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A maioria
das doenças tem duas causas: NÃO TER O QUE COMER E NÃO SABER COMER. Em
outra palavras, desnutrição e má nutrição, fome e desequilíbrio alimentar,
deficiência nutricional e excesso de comida. Enquanto bilhões de pessoas
morrem à mingua de comida, outra quantidade numerosa sofre conseqüências
de sua indisciplina alimentar.
A fome é um fato reconhecido. As doenças que matam os famintos estão bem
configuradas. Mas o problema contrário, os dos abusos alimentares são mal
compreendidos.
Embora a ciência comprove que nossa comida é grande culpada por inúmeras
doenças graves, não é fácil convencer alguém a mudar seus hábitos
alimentares.
- Hábitos Modernos
Um exemplo flagrante é o Câncer. Há várias causas dietéticas para este
terrível flagelo. Os agrotóxicos e os aditivos químicos, por exemplo,
usados normalmente na alimentação moderna, podem desencadear tumores
malignos. Outro fator de risco é a gordura, hoje comum nos cardápios.
Ingerir muita gordura é perigoso para a saúde das artérias, causa
aterosclerose, doenças cardíacas e etc... O sal é um criminoso branco, se
considerarmos sua cumplicidade no desenvolvimento da hipertensão arterial.
O açúcar de gosto saboroso, é o maior culpado das diabetes, excesso de
peso, etc... Uma dieta com pouca fibra está sujeito a prisão de ventre, à
apendicite, à diverticulose, e ao câncer do cólon e reto, distúrbios
gastrintestinais, e, infelizmente, este é o regime da maioria das pessoas.
- Produtos de alto
consumo agressivos à saúde
Poderíamos apresentar uma lista enorme, devorados diariamente por milhares
de consumidores, que estão estragando a saúde. Tais produtos gozam as
mordomias de um sistema que os coloca como carro chefe da lucratividade.
Não faltam incentivos publicitários. As pesquisas, feitas por encomenda,
os engrandecem, naturalmente, só os benefícios, desprezando o peso pesado
dos malefícios. Alto consumo garante rica arrecadação tributária, e a
simpatia dos governantes.
- A influência da mídia
Esporadicamente, entretanto, nestes dias sem censura, vêm à tona informes
estarrecedores. Na maioria das vezes mais sensacionalista que
esclarecedores.
O povo continua desinformado quanto ao risco oculto de seu prato de
comida, de seus lanches ligeiros.
O que encontramos nos supermercados está ali principalmente por razões
comerciais, muitas vezes sem a mínima atenção à saúde dos consumidores.
Não basta ver data de validade, cuidados higiênicos, tabelas de vitamina,
as exigências legais, etc... É preciso considerar, em sentido mais amplo,
o que um determinado alimento representa para nossa saúde. Se fizermos
esse trabalho, as dezenas de milhões de especialidades alimentícias,
cairiam talvez para centenas.
A incalculável soma de dinheiro gasto em produtos inúteis à saúde, poderia
ser investida em projetos humanitários, sendo, sem exagero, suficiente
mesmo para sanar o problema da fome em nosso Planeta. Isto sem falar na
economia com os gastos médicos.
- Números trágicos
As doenças crônicas e degenerativas matam mais que todas as outras causas
associadas(Guerras, Revoluções, cataclismos, vendavais, epidemias,
acidentes em geral e etc... No Brasil, câncer, doenças do coração,
diabetes, respondem por 60% das causas de morte. São realmente alarmante.
Há sete milhões de diabéticos em Nosso País. Cada ano surgem 90 mil novos
casos de Câncer só no Estado de São Paulo, e perto de meio milhão em todo
Território Nacional.
- Doenças do Coração
Segundo a organização mundial de saúde, uma em cada quatro mortes
registrada no mundo, em 1991, resultou de doença cardíaca. Quase 40 % dos
Americanos têm problemas cardíacos. O infarto sozinho, provoca uma
tragédia de meio milhão de mortes anuais. Os que sobrevivem a um ataque
cardíaco, engrossam as filas dos que portam defeitos circulatórios.
- Causas do aumento das doenças modernas
O que teria provocado esse quadro tão alarmante das doenças crônicas
degenerativas? As pesquisas médicas mostram que o estilo de vida moderno é
o grande culpado da história.
A pressa, a agressividade e o nervosismo dos tempos atuais se incorporam a
nossos hábitos. Exemplo comumente conhecido, é o lanche rápido, o
irreverente fast food, que até traduz a falta de tempo para comer, e que
predomina inconteste. Somado à nossa sofrível indisciplina alimentar(
comer só pelo gosto da língua), o estresse, a vida sedentária os vícios do
tabagismo e alcoolismo, denotam os cataclísmicos índices de mortalidade
por processos crônicos.
Em relação a 1910, o consumo de cereais caiu cerca de 50 %, o de carne
bovina aumentou 72 %, e o de queijo cresceu 322 %. A ingestão de fibras,
que ajuda a prevenir doenças crônicas, caiu vertiginosamente, pois a
industrialização atrelou-se à mania perniciosa de produzir alimentos
refinados. Investimentos gigantescos em publicidade ajudam a consolidar a
hábito de consumir coisas doces, coloridas, macias, aromáticas, sem casca
e componentes grosseiros. Deste modo a ingestão de açúcar, aditivos
químicos e gorduras subiu descomunalmente.
- Saúde é questão de
hábito
Somos constituídos daquilo que comemos, a má qualidade do alimento, somada
pela indisciplina de nossos hábitos alimentares, produz um organismo sem
saúde, sujeito a várias enfermidades.
O homem moderno que fuma, que come mal, que é sedentário e vive
estressado, é um fortíssimo candidato a abreviar sua vida por enfermidades
consuptivas do século(falta de saúde).
Desfrutar boa saúde é, portanto, como uma equação de duas variáveis:
cultivar hábitos sadios e abandonar hábitos nocivos. Enfim saúde é,
primordialmente, questão de Hábito. |