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O ensino via internet ou e-learning traça um novo perfil para o ensino à distância no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo IDC Brasil, em 2001, apontou que o mercado de e-learning deve movimentar em 2002 US$ 53 milhões no país, o que significa um aumento de 266% em relação ao ano de 2001.Os setores que mais se interessam por este segmento são empresas que procuram aperfeiçoar o nível de conhecimento de seus funcionários, por meio de cursos técnicos de capacitação; e instituições de educação, que buscam mensuração eficiente de resultados, maior rapidez no processo de aprendizagem e, claro, redução de custos. |
E-LEARNING: uma nova concepção para o ensino |
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Em Minas Gerais, uma experiência de sucesso pode ser observada no Grupo Zargon, que, por meio do site de Ensino à Distância (EAD), desenvolve “Webaulas”. A empresa “Webaula”, que oferece cursos de informática gratuitos desde 2000, registra um novo aluno a cada dois minutos e já ganhou o selo “Melhores do Mundo” em reconhecimento à qualidade dos cursos oferecidos. Além disso, já desenvolveu trabalhos para o “Amigos da Escola”, da Rede Globo, Projeto “Aprendiz”, do jornalista Gilberto Dimenstein, Grupo Usiminas, Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), SBT e Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos. De acordo com Marcos Resende, presidente do Grupo, 2002 é o ano da colheita. Resende disse que o segredo do sucesso é principalmente o estímulo. “Se você não estimular, a taxa de desistência é muito grande. O estimulador pode até não conhecer muito do conteúdo, mas ele tem que conhecer o estado, o ritmo de aprendizado da pessoa. Isto é fundamental ”, explicou. Resende também enfatizou a importância do desenvolvimento de um conteúdo atrativo, interativo e lúdico para suprir a falta do professor. “Se o aluno gosta, continua”, destaca. |
Raquel Vieira Almeida, supervisora de e-learning da Zargon, explica que para a criação de um curso via internet o cliente precisa da plataforma para desenvolvimento do curso ( ASP – Active Server Page), que, entre outras funções, monitora o conteúdo e o aluno. Segundo Raquel, o tempo de criação de um curso depende muito do conteúdo, mas, em média, se gastam duas semanas. Valéria Eugenia Silva, pedagoga clínica com especialização em Psicopedagogia e Recursos Humanos, disse que o aluno perde muito no sentido do contato físico. Membro do Conselho Mineiro de Psicopedagogia, ela afirma que na era dos descartáveis e do imediatismo o ensino pela Internet é inevitável, porém requer muito cuidado. Uma das preocupações da pedagoga é com as pessoas que possuem uma certa tendência a se isolarem. “Crianças e adultos estão viciados na informática. A pessoa fica distante do mundo real ”, alerta. Apesar de considerar o e-learning uma forma eficaz, desde que haja comprometimento do aluno, Valéria confessa que não faria um curso deste tipo pela perda do “olho no olho”. |
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