Atualmente uma das
opções de lazer mais procuradas pelas crianças são os parques de
diversões. Porém, mesmo com o avanço tecnológico da maioria desses
parques, continua grande o número de acidentes nesses locais. E o mais
preocupante é que geralmente envolve crianças ou adolescentes.
E esses acidentes
ocorrem em todos os tipos de parques. Seja naqueles mais simples, com
brinquedos como balanços, escorregos e gangorras, ou nos tradicionais,
com carrosséis, rodas gigantes, pequenas montanhas-russas, carrinhos
bate-bate, trens-fantasma etc. São parques muito comuns em cidades do
interior, que normalmente passam pequenos períodos em cada lugar,
especialmente em épocas de festas.
Também há os
parques mais sofisticados, chamados temáticos, que são instalados
normalmente nas grandes cidades de forma definitiva. Esses parques dispõem
de brinquedos automatizados, fabricados por indústrias especializadas,
porém tampouco estão livres de acidentes. Pelo contrário, quando
ocorrem, podem ser muito graves por causa da altura e velocidade que os
brinquedos desses parques alcançam.
Todos esses
parques têm riscos variados a depender do seu estado de conservação e
da idade da criança que irá usá-lo. Os grandes parques somente podem
tem sua segurança aferida por órgãos especializados (CREA, por
exemplo). Os usuários devem procurar a placa de indicação dessas
fiscalizações, que precisam estar afixadas em local visível na entrada
do parque.
Para evitar os
problemas mais comuns e as causas principais dos acidentes em parques
recomendamos:
Supervisão
contínua
Apesar de alguns pais não gostarem dos brinquedos, evite deixar
seus filhos — principalmente os menores — sozinhos. Se não for possível
ir com o filho no brinquedo, fique sempre atento ao comportamento da criança
e ao funcionamento do equipamento. Esta atitude evitará também que seu
filho se perca. Mas, como essa possibilidade nunca pode ser totalmente
evitada, acerte sempre um local no parque para reencontros em caso de se
perderem.
Caso seu filho
esteja indo ao parque com a escola, somente autorize sua ida se conhecer e
confiar no guia do colégio, que deverá conduzir um número limitado de
crianças.
Verifique
o estado dos brinquedos
Mesmo os brinquedos mais simples (aqueles que encontramos nas praças)
podem ser perigosos. Mesmo sem ser um especialista, se você verificar que
o brinquedo está com uma má aparência (pintura, limpeza, ruído etc.),
é provável que a manutenção seja deficiente. Nesse caso evite usá-lo,
mas se quiser usar algum brinquedo nessas condições, prefira aqueles que
oferecem menores riscos, ou seja, não elevem as crianças em grandes
alturas ou desenvolvam velocidade.
Observe também a
qualificação e apresentação dos operadores dos brinquedos
automatizados, pois as mesmas é que decidem se o brinquedo está
funcionando bem e se as crianças estão seguramente instaladas no mesmo.
Não deixe
a emoção influenciar suas decisões
Apesar de ser este o propósito do passeio e o ponto forte desses parques,
a grande alegria das crianças deve ser sempre equilibrada pela razão e
responsabilidade dos pais, para evitar um acidente que acabaria com toda a
diversão.
Assim,
sempre que possível vá se divertir com seus filhos nesses parques, mas não
deixe de ficar atento aos aspectos de segurança, mesmo que tenha que
pacientemente insistir para seu filho escolher outro brinquedo ou sugerir
outro tipo de diversão.
Nelson
Correia é o gerente geral
da Nordeste Segurança-BA