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. . . e os olhos viram os olhos? Sim. Mas não enxergaram que por detrás daquele brilho constante se escondia o medo perene, o inimigo delinqüente, a saudade latente. Não importa que passe despercebido o ensejo da pupila, o deslocamento na espinha. O jogo de "vai e volta", "ficar indo" "ir ficando", "voltar a ir", "ir para ficar": lúdico desejo escondendo displicência. O segredo do beijo . . . perdido . . . era cultivar fantasma para esconder decadência. . . . Se o olhar acompanha todo o movimento do corpo, o fruto conseqüente não é abrigado pelo ventre . . . leitura em braille . . . paixão esquecida na gaveta. Fulminante. Condenada à sarjeta. Indecente nascente de despudor pré-julgado ao desconhecimento. Estupidez de torpor era negar ver o que se mostrava no escuro da racionalidade. Fraqueza de torpor era fingir não olhar e ver. Mas nem sempre era presente no campo de visão: ilusão. . . . |
off latente |
Com olhos fechados . . . sem ver . . . enxergando . . . engole tudo, mastiga nada, sem separar desejo de culpa e pudor de oferecimento. Cospe o pudor e a culpa. Absorve apenas desejo, fonte de glicose. O oferecimento? Mastiga e cospe. Vitamina sensorial é relembrar o enfeite que era a gota de suor escorrer no pescoço e ter amnésia momentânea que existe um mundo em volta e dentro. . . . E o repouso em que se encontram as lentes de furacão . . . dormem acalentadas por um grito silencioso de querer não querer. Enquanto a insônia bate na porta da saudade. Quando em sonhos, as lentes despertam para uma frenética e incontrolável eletricidade. Não de cara-metade . . . pura maldade, sacanagem, malandragem, maturidade. E quando dá sinais . . . desalentar? avançar? suportar? desfalecer? ver? amolecer? fluir? explodir? engolir? calor? torpor? ardor? . . . URge |
26 de Novembro de 2003 |
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