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A história da idade
média |
A idade média é um termo usado para designar o espaço de tempo
entre a queda do império romano até o começo da renascença. Portanto, é um
período que vai desde os meados do séc 5 até o começo do séc 16.
O seu começo é arbitrário e vai depender do ponto de vista de
cada um, mas comumente se adota o seu começo com a migração dos povos germânicos
e a subseqüente destruição do império romano no ocidente por volta de 375,
quando os Hunos derrotaram os povos góticos no norte (mar preto) e forçando os
Visgothos alem das fronteiras do império romano no rio Danúbio.
Já outros historiadores assumem o começo d idade média em 476
quando Odoacer conquista Romulus Augustulus, o último imperador romano no
ocidente.
Já o seu término é considerado pela grande maioria o começo do
humanismo e da renascença na Itália, com a queda de Constantinopla em 1453, a
descoberta das Américas por Colombo em 1492, ou na quebra religiosa (Luther) do
séc 16.
Como podemos ver, independentemente das datas escolhidas
podemos afirmar que a idade média abrangia um longo período de mais de 1000
anos.
Essa época também era chamada da idade preta, pois nela
ocorreram as mais sangrentas guerras entre Inglaterra e França, e o continente
Europeu foi assolado pelas pestes pretas. E assim os historiadores, para
facilitar o estudo desta vasta época a dividiram em três segmentos.
A idade média baixa, a idade média média e a idade média alta
(os nomes e designações dessas três eras variam conforme tradução e livro
histórico)
O começo da idade média:
Em 476 Roma foi atacada e saqueada por guerreiros nórdicos
terminando assim um era gloriosa de uma cidade nada menos gloriosa, a assim
chamada cidade eterna. O termo idade média em latim é medieval. O começo desta
era também é denominado de "era preta -escura", por causa do fato que as grandes
civilizações Romanas e gregas tinha caído, deixando um vão cultural, econômico e
intelectual. Não podemos esquecer que os romanos criaram os viadutos, estradas,
aquedutos, o esgoto, escoamento sanitário nas grandes cidades, banheiros
privados, e muitas outras inovações. e portanto a única esperança que restou
para tais civilizações foi a sua crença no cristianismo. Com a queda de Roma, as
estradas param de ser reparadas, roubos, seqüestros e vandalismo virou coisa do
dia a dia. escola foram fechadas, o analfabetismo retomou conta da população.
Foi um retrocesso em todos os aspectos da vida social, econômica e política.
Foi também nesta época onde se teve as invasões muçulmanas,
especialmente na península Ibérica (Espanha e Portugal). Enquanto que a Europa
retrocedia os povos árabes continuaram a desenvolver os conhecimentos gregos e
romanos, criando os primeiros hospitais com tratamento anti-séptico (mesmo ainda
não sabendo nada sobre vermes e bactérias - já tinham uma noção da necessidade
de manter tanto o lugar como as ataduras e as feridas limpas e higiênicas). Os
povos asiáticos também tiveram um grande desenvolvimento cultural e econômico.
Já no séc 14 os Chineses dispunham de enormes navios de guerra e de carga,
maiores dos que jamais foram construídos na Europa ocidental. Só que no começo
do séc 16 inexplicavelmente o imperador chinês mandou que parassem de construir
navios e destruíssem os já existentes.
A idade média chegou ao seu fim com as descobertas das
Áfricas, Américas e a passagem marítima para as Índias. Foi a era da renascença,
o renascimento da Europa ocidental.
A idade média: sua nomenclatura
A sua nomenclatura foi
primeiramente usada por Flavio Biondo, um humanista italiano no séc 15. Até a
época da renascença se dividia a história em 6 períodos, inspirado pela
criação divina da terra em 6 dias, ou era dividida em 4 monarquias de acordo
com Daniel 2:40. No começo se dividia a história em dois grandes períodos, o
período da antiguidade e o período da era escura. Mas com o passar do tempo,
os historiadores começaram a diferencias mais um período, o chamada idade
moderna, assim surgindo a divisão da história ocidental em 3 períodos.
A subseqüente divisão da idade média em três períodos, foi
adotado depois da primeira guerra mundial e primeiro usado nas obras de Henri
Pirenne (em particular num artigo "Les periodes de l'historie du
capitalism" in Academie Royale de Belgique. Bulletin de la Classe des
Lettres, 1914) e nas obras de
Johan Huizinga (The
Autumn of the Middle Ages, 1919).
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