campos de concentração

Campos de Concentração
(1933 - 1945)

Nunca a condição humana esteve tão ameaçada, quanto na época dos campos de concentração nazistas. Não apenas os judeus, eslavos, ciganos, homossexuais e deficientes foram atingidos fisicamente e moralmente ao serem tratados como coisas, pragas, ou raças inferiores, mas toda Humanidade se viu reduzida à massa de manobra de um sistema totalitário que se considerava perfeito em sua concepção pervertida sobre o bem-estar de uma nação. Para satisfazerem seus desejos de supremacia, alguns seres humanos pensavam ter o direito de usufruir dos corpos de milhões de outros seres humanos até sua exaustão completa. Desde 1933, quando os primeiros campos de concentração de presos em massa foram construídos em Boyermoor e Dachau (Alemanha), oito milhões de pessoas perderam seus nomes, ganharam números, foram escravizadas, transformadas em cobaias, ou simplesmente eliminadas pelas doenças, torturas e câmaras de gás numa organização civil e militar, cujos objetivos transcendiam a questão racial ou política, revelando os fins ideológicos de uma sociedade voltada para exploração e extinção de tudo que fosse diferente daquilo considerado correto segundo seus critérios subjetivos e exclusivistas. Na obra de Adolf Hitler (1889-1945) e seus comparsas, a lógica de uma civilização massificadora foi posta nua, para ser encoberta hoje pelos modismos e os meios de comunicação de massa que transformam todos em consumidores e trabalhadores compulsivos dos produtos criados pelos novos pequenos hitleres, para seu deleite pessoal.
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Foto:
Uma vítima do tifo, doença que foi muito estudada pelas experiências médicas da SS no campo de Bergen-Belsen, fonte: Yivo Institute for Jewish Research.
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