Químico francês principal responsável pela modernização dos métodos de pesquisa de sua disciplina. Suas investigações sobre a combustão derrubaram de vez a teoria flogística - que sustentava a existência de uma substância chamada flogisto que fazia parte de toda matéria combustível e era liberada quando esta fosse queimada. Lavoisier demonstrou que os resíduos da combustão eram resultante da mistura do ar com o combustível. Deu nome ao oxigênio (formador de ácidos, em grego), um dos componentes do ar. Junto com outros químicos publicou, em 1787, o livro Métodos de Nomenclatura Química e mais tarde, sozinho, o Tratado Elementar de Química (1789), considerado a primeira obra de química realmente moderna. Além de sua atuação como cientista, Lavoisier exerceu cargo adminstrativo numa firma responsável pela coleta de impostos, onde ganhava 100 mil francos, por ano, antes de estourar a Revolução Francesa. Sua inimizade com o líder revolucionário Marat, construída depois que Lavoisier vetou seu ingresso na Academia de Ciências, em 1780, custou-lhe a cabeça quando este pediu sua condenação à morte no tribunal revolucionário que o prendera por ter sido agente do fisco. Para seu azar, Lavoisier foi guilhotinado a 8 de maio de 1794, dois meses antes dos radicais que o conderaram terem sido depostos.
Imagem: GARNERAY, J-F. Lavoisier ; fonte, Academia de Ciências, Paris.