"Filhas na Prisão"
Ela sabia que ia
acontecer... Sabrina, 18 anos recém completos, voltou para casa do colégio
com um resultado péssimo na prova de matemática. Agora ela teria que passar
a noite na prisão.
Depois de terminadas as explicações para seus pais, eles se olharam por um instante e a única coisa que disseram foi: "Pegue o seu material do colégio!". Ela sabia que precisava estudar para a segunda prova, no dia seguinte. Seu pai coloca seus braços para trás e fecha as algemas em seguida. Como uma criminosa de verdade, ela foi conduzida para um local no fundo da casa, onde haviam 2 celas. Depois de removidas as algemas, ela tirou os tênis, o cinto da calça, relógio e anéis e entrou na pequena cela de concreto. Alguns momentos mais tarde seu pai fechou a pesada porta de ferro e trancou-a pelo lado de fora. Sabrina estava presa com seus livros da escola, obrigada a estudar a matéria para amanhã. Ela iria ficar assim a noite inteira, e teria toda a tarde para estudar. Tempo suficiente para aprender tudo. 5 anos antes a família havia se mudado para aquela casa, uma antiga delegacia de polícia, e perceberam que a velha cela continuava lá. Depois de algumas brincadeiras, eles decidiram que, em caso de algum membro da família fazer alguma coisa errada, ele receberia uma pena de prisão ao invés de ficarem brigando uns com os outros por semanas. Sabrina e sua irmã, Daniela, concordaram pois também teriam a possibilidade de fazer o mesmo com seus pais se fosse necessário. Em caso de discordância, o membro da família seria julgado por uma pessoa conhecida por todos. Uma lei havia sido criada, se alguém fizesse alguma coisa errada saberia imediatamente sua sentença. Na parte de trás da casa existem duas celas normais e uma pequena, de isolamento. Para chegar lá, primeiro era preciso abrir uma grande porta de ferro, que dá passagem para o corredor onde estão as celas. Estas têm portas também de ferro, com uma pequena janelinha para olhar dentro sem precisar abrir. As dimensões são de apenas 6m2. Do lado de dentro, a única peça de mobília é uma cama de concreto, com um colchão coberto por plástico e lençóis e um travesseiro. Do outro lado, 2 extensões de concreto representam uma mesa e uma cadeira, e, atrás, um vaso sanitário de metal. Perto da porta havia um alarme para em caso do detento precisar de alguma coisa. A cor predominante é cinza e branco, e devido à luz branca tem a aparência de uma sala de freezer, apesar de a temperatura ser agradável. A cela de isolamento é ainda menor. Com 4m2, só há espaço para uma cama de concreto com colchão. Nada mais. As celas são fechadas com uma pesada porta de ferro, e, além da janela de inspeção, existe também uma abertura para passar comida ou colocar algemas no detento. Depois que a porta foi trancada, Sabrina sentou-se por alguns minutos, no canto da cela. Ela chorava discretamente, irritada com ela mesma por não ter estudado mais para aquela prova. Dentro da cela, o silêncio era absoluto. Nem mesmo os mais suaves barulhos de fora a alcançavam. Depois de um profundo suspiro, ela pegou seus livros e começou a estudar, sentada na "cadeira" de concreto que saía da parede. Passado um período de tempo - ela não podia usar um relógio, portanto não tinha noção de tempo - ela ouviu o barulho da janela de inspeção ser aberta e fechada. Momentos depois a porta de cela se abriu e sua mãe entrou, trazendo a janta. Depois de algumas palavras sobre como havia sido o dia, ela fechou a porta e Sabrina começou a comer. Uma hora mais tarde - ela já estava em cima dos livros de novo -, sua mãe voltou para pegar o prato. Ela disse que eram 19h. A partir de agora, Sabrina seria mantida trancada na cela sozinha, sabendo que não receberia visitas até a manhã seguinte. Às 22h, a luz na sua cela foi enfraquecida para avisá-la que era hora de dormir. Sabrina fechou os livros, e, depois de ter atendido suas necessidades fisiológicas, começou a tirar a roupa e deitou-se na cama. Alguns instantes mais tarde a luz foi apagada, deixando-a em completa escuridão. Apesar de saberem que era uma situação estranha estarem presas que nem prisioneiras sem ter feito nada contra a lei, Sabrina e sua irmã Daniela acreditavam que era uma boa maneira de educar os filhos. Mesmo assim, cada vez que estavam trancafiadas sentiam-se tristes e desconfortáveis. Às vezes, outros pais na vizinhança podiam usar as celas da família para punir seus filhos. Os pais de Sabrina as disponibilizam quando não estão sendo usadas. A idade mínima para ser presa é 16, para evitar problemas físicos em crianças mais jovens. Infrações pelas quais Sabrina e Daniela podem pegar uma pena de prisão são, por exemplo: más notas na escola, desrespeito aos pais, voltar para casa muito tarde, furtos, brigas, etc. Na maioria das vezes elas ficam trancadas apenas uma noite, mas se cometerem duas infrações em um mês, precisam passar o primeiro fim de semana do mês seguinte na prisão. No caso de cometerem uma terceira infração, ou mais, precisam cumprir as punições na cela de isolamento, onde passam o mesmo número de dias que passariam na cela normal a medida que iam cometendo infrações. Como isto pode levar mais de 3 dias, o tempo de detenção se acumula para os fins de semana subseqüentes. No dia seguinte, Sabrina acordou ao som da porta da cela abrindo. Sua mão trazia café e dizia que ela precisava se vestir e tomar um banho para ir para o colégio. Na cela existia uma chuveiro, mas como a pena era de apenas uma noite, Sabrina foi liberada para tomar o banho no confortável banheiro da casa. Depois de pronta, ela foi para a escola e voltou naquele tarde com o resultado da prova dizendo: "Sem erros!" Sua pena de prisão havia valido a pena !! Um dia depois, Daniela, irmã de Sabrina, argumenta com sua mãe por dinheiro para sair à noite. A discussão esquenta e Daniela esquece completamente das consequüencias que aquilo poderia ter. Com toda sua rebeldia adolescente, ela usa palavras não adequadas e é condenada a prisão. 18h... Sabrina entrou na cela para levar o jantar para a irmã e tirar suas algemas. As duas se abraçaram por um momento. Durante a janta, Sabrina permaneceu na cela, mas depois saiu e deixou a porta trancada e algemas devidamente fechadas nos pulsos da irmã. A exemplo de Sabrina no outro dia, Daniela também sabia que depois do jantar não receberia mais visitas.. O que Daniela não sabia era que sua amiga, que morava duas casas ao lado, havia sido trazida para sua casa naquela tarde pois havia pega na escola roubando algumas coisas. Depois de punida pelos diretores do colégio, foi mandada para casa, onde foi diretamente reencaminhada para a casa dos vizinhos para uma pena de prisão. Sua mãe queria trancá-la pelo dia inteiro, então, perto de Daniela, sua amiga Sandra também estava cumprindo sentença. Uma não sabia da presença da outra. Depois de várias horas no isolamento, Daniela ainda não conseguia dormir. As algemas e correntes restringiam seus movimentos, era díficil encontrar uma boa posição para dormir. Horas pareciam dias. Seus pulsos e músculos estavam doloridos por estar na mesma posição por tanto tempo, e ela não tinha nenhuma noção de horas, apenas sabia que ainda era noite. Finalmente, depois do que pareceu dias e dias, a luz acendeu e a porta foi aberta... sua irmã entrou na cela com sua mãe. Ela havia sido libertada da cela de isolamento. Depois das correntes terem sido removidas, ela foi liberada para tomar um banho no chuveiro das celas, que ficava escondido num canto. Limpa, ela vestiu o uniforme de prisioneira e foi convidado a dar uma olhada na oura cela, onde viu a amiga presa... Infelizmente, ela não conseguiu um contato olho no olho com a menina pois logo foi empurrada para a sua cela; ouviu mais uma vez a pesada porta de ferro fechar a suas costas. Sua pena de prisão de 3 dias havia começado. Como dito, era a segunda vez que Daniela passava um tempo no isolamento. Sabrina havia passado apenas uma vez. As duas meninas tem uma média de uma noite de prisão por mês por coisas pequenas, como chegar em casa tarde, notas baixas na escola, etc. As regras são rigorosas e elas sabem disso. Uma noite de sentença pode ser passada nas próprias roupas, mas por razões de segurança todos os pertences pessoais devem ficar longe, portanto não é permitido usar cintos ou sapatos; relógios, colares, anéis, etc. Em todos os outros casos, os prisioneiros devem usar uniforme durante a sentença. Usar o botão de emergência pode ser bem perigoso: se não for realmente necessário, a pena de prisão pode ser estendido por um dia; na maioria dos casos as meninas esperam pela hora das refeições para pedir o que querem. Depois do café da manhã na cela, Daniela sentou-se, aliviada por não precisar usar mais as correntes e algemas. Dentro de alguns instantes, seria permitido que ela fosse do lado de fora por um tempo. Ela ouviu a porta se abrir e sua mãe entrou carregando os grilhões de novo. Daniela foi algemada, pelas pés e pelas mãos. Suas algemas de pulso estavam conectadas à uma corrente presa à sua cintura. Quando tudo estava pronto, ela caminhou com dificuldade para fora da cela e viu sua amiga já esperando. Com uma corrente de um metro, as algemas de pés das meninas foram conectadas uma a outra. Parecendo uma verdadeira gangue das correntes, elas foram pegar seu tão desejado ar puro... Depois de meia hora ao sol, as meninas foram levadas para as cela de novo, para continuar a sentença. Daniela ainda tinha 2 dias para cumprir, mas Sandra foi libertada naquela tarde... Três anos depois, Sabrina foi pega em excesso de velocidade e, como estava irritada, desacatou o policial e teve que passar a noite na cadeia... E os policiais não entenderam porque ela não gritava, não chorava e nem implorava para ser libertada.. Visite a Denckles Home Page |