Glauber Andrade Rocha
(Vitória da Conquista, 1939 - Rio de Janeiro, 1981)
Principal cineasta brasileiro. Participante ativo do movimento Cinema Novo.
Autor de diversos filmes premiados, cuja dimensão crítica resiste ao tempo. Entre eles, os longa-metragens: Barravento (1961), Terra em Transe (1967) e
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969); bem como o curta-metragem Di Cavalcanti (1977).
Tratou, sobretudo, de temas políticos e culturais, explorando os limites da linguagem cinematográfica.
(...) Os filmes
são piores que os filmes dos anos 60. Por isso Limite é revolucionário de Montage pra tantos Kyneaztas incompetentes. Por que nossos filmes são literários e Teatrais. Pornográficos, não pelo sexo, mas pelo MAU GOZT: os Kyneaztas são ideologicamente pré-Romanezcux, daí a permanente burrice do Realysm (e das Krytykas censórias).
Claro que a industrialização do kynema nacyonal vai destruir nossas perspectivas criativas. (...) E as multinacionais contratarão alguns boys para fotografar ah, direi ouvir Estrelas da Broadw(ay). Regride-se aos tempos da ATLANTICA! Decadência. (ROCHA, G. Limite, in LABAKI, A. Folha Conta 100 Anos de Cinema).
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Foto: Glauber Rocha na França, arquivo do Tempo Glauber. |