Apesar de praticarmos o bondage há muito tempo, nunca gostamos de adquirir
grande quantidade de acessórios e instrumentos. Nosso conjunto básico,
portanto, consiste em uma pequena caixinha onde estão guardadas 2 correntes
de bom tamanho e quatro cadeados. Assim, temos o kit básico e na medida em
que necessitamos, improvisamos com o que encontramos no local em que
estamos. Foi assim que partimos naquele final de semana para o litoral
norte, onde iríamos ficar numa pequena pousada a beira-mar.
O local era muito
movimentado, daqueles que ´fervem´ aos sábados e domingos e não permitem que
você tenha sequer o seu espaço para descanso ao sol. Para nós, porém, super
adequado, uma vez que a última coisa que planejávamos fazer era tomar banho
de mar.
Chegamos na sexta feira
à noite, jantamos na própria pousada e fomos para o nosso chalé, onde
imediatamente assumimos os nossos papéis. Ordenei a Paulo que fosse tomar
banho, e que ao sair continuasse nu. Enquanto ele estava no banheiro, tomei
uma revigorante dose de uísque sentada na varanda, contemplando a beleza do
mar. A mistura de álcool e brisa do mar me fez pensar nas coisas incríveis
que poderia fazer, e fui ficando definitivamente excitada.
Quando Paulo saiu do
banho, mandei que ele abrisse as malas e arrumasse as nossas roupas no
armário do quarto. Antes porém, ele preparou mais um drinque para mim.
Eram nove e meia da
noite quando ele terminou, e veio para perto da varanda, com a caixinha na
mão, evitando sair para não ser visto do lado de fora do quarto.
Quando levantei, meu
coração já batia acelerado, como se o prazer já houvesse me dominado e não
fosse mais possível voltar atrás. Fomos até o quarto, e verifiquei que tudo
estava bem. Na parede de frente para a cama existia um grande armário
embutido, e considerei que havia espaço suficiente para guardar o meu bom
marido, agora transformado em escravo. Pedi a ele para entrar e se sentar no
chão do armário. A caixinha das correntes agora estava sobre a cama. Tirei
uma delas, dois cadeados, e entreguei a ele. Imediatamente, Paulo pôs-se a
acorrentar seus pés juntos, de tal maneira que fosse impossível dar um
passo, por menor que fosse. Com a segunda corrente, imobilizei suas mãos
para trás. Ele estava quase pronto para passar a noite. Reparei que Paulo
estava absolutamente excitado, seu pênis estava grande e vermelho como se
fosse estourar... E o sofrimento estava apenas começando! Com a porta do
armário aberta, para que ele pudesse me ver, tirei minhas roupas e me
preparei para o banho.
Na minha adolescência
fui estudante de dança e aprendi várias coreografias sensuais, entre elas a
dança do ventre. Assim sendo, sabia fazer com que cada movimento do meu
corpo parecesse um convite ao prazer. Caprichei, e vi que minha performance
deu frutos, pois ele gemia e se contorcia dentro do armário. Quando acabei
de me despir, completei a indumentária de Paulo: com a minha calcinha e um
cordão do seu sapato, apliquei em sua boca uma criativa mordaça.
Após o banho, coloquei
um vestido verde-água não muito curto e saí para conhecer melhor o lugar e
as pessoas. Como vocês podem imaginar, para uma mulher desacompanhada sempre
é muito fácil o processo de sedução... mais ainda se ela possuir um bom par
de pernas longas e bem torneadas. Parei o carro próximo a um bar de praia,
tirei as sandálias e me pus a caminhar até o mar. Senti a brisa fria da
noite, molhei os meus pés por alguns minutos e me dirigi para o bar. Ali
havia muito movimento, pois um conjunto tocava e cantava para cerca de
cinqüenta jovens sentados em mesas e banquinhos diante do balcão. Pedi um
chope, sentei-me em um dos banquinhos e esperei...
Não me demorarei
relatando em detalhes a paquera que se sucedeu, mas em menos de uma hora eu
já era amiga de dois jovens universitários que ocupavam uma das mesas do
bar. Rimos, cantamos e bebemos até cerca de duas horas da manhã. Cada vez
que pensava em Paulo, meu coração falhava e eu me sentia excitada, molhada.
Meus companheiros eram muito diferentes entre si; um deles era extrovertido,
e o outro era tímido e aparentava ser carinhoso. Este se chamava Henrique, e
me atraiu, e me fez decidir ficar com ele, não só pelo seu jeito mas também
pelo seu belo aspecto físico: forte, alto e moreno, usava óculos de metal e
tinha uns poucos pelos dourados no seu peito nu. Henrique não se ofereceu
para me levar até a pousada, pois estava sem carro. Eu então me confessei um
pouco bêbada, e pedi que ele dirigisse para mim até lá. Como falei olhando
diretamente nos olhos dele, logo não havia dúvidas de que eu queria
permanecer com ele por mais algumas horas!
Chegamos à pousada, e
defronte ao chalé eu toquei no pênis dele e o acariciei. Ele retribuiu o
gesto e me acariciou os seios, e nos beijamos apaixonadamente. Quando
entramos na pequena sala, a primeira coisa que fiz após beijá-lo foi
deixá-lo a sós por uns instantes na varanda, bebendo uma dose de uísque.
Fui para o quarto,
fechei a porta e cuidei de arrumar o cenário para as próximas horas: O
armário ainda estava com as portas abertas, e Paulo estava lá, imobilizado,
excitado, já consciente do que estava para acontecer. Ajudei-o a ficar em
pé, para que pudesse olhar pelo pequeno orifício gradeado da porta do
armário. Dei um beijo em seu pinto duro, esfreguei minha bunda nele, e parti
para me trocar.
Desta vez vesti uma
camisola, branca e mínima. Tranquei a porta do armário, abri a porta do
quarto e parti em direção ao Henrique. Não foi possível conversar (nem era
isso o que eu queria), pois ele já estava louco de ansiedade, e assim que
cheguei perto ele me me agarrou e me beijou mais uma vez, e me tirou a
pequena camisola, e me deitou no chão, e começou a me beijar carinhosamente.
A sensação era ótima, mas ficamos ali durante poucos momentos. Meu desejo
era ir para o quarto o mais rápido possível, pois além do meu prazer era
necessário cuidar da humilhação de Paulo.
Levantei-me do chão
olhando nos olhos de Henrique, e com o indicador convidei para irmos até a
cama. Lá chegando, sentei-me e comecei a despir a bermuda jeans que ele
usava sem camisa. Desci o zíper, abaixei a calça e a cueca, e passei a
chupar um belo pênis moreno e de tamanho médio. Lembrei-me de Paulo, e
continuei então com a ousadia de uma puta. O tímido Henrique não me
decepcionou, e provou que entre quatro paredes nada restava de acanhado em
seu comportamento. Trepamos até o dia clarear, e o clímax da cena foi quando
ele quis comer a minha bunda. Eu disse não com a boca e sim com os olhos, de
tal maneira que ele me agarrou, me colocou de quatro sobre a cama e puxou
meus cabelos, enquanto penetrava vagarosamente.
Foram cerca de vinte
minutos naquela posição, e gozei duas vezes. Os movimentos de Henrique foram
se tornando cada vez mais fortes, e ele ao mesmo tempo me batia, me xingava
de puta e de cadela e me beijava carinhosamente as costas.
Quando ele gozou, foi
ao banheiro livrar-se da camisinha e voltou para junto de mim. Dormimos
cerca de duas horas, e às oito horas o despertador do meu relógio de pulso
nos acordou. Eu me fiz de apressada e preocupada, e disse ao Henrique que
ele teria que ir embora logo, pois era sábado e meu marido chegaria para o
final de semana. Ele tomou rapidamente o seu banho, vestiu sua bermuda e se
foi.
Mas o meu prazer ainda
não tinha se encerrado. Fui até o armário, abri a porta e ali estava Paulo:
em pé, cambaleante e sonolento. Por pouco tempo. Retirei a mordaça, peguei a
outra calcinha que estive usando com Henrique e Esfreguei em seu rosto,
enfiei em sua boca, pressionei sobre o seu nariz e envolvi com ela o seu
pescoço. Apertei, até perceber o seu rosto vermelho e a respiração lhe
faltar. Quando soltei, olhei direto nos olhos daquele homem imóvel e
submisso e, quase num susurro, disse-lhe: - Corno! Escravo!
Olhei para baixo, e ele
já estava duro de novo. Que sensação! Senti alegria mas não sorri. Pelo
contrário, fiz uma cara de desprezo e comecei a soltar as suas mãos. Os
pulsos estavam marcados pelas correntes, e as mãos estavam algo inchadas.
Entreguei a ele as chaves das correntes, e ele mesmo se sentou e
desacorrentou os pés. Permiti que ele se levantasse, para restabelecer a
circulação, mas em poucos minutos ordenei que ele se ajoelhasse aos meus pés
e declarasse todo o amor e submissão à sua esposa.
Em seguida fomos ao
banheiro, e ordenei que ele me lavasse. Desde que o tirei do armário, sua
ereção tinha permanecido completa, e aquela proximidade na banheira o
deixava ainda mais excitado. Esfregava o meu corpo com carinho, em
obediência, mas o seu desejo era me possuir ali mesmo, no meio da água. Mas
não havia permissão. Terminado o meu banho, Paulo também se lavou. Como
ainda não tinha ordem para se vestir, apresentou-se nu para novas
instruções. Abri a gaveta do criado-mudo, apanhei uma camisinha e vesti
nele, com todo o carinho, depois de tê-lo chupado por alguns instantes. Abri
o meu roupão, deixei-o cair expondo novamente a minha nudez, agora
perfumada. Pus música no quarto. Olhei para Paulo e ordenei: Masturbe-se!
Dancei um pouco, a cerca de um metro de distancia de Paulo, e ele com suas
próprias mão arrancou um gozo rápido e alucinante, que tinha ficado contido
durante toda a noite.
A próxima ordem foi
providenciar o café da manhã. Tomei leite com café, pão, suco de laranja e
frutas, tudo servido por Paulo que permanecia em pé ao meu lado, obedecendo
as minhas ordens. Terminei a minha refeição, dispensei o serviço de quarto e
ordenei a Paulo que limpasse tudo, e que cuidasse inclusive de lavar as
roupas da véspera.
Fui à praia, almocei no
restaurante da pousada e retornei com um pacotinho de restos da minha
refeição, que serviu como almoço para Paulo. À tarde, acorrentei apenas uma
de suas pernas ao pé da cama e deixei que ele dormisse, para se recuperar.
Saí novamente, encontrei com Henrique e disse que meu marido não iria vir
como previsto, e combinamos nos encontrarmos novamente.
À noite, escravo
guardado, amante apaixonado, tudo aconteceu como no dia anterior, com mais
intensidade, com mais paixão. Fomos até a madrugada, fui penetrada de todas
as maneiras e chupei o que nunca havia imaginado em minha vida. Dormi com o
pau de Henrique em minhas mãos, e com o de Paulo no guarda-roupas. Contei a
Henrique que iria embora pela manhã, de tal maneira que no domingo cedo nos
despedimos. Soltei Paulo, e de novo fizemos o ritual da submissão e do
prazer solitário. Saímos do litoral por volta de 13:00, em direção ao
interior. Ao deixarmos a Serra do Mar, retornando, Paulo parou o carro no
acostamento, olhou para mim apaixonado e perguntou: "Como foi? Gostou
querida?" Ao que eu respondi: "Para mim, ótimo, e você?". Ele me puxou para
perto, me beijou apaixonadamente e falou baixo no meu ouvido: "Te amo,
desesperadamente. Você é maravilhosa!". E acelerou o carro, e guiou rápido,
até o primeiro motel que encontramos às margens da rodovia, onde nos amamos
com grande intensidade.