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6 de Fevereiro de 2003
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Caluniar ... tanto faz debochar, ofender ou se calar.

Tudo isto vai me angustiar, me fazer chorar.

Calar é covardia.

Falar, atrevimento.

Como proceder?

Como equilibrar... ponderar?

Se um perde, outro ganha.

Se um ri, outro chora.

Amargar doces lembranças é rebeldia da alma.

Confinar melancolia dos olhos em um sorriso falso é
hipocrisia.
Tripul ação
Onde ficará a ilha da fantasia?
Será distante o palácio da sabedoria?
Terei eu oportunidade de envaidecer-me com minhas poesias?

É o cruzamento do destino que nos aponta quatro ângulos.

Mas isto não quer dizer que estes são os únicos caminhos nos quais estamos confinados a nos entregar.

Que ironia... paradoxo habita pensamentos.

O paladar sente falta de apimentadas lágrimas.

No oceano vejo meus fragmentos nas águas.

Pedaços de mim desenham nuvens.

Minhas palavras na estrada são sopradas.
p a r a   n a v e g a r
t e x t o s
r e p o r t a g e n s
l i v r o  d e  v i s i t a s
r e f r e s c o