Imagem de História bomba H
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Horizonte de Mururoa Armas Nucleares (1945)

Discursus
A Segunda Guerra Mundial terminou com dois pontos luminosos sobre a cabeça dos japoneses, que lhes destruíram duas cidades: Hiroshima e Nagasaki. Com isso pode–se dizer que efetivamente uma nova era fora inaugurada pela detonação das primeiras bombas nucleares inventadas por um grupo de cientistas reunidos em torno do Projeto Manhattan, financiado pelo governo norte–americano. A física contemporânea ditaria desde então os desdobramentos das descobertas científicas. A corrida armamentista iniciada pelos norte–americanos e alemães, continuaria agora com a participação dos russos, franceses, chineses, indianos e paquistaneses. Finalmente, a humanidade perdera sua “inocência” e os tempos da destruição total chegava para mostrar que a estupidez humana se tornara uma questão de vida ou morte da espécie. Em 1952, a primeira bomba de hidrogênio à fusão nuclear foi detonada com êxito, proporcionando modelos mil vezes mais potentes que as bombas A, de fissão, que atingiam até 500 quilotons (quinhentos mil toneladas de TNT - trinitrotolueno). Um quiloton de uma bomba H é capaz de destruir a vida num raio de um quilômetro quadrado, sem danificar as construções, além de 90 metros do centro da explosão, graças a radiação provocada pela fusão de seus neutrons. Tal tipo de arma também ficou conhecida como a bomba N (de neutrons), ou a bomba “limpa”.
Direito Autoral

Foto: Bomba H explodindo sobre o atol de Mururoa, posse francesa no Pacífico, durante três decadas a França brindou essas pequenas ilhotas com o espetáculo de uma aurora artificial de efeitos mortais; fonte, Salvat Editora do Brasil.

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