
A quantidade de alimento varia de
um animal para outro, lembre-se de que um animal gordo
não é um animal saudável.
Quantas vezes um
filhote deve ser alimentado?
Desde o desmama até os 3 meses de idade os filhotes
devem ser alimentados 4 a 5 vezes por dia. Dos 3 meses
aos 6 meses devem receber alimentação de 3 a 4 vezes
por dia e dos 6 meses aos 12 meses 2 a 3 vezes por dia.
Com qualquer idade o cão pode receber um pouco de leite
quente a noite, mas não deve comer no período noturno.
Nota: Os intervalos das refeições do filhote devem ser
regulares.
Qual é a porção
ideal que o filhote deve receber?
Já que a diferença de tamanho dos filhotes da mesma
idade varia, a melhor fórmula para determinar as
porções é consultando o médico veterinário na
primeira visita do filhote. Em geral lembrar que: 1- Um
filhote nunca deve comer a ponto de distender seu
estômago 2- É melhor servir porções menores em
intervalos menores do que porções grandes em intervalos
grandes.
O que o filhote deve
comer?
Atualmente existem rações com fórmulas que visam
suprir todas as necessidades que a alimentação requer
visando a saúde do animal. Estas são bem balanceadas e
não convém acrescentar nada além daquilo que o
veterinário recomenda como complementação.
Os filhotes necessitam
tomar vitaminas?
Novamente; só as que o veterinário recomendar, pois a
maioria das rações para filhotes já vêm com estes
suplementos.
Quantas vezes devemos
alimentar um cão adulto?
Uma alimentação bem balanceada costuma ser o
suficiente. Porém, é mais seguro oferecer duas
refeições diárias em porções um pouco mais moderadas
para evitarmos problemas digestivos para o animal.
Também é interessante a cão a receber a sua
alimentação no mesmo horário, no mesmo local. A
ração comercial deve ser de boa qualidade para evitar
complicações digestivas.
Quanto e o que é que
um cão adulto deve comer?
Como já mencionamos, uma ração comercial da melhor
qualidade possível. Quanto a quantidade, pode variar
conforme a idade e o tamanho, bem como da atividade do
cão. Para o melhor resultado possível, siga as
orientações do veterinário.
Como saber se o cão
está muito gordo ou magro?
Basicamente se ao tocar as costelas e sentir que elas
estão quase como enterradas em gordura obviamente o cão
está gordo. Ao mesmo tempo as costelas aparecendo
indicam que o animal está magro demais.
O que devo fazer se o
cão está sempre faminto?
Converse com o veterinário. O animal pode estar com
vermes ou ter algum problema de saúde. Pode ser que ele
seja simplesmente um glutão.
Quanto tempo devo
deixar a comida no comedor?
30 a 35 minutos. Se o cão não a tocar ou se deixar
restos no comedor recolha a comida e não a reutilize.
Volte a servir o cão no seu outro horário habitual. É
certo se o cão "pular" uma ou duas
refeições? Sim, contato que não apresente sintomas que
indiquem algum mal estar ou doença (vômito, diarréia,
agitação, etc.) Se o cão recusar 3 refeições
seguidas é hora de levá-lo ao veterinário.
Meu cão pode se tornar
mimado em seu hábito alimentar?
Sim. Se ele prefere um tipo de alimento ao outro, ou se
prefere biscoitos ao em vez da ração, não devemos dar
o braço a torcer. Se não quiser aceitar a ração
dê-lhe algum tempo, a fome sempre vence a teimosia.
Posso oferecer petiscos
para o cão? Que tipo?
Use os petiscos como prêmio ao treinar o animal. Hoje
temos até "chocolate" próprio para cães. Mas
se o cão estiver gordo premie com pedaços de maça ou
cenoura. Além da alimentação correta e regular, os
cães devem ter sempre (dia e noite) acesso a água
fresca e limpa. Não deixe seu bebedor no sol ou em
lugares impróprios. Troque a água com a maior
freqüência possível.
FILHOTES A PARTIR DE 45
DIAS DE IDADE:
Ração para filhotes:
certamente é a melhor opção. Existem muitos tipos
(secas, semi-úmidas ou úmidas), sabores (carne, frango,
carneiro, fígado, etc.) e marcas no mercado. Na primeira
consulta, o veterinário recomendará o tipo de ração
que você deverá fornecer ao filhote.
A quantidade de ração a
ser dada varia com a raça e o peso do animal. Os
fabricantes de ração, na própria embalagem do produto,
fazem a recomendação da quantidade ideal.
A PARTIR DE 1 ANO DE
IDADE:
Ração para cães
adultos: seca, úmida ou semi-úmida, 2 vezes ao dia.
Na idade
adulta, um cão deve receber, de preferência, duas
refeições por dia, mormente se for um animal jovem e
ativo, deixando-se para administrar apenas uma refeição
diária para o cão velho e inativo.
A primeira
refeição, que será mais leve, deve ser oferecida pela
manhã, enquanto a segunda, como refeição principal,
pela parte da tarde ou ao anoitecer. Pergunte ao
médico-veterinário sobre o melhor tipo e quantidade de
alimentação para a raça de seu cão.
Esclareça-se,
ainda, que o cão, em hipótese alguma, deverá ser
alimentado antes de seu exercício físico, ou seja, não
submeta o animal ao esforço físico com o estômago
cheio. Se o cão voltar sedento do seu exercício físico
ou do seu passeio, dê-lhe água, mas só o alimente
depois de algum tempo.
Quando
constatar que seu cão não está mais apreciando aquela
ração, mude por um tempo de marca ou de ingrediente.
Uma vez por
mês, coração e carne bovina ou equina, além de peixe,
leite e ovos.
DICAS:
HÁBITO DE
ROER:
Surge as
vezes quando o cão é recém desmamado (30 a 45 dias de
idade), e nesses casos duas razões são as
determinantes:
- Ou a alimentação
esta incompleta em seus constituintes, ou a sua
quantidade é insuficiente.
- Alguma doença
concomitante, como verminose, que está
determinando como participarão pelos vermes
contidos em seu aparelho digestivo na sua
alimentação. Em alguns casos, muito especiais,
pode existir alguma causa orgânica ou
fisiológica, que esteja impedindo a perfeita
assimilação do alimento, que embora sendo
servido ao animal, este ano tem capacidade para
sua assimilação e aproveitamento para seu
desenvolvimento.
No primeiro
caso anterior, basta corrigir o que estiver errado na
alimentação, ou substituindo a qualidade da ração ou
sua quantidade. Já no segundo, o tratamento para
correção desse habito, basta ser administrado o
vermífugo indicado, quando a causa seja uma verminose,
ou tratamento da moléstia nos caso. Por ocasião da muda
da dentição de leite pela permanente, ocorre
freqüentemente também esse hábito de roer, motivado
pela irritação causada às gengivas pelos novos dentes
aflorando e empurrando os dentes de leite. Recomenda-se
em todos os casos, prévio exame parasitológico de
fezes, para saber-se as espécies de vermes que estejam
parasitando o animal, afim de possibilitar a
administração do vermífugo que melhor se preste para
tal verme parasita.
O habito de
roer, aparece na maioria dos casos, por ocasião da muda
dos dentes (entre 3 meses e meio até 6 meses de idade,
variável conforme a arca do animal). Os dentes da
dentição definitiva nos cães, que estão para vir
substituir a primeira dentição (chamada de leite), ao
irromperem na gengiva provocam dor e forte necessidade do
cão morder, e para isso e necessário algum objeto duro,
motivo pelo qual os cães nessa idade procuram alguma
coisa para isso, e habitando nossas casas , serão os
objetos que lhes estejam acessíveis, tais como nossos
chinelos, pés de mesa, etc !!! O que fazer nesse caso?
Simplesmente fornecendo-lhes algo de consistência dura e
firme, como um osso ou mesmo algum objeto de borracha,
como fazemos com nossos bebes nessa fase, dando-lhes
chupetas ou o clássico anel de borracha para ser
mordido.
O dono do
cão, com ele convivendo e assim tendo oportunidade de o
observar dioturnamente, e a pessoa mais indicada para
informar ao profissional Veterinário os hábitos do seu
cão, e assim, orientar da melhor forma de corrigir esse
habito da infância , que caso ano seja corrigido quando
o cão e ainda jovem, dificilmente o será na idade
adulta, pelo fato de na idade adulta quando não
corrigido na infância, haver se tornado efetivamente
habito !!!
Recomenda-se
portanto aos proprietários de cães duas coisas:
- Observação de como
o hábito se instalou e as possíveis causas
determinantes (alimentação, muda de dentes?)
- Quais os alimentos
(ração) dados ao animal? E suas quantidades nas
diferentes épocas de seu desenvolvimento?
Com essas
informações um Veterinário competente tem os meios
para o diagnóstico da causa, e correção (quando
possível) do vicio.
ALIMENTAÇÃO
DAS CADELAS DURANTE A GESTAÇÃO
Quando se
pensa em acasalar uma cadela, um fator muito importante
deve ser levado em consideração: a alimentação, já
que das boas condições físicas da mãe dependerá o
nascimento de uma ninhada forte e saudável. Os cuidados
alimentares devem ter início antes mesmo do acasalamento
e prosseguirem, pelo menos, até o desmame dos filhotes,
pois a cadela precisará de muita energia durante a
amamentação.
A fêmea não
deve estar gorda quando cruzar e não pode receber
gorduras na alimentação. A obesidade em uma cadela
grávida pode ter conseqüências sérias. Por exemplo,
no caso de haver necessidade de um parto por cesariana, a
gordura atrapalha muito.
A cadela em
gestação tem necessidade de muitas proteínas e uma
complementação alimentar de cálcio e sais minerais. As
proteínas podem ser encontradas nos próprios alimentos
como a carne, o leite, verduras ou ração. No entanto, o
cálcio e os sais minerais como ferro, cobre, flúor,
manganês e outros, só devem ser ministrados com
orientação do veterinário. O proprietário deve estar
sempre atento para que a cadela tenha água limpa e
fresca à vontade.
Com o passar
do tempo, os filhotes começam a crescer no útero da
mãe. Este se distende e passa a ocupar um espaço maior.
Isso faz com que o útero acabe por deslocar outros
órgãos como a bexiga, o intestino e o estômago,
provocando uma diminuição do movimento intestinal.
Nesse período da gestação é importante evitar que a
cadela receba alimentos que possam aumentar a
fermentação em seu organismo. Assim, os farináceos
devem ser totalmente evitados, pois propiciam a
formação de gases e, como conseqüência, aparecem as
cólicas intestinais.
Um cuidado
para evitar problemas digestivos é oferecer à cadela um
maior número de refeições por dia, com quantidades
menores de alimento de cada vez. Exercícios moderados
até a época do parto também ajudam a manter a forma e
a disposição da futura mamãe.
A
alimentação indicada, rica em proteínas, deve
inclusive ser mantida depois do nascimento dos filhotes
já que, durante a amamentação, as exigências
alimentares da cadela continuarão.
Se dermos
condições ideais de alimentação à cadela, desde o
cruzamento até o desmame, teremos filhotes bem formados,
fortes e saudáveis e, principalmente, uma mãe sem
deficiências, que não terá corrido riscos
desnecessários e trará, ainda, muitas alegrias a seus
donos.

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