SEXO EM PRETO E BRANCO
" Quando me
dispus a relatar um episódio que vivemos, eu e minha mulher, ha coisa de
seis anos, num pais africano de língua portuguesa; nem sequer imaginava que
também ela teria alguma coisa a contar, da qual eu não tivera conhecimento
até aqui. Mas vamos ao meu relato. Sempre fui muito ligado as coisas de
sexo, um tarado em potencial. Ao fim de quatorze anos de matrimonio feliz,
fui atingido por uma obsessão que me perseguiu durante longo tempo: eu
queria ter a sensação de observar como minha mulher se portaria nos braços
de outro homem. Minha mulher, evidentemente, repudiava os meus insistentes
pedidos. Jamais teria relações com outro homem para me satisfazer - isso era
aviltante, imoral e perigoso. Mas as minúsculas sementes jogadas naquele
terreno que parecia árido brotaram finalmente e ela me acenou com uma leve
esperança e acabou concordando quando voltei a carga com o mesmo tema. Eu
conseguira contaminá-la com o desejo que me tornava doente. Mas aquilo não
poderia acontecer nunca na cidade em que vivíamos, pois éramos por demais
conhecidos e qualquer suspeita seria um escândalo. Assim fomos gozar férias
em um pais de língua inglesa. Desconhecidos na cidade onde estávamos,
preparei um plano, que minha mulher aceitou, impondo, no entanto, uma
limitação: eu poderia apenas ouvir, não ver. Malgrado meu, tive que aceitar.
Mas nova tempestade desabou quando lhe apontei o objeto da minha escolha:
ela ficou revoltada, zangada, furiosa. No entanto, quatro dias antes de
terminarem as nossas férias, mudou de idéia. Foi fácil abordar o criado
negro que tinha a cargo a limpeza do nosso quarto de hotel. Disse-lhe que
uma amiga minha gostaria de experimentar um preto. Em troca de algumas
notas, ele concordou. Marquei encontro para os dois para a manha do dia
seguinte. Quinze minutos antes da hora marcada eu admirava o corpo nu da
minha mulher, que deitada na cama me olhava com uma expressão magoada no
rosto bonito. Um corpo esbelto, queimado de sol, a pele bronzeada realçando
a brancura - Do you want to perguntou. - Oh, yes... - balbuciou minha
mulher. Os pés do negro se voltaram para fora - ele estava sentando na cama.
Eu não cabia em mim de excitação. 0 lençol foi atirado ao chão. Ela deu um
pequeno grito e presumi que ele a tivesse tocado. - You have a beautiful
body! - falou com a voz rouca, empapada de desejo. - Yes... - gemeu minha
mulher. Então o homem começou a se despir. Num segundo livrou-se dos
sapatos, das meias, da calca, da camisa e por ultimo da cueca. Eu via as
peças do seu vestuário caindo uma a uma no chão, e os seus pés desapareceram
para cima da cama. Comecei então a ouvir os gemi, dos incontrolados dela.
Depois a sentir o movimento acima de mim. Ela deu um pequeno grito, abafado,
e soluçou convulsa quando, pelo ruído que ouvi, estava sendo penetrada.
Entre soluços e gemidos, o movimento dos seus corpos fazia rangerem as molas
da cama numa aceleração continua. Eu não sabia se a explosão de choro dela
foi de dor ou de prazer. Tive um orgasmo profundo. E la estava eu temeroso
de que minha grande ventura tivesse chegado ao seu final, quando a
respiração ofegante deles foi se normalizando e minha mulher se levantou e
se dirigiu ao banheiro. Pouco tempo depois ele a seguiu. Ouvi nitidamente
que ela se lavava no bidê. Depois, o silencio. Logo a seguir um grito dela'
"No... no... no", gritava. E os seus gemidos cada vez mais fortes. E um
grito inconfundível de quem gozava um momento. inédito. Eu podia imaginar a
cena - minha mulher, de quatro, as mãos apoiadas sobre o bidê, sendo rendida
pela retaguarda. Minha mulher e o negro logo retornaram ao leito, quando
pude ver, de relance, encaminhando-se para a cama, o sexo dele, murcho e
negro, duas vezes o tamanho do meu. - I want you again! - Yes!!! Novamente
os mesmos ruídos, gemidos e soluços, movimentos pegajosos de dois corpos
unidos num vaivém frenético. Masturbei-me novamente quando os dois chegaram
ao fim. Ele saiu sem dizer palavra'. Minha mulher estendida na cama, com uma
expressão totalmente descontraída, o olhar meio vidrado, ainda gemia
debilmente, quando sai do meu esconderijo e tentei entabular uma conversa.
Ela se levantou de modo brusco e me pediu que não falasse nada. Só a noite,
depois de termos ido ao cinema, é que conseguimos ter uma conversa franca.
Meio encabulada, ela me confessou que tinha gostado. Quando 1he perguntei o
que tinha feito no banheiro, ela me disse que tinha sido em pé. No penúltimo
dia da nossa estada, pedi-lhe que o recebesse novamente. E, para surpresa
minha, não foi preciso insistir. Abordei o preto. Com um sorriso nos lábios
grossos, aquele homem forte e musculoso aceitou de novo a incumbência de dar
prazer a branca. Como quem não queria nada, perguntei o que tinha havido no
banheiro. E confirmou se a minha suspeita - ele se aproveitara para possuir
minha mulher analmente. Insisti para que ele lhe desse o máximo de prazer. E
tudo aconteceu como da primeira vez. Só que, desta, coloquei, sem que minha
mulher notasse, o espelho da sala que dava para o quarto numa tal posição
que poderia velos na cama, caso não fechassem a porta. A visão não era per
feita mas eu podia ver uma parte, escutar e assim completar aquele quadro
alucinante. Vi as pernas dela se escancararem para recebê-lo, vi quando as
entrelaçou para enterrá-lo mais, no instante do gozo. Pouco depois, os pés
da minha mulher desapareciam do meu angulo de visão no espelho. Restavam só
as pernas dele, os dedos dos pés espalmados, retesados de prazer. Eu podia
ouvir os gemidos roucos que ele soltava, as peque nas gargalhadas que
morriam na sua garganta, e também o ruído de sucção: será que minha mulher
sem nenhuma reserva sugava o pênis do negro? Não havia duvida quanto a isso,
e era muito mais do que eu podia esperar. Quando ouvi o urro que veio dele,
quase não consegui conter o meu, era como se o quarto tivesse virado de
cabeça para baixo e eu levitasse sob a cama. Pouco tempo depois os pés dela
tornaram a aparecer no espelho, desta vez voltados para baixo, ela ficara de
bruços, e os pés dele se voltaram também para baixo (ele estava sobre ela),
e eu podia vê-los (os pés), perpassados por toda a espécie de prazer, se
movimentando para frente e para trás. Ele estava se deliciando naquele
orifício apertado que ela possui e que tantas vezes me negou, mas tentava
sufocar seus gritos de dor e prazer no travesseiro para que eu não
percebesse. Não sei dizer quantas vezes eu, ela e ele gozamos, isto porque,
não satisfeito, ele ainda a possuiu pela entrada principal. Foi uma
experiência fantástica - a realidade nada ficava a dever a minha fantasia.
Eu tinha finalmente realizado o meu sonho de tarado. Quanto a minha mulher,
foi taxativa - tinha gostado sim, não podia negar, mas me fez prometer que
nunca mais a poria vitima das minhas taras.
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