Rose, a rosa, foi vista na roseira
Seria rosa? - perguntaram, quão formosa feiticeira
Eis que Rose, em seu riso, rosou o céu de vermelho
Sentindo o perfume de um rosa, como se admirasse um espelho
Rosada em timidez, Rose ressoou uma risada suave com a brisa
Pois sabia de suas raízes, da rosa rosa e lisa
Com o vento raso, Rose recusou ao chão deitar-se
Dançou, em seu ventre, com a brisa a aconchegar-se
E a roseira oscilou, sem romper o caule esverdeado
Ali vivia uma feiticeira - diziam todos - no jardim enfeitiçado
Mas a rosa não deu ouvidos á tamanha incompreensão
Rose, a rosa, era a primavera no despertar de seu botão
Assim a roseira cantava:
- Tenho uma rosa chamada Rose, que exala o perfume da paixão.
(Texto dedicado à Rose Terra)
(Autoria de Morgan Le Fay)