É Céu, que pega na mão do rapaz com aquele jeito de segundas intenções que ela não faz a menor questão de esconder.

Incomodada com a cena e com a idéia de ter a menina ao lado de Cassiano todos os dias no mesmo trabalho, ela resolve tomar uma atitude.

“(...) Detesto fazer esse papel, Norton. Fico superconstrangida, mas eu, realmente, gostaria que essa Maria do Céu fosse transferida pra outro setor da fábrica. É transferir. Não é demitir, tá, Norton?”, pede Lara ao chefe da seção.

Pensando em sondar as intenções do dentista para as eleições, o publicitário o visita para desencorajá-lo a se tornar candidato.

Gurgel tenta desestimulá-lo dizendo que o povo da cidade não votaria em um homem que tem um filho com outro homem, se referindo à Augusto César, com quem divide a paternidade de Shiva Lênin.

O dentista se irrita com a insinuação e decide pela candidatura. A primeira a receber a notícia é Dedina, que está em casa quando Elias chega ainda furioso com a atitude do publicitário.

Só na oficialização das candidaturas é que o político Romildo Rosa fica sabendo que seu filho Diduzinho terá um forte concorrente. 

Quando Augusto acha o bilhete, fica furioso e parte para São Paulo em busca do filho. No ônibus, ao passar por ruas movimentadas, o ufólogo fica atordoado com o caos da cidade grande e quase é atropelado.

No endereço indicado por Shiva, se surpreende ao ver Maíra. Irritado, quer ir embora o quanto antes, mas o jovem o faz esperar pelo lanchinho que a jornalista preparava.

Na hora de ir embora, os dois ficam presos no elevador e Augusto tem um ataque de pânico. Ele só recupera os sentidos quando retorna ao apartamento e descobre que a dona da casa lhe deu um calmante.

O ex-roqueiro reclama e ofende Maíra, que sai do sério e lhe diz boas verdades. Novamente, Augusto vai embora com o filho, mas desta vez pela escada.

Silveirinha corresponde, porém um pouco receoso: “A Donatela botou um monte de detetive no seu encalço. Eu tenho medo, entende? Ponha-se no meu lugar. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco!”.

Flora entende e vai saindo, mas ele pede para ela ficar e conversar um pouco. Os dois se dizem com saudades um do outro, relembram o passado e ela dá um troféu ao amigo, o primeiro prêmio que recebera em um festival de dupla sertaneja. O mordomo fica comovido com o presente.

Antes de fazer um pedido a Silveirinha, Flora quer saber como ele agüenta olhar para Donatela todos os dias e critica o fato de a rival tê-lo transformado em um empregado.

O mordomo explica que é a necessidade, pois ficou na pior após o fim da dupla Faísca e Espoleta. “Ela se sentiu culpada pelo fim da dupla e me deu esse emprego”, ele explica, acrescentando ainda que Donatela o trata bem e que não pretende se meter no rolo das duas.

Ainda assim, Flora garante que ele odeia Donatela tanto quanto ela e lhe pede ajuda. A ex-presidiária quer que Silveirinha fale com Lara sobre o Doutor Salvatore, o médico que viu Marcelo morrer.

Enquanto Flora garante a Irene que ninguém a seguiu, o empresário aparece e prova que ela está enganada.

Ele briga com Irene e reclama que ela só pode estar fora de si. “Quem sabe é o senhor que não quer encarar a realidade?”, pergunta Flora, para a fúria de Gonçalo, que a manda calar a boca.

Mas Flora o encara e joga na cara de Gonçalo que ele passou anos acobertando a verdadeira assassina do filho. É quando ele se descontrola e parte para cima dela, que cambaleia.

Irene suplica, mas Gonçalo manda que a mulher escolha entre ele e Flora. Esta diz que não quer ser responsável pelo fim do casamento de ninguém e se levanta para ir embora.

Gonçalo a pega pelo braço e faz uma ameaça ainda mais enfática do que a anterior: “Você tem vinte e quatro horas pra dar o fora dessa cidade. Ou vai sofrer as conseqüências. Eu tô falando sério, mulher. Eu não sou a Donatela. Sou um homem de ação!”.

Enquanto o mordomo está em seu apartamento alimentando alguns pássaros, ele ouve a campainha e vai atender: é Dodi.

Silveirinha o atende com muita má vontade, só que Dodi não está nem aí e lhe pede abrigo e também uns trocados para comprar um sapato. O que não falta ao mordomo é desejo de expulsar o cafajeste a pontapés, mas Dodi lembra que sabe informações comprometedoras do passado de Silveirinha.

“(...) Você deveria ter mais boa vontade comigo. Ainda tá em tempo de eu ir na polícia contar uma história interessante sobre o seu passado. Pelo que eu sei, aquele crime ainda não prescreveu, é ou não é?”, ameaça o ex-marido de Donatela.

Sem ação, Silveirinha pega um dinheiro do bolso, entrega ao folgado e o manda dar o fora. Mas Dodi promete fazer nova visitinha.

Primeiro, procura Cilene. Ela pede que a manicure da mãe conte tudo sobre o crime.

Lara estranha quando Cilene diz que Silveirinha abriu a porta no dia do crime. Cilene conta ainda que viu Flora atirar em Marcelo e depois quebrou um vaso em sua cabeça, quando ela ia atirar em Donatela.

Lara estranha a versão de Cilene, pois é diferente da que Donatela lhe contou: “A minha mãe não me contou assim. Disse que vocês lutaram com a Flora...”. Cilene se justifica dizendo que não lembra de tudo direito, pois faz muito tempo.

E já que, surpreendentemente, Silveirinha também estava lá no dia do crime, Lara procura o mordomo e se surpreende quando ele diz que Marcelo saiu de casa para viver com Flora. “Mas não conta pra sua mãe que eu te disse isso! Se a Donatela souber que eu te disse isso, ela me bota na rua!”, Silveirinha implora.

O menino segue com o avô em busca de Cida e, depois de passarem por uma parada de caminhoneiros, descobrem que ela não está bem.

Copola mostra uma foto da filha até que um homem a identifica e informa que ela passou por lá há pouco tempo e que está há dois dias sem dormir.  Os dois voltam para a estrada aflitos e o menino  avista um caminhão fora da estrada, perto da floresta.

Vendo os documentos no porta-luvas, Copola confirma que se trata do  veículo de Cida e os dois começam as buscas. Eles só a encontram no dias seguinte, desmaiada no chão.

Mais tarde, em um restaurante, Copola tenta convencê-la a voltar para casa. Diante da negativa da caminhoneira, Domenico quebra o silêncio: "Volta, tia!". Emocionados, Cida e Copola se abraçam à criança.

Ela só não sabe, coitada, que a jóia tem dona, e que essa dona é Donatela!

Enquanto os dois estão no maior agarramento no apartamento da ricaça, a dona da casa chega e os pega em flagrante.

O cafajeste tenta disfarçar com uma desculpa esfarrapada, que não cola, é claro.

“Quê que é, Dodi? Tá querendo me fazer de otária? Eu sei muito bem quem é essa moça, ela é uma das meninas da Cilene! E vem cá, o que é que o meu anel de diamante tá fazendo no dedo dessa desclassificada?”, repara Donatela, já partindo para cima da menina e arrancando o anel à força.

Manu vai embora, mas a discussão entre Dodi e Donatela continua e pega fogo, literalmente! Como forma de castigar o ex-marido, a perua ateia fogo nas cortinas, provoca um pequeno incêndio e vai embora, cheia de dignidade.

Com a ajuda de Irene, a ex-presidiária resolve entrar no rancho sorrateiramente e, enquanto Lara vaga pelo jardim, ela a surpreende.

Flora diz à filha que Donatela comprou o depoimento de Cilene. Ainda assim, Lara não dá ouvidos, continua demonstrando todo o seu repúdio à mãe biológica e ameaça gritar.

“Se você fosse gritar, já tinha gritado. Não, você não vai gritar”, arrisca Flora afirmando ainda que a menina está em dúvida. Abalada e profundamente perturbada, Lara continua firme na rejeição.

Mas Flora tira da bolsa duas fotos antigas e as entrega para a menina: “Você tinha três dias de vida... E olha essa foto minha bebê... Olha como nós somos parecidas, filha”.

Donatela fica atônita, reclama por a filha ter ido mexer nesse assunto. Lara, no entanto, é categórica: “A pessoa que escreveu aquelas cartas não pode ser a mesma pessoa que matou o meu pai”.

A ricaça afirma que Flora matou Marcelo sim, e de forma premeditada. Sedenta por mais informações sobre o caso, Lara pede detalhes do crime.

Donatela conta que chegou em casa e a rival tinha acabado de ferir Marcelo. Ela completa que Flora usara a arma que eles tinham em casa e que a segurou com um lenço só para incriminá-la.

Lara insiste em saber por que as impressões digitais de Donatela estavam na arma.

“Porque, porque uma vez eu tava sozinha, achei que tinha ouvido um barulho, pensei que fosse um ladrão. A arma ficava no quarto, no criado mudo”, revela Donatela, acrescentando ainda que se não fosse por Cilene, que a salvou, Flora ia matá-la também.

Apesar da agressividade de Lara, que repele a mãe biológica de todo jeito, Flora a segura firme e afirma que a culpada pela morte de Marcelo é Donatela. “Você pode fechar os olhos, pode espernear, pode fugir, mas, aí no fundo, você sabe que tudo o que eu tô dizendo é verdade!”, arrisca Flora.

Mas Lara, finalmente, consegue se desvencilhar: “Me solta! Eu não vou escutar mais uma palavra, eu não vou deixar você nunca mais se aproximar de mim! Sua louca, sua degenerada!”.

Ao sair, Cassiano descobre a menina ali, que inventa a desculpa de que perdera um anelzinho durante a festa e pede que ele a acompanhe até em casa. O namorado de Lara percebe as intenções de Céu, mas acaba aceitando levar a moça em casa, pois lhe parece a única maneira de se ver livre dela.

Durante o caminho, Céu não perde uma só oportunidade de dar em cima de Cassiano. Mas ele é sincero, diz que gosta muito da namorada e que não acha certo esse clima entre os dois.

Ainda, assim, a retirante pede um beijo ao rapaz e o deixa sem graça. “Você me acha feia, é isso?”, ela quer saber. Ele, constrangido, afirma que não, que é ela é uma menina bonita.

E Céu não deixa que Cassiano diga mais nada, vai logo dando um beijo no rapaz. “(...) Pronto! Pelo menos agora tenho uma coisa bonita pra me lembrar... Tchau, Cassiano”, despede-se Maria do Céu, deixando Cassiano ali, perplexo com o que acabou de acontecer.

Para desespero da ricaça, ela vê a cena que jamais poderia imaginar: Flora entra no carro de Lara!

O susto é tão grande que, durante a perseguição, Donatela bate com o carro. Mesmo arrasada com a traição da filha e a petulância da rival, ela resolve agir.

Pelo celular de Lara, Donatela manda uma mensagem para Flora marcando um encontro em nome da filha. Ao chegar lá, Lara estranha a presença de Flora e as duas descobrem que a estudante não mandara mensagem nenhuma. É quando Donatela entra em cena: “Eu achei que era um momento muito propício pra encontrar vocês duas. Eu tava me sentindo muito excluída”.

Entre ironias de todo tipo e trocas de acusações, Donatela perde a paciência e parte para cima de Flora. As duas se engalfinham, diante de Lara, que tenta apartar a briga.

Desconfiado ele está é do comportamento de Irene nos últimos tempos. O dono da fábrica de papel resolve, então, indagar sobre as diversas ligações da mulher para uma tal de Sandra Maia. Para completar, ele descobre que Irene depositara 20 mil reais na conta dessa "amiga".

Ao seguir a mulher, ele fica chocado ao vê-la com Flora, mas não se deixa notar. Já em casa, pressionada, Irene admite: Sandra Maia é Flora. Eles discutem seriamente. Irene defende Flora; Gonçalo fica ao lado de Donatela e afirma ainda que Irene está precisando novamente de tratamento psiquiátrico.

Decidido a colocar um ponto final nessa história, o empresário também manda que detetives fiquem na cola da ex-presidiária. No meio da rua, ela é abordada por alguns homens, que a levam até um carro. Lá dentro, Flora se vê cara a cara com Gonçalo.

A conversa é tensa, Gonçalo se exalta e quase perde a paciência. Mas se segura e dá um ultimato: “(...) Se eu descobrir que você chegou perto da minha família novamente... eu não gostaria de estar na sua pele. Agora sai do meu carro”.

No hotel onde ela estava hospedada, ele encontra um panfleto com a foto dela e a palavra “assassina”.

O jornalista não conta nada, mas fica encasquetado com aquilo, sem saber que se trata de uma das estratégias de Donatela para desestabilizar a rival, que é convidada a se retirar do flat.

Em um momento de intimidade, ele arrisca: “Você tava presa, não é?”. Flora hesita, mas acaba confessando que foi condenada por um crime que não cometeu. Zé quer saber com que dinheiro ela pagou o flat onde estava hospedada. “Tem pessoas que me ajudam, que acreditam em mim, Zé. Que acreditam que sou inocente”, ela justifica e pergunta se ele acredita nela.

Zé Bob, sincero, diz que acredita. Só não sabe por quê, mas acredita!

Agora, ela quer conhecer o rosto de sua mãe biológica.

Cassiano aconselha a namorada a pesquisar nas matérias sobre o crime que saíram na época.




Como eles só encontram fotos de Flora tapando o rosto com o braço, resolvem ir à delegacia para onde ela foi levada.

Lá, em meio a arquivos antigos, a surpresa: “Cassiano! Ta aqui! Cassiano... Não é possível! Não pode ser! É a Sandra!”, exclama Lara, ao mesmo tempo perplexa e horrorizada.

Ele entra escondido na mansão, mergulha na piscina de roupa e tudo e dá aquele susto na ex-mulher, que estava ali, nadando.

Encharcado, Dodi é levado por Donatela e Silveirinha, que ajuda a patroa a esconder o intruso no quarto. Folgado, Dodi entra e já vai se servindo de bebida: “Ah... lar, doce lar!”.

“Lar doce lar uma vírgula!”, reclama Donatela tirando o copo das mãos dele e exigindo que dê um jeito de sair dali rapidamente ou ela vai chamar a polícia.

Dodi lembra que, se for assim, Donatela vai ter que explicar a Gonçalo que o ajudou e o deixou entrar no rancho. Mas ela não está nem aí, diz que explica, já que não deve nada a ninguém.

Dodi, então, pega mais pesado. Em tom de chantagem, ele insinua que sabe muita coisa a respeito dela e de Silveirinha. Sem saída diante da ameaça, Donatela cede e aceita que seja servido jantar para o ex-marido.

Donatela invade o flat em que Flora está hospedada e depois de trocarem acusações, a milionária oferece uma boa quantia em dinheiro e uma passagem para Portugal.

Em troca, quer que Flora grave um depoimento em vídeo, dizendo que matou Marcelo, confissão que ela nunca fez.

Como a ex-detenta rasga a passagem e não aceita a proposta, Donatela tira uma foto da rival, imprime em folhetos e distribui aos moradores do flat, os alertando que Flora é uma assassina.

Lá, ela não esconde sua queda por Cassiano e incomoda Lara. “Essa menina não tirou o olho de você”, ela diz, referindo-se ao momento em que o namorado estava no palco tocando com o avô.

Apesar de Cassiano dizer que só tem olhos para ela, Lara perde a paciência com o jeitinho meloso de Céu. A estudante ouve conversa entre os dois e não agüenta, sai levando Cassiano: “Dá licença. Essa menina tá dando em cima de você, Cassiano. E você tá dando corda”.

Lá, dentro de uma gaveta, ela encontra um envelope com dólares e fica pasma.

Ao chegar no quarto e acender a luz, Flora se depara, para seu horror, com Donatela ali, lhe encarando.

“Que lindo flat o seu. Que lindas roupas as suas. Fiquei pensando: como é que alguém que sai da cadeira sem um centavo no bolso de repente aparece cercada de tanto luxo... tantos dólares...”, indaga Donatela, que manda Flora falar logo de uma vez de quem está recebendo ajuda.

Indignada com o que acaba de ouvir, Donatela resolve tirar satisfações com Irene e não mede palavras: exige que a avó da filha diga tudo o que pensa sobre ela, cara a cara. Pois Irene enfrenta a nora, assume suas desconfianças e as repete diante dela e de Gonçalo, que tenta remediar a discussão.

“... já fui pobre, já passei fome, mas nunca, nunca na minha vida roubei nada de ninguém! Não quero essa porcaria de anel que a senhora me deu! Não quero nada da senhora, nem da sua família! No fundo, quem dá valor a isso é a senhora! Pra mim esse seu ouro todo é lixo! Fica com ele, Dona Irene! Engole esse ouro todo!”, dispara Donatela, já emocionada, arrancando a jóia - presente de Irene - do dedo para, em seguida, anunciar que vai deixar o rancho.

Porém, as palavras de incentivo do mordomo a fazem mudar de idéia. “(...) pra Lara ter o desprendimento de convidar você pra uma festa na casa do namorado pobre, é porque ela deve estar querendo fazer as pazes com você”, aconselha Silveirinha.
 
Donatela percebe que essa depressão toda não vai ajudar em nada e resolve ir, sim, à festa de Copola.

Na casa do avô de Cassiano, a festa rolando e Flora está sentada à mesa com Lara. De repente, a menina anuncia a chegada de Donatela e deixa a “amiga” em pânico: “A minha mãe veio, Sandra! Ela vai adorar te conhecer!”.

Tanto, que até pedir para que suas meninas seduzissem Halley ela pediu, só para ver se ele tomava gosto pela coisa novamente.

Logo suas meninas, que a manicure sempre proibiu que se relacionassem com Halley!

Mas, por acaso, Cilene descobre que a nova opção sexual do filhão não passa de mais uma de suas armações. E, para completar, fica sabendo também que o rapazote sempre se divertiu com Luma, Melissa, Sharon e Manu pelas suas costas!

A prova da traição ela encontra dentro da agenda de Luma: “Você atracada com o meu filho!”, exclama Cilene ao ver uma foto. Forçadas a contar a verdade, as meninas abrem logo o jogo e aceitam participar de um plano para desmascarar Halley.

Para dar o flagrante, Cilene vai à casa de Orlandinho e, lá, encontra o filho no maior amasso com Manu. Tudo previamente combinado entre ela e a mocinha. Já imaginou a reação de Halley?

A mulher em questão é Dulce, mãe de Rita e avó de Camila. Dulce conta que a menina foi fruto de um dos romances passageiros do jornalista.

Em um primeiro momento, Zé Bob custa a acreditar. Não se lembra de Rita. Pensa que é um golpe. Vê a foto da menina e fica tocado. A possibilidade de ser pai não sai da cabeça do jornalista.

“Você reclama tanto da solidão. Uma pessoa que tem um filho nunca é sozinha. E quer saber de uma coisa? Eu acho que você daria um ótimo pai!”, incentiva Flora ao saber do acontecido. E Zé Bob começa a gostar da idéia.

Decidida a tentar a sorte em São Paulo, Céu não ouve os conselhos de sua irmã Greice, que tenta lhe mostrar que está se iludindo com a cidade grande.  Greice tentar impedir que Céu saia de casa escondida do pai, mas é em vão.

No entanto, enquanto espera o ônibus, em Triunfo, Céu é abordada por dois rapazes e tenta se desvencilhar, mas eles só a deixam quando se distraem com a chegada de Cassiano.

Pronto para ajudar a retirante, o operário enfrenta os dois rapazes. Desesperada ao ver a situação de Cassiano, Maria do Céu reage e os inconvenientes saem correndo.

“Você não precisava de mim para se defender”, brinca Cassiano. A retirante sorri e agradece a coragem do rapaz: “Cê foi um anjo”.

Os dois se apresentam, Céu acompanha Cassiano até em casa e depois volta para a sua, encantada pelo operário.

Como prova de carinho, a estudante dá uma ágata para Sandra.

A pedra, conta a menina, é muito especial, pois foi encontrada por ela numa expedição em Goiás no dia de seu aniversário de 15 anos.

Mas a consideração pela amiga vai além. Lara aceita até mesmo conversar sobre sua mãe biológica, um assunto bastante tabu em sua vida.

“Você disse que agora nós somos íntimas...”, justifica Flora, tentando fazer com que a filha se abra e fale sobre a mãe verdadeira.

A estudante diz que sua mãe matou seu pai, saiu da prisão, nem quis conhecê-la e que por isso não tem perdão. 

“Talvez ela tenha ficado nervosa. Insegura. Com medo”, pondera Flora, tentando aliviar o seu lado, sem que a menina sequer desconfie que está diante da própria.

Com a ajuda de Arlete , sua secretária, o dono da fábrica Fontini consegue descobrir que o marido de Donatela está lhe roubando.

Para pegar Dodi em flagrante, o empresário forja uma transação com dólares falsos.

O executivo, certo de que embolsará um bom dinheiro, não percebe o esquema montado pelo patrão e cai na armadilha.

Com seus seguranças, Gonçalo flagra Dodi tentando esconder a maleta com os dólares falsos no seu esconderijo - um açougue desativado. O executivo ainda tenta disfarçar, mas o flagrante é incontestável.

Em consideração a Donatela, o empresário não manda prender Dodi, mas o expulsa de casa: “Você tem 24h pra desaparecer da minha vida!”.

Em um anúncio breve para não prejudicar a produtividade, Norton reúne os operários e faz o anúncio. A reação é de desagravo por parte dos funcionários, que saem ignorando o novo chefe.

Sobram apenas Átila e Damião, que reprimem a conquista do colega. “Parabéns, Leon. Você conseguiu. Mais uma vez a injustiça se fez. A ladroagem, a maracutaia, a negociata, o jogo sujo ganhou!”, esnoba Damião.

Mas nada afeta o marido de Catarina, que fica repetindo para si mesmo: Leonardo Monteiro, chefe dos tratoristas.  

Com a ajuda de Irene, ela arma um plano e escreve novamente para a menina. Mas, dessa vez, Irene garante que o envelope chegará às mãos da destinatária.

“Aqui ela tá dizendo que me mandou mais de 40 cartas da prisão e eu nunca respondi! Que mandou as cartas pro meu vô Pedro e pediu pra ele me entregar!”, diz Lara, emocionada ao receber a carta assinada por Flora.

Obrigado a dar satisfações à neta, Pedro confessa a culpa de nunca ter lhe entregado nada. Quando vê todas aquelas cartas antigas, amareladas, ali, na sua frente, Lara desaba.

Ela leva o maço para Donatela que, num desespero, joga as cartas na lareira acesa. Mas Lara ainda consegue salvar algumas. “Pra quê você foi desencavar isso agora, filha?! Como foi que você soube dessas cartas?!”, quer saber Donatela.

Apesar de tudo, Lara ainda consegue ler as cartas de Flora e decide que quer conhecer o rosto da mãe biológica.

É que Lara, fascinada pela paisagem subaquática, ignora as orientações de Flora para seguir em uma direção e resolve seguir por outra. Subitamente, a menina mergulha em um breu total. Ela procura por Flora, mas nada. O nervosismo vai tomando conta e ela começa a sentir falta de ar.

Até que, de repente, Lara sente algo que a puxa. É Flora! “Preciso achar uma saída sozinha. Depois venho te pegar. Me espera aqui”, ela diz à filha para em seguida respirar fundo e mergulhar.

Sozinha, na pequena bolha de ar onde Flora a deixara, Lara está cansada, quase entregando os pontos. Mas Flora logo chega: “Já sei a saída. Respira fundo e vem comigo”.

Do lado de fora, diante da lagoa, Cassiano pula n’água e ajuda Flora a trazer Lara.

O episódio se dá num dia em que Donatela e Silveirinha resolvem viver um momento nostálgico e vão comer sanduíche em um boteco que freqüentavam no passado. Zé Bob, acompanhado por Maíra, se surpreende ao dar de cara com Donatela logo ali e os dois acabam discutindo.

Momentos depois, Donatela se arrisca para salvar uma criança que quase é atropelada. Ela se certifica de que está tudo bem com o menino e vai embora sem se dar conta de que perdeu sua pulseira de ouro durante a confusão.

Zé Bob fica bobo de ver o ato heróico da mulher com que ele tanto implicava. “Ela não pensou, ela agiu. E eu não fiz nada! Essa foi a cena mais surpreendente que eu já vi em toda a minha vida”, comenta o jornalista com Maíra.

Em seguida, ele vê a pulseirinha de ouro no asfalto e descobre que é de Donatela. Maíra não perde tempo: “Boa razão pra você procurá-la: vai devolver a pulseira”.

A ficha só cai quando ele flagra, sem ser notado, o marido de Donatela em um agarramento com a secretária Tina, depois do expediente.

Desolado por Donatela, a quem tanto estima, e arrependido por não ter dado ouvidos a Irene, Gonçalo passa a vigiar de perto as atitudes suspeitas do funcionário.

Aflita para contar à Flora a descoberta, Irene desaparece. Logo depois, ela ressurge na tela do computador de Donatela, que observa imagens de Flora em tempo real e não entende nada ao ver a sogra com a rival.

“Êpa! Dona Irene?! Ela tá indo na direção da Flora?! Mas ela não estava aqui agora há pouco?“, indaga Donatela, totalmente confusa.

Irene fica diante de Flora e lhe dá uma bofetada! Mas é só para disfarçar. Entredentes, ela avisa que estão sendo filmadas e manda Flora se livrar do rastreador.

“Essa mulher é a assassina do meu marido, Marcello Fontana!“, revela Donatela mostrando a Geraldo os recortes de jornais da época.

O homem, que já fazia vista grossa pelo fato de a funcionária ser ex-presidiária, achava que ela tinha sido detida por causa de um pequeno delito. Depois de saber o motivo da condenação, ele demite Flora no ato.

Agora, ela vaga mais uma vez vaga pela cidade sem ter aonde ir.

Pior, ela resolve propor a Lorena que ajude a separar os dois!

Educadamente, Lorena recusa o acordo e depois comenta com Átila a conversa que teve com a nora do patrão.

Mas Lara e Cassiano chegam justamente nesse momento e ouvem tudo.

Indignada, Lara vai tirar satisfações com a mãe. Donatela afirma que o namoro com Cassiano está atrasando a vida dela. É o suficiente para a menina tomar uma atitude drástica: vai morar na casa do namorado por uns tempos.

“Filha. Me diz o que você quer que eu faça. Qualquer coisa. Diz que eu faço. Você quer que eu te peça perdão de joçehos? Eu peço!”, implora Donatela, em vão.

Mesmo anos “enferrujada”, Flora faz uso do talento adormecido no sarau da casa de Copola. Tudo começa quando ele oferece o palco aos convidados que queiram cantar uma canção, dizer uma poesia, ler o trecho de um livro, enfim, se expressar artisticamente.

Irene aproveita a deixa: “Sandra, aproveita. Você canta tão bem”. Num primeiro instante, Flora hesita, fica com vergonha. Mas acaba cedendo quando Lara, encantada ao saber que a amiga da avó é uma cantora nata, a pega pela mão num incentivo irresistível.

E não é que Flora faz bonito? A prova é a explosão de palmas e pedidos de bis que se seguem após a apresentação. Mas o elogio mais valioso para Flora, certamente é o de Lara. “Mas você canta muito, Sandra. Devia ser cantora”, diz a menina ainda sem saber a verdadeira identidade da amiga da avó.

Ela, o pai Edivaldo e a irmã Greice vieram do sertão atrás das falácias de Romildo Rosa. O político havia prometido uma casa a eles em troca do voto. Mas eis que chegam ao local indicado pela escritura e vem a surpresa: não há nada no terreno.

Indignado, Edivaldo não deixa por isso mesmo. Ele descobre que Romildo vai subir ao palanque para inaugurar um chafariz e vai até lá protestar.

O retirante chega com Céu, Greice e outros desabrigados chamando atenção. Edivaldo diz que, por causa da casa que Romildo prometeu e não deu, ele e suas filhas estão ao relento e passando fome. Os jornalistas presentes, inclusive Zé Bob, tiram fotos de Romildo, o maior alvo do manifestantes.

Muito interessado na história que Edivaldo lhe conta, Zé Bob resolve fazer uma reportagem em protesto a Romildo Rosa. Na hora de posar para a foto mostrando a falsa escritura, Maria do Céu esquece a desgraça. Ela só pensa em sair bonita no jornal e pede um instante para se arrumar.

“Céu, não precisa. Você foi roubada, você é vítima. É bom que você apareça... triste na foto”, explica Zé Bob. Mas ela não está nem aí: “Triste? Eu? De jeito nenhum!”. E, na mesma hora, corre para passar pelo menos um batonzinho.

E para a desgraça de Donatela, Irene encontra os indícios que procurava. Com a certeza de que Dodi está passando Gonçalo para trás, Irene sente-se mais segura em dar um crédito a Flora.

No entanto, Donatela ainda pode contar com o apoio do sogro, que não dá ouvidos às desconfianças da mulher e defende a nora com afinco.

Disposta a se ver livre da dupla, ela não vai poupa esforços para ajudar Flora e desmascarar Dodi.

Gonçalo, porém, parece não estar tão convicto da inocência de seu funcionário. Tanto que, em vez de Dodi, acaba promovendo outra pessoa à vice-presidência da fábrica. Ponto para Irene.

Ainda assim, ele surpreende.

O bonitão leva Flora para casa e, num climão romântico durante o preparo de uma macarronada, os dois se rendem ao impulso e se beijam com tudo.

Ao contrário do clima de romance que envolve Zé Bob e Flora, o dele com Donatela é de repúdio total. Afinal, ela não vai engolir tão cedo a reportagem em que o jornalista detona a festa de Lara como cafona para baixo e faz um escândalo digno de Donatela Fontana.

E é justamente em meio a uma discussão intempestiva que a atração se torna irresistível. Num ímpeto, Zé Bob “cala” a boca de Donatela por uns instantes com um beijaço. Ela fica balançada.

A pulga atrás da orelha leva Irene a investigar Dodi, que segundo e ex-presidiária seria o comparsa de Donatela em trapaças e armações por mais de 18 anos. E Irene não se surpreende quando constata que ele parece mesmo estar passando Gonçalo para trás fazendo-o se associar a uma empresa ‘fantasma’.

Essa confirmação assustadora serve como mais um estímulo para que Irene ceda, de vez, aos apelos de Flora e apresente Lara à mãe biológica.

O encontro é planejado por Flora e Irene para ser bem casual e o lugar escolhido é o sarau na casa de Copola. Flora, no entanto, opta por assumir a identidade de Sandra Maia: “É melhor assim. Eu preciso conquistar minha filha primeiro. Só assim ela vai me conhecer de verdade”.

No dia e hora combinados, Irene cumpre o prometido: “Lara, essa é a amiga que eu lhe falei... Sandra Maia”.

As acusações de Donatela
Donatela acha que Flora esperou a vida inteira para destruir sua felicidade. Ingenuamente, deixara que a amiga, a quem considerava uma irmã, seguisse os seus passos. Depois de um tempo, entendeu que Flora se casou com Dodi só para poder ficar perto dela e de Marcelo. Na visão de Donatela, Flora fez tudo para atrapalhar seu casamento – seduziu seu marido e tratou logo de ficar grávida dele.

O desejo de Flora, segundo Donatela
Para Donatela, o desejo de Flora, na verdade, sempre foi pegar o seu lugar. Ela acha que, quando Flora percebeu que Marcelo nunca iria se separar dela, resolveu matá-lo. Donatela afirma que Flora premeditou o assassinato, mas que nada saiu como previsto. No dia do crime, Donatela saiu de casa, mas logo voltou porque se lembrou que tinha marcado hora com Cilene, sua manicure.

Briga deixou impressões na arma do crime
Quando chegou em casa, flagrou Flora atirando em Marcelo, o que foi confirmado por Cilene, única testemunha do caso. Na versão de Donatela, depois de atirar em Marcelo, Flora ainda ia atirar nela. Para se defender, iniciou uma briga com a rival e quem pôs fim à luta foi Cilene, que conseguiu imobilizar Flora. Como, na briga, as duas seguraram a arma, o revólver ficou com as impressões digitais de ambas, mas o depoimento de Cilene bastou para condenar Flora pelo assassinato de Marcelo.

As acusações de Flora
Segundo Flora, Donatela, quando criança, a fascinava por ser perversa e muito inteligente. A amiga, contudo, sempre seguiu seus passos e desejou tudo o que era dela, a começar pelos meninos. Para Flora, Donatela sempre dava um jeito de namorar os garotos que davam em cima dela. A mesma história, inclusive, se repetiu anos depois, quando Flora conheceu Marcelo. Donatela, ao notar que a amiga se interessou pelo jovem milionário, tratou de se insinuar para ele, deixando Dodi como a única opção para Flora.

Casais estavam trocados
Apesar de saber que os casais estavam trocados, Flora acabou namorando Dodi, um rapaz lindo, mas, ao contrário de Marcelo, pobre. Flora, porém, afirma que a condição financeira de Dodi nunca foi um problema, já que ela nunca gostou de gente rica. O que a incomodou, na realidade, foi ter descoberto muito tempo depois, quando já estava casada com Dodi - e Donatela com Marcelo -, que sua amiga era muito mais do que uma “conhecida” de seu marido.

Filho seqüestrado seria de Dodi
A versão de Flora é que Donatela e Dodi sempre foram amantes e tanto ela como Marcelo  foram vítimas de um golpe minuciosamente planejado e muito bem sucedido. Donatela teria dado em cima de Marcelo já com o intuito de se casar com o jovem milionário, enquanto Dodi conquistaria Flora para se manter próximo à amante e ao dinheiro que ela passaria a ter. Além disso, o filho seqüestrado de Donatela e Marcelo, na verdade, seria filho de Dodi. Para que Marcelo não descobrisse a verdade, o casal deu um jeito de sumir com a criança.

Flora foi condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido de Donatela, sua antiga parceira na dupla sertaneja que formavam. Porém, ao sair da prisão, vai lutar para provar a sua inocência, acusando a ex-amiga do crime que ela já pagou.

Donatela, por sua vez, foi quem criou Lara, a filha de sua atual rival com o seu marido morto e herdeira única de um império de papel e celulose.

Faísca e Espoleta’: as duas formavam dupla sertaneja na juventude
Em comum entre as duas, apenas a parceria como dupla sertaneja no passado chamada ‘Faísca e Espoleta’, Lara - filha biológica de Flora, mas criada por Donatela – e o homicídio.

Duas mulheres. Uma dupla sertaneja. Um crime no passado. Duas versões de uma mesma história. Quem está dizendo a verdade? Esta também passará a ser a dúvida de Lara: qual de suas duas mães, afinal, matou seu pai?