquanto a Vale, que é a maior player deste mercado, afirmou que nem sequer considera a hipótese de preços estáveis em 2006.

Outro ponto que deve pesar a favor das mineradoras é que a crescente demanda por minério de ferro favoreceu a criação de um mercado spot significativo nos últimos anos, com minério proveniente principalmente da Índia, o qual trabalha com preços mais elevados do que os contratos de longo prazo.

Vale comunica reabertura de emissão
A Vale do Rio Doce divulgou comunicado nesta quarta-feira anunciando que pretende, através de sua subsidiária Vale Overseas, reabrir e fazer nova oferta de seus bônus com vencimento em 2034.

De acordo com a Vale, os recursos captados com a emissão serão destinados à cobertura das necessidades gerais da companhia e irão compor uma série única em conjunto com o principal de US$ 500 milhões, referentes aos bônus emitidos em 15 de janeiro de 2004.

Vale destacar que, recentemente, a Standard & Poor´s elevou orating da empresa para BBB, a segunda qualificação do Investment Grade. A agência foi a segunda das top 3 agencies a conceder o grau de investimento à Vale, possibilitando o acesso da mineradora aos investidores institucionais norte-americanos e europeus.

Ibovespa fecha quarta-feira em alta e volta a se aproximar dos 30 mil pontos

Por: Equipe InfoMoney
26/10/05 - 19h19
InfoMoney

SÃO PAULO - Voltando a se aproximar da barreira psicológica dos 30 mil pontos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 0,79% nesta quarta-feira (26), cotado a 29.730 pontos, beneficiado pelos sinais de desaceleração da inflação no âmbito doméstico e pelo recuo dos preços do petróleo no mercado internacional. O volume financeiro foi de R$ 1,442 bilhão.

Na véspera da divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o IPC-Fipe, referente à terceira quadrissemana de outubro, apurou inflação de 0,59%, frente ao 0,64% do referencial anterior. O arrefecimento das pressões inflacionárias corrobora com as perspectivas de que o colegiado do Banco Central possa adotar uma política monetária menos restritiva, o que beneficiaria as aplicações em renda variável.

No cenário internacional, diante do avanço dos estoques de petróleo dos EUA nesta semana, o preço do barril da commodity encerrou em baixa nesta quarta-feira, contribuindo para o clima positivo na bolsa paulista.

Queda pela manhã
No entanto, é interessante observar que o Ibovespa chegou a operar em campo negativo pela manhã, pressionado pelo alto patamar do rendimento dos Treasuries de 10 anos, referencial de juro a longo prazo nos EUA, o qual atingiu o maior patamar desde março deste ano, em meio a preocupações com a trajetória da inflação naquele país.

Depois da queda no início das negociações, o principal índice paulista inverteu a trajetória e passou a subir, acompanhando as bolsas norte-americanas, que avançavam naquele momento. Contudo, puxados pelos papéis das gigantes Boeing e Amazon.com, os índices de ações dos EUA acabaram fechando em baixa, mas, contrariando o ocorrido em pregões anteriores, o movimento não foi capaz de levar o Ibovespa ao vermelho.

Voltando ao âmbito doméstico, o cenário político relativamente mais ameno permitiu que o bom humor do mercado fosse mantido. A acareação na CPI dos Bingos entre os irmãos do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, e o chefe do gabinete do presidente Luis Inácio Lula da Silva não trouxe grandes novidades, trazendo tranqüilidade aos investidores.

As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
EBTP4 * Embratel PN 5,68 +5,38 +14,14 26,96M
ITSA4 Itausa PN 6,53 +3,65 +44,50 21,57M
SDIA4 Sadia PN 5,20 +3,58 -9,12 24,34M
USIM5 Usiminas PNA 44,00 +3,28 -9,50 45,44M
ITAU4 Itaubanco PN 51,90 +3,18 +32,30 41,35M

As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
CLSC6 Celesc PNB N2 1,44 -2,70 +35,90 6,38M
CESP4 * Cesp PN 12,71 -2,60 -1,85 1,42M
BRTO4 * Brasil Telecom PN 10,60 -2,48 -16,56 11,08M
EMBR3 Embraer ON 15,53 -2,32 +0,99 2,37M
BRTP3 * Brasil T Par ON 26,40 -2,18 +7,52 5,41M

As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :

Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg

PETR4 Petrobras PN 32,00 -0,37 109,86M 191,53M 2.034
VALE5 Vale Rio Doce PNA 79,71 +1,67 105,45M 147,00M 1.912
TNLP4 Telemar PN 39,71 +1,53 78,10M 122,22M 1.647
CMET4 CAEMI PN 3,50 0,00 58,97M 71,23M 801
VALE3 Vale Rio Doce ON 90,70 +1,96 58,76M 53,16M 816

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil M - Milhão B - Bilhão)

Recuperando-se da queda expressiva da véspera, as ações preferenciais da Embratel fecharam em alta de 5,38%, cotadas a R$ 5,68, depois da companhia ter anunciado seus resultados do terceiro trimestre, os quais mostraram um Ebitda, geração operacional de caixa, acima do esperado.

Em contrapartida, os papéis preferenciais classe B da Celesc encerraram o pregão em baixa de 2,70%, sendo negociados a R$ 1,44, com investidores realizando lucros, após três significativos avanços.

Dólar volta a subir, com atuação do BC
No mercado de câmbio, o dólar encerrou cotado a R$ 2,2780, o que representa uma alta de 0,66% frente ao fechamento anterior. O décimo sexto leilão de compra de dólares por parte do Banco Central em outubro e o movimento de alta do rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano impulsionaram a cotação da divisa nesta quarta-feira.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 120,80% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,33%. O risco país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 362 pontos base, baixa de 1 ponto base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas dos EUA recuaram
Nos Estados Unidos, com investidores temerosos em relação ao patamar atingido pelo rendimento dos Treasuries, os principais índices de ações fecharam em baixa, puxados pelo forte recuo dos papéis de Boeing e Amazon.com, depois de ambas apresentarem resultados trimestrais abaixo do esperado.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, opera em leve baixa de 0,45% e atinge 2.100 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 desvaloriza-se 0,43% a 1.191 pontos, da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, caiu 0,32% a 10.345 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registra alta de 0,88% e atinge 5.228 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valoriza-se 0,57% chegando a 4.901 pontos e o CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 0,36% a 4.413 pontos.

Atenção à ata do Copom na quinta-feira
Na próxima quinta-feira, sairá a ata do Copom e a FGV divulgará o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de outubro. Quanto aos Estados Unidos, atenção para o Durable Goods Orders refletindo o mês de setembro. O indicador mede os pedidos e entregas de bens duráveis no país, ajudando a compreender a atividade industrial.

O Help-Wanted Index de setembro mostra a força do mercado de trabalho norte-americano, mediante a quantificação das ofertas de emprego publicadas nos principais jornais do país.

Será anunciado também o New Home Sales, com o número de casas novas vendidas em setembro. Sairá ainda o Initial Claims referente à semana terminada em 22 de outubro. O indicador denota os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

UOL pede à CVM registro para lançar ações na Bovespa

O provedor de acesso à Internet Universo Online (UOL), registrou na terça-feira à noite na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pedido para lançar ações na Bolsa de Valores de São Paulo. A empresa pretende lançar ações novas - oferta primária - e também vender ações que estão nas mãos de sócios. A operação será coordenada pelo Merrill Lynch. Controlado pelo Grupo Folha, que detém 78,81% do seu capital, o provedor tem também como sócia a Portugal Telecom, empresa portuguesa que atua na telefonia móvel no Brasil pela operadora Vivo e que possui o restante das ações. O UOL, lançado em 1.996, tem mais de 1,4 milhão de assinantes pagantes e sete milhões de visitantes por mês. Desde setembro de 1.999, atua também como portal e provedor de acesso na Argentina.

Loucos por IPO

Executivos convertidos transformam-se em missionários do mercado de ações

Abertura de capital contagia e muda a cultura das companhias
Catherine Vieira Do Rio do Valor Online

Silvio Guerra, da Localiza: muitas palestras internas para mostrar como é o mercado para todos os níveis da empresa
Um engenheiro mineiro com ar bonachão chamava a atenção durante um recente seminário internacional do mercado de capitais realizado no Rio. A cada palestra ele fazia questão de participar com perguntas e depois se apresentar a todos os debatedores e representantes do evento, com um discurso animado sobre os temas que passaram a ser a novidade mais empolgante da sua vida profissional: abertura de capital e práticas de governança corporativa.

O entusiasmo do diretor de relações com investidores (DRI) da locadora de veículos Localiza, Silvio Guerra, não é caso isolado entre os executivos das empresas que estrearam na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Não é à-toa que os novatos viraram espécies de garotos-propaganda do mercado de capitais e das práticas de governança. As ofertas públicas iniciais (que os executivos adoram chamar pela sigla em inglês, IPO, talvez porque um "ai-pi-ou" soe muito mais "cool" do que uma OPI) causaram um "frisson" dentro das empresas -vamos lá, uma expressão em francês, para variar - e provocaram mudanças importantes na cultura das companhias.

O DRI da fabricante de calçados Grendene, Marcus Peixoto, diz que a abertura de capital promoveu um dos processos mais fascinantes que ele já viu em sua carreira ao mobilizar todos os funcionários para recuperar os números da empresa. Outro encantado com o potencial do mercado brasileiro é Martin Escobari, fundador e diretor do site de varejo Submarino. O presidente da empresa de energia CPFL, Wilson Ferreira Jr., é também defensor entusiasmado do tema nos eventos que participa.

A valorização de quase todas as novatas na bolsa explica, é claro, boa parte do entusiasmo, mas um outro fator que vem motivando esses executivos são as novidades que o processo de abertura de capital introduz nas companhias.

"Abrir capital no Novo Mercado [nível mais alto de governança da Bovespa] exige muita transparência e informação, a empresa toda acaba sendo contagiada por isso. Além do mais, você passa a ter na tela do seu computador uma cotação que muda a todo instante e que pode ser comparada com a de outras companhia. Todos os executivos da empresa passaram a acompanhar isso", diz Ferreira Jr, da CPFL.

Na Localiza, as comparações vão além das cotações. "Nós fazemos muitas palestras internas e tentamos mostrar como é o mercado para todos os níveis da empresa, usando uma linguagem acessível para que os funcionários entendam conceitos como 'tag along' e 'ebitda'", afirma Silvio Guerra

"No mundo das companhias abertas, as principais informações e dados tem que ser divulgados, o que nos permite mostrar para eles como são os nossos índices e o de várias concorrentes no mundo todo Isso tem gerado uma mobilização interna", completa Guerra.

Tanto na CPFL quanto na Localiza, a alta expressiva das ações colabora para a animação. No caso da primeira as ações que valiam R$ 17,20 na época da abertura, valiam ontem R$ 23,30. Já os papéis da Localiza, que valem agora R$ 19,20, eram cotados a R$ 11,50.

A história, no entanto, foi bem diferente na Grendene. "O período pós-abertura coincidiu com um momento difícil para a companhia em termos de resultados", lembra o DRI da companhia, Marcus Peixoto.

Com uma queda de 64% no lucro e uma exposição nunca antes experimentada, as cotações desabaram. É claro que nada disso passou despercebido pelos nada menos que 22 mil funcionários da empresa. O efeito do susto inicial, no entanto, segundo Peixoto, transformou-se em algo positivo.

"Com toda esse movimento externo que não existia antes, as equipes começaram a buscar com um afinco enorme a reversão daqueles resultados ruins e passaram a trabalhar com foco na melhoria daqueles indicadores", disse Peixoto, que chegou há cerca de seis meses na empresa.

"É uma das experiências profissionais mais fascinantes que já tive. Esse esforço conjunto da empresa deve levar o lucro a ter um crescimento recorde no segundo semestre deste ano. Hoje a empresa e os controladores entendem que não poderia ter ocorrido evento mais importante na companhia do que a abertura do capital", conta.

Outro que ainda não se considera um "caso de sucesso" na Bovespa, mas ainda assim está satisfeito com a decisão de abrir capital, é o co-fundador do Submarino, Martin Escobari. "Não é um processo fácil, é trabalhoso, há custos e no setor em que atuamos ainda existe uma dificuldade inicial de fazer com que entendam o nosso negócio e seu potencial. Por isso ainda não considero que o Submarino é um 'case' de sucesso, como a Natura, mas vamos chegar lá e o saldo é muito positivo até agora", disse.

Segundo Escobari, a abertura do capital no Novo Mercado e a transparência que isso exige ajudam a quebrar resistências, algo importante para uma empresa que nasceu há apenas cinco anos e que atua num setor novo. "Já percebemos mudanças, por exemplo, com fornecedores, que começam a ter uma confiança maior."

Citada como exemplo de sucesso por Escobari, a Natura realmente marcou a recente temporada de estréias na Bovespa. O vice-presidente de finanças David Uba dá a receita de sucesso: planejamento e comprometimento. "Nos preparamos muito para a abertura de capital, que foi decidida em 1998. Muito antes do IPO já tínhamos um conselho de administração, divulgávamos relatório anual, fomos promovendo uma transição. Mesmo assim, quando a empresa se dá conta de que há cinco mil novos acionistas da noite para o dia, há mudanças de cultura inevitáveis."

"Nota-se muito claramente um aumento da preocupação com a gestão dos riscos, já que o investidor não gosta de surpresas desagradáveis", completa.

O dinheiro bate à nossa porta

Por Luciana Monteiro De Genebra do Valor Online

Depois de buscarem retornos diferenciados na Ásia e nos mercados emergentes europeus, os investidores agora miram para a América Latina. O Brasil, como maior mercado de capitais da região e com o maior setor de fundos, ganha atenção especial. Mesmo após a forte alta do Índice Bovespa neste ano e da recente preocupação com os juros norte-americanos, os gestores de recursos internacionais vêem no país uma das melhores alternativas de investimento entre os países emergentes.

Os investidores estão em busca de retorno e a Ásia não tem apresentado rentabilidades interessantes, diz Pierre Lavaud, presidente da Jetfin, empresa francesa especializada em fundos hedge. Nesse contexto, a América Latina aparece como opção e o Brasil, como maior mercado, tem papel especial na atração de recursos de aplicadores interessados em obter ganhos diferenciados, diz o executivo que participa da conferência "LatAm Hedge Funds", organizada pelo Banqué Safdié em Genebra, na Suíça, onde se encontra a maior parte dos private banks mundiais.

Entre os países latino-americanos, o Brasil tem o maior setor de fundos de investimento. Segundos dados da Investment Company Institute (ICI), o patrimônio em fundos no país era de US$ 231,979 bilhões em março, superando México, Chile e Argentina. Com relação aos 41 países acompanhados pelo instituto, o mercado de fundos brasileiro aparece na 13ª colocação. No mundo, o total de ativos em fundos chega a US$ 16,13 trilhões.

Os investidores estão cada vez mais buscando alternativas de aplicação, diz Guillaume Jacquet, da empresa de aconselhamento financeiro Tara Capital, com sede em Genebra. Segundo ele, muitos aplicadores ainda têm receio de colocar dinheiro em emergentes, mas a idéia de aplicar em fundos hedge tem sido aceita com mais facilidade. Ao avaliar a América Latina, o Brasil aparece como o principal mercado para os clientes de alta renda, diz o executivo.

O otimismo dos gestores internacionais em relação ao Brasil não é despropositado. As ações das empresas brasileiras continuam baratas frente às de outros emergentes. Neste ano, segundo levantamento da Mauá Investimentos, a relação Preço/Lucro do Chile, por exemplo, está em 19,7 vezes e é o maior entre os mercados emergentes. Essa relação é uma estimativa do número de anos para que o investidor obtenha lucro com o papel. Quanto menor esse número, mais barata está a ação. O Brasil tem o menor P/L entre os emergentes, de 6,9 vezes. O estudo leva em conta Chile, Índia, México, China, Turquia, Coréia do Sul, Tailândia, Argentina e Rússia.

Pelas estimativas da gestora, mesmo no ano que vem, o P/L do Brasil continuará sendo o menor entre os emergentes, com uma relação de 6,2 vezes. O Chile continuaria com o maior P/L, de 17,5 vezes. Em 2007, a relação Preço/Lucro brasileiro seria de 6,3 vezes, e continuaria sendo o mercado emergente mais barato para os investidores internacionais.

"O Brasil registra hoje uma melhora econômica histórica", diz Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central. Hoje o país tem um risco menor, um processo de redução de dívida das empresas e crescimento do Produto Interno Bruto acima da média histórica - depois de 4,9% de expansão em 2004. "Fiquei quatro anos no Banco Central e houve momentos em que foi realmente difícil 'vender' Brasil".

Ele alerta, no entanto, que as reformas estruturais que o país precisa fazer não devem ser esquecidas diante desse clima de otimismo, como a reforma política, previdenciária, redução de gastos do governo, reforma tributária e esforços para acordos multilaterais de comércio. "É muito mais difícil defender alguma coisa quando se está sozinho", diz.

Fator recomenda compra de Magnesita

Por Danilo Fariello De São Paulo do Valor Online

A Fator Corretora retomou a análise da ação da Magnesita, maior produtora de refratários do país. A recomendação é de compra, com perspectiva de que lote de mil ações preferenciais (sem direito a voto) série A (PNA) da empresa, as mais negociadas, chegue ao valor de R$ 19,00 no longo prazo. Se considerado o fechamento de ontem, a R$ 12,30, a corretora estima valorização de 54,47% do lote de ações. Vale lembrar que as projeções de preço justo são feitas com base nos lucros estimados para a empresa, mas dependem das condições de procura no mercado para se concretizar.

O relatório divulgado na sexta-feira pelo analista José Alberto Baltieri destaca que "os excelentes fundamentos da empresa, sobretudo, seu elevado potencial de geração de caixa, estão subavaliados pelo mercado." Expectativas positivas para a indústria siderúrgica, principal comprador da Magnesita, devem beneficiá-la, mantendo sua participação de mercado e até elevando suas receitas, diz.

A Magnesita é líder no mercado nacional de refratários, com 60% do segmento em que atua. O desgaste contínuo dos seus produtos em equipamentos siderúrgicos garante as vendas mesmo sem expansão de capacidade dos clientes. Com acesso direto à matéria-prima, a Magnesita possui vantagem competitiva entre concorrentes para garantir margens mais elevadas e políticas de preços flexíveis, segundo a Fator.

A corretora prevê que a receita líquida da companhia, que fechou em R$ 950 milhões em 2004, deverá subir para R$ 1,048 bilhão neste ano e para R$ 1,169 bilhão em 2006. As projeções para lucro e patrimônio líquidos também são crescentes. A empresa deverá distribuir dividendos numa proporção de 6,1% por lote de ações neste ano e 7,4% no próximo.

A empresa tem 91% de suas ações preferenciais negociadas no mercado aberto, mas o volume médio diário é baixo, segundo a Fator. Neste ano, a média de negócios é de R$ 521,9 mil por dia. "A estreita liquidez das ações é um fator de preocupação", diz o analista.

Outra preocupação é a escassez de informações que a empresa torna disponível ao mercado sobre suas operações, o chamado "disclosure". Essa seria a principal justificativa para o exagerado desconto no preço das ações em relação ao valor justo de R$ 19,00, mesmo diante dos bons fundamentos da empresa.

Segundo o relatório, a Magnesita tem enfrentado com sucesso o combate à agressiva concorrência imposta por empresas estrangeiras, o que, por sua vez, dificulta o reajuste de preços. Os principais concorrentes são as multinacionais RHI Group e Vesuvius, ambas com a vantagem competitiva de produzir na China, onde os custos são baixos. Além de manter a liderança no mercado local, as exportações representaram 18% da receita da empresa em 2004.

Apesar de o lote de mil ações ter atingido a cotação máxima de R$ 18,00 no início deste mês, o papel PNA da Magnesita cai 18,5% no ano, até ontem. No período o Ibovespa avança 12,6%. A Fator recomenda a compra, mas não prevê forte alteração no desempenho da cotação da ação no curto prazo. A indicação, portanto, é dada apenas para investidores com expectativa de retorno no longo prazo.

Demanda por ações da Nossa Caixa é forte e mercado espera rateio

Segundo analistas de mercado, deverá ter grande sucesso a oferta pública de ações da Nossa Caixa, que termina nesta semana. Houve grande demanda entre os investidores de varejo e a expectativa é que haja rateio. A reserva de papéis por investidores pessoa física começou no último dia 13 e acabou hoje. Amanhã será realizado o bookbuilding para a definição do preço das ações e na sexta-feira, a Nossa Caixa estréia na Bovespa. Entre operadores, há quem aposte em um rateio de 30% a 50%. Ou seja, o investidor que fez reserva para 100 ações poderá levar apenas de 30 a 50 papéis. Também deverá ser vendido o lote suplementar de ações, com o objetivo de atender ao excesso de demanda, tanto no varejo como entre os investidores institucionais (de grande porte).

Foram colocadas à venda na oferta pública 26.758.934 ações ordinárias da Nossa Caixa, que correspondem a 25% do capital da instituição. A oferta poderá ser acrescida de um lote suplementar de até 4.013.840 papéis. O banco estima que o preço de venda da ação ficará entre R$ 26,00 e R$ 31,00, podendo entretanto, situar-se fora desse intervalo. Cada investidor de varejo pôde fazer reservas de no mínimo R$ 2 mil e no máximo R$ 300 mil. Com a operação, a Nossa Caixa será o primeiro banco a fazer parte do Novo Mercado, seção da Bovespa que reúne as empresas com o mais alto grau de governança corporativa.

Análise para o dia 26 de outubro

Análise para 26 de outubro

   Ibovespa fecha em queda de 1,13% com 29.498 pontos e volume financeiro de 1,65 bilhão. Ibovespa não consegue sustentar a alta das primeiras horas e fecha com um candle de baixa. No gráfico diário do Ibovespa observamos que há duas semanas não são formados 3 candles seguidos de alta ou baixa. Estamos num período de indefinição para o curto prazo com baixo volume, que poderá gerar falsos rompimentos de resistência. Gráfico do Ibovespa.

   VALE5 - Rompeu na segunda a LTB com início em 04/10/05. Tentou recuperar sem sucesso a MM21 e a LTA com início em 27/06/05. Comprados devem manter posições e aguardar melhor momento para novas compras.

   BRKM5 - Perdendo mais um suporte no diário, ainda está abaixo da LTB com início em 26/09/05 e não indica sinais de reversão. Evitar compras, o próximo suporte está há mais de 10% de distância.

   BBDC4 - Tendência primária e secundária de alta, terciária indefinida. IMV -8, indicando volume muito baixo nos últimos oito pregões. Comprados devem manter posição, mas evitar novas compras.

   ELPL4 - Tendência primária indefinida, secundária altista e terciária indefinida. Queda de 5,39% com maior volume desde agosto. Evitar compras.

   COCE5 - Tendência primária e secundária de alta, terciária indefinida. Alta de 2,83% e volume bem acima da média, sendo que mais de 70% do volume negociado foi entre a mesma corretora.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
ARCZ6, NATU3, TLPP4

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
CESP4, CTNM4, DURA4, ETER3, MNDL4, RAPT4, TSPP4

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BOBR4, CMIG3, TLCP4, TMAR5, UNIP6, USIM5


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Merrill Lynch reforça recomendação de compra dos ADRs da Vale

Por: Cauê Todeschini de Assunção
25/10/05 - 16h45
InfoMoney

SÃO PAULO - Após encontro com a direção da Vale, os analistas da Merrill Lynch reforçaram sua recomendação de compra dos ADRs da mineradora, com preço alvo de US$ 60 para os próximos doze meses e potencial de valorização de 55%.

No encontro, a direção da Vale revelou que espera novo aumento do minério de ferro em 2006, sem sequer considerar a hipótese de preços estáveis. Nesse sentido, a expectativa da empresa também é de uma negociação mais longa do que em 2005, quando os preços foram reajustados somente em fevereiro.

Segundo a companhia, não há sinais de arrefecimento da demanda mundial por minério de ferro, em função, principalmente, do crescimento do setor siderúrgico chinês.

Menores custos
Outro destaque da reunião foi a notícia de que os custos e investimentos em 2005 atingiram seu pico, devendo recuar nos próximos anos, o que traz boas perspectivas em relação à geração de caixa da empresa.

A expectativa é de que o projeto TEOR reduza os custos em cerca de 2% a 5% no período de 3 a 5 anos, além de aumentar a produção em algo em torno de 10%, sem contar a expansão de capacidade.

Além disso, a criação de sinergias nos projetos de exploração de metais não-ferrosos deve ser benéfica ao programa de diversificação da empresa, que pretende colocá-la como a principal fornecedora de matérias-primas em geral para o setor siderúrgico mundial.

Reserva para ações da Nossa Caixa acaba hoje

De São Paulo Valor Online

Termina hoje o prazo de reserva de ações para a oferta pública do Banco Nossa Caixa, que faz a sua estréia no Novo Mercado da Bovespa na sexta-feira. O governo do Estado de São Paulo pretende vender, pelo menos, 26,759 milhões de ações ordinárias, numa operação que pode movimentar de R$ 700 milhões a R$ 950 milhões.
Uma fatia de 10% a 20% das ações será destinada para o varejo. O pequeno investidor pode aplicar de R$ 2 mil a R$ 300 mil. O analista da Link Corretora, Celso Boin Jr., sugere a compra dos papéis e estima que no leilão, a cotação seja fixada em R$ 26,00. Ele considera o valor patrimonial da ação - a razão entre patrimônio líquido e quantidade de ações, um indicador que quanto menor melhor, sob a ótica do investidor - em 1,5 vez, abaixo dos índices de Bradesco e Itaú, de 3, 3,5 vezes.
"É um banco com atuação interessante, no nicho de aposentados e pensionistas, mas que precisa desenvolver produtos bancários para enfrentar a concorrência e ser menos dependente de títulos públicos." O seu preço justo é estimado em R$ 32, o que representa um potencial de valorização de 23%.
Vale lembrar, que esse cálculo leva em conta as projeções de resultados, mas depende das condições de mercado e procura pelo papel para se concretizar.(AC)

Segunda-feira, Outubro 24, 2005

Brascan revela expectativas para os dados trimestrais de siderúrgicas e mineradoras

Por: Cauê Todeschini de Assunção

24/10/05 - 14h20

InfoMoney

SÃO PAULO - Em relatório divulgado na última sexta-feira, os analistas da Brascan Corretora divulgaram suas projeções para os resultados das empresas do setor de Siderurgia & Mineração no terceiro trimestre.

De um modo geral, o cenário projetado para as mineradoras é mais otimista, sendo beneficiadas por novos aumentos dos preços do minério de ferro no mercado internacional. Por outro lado, as siderúrgicas devem sofrer com a queda dos preços e a fraca demanda.

Siderurgia: fracos resultados
De acordo com a Brascan, o quadro atual do setor siderúrgico mundial é mascarado pelo forte crescimento da produção chinesa. Os números ex-China mostram redução de 1,1% da produção mundial até setembro.

No Brasil, as vendas continuam fracas, sendo que os dados de setembro mostraram redução de 4,9% das vendas de aços longos e de 1,7% das de planos. Nos setores agrícola e de construção civil, a demanda se mantém reduzida, enquanto o setor automobilístico ainda demonstra algum fôlego.

A partir dos dados acima, as perspectivas da Brascan Corretora são de fracos resultados para as siderúrgicas brasileiras no terceiro trimestre, principalmente para as fabricantes de aços planos. Os múltiplos atrativos, no entanto, reforçam a recomendação de compra para as ações de Gerdau e Usiminas.

Mineração: boas expectativas
Para as mineradoras, além do forte crescimento do volume de vendas até setembro, os analistas da Brascan acreditam que as empresas podem implementar novo reajuste nos preços do minério de ferro em 2006.

Segundo a corretora, a CSN projeta um incremento de 20% nos preços do produto no próximo ano, o que faria com que o reajuste acumulado nos últimos quatro anos fosse de 163%. Assim, a expectativa é de fortes resultados, com recomendação de compra para as ações de Vale e CAEMI.

 

Começa nesta segunda-feira o período de reservas para as ações ordinárias da Cosan

Por: Camila Schoti

24/10/05 - 10h22

InfoMoney

SÃO PAULO - Começa nesta segunda-feira (24) o período de reservas para a oferta pública primária de ações ordinárias da Cosan, cujo código de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo será CSAN3. O encerramento do período de reservas se dará no dia 7 de novembro.

Com o fim do procedimento de bookbuilding, o preço da ação será definido no dia 8 de novembro. A liquidação financeira da operação está marcada para 14 de novembro e as ações começam a negociar em bolsa no dia 10 de novembro. A data para o fim do prazo de exercício da opção do lote suplementar é dia 9 de dezembro.

As ações da Cosan aparecem como uma oportunidade para os investidores que querem uma exposição ao agronegócio. O grupo, sediado em Piracicaba, Estado de São Paulo, se destaca a nível internacional na produção de álcool e açúcar.

Oferta primária
Sob a coordenação dos bancos de investimentos Morgan Stanley e Credit Suisse First Boston, serão distribuídas 16.064.510 ações ordinárias em mercado de balcão, representando 26,7% do capital total da companhia.

A quantidade total das ações poderá ser acrescida em até 2.406.976 de ações ordinárias, equivalente a 15% do total inicialmente ofertado. Além disso, a quantidade poderá ser ampliada também em 20% no lote inicial

Oferta de no mínimo R$ 642,6 milhões
A estimativa inicial dos coordenadores é que o preço das ações ordinárias fique entre R$ 40,00 e R$ 46,00, perfazendo o montante mínimo projetado de R$ 642,6 milhões.

Considerando o exercício do lote complementar de 15% e de um potencial incremento de 20% na quantidade ofertada de ações, o valor da oferta poderá chegar a R$ 997,6 milhões. Vale lembrar que o preço fixado pode ficar acima ou abaixo das projeções.

As ações da Cosan serão listadas no segmento Novo Mercado da Bovespa e oferecerão 100% de tag along, ou seja, os investidores minoritários terão direito a voto e a receber, em caso de venda de controle da companhia, um valor por ação equivalente ao pago aos acionistas majoritários.

 

Análise para o dia 25 de outubro

Análise para 25 de outubro

   Ibovespa fecha em alta de 2,25% com 29.834 pontos e volume financeiro de 1,47 bilhão. Volume mais uma vez abaixo da média. Nos últimos quinze minutos, rompeu resistência no intraday, movido principalmente pelas altas de PETR4 e VALE5. Apesar de gerar alguns sinais falsos, o Parabólico acionou o stop e gerou ótima venda no dia 05/10/05, um dia após a formação do último TH. No momento, o Parabólico ainda não mostra sinais de compra. Possui resistência em 30.400 e suporte em 28.800. Gráfico do Ibovespa.

   PETR4 - Alta de 5,52% com volume 30% abaixo da média diária. O IFR já indica rompimento de resistência, que poderá acontecer com o preço nos próximos dias.

   TCSL4 - Tendência primária e secundária indefinida, terciária de alta. Maior alta do Ibovespa, com 6,3% e volume um pouco acima da média diária. Possui forte resistência em 4,70 desde 2003. Aguardar rompimento desta resistência para compras.

   FJTA4 - Volume 286% acima da média diária. Abriu com um GAP de alta, mas foi logo fechado após forte pressão vendedora. Risco/retorno desfavorável.

   NETC4 - Mais um DOJI no diário, indicando indefinição para o curto prazo. Suporte em 0,86. O lançamento coberto com a NETCK9 poderá render 8,43% no vencimento.

   WEGE4 - Alta de 4,82% com baixo volume. IMV -13, indicando desinteresse de compradores/vendedores pelo papel. Tendência primária, secundária e terciária indefinida.

 

h Candles de Alta - Gráfico Diário h
CRTP5, EMBR4, GOLL4, MAGS5, PETR4, SBSP3, TCOC4, TCSL4, VALE5

n Candles de Indecisão - Gráfico Diário n 
NETC4, TNCP4, TNLP3

 i Candles de Baixa - Gráfico Diário i
BOBR4, BRTO3, CESP4, RIPI4, UGPA4


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Sábado, Outubro 22, 2005

Análise para o dia 24 de outubro

 Análise para 24 de outubro

   Ibovespa fecha em alta de 2,93% com 29.175 pontos e volume financeiro de 1,57 bilhão. Esta alta foi com volume 21% abaixo da média diária, mas foi importante para amenizar a queda da semana. Com este, é o terceiro candle de baixa no semanal, perdendo a LTA secundária e a antiga resistência do Topo Histórico que trabalhava como suporte. Gráfico do Ibovespa.

   GGBR4 - Formou um Harami de alta sobre importantes suportes: Fibo de 50%, MM200 (linha verde), fundo anterior e LTA com início em 24/05/05 (linha cinza). Gera compra na segunda no rompimento da máxima desta sexta (28,89) com objetivo inicial em 30,60 e stop um pouco abaixo de 27,50.

   PTIP4 - Formou um martelo sobre o fibo de 61,8% e está com divergência de alta no estocástico. Risco/retorno da operação favorável.

   PETR4 - Alta de 2,26% com volume 30% abaixo da média. Ainda está abaixo da LTA primária, aguardar melhor momento para compra.

   TNLP4 - Apesar do baixo volume está rompendo resistência de 38,90, e está em tendência de alta para o curto prazo. A montagem de um condor (K36 +1000  K38 -1000  K40 -1000  K42+1000) está com bom spread, custando 850 para montar e com faixa de ganho entre 36,85 e 41,15, sendo que ganha 135,29% com TNLP4 entre 38 e 39 no vencimento.

   KLBN4 - Tendência primária e secundária indefinida, terciária baixista. Está testando e respeitando suporte (linha vermelha), mas não está em bom momento de compra.

 

h Candles de Alta - Gráfico Semanal h
AMBV4, COCE5, CRUZ3, NATU3, PCAR4, SBSP3, SUBA3, TCOC4

n Candles de Indecisão - Gráfico Semanal n 
RPSA4

 i Candles de Baixa - Gráfico Semanal i
BBAS3, BRAP4, BRTO3, BRTO4, CCRO3, CESP4, TRPL4, VALE3, VALE5


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E-books

No link abaixo é possível baixar uma série de e-books:

http://daas.pair.com/pesca/invest/