UM SONHO DE MULHER
 
Desde moleque só queria uma mulher: Helen. Magra, alta, cabelos loiros, não muito claros, olhos castanhos. Seus peitos não eram grandes. Sua deliciosa bundinha também não era volumosa. Suas coxas, estas sim, eram encorpadas. Pernas roliças, de pele macia e cheirosa. Seu rosto tinha traços lindos. Olhos grandes, redondos. Boquinha pequena. Um lindo sorriso. Helen estudou comigo no colegial. Começamos a namorar. A paixão criou raízes profundas em nossa alma. Aos poucos, éramos um. Nosso amor nos dava a unidade, o prazer e toda felicidade do mundo. Assim que nossas condições financeiras permitiram, nos casamos. Casa modesta, um só quarto. Sala e cozinha, no centro de Araraquara. Não tivemos filhos. Helen não podia engravidar. Em nossa vida, amor e desejo sempre caminharam juntos. Não conseguia dormir sem beijá-la, agarrá-la, comê-la todinha. Logo que chegava do trabalho, a gata tomava um banho. Vestia blusas folgadas, de golas largas. Seus ombros ficavam à mostra. Eram ombros lindos. Suas clavículas ossudas, delicadamente saltadas, adornavam aqueles ombros cheirosos. Minha boca corria das costas para o pescoço. Meus lábios beijavam toda sua nuca, afundando-se entre os cabelos dela. Minhas mãos acompanhavam o movimento por cima de seus braços. Acariciava suas mãos, escorregava os dedos por sua cintura fina. Helen ia deitando-se no sofá. Nossos corpos se enroscavam. Minhas pernas encaixavam-se entre as dela. Nossas mãos deslizavam pelos corpos. Não resistia à sua boquinha quente. Passava minutos a fio. Sugando seus lábios até a rouxidão, deixando nossas bocas cansadas. Tirar a roupa era sempre demorado. A primeira peça a cair era a blusa de Helen. Seus peitos pequenos e duríssimos escondiam-se sob o sutiã justo. Com a boca, soltava a peça. Os biquinhos pontudos, excitados, saltavam. Helen puxava minha camisa até tirá-la. Beijava meus ombros fortes, mordia meus braços. Minha língua avançava sobre seus peitinhos. Lambia em torno dos bicos, mordiscava-os. Com carinho, chupava todo seu corpo. Dos peitos à barriga. Tirava sua roupa. Acariciava sua xoxotinha. Beijava a virilha. Despia-me também. Meu rosto corria sobre suas pernas até os pés. Beijava todos seus dedinhos, refazia o caminho até sua xana. Lá, na bucetinha quente e úmida, sugava com toda maestria. Os dedos afastavam os lábios da xota, para a língua penetrar mais fundo. Helen, cheia de tesão, cravava suas unhas curtas em minha nuca. Um meia nove seguia-se. A gatinha abocanhava minha pica toda. Metia suas mãos em minha bunda, puxando-me para cima dela. Seus lábios grudavam em meu pênis, pressionando minha pica com sua boca. A linguinha de Helen acariciava a glande. Suas mãos tocavam minhas bolas. Antes de trepar, Helen adorava beijos na bundinha. Colocava-a de quatro e chupava aquele traseiro. Minhas mãos dividiam-se na tarefa de apertar e bater. Dava suaves tapinhas, enquanto beijava seu traseiro todo. Fazíamos tudo no sofá, em frente à TV. Helen adorava ser pega por trás. Era nossa posição predileta para trepar. Encaixava meu cacete devagarinho, afundando aos poucos. Helen mexia sua bundinha para trás, gemendo. Minha vara, rija, fodia gostoso, invadindo seu corpo. Helen suava. Gemia. Mordia as almofadas, gritava meu nome. Eu reclinava o peito, deitando sobre ela a fim de morder seu pescoço. Ia mordendo a gatinha, enquanto fodia sua xota deliciosa. O orgasmo vinha natural, simultâneo. Helen delirava. Não continha seu ímpeto. Gritava alto, sons incompreensíveis. Terminávamos a transa deitados, um sobre o outro. O carinho continuava, trocávamos mais beijos. O chuveiro era caminho obrigatório. Helen lavava meu corpo, beijando-o, sempre. Eu retribuía o carinho esfregando suas costas, amaciando seus cabelos com xampu. Na água, não raro, transávamos pela segunda vez. Depois, um soninho gostoso seguia-se. Nas noites de inverno, abraçávamo-nos. Nossos corpos descansavam juntos, unidos. Foram 12 anos de muito sexo e amor. Eu e Helen tínhamos uma vida feliz. Até que a gata resolveu me abandonar. Aparentemente não havia nada de errado em nosso relacionamento. Não brigávamos, não tínhamos problemas. Mas Helen quis ir. Como num filme, deixou apenas um bilhete. Explicou que apaixonara-se por outro homem e só. A violência das paixões é sempre mais forte em Helen, que entrega-se totalmente. Espero que esteja feliz. Hoje, sete anos completam-se que não nos encontramos mais. Vivo com uma linda garota, chamada Patrícia e temos dois lindos filhos. Apesar de feliz com minha família, jamais vou esquecer a grande paixão que vivi com Helen.