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VOLTA ÀS AULAS |
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Uma escola viva é uma
escola mais segura As
escolas têm sido alvo, cada vez mais, de atos de violência contra
alunos, professores e instalações físicas, praticados tanto por
estranhos, como por estudantes. No
estado de São Paulo, a depredação do patrimônio responde por 85% dos
casos de violência, causando um prejuízo anual superior a R$ 20 milhões.
Mas também são numerosos e graves os casos de agressões contra
alunos, funcionários e professores, de tráfico de drogas, furtos e
roubos. A
experiência tem demonstrado que as escolas que se isolam da comunidade
são mais visadas por essa violência. A escola não pode ser um local
alienado da comunidade que a cerca. Ela deve, ao contrário, ser um
centro de referência na vida da comunidade, local para a prática de
esportes, lazer ou atividades extra-curriculares. Assim,
os moradores da área devem ser estimulados a usar suas instalações e
os pais de alunos incentivados a freqüentar as escolas com seus filhos,
participando ou mesmo gerenciando atividades. Não é interessante que
quadras, pátios ou auditórios fiquem inativos à noite e nos finais de
semana. Uma escola viva é uma escola mais segura. Os
responsáveis pela escola devem participar das reuniões dos conselhos
comunitários de segurança. Lá podem conhecer as autoridades policiais
da região, bem como os representantes de órgãos públicos com alguma
relação com segurança,responsáveis pela iluminação de ruas, corte
de mato, transportes etc., dos quais poderão diretamente exigir providências.
Vigilância e controle do acesso: A
utilização de vigilantes (voluntários ou contratados), dentro e fora
da escola, é muito útil, assim como a criação de barreiras internas
para controlar o acesso de alunos, funcionários e visitantes. Dispositivos de segurança: Toda
a área interna e a periférica devem estar sempre muito bem iluminadas,
e a instalação de equipamentos eletrônicos, como sensores e alarmes,
é sempre muito útil. Câmeras de vídeo: O
uso de câmeras e gravação em vídeo aumentam o nível de segurança,
porém sua instalação deve ser discutida com os pais e alunos, a fim
de evitar constrangimentos e obter sua adesão. Em
2001, 80% das escolas estaduais paulistas receberam câmeras.
Contrataram empresas para monitorarem essas escolas, as quais acionarão
a polícia em casos de emergência.
Carlos
Camargo é diretor do
International |
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