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Fanfic por Ana-chan


Capítulo 23

Reconciliação

 

 

Ainda trôpego de sono, Kuronue foi até o quarto para ter sua fatídica conversa com Kurama. Sua imaginação o desafiava a adivinhar o que seria dessa vez. Da última, o youko tinha dito que iria embora... Talvez dessa vez ele ameaçasse tomar veneno ou coisa assim. As vezes se perguntava até onde ele estava falando sério, até onde não tudo não passava de um truque, como costumava repetir Kaizo. Pobre de seu irmão... Estava tão abatido após a expulsão de Tieko que nem parecia o mesmo. Só ficava deitado o dia inteiro, não queria comer, sair e muito menos conversar. Só abria a boca pra falar sobre o pingente. Kuronue já tinha perdido a conta do número de vezes que teve que prometer que jamais se separaria dele...

Agora, lá estava ele para mais uma conversa insólita com o protagonista de toda a confusão. Pensando bem, de todas as decepções que Kurama lhe causara, aquela tinha sido a pior. A expulsão de Tieko fora o ato mais covarde que testemunhara em sua vida. Tá certo que Tieko tinha lá seus defeitos, mas nem ele merecia ser escorraçado daquele jeito. Pior, nem mesmo seu pedido foi capaz de demover Kurama de sua vingança pelo golpe desleal que sofrera no torneio. Incrível como o youko tinha sido capaz de esperar e arquitetar tudo... ou pelo menos era essa a explicação que Kuronue arrumou para o caso.

"Que foi dessa vez?", perguntou logo que entrou no quarto.

"Eu fiz uma coisa pra te provar que é verdade que eu te amo. Tenho certeza que vai acreditar em mim agora."

"Eu já não estou acreditando agora! Kurama, será possível que você me acordou pra mais uma sessão dessa bobagem? Se você entendesse um pouco que fosse de amor não teria feito o que fez com o meu irmão! Isso entre outras coisas que você sabe muito bem o que é. Agora, se me der licença, boa noite."

"Kuronue, espera pra ver o que é. Vai ser a última que te aborreço, prometo."

"Mostra logo então."

"Fecha os olhos."

"Que???"

"É rápido."

Kuronue acatou um tanto irritado se bem que, no fundo, até estava um pouco curioso.

"Pode olhar!"

Ao abrir os olhos, deu de cara com Kurama virado de costas suspendendo o cabelo. Custou um pouco pra notar que havia algo de diferente ali.

"Ficou doi... Pera aí... Que é isso no seu pescoço? Tá parecendo com um pássaro..."

"É uma coruja negra de Kuronue. Gostou?"

"Minha nossa.... Mas você enlouqueceu de vez... Quando isso sai?"

"Nunca! O seu nome foi desenhado com agulhas e tinta que fica debaixo da pele.  Vai ficar aí pra sempre."

"Kurama... mas nem os escravos são marcados assim... E quem te disse que eu gosto que meu nome fique desenhado em você?"

Por essa Kurama não esperava.

"É o nome da pessoa mais importante pra mim."

"Ora não me venha com essa! Por que logo eu? Por que não escreveu o nome do seu 'papai'?"

"Eu gosto dele... mas gosto mais de você."

"Mentira! Você trocou tudo pra ficar com ele porque ele é poderoso e pode te ensinar tudo o que você quer aprender. Meteu na cabeça que me ama porque conseguiu tudo que queria e agora está entediado... Nós éramos amigos, Kurama! Só que isso não era bom o suficiente pra você. Droga, você queria fazer comigo o que o mestre fez com você... Pela última vez, fique longe de mim. E fique sabendo que assim que o meu irmão melhorar a gente vai embora daqui."

Era o fim.

Kuronue iria embora e nada do que tinha feito foi capaz de mudar o rumo das coisas. Possivelmente iria se acabar em tristeza como Kaizo, mas não antes de dizer o que a muito tempo estava sufocando em seu peito com medo de por tudo a perder...

"Você que é mentiroso!"

Kuronue já estava quase na entrada quando o tom exaltado de Kurama o fez parar, quase que por instinto. Podia contar nos dedos de uma mão as vezes em que o youko tinha levantado a voz com ele. Querendo ou não, era a sua vez de ouvir.

"Você disse que ia ser meu amigo, que nunca ia me abandonar e eu acreditei. Já te pedi desculpas por aquele beijo mais de mil vezes e você continua me tratando como se eu fosse uma doença. Não tenho culpa de gostar de você do jeito que eu gosto. Minha vida ia ser muito mais fácil se eu não me sentisse assim, pode acreditar. Já tentei te tirar da cabeça mais do que tentei te agradar, só que não consigo... Você me acusa porque eu me envolvi com o mestre porque pra você é fácil. Você tem um irmão, tem amigos e eu só tenho ele. Não é fácil pra mim se quer saber. Na maior parte do tempo eu tenho que imaginar que é você que está no lugar dele... Eu sei que eu sou o único culpado das besteiras que eu faço, mas a verdade é que você não me queria mais nem pra amigo. E eu não quero viver sozinho de novo, pelo menos enquanto eu não for forte o bastante pra não precisar de ninguém.... Me desculpe por ter te decepcionado, por ser uma "coisa a toa" como o seu irmão vive dizendo. Eu não te mereço. Não precisa ir embora daqui por minha causa porque agora quem não quer olhar mais pra sua cara sou eu."

Kuronue não dormiu aquela noite.
 

Quando Kurama caiu em si já era tarde demais. Tinha deixado Kuronue sozinho naquele quarto sem lhe dar chance de rebater as acusações. Sua ânsia por vê-lo tinha posto tudo a perder. Se tivesse descansado e esperado o dia seguinte talvez não tivesse dito o que não pretendia. Agora sim estava tudo perdido, se bem que, de certa forma, se sentia melhor após o desabafo. Se Kuronue o odiaria ainda mais por ter ouvido o que ouviu, paciência. A verdade é que, depois da viagem, da tatuagem e de mais uma briga estava mais cansado do que triste. Precisava voltar para o quarto antes que acabasse dormindo pelos corredores. Com sorte, Najah só daria conta a sua presença no dia seguinte.

"Então voltou?"

Se tudo já estava mal, agora parecia um pesadelo. Najah estava acordado, encostado na parede de frente para a entrada como se há muito aguardasse a sua aparição. Seus olhos avermelhados e um tanto turvos o encaravam de modo acusador, revelando um humor que certamente não era dos melhores. Havia uma garrafa ao seu lado, o que só serviu para deixar Kurama ainda mais apreensivo.

"Ah... pai... desculpe. Eu tive um problema no caminho."

"Por onde andou, posso saber?"

"Eu fui naquela vila onde param os mercadores. Acho que esqueci o quanto era longe."

"Aposto que roubou uma porção de coisas..."

"... Eu perdi... Tive uma fuga azarada e acabei deixando tudo pra trás..."

"Sei... deve ser por isso que você está parecendo tão cansado."

"Estou sim... Na verdade, não estou me sentindo muito bem, acho que foi alguma coisa que eu comi.", respondeu Kurama, julgando estar não só justificando seu atraso, como também deixando clara a sua indisposição.

"Vem aqui. Deixe eu ver se descubro o que está errado."

"Melhor não. Acho que vou lá fora. Estou enjoado.", mentiu.

"Kuronue me procurou hoje. Disse que está pensando em ir embora daqui."

"... Deve ser coisa do Kaizo..."

"Por que será? O comportamento de vocês me intriga muito. Ainda não consegui alcançar o que existe entre você e Kuronue. Certamente não é mais aquele apego infantil de uns anos atrás."

"Nos entendíamos melhor antigamente..."

"Vem cá. Quero te olhar melhor."

Kurama se aproximou devagar ante a um convite que soara mais como uma ameaça. Se sentou ao lado de Najah e o olhou de modo mais firme possível. Abaixar a cabeça numa hora daquelas seria quase que uma confissão de culpa. O mestre passou a mão pelo seu pescoço, até apoiá-la por trás da nuca. A região tatuada reagiu ao desconforto daquela carícia não tão suave com uma leve pontada de dor, que Kurama fez de tudo para que não transparecesse em sua expressão. O que ele não esperava foi um aperto mais forte, como que proposital, exatamente sobre a área mais sensível. Desta vez, foi obrigado a fechar os olhos. Não chegou a dissimular mal, considerando que era evidente que Najah sabia muito bem o que estava fazendo.

Não foram necessárias palavras para a realidade por trás daquele diálogo evasivo e desconexo se revelasse. De algum modo, Najah soube de toda a conversa que teve com Kuronue, palavra por palavra.

As únicas que seriam ouvidas naquela noite.
 

Kaizo e Kuronue pareciam estar sempre na contra-mão. Agora que o mais velho estava se recuperando da perda de Tieko, era Kuronue quem andava amuado pelos cantos sem nenhum motivo aparente. Haviam decidido ficar, melhor dizendo, Kaizo havia decidido e Kuronue se limitado a concordar apaticamente...

Culpa. Esse era o sentimento que atormentava Kuronue nos últimos dias. Era como se de repente todos os pecados de Kurama tivessem sido superados por um único seu, o de quebrar uma promessa que não poderia ter sido desfeita. Era responsável por Kurama, tinha se comprometido a ensiná-lo a se comportar, a ser seu amigo e o que fez? O escorraçou na primeira oportunidade. Por que? Um beijo idiota que muito provavelmente não queria dizer nada... e se quisesse, que mal havia? Todos falavam mal de Kurama naquele lugar, diziam gracinhas, insinuavam, fofocavam... A verdade que simplesmente estava cansado de ser desprezado por tabela e usou aquele beijo infeliz como desculpa pra fazer tempestade numa bacia. Fora um fraco e acabara se rendendo à influência de seu irmão, esquecendo tudo que não poderia ter esquecido. Ainda que não pudesse ter impedido Kurama de sucumbir ao assédio do mestre, ao menos podia ter evitado que as coisas tivessem ido tão longe...

Kaizo havia resolvido ficar.

Talvez ainda houvesse algo que ser feito.

Queria conversar com Kurama novamente com faziam antes daquela roda viva de intrigas e acusações ter se iniciado. Só esperava que ainda houvesse tempo pra isso...

Por quase uma semana, Kuronue procurou Kurama por todo o subterrâneo. A urgência em falar com ele crescia cada vez mais e a estranha sensação de que havia algo de errado o preocupava a ponto de não conseguir dormir direito. O youko não estava em lugar nenhum e pior, não havia a quem perguntar por ele já que até o mestre tinha sumido de vista nos últimos dias.

"Quer ver uma coisa engraçada?", perguntou Enzo, interrompendo os pensamentos de Kuronue.

"Hn? O que?"

Desde a expulsão de Tieko, Enzo não desgrudava dele... Possivelmente estava interessado na vaga deixada por Tieko. Uma perda de tempo. Kaizo já tinha deixado claro que jamais voltaria a participar de um trio novamente.

"Lá no lago... Só toma cuidado pra ele não te ver ou o próximo a ser mandado embora pode ser você..."

Rapidamente, Kuronue seguiu para o lago. Sabia bem que um comentário como aquele só poderia se referir a Kurama. Era sua chance, finalmente.

Ao lá chegar, o jovem youkai não sabia se ficava espantado ou ria diante daquela cena tão surreal... Kurama estava tomando banho vestido... Estava usando um quimono lilás... florido! Mas isso não era tudo... Seu cabelo estava coberto por uma espécie de pasta azulada que escorria quimono abaixo desenhando linhas sinuosas pelo tecido molhado até se encontrar com a água que alcançava os joelhos do youko.

Kuronue fez de tudo para permanecer sério, mas assim que se aproximou arrebentou em gargalhadas, o que evidentemente, acabou por revelar sua presença.

"Tá rindo do que?!?", perguntou Kurama num tom mais embaraçado do que propriamente irritado.

"Me desculpe... Mas você está muito engraçado com essa roupa... e essa coisa azul no cabelo...", respondeu Kuronue engasgado em risos...

Kurama ficou quase tão vermelho quanto a cor do quimono. Se abaixou para pegar algumas pedras do fundo do lago e as atirou em Kuronue, determinado.

"Vai embora!"

"Para Kurama... ", pediu, enquanto se defendia usando as asas como escudo, "... preciso falar com você."

"Não quero falar com você!"

"Eu só queria ver de novo a corujinha desenhada em você..."

"Não... Vê se some daqui...", respondeu incisivo antes de afundar na água até desaparecer.

Ao voltar a superfície, deparou-se com Kuronue parado bem na sua frente.

"Ainda não foi embora por que?"

"Resolvi tomar banho também, se importa?"

"Hn."

"Quero testar se esse seu novo método de tomar banho vestido é bom..."

Kurama fingiu que não ouviu e continuou a lavar os cabelos, retirando toda a substância azul sem tirar os olhos da direção oposta a onde estava Kuronue...

"Sua roupa é bonita... Posso saber que coisa era aquela que estava passando no cabelo?"

Sem olhar para seu interlocutor, Kurama limitou-se a lhe estender um pequeno frasco de madeira, repleto do estranho e consistente líquido azul.

"Posso?"

Kurama deu de ombros.

Kuronue retirou com os dedos um pouco da pasta e passou no próprios cabelos, meio sem jeito.

"Cheira bem...", comentou, "Pra que serve?"

"Pra cheirar bem.", respondeu Kurama secamente.

Enquanto Kuronue lutava com aquele estranho sabão de cabelo, Kurama fazia de tudo para não olhar... Sabia que era exatamente isso que Kuronue queria que fizesse. Mesmo assim, não resistiu.

"A-ha!!!", berrou Kuronue a pilhar um leve sorriso no rosto do youko.

"Não ri pra você, ri de você, baka.", tentou consertar Kurama.

"Tanto faz, eu não me importo... Já faz um tempão que nós não rimos juntos, né?"

Kurama não respondeu.

"Kurama... eu queria que você soubesse que eu sinto muito pelas coisas que andei te dizendo esses dias... Eu não tinha o direito de ter de tratado assim...", disse se aproximando.

Mas o youko se afastou.

"Não foge de mim, Kurama. Eu estou arrependido de verdade... Andei pensando muito a respeito de tudo o que aconteceu e cheguei a conclusão que sou mais culpado do que você... Não devia ter dado ouvidos para o que os outros falavam... Eu fui uma besta. Se não for pedir muito, queria que você me perdoasse..."

"Eu não preciso te perdoar, Kuronue. Você não tem culpa de nada... Eu é que faço tudo errado."

"Você faz o que pode... Eu que não devia ter te deixado sozinho... Amigos novamente?"

A demora da resposta de Kurama causou um pouco de ansiedade...

"As coisas mudaram, Kuronue. E as pessoas vão voltar a falar mal de você, e seu irmão..."

"Eu me entendo com Kaizo. Ele não é o monstro que você pensa. Ainda vou conseguir fazer com que vocês se tornem amigos, pode acreditar. Não me importo com os outros. Tudo vai voltar a ser como antes, prometo... Posso ver o desenho agora?"

"Não... depois."

"Sabe de uma coisa, Kurama? Acho que você está ficando muito fresco."

Sem dar nenhuma chance de reação, Kuronue pulou sobre Kurama, o derrubando no chão perto da margem do lago, exatamente como fazia no tempo que tentava surpreendê-lo nos treinos de luta.

"Me solta!", protestou Kurama, tentando dar um contra-golpe.

"Só depois de ver o meu nome aí no seu pescoço."

Kuronue tentou imobilizá-lo mas não conseguiu. O youko reverteu a situação, pulando pra cima dele, já todo descabelado e sujo de terra.

"Droga! Olha o que você fez? Eu tinha acabado de tomar banho!"

A reclamação tinha saído mais por força do hábito do que por outra coisa. No fundo, estava tão feliz que mal acreditava que estava realmente ali, se atracando com Kuronue como se aquela briga idiota nunca tivesse acontecido.

"Pois eu acho que você está ótimo desse jeito. Acho também que você deve parar com essa mania de não comer ou vai acabar tão leve que o vento vai te carregar."

"Uma ova!"

"Quer ver então?"

Kuronue puxou Kurama por um dos braços, num golpe habilidoso que acabou por inverter as posições. O movimento foi tão rápido, que Kurama instintivamente fechou os olhos. Quando voltou abrí-los, encontrou a expressão de Kuronue mudada completamente. Só então percebeu o que tinha acontecido. Sua roupa tinha se aberto com toda aquela agitação, deixando à mostra as marcas de sua briga com Najah.

Kurama puxou a roupa tentando se cobrir, tentou empurrar Kuronue para se levantar mas foi inútil. Continuou sendo mantido imóvel.

"Sai Kuronue!", mandou com firmeza.

"Que machucados são esses?"

"Não é da sua conta. Sai de cima de mim, anda!"

"Só depois que você me contar quem fez isso... Foi o mestre, não foi?"

Kurama olhou para o lado, contrariado, como se não fosse responder  mais nada.

"Por que ele fez isso com você?"

Ainda, nenhuma resposta.

"Vou te segurar aqui até você falar."

"Ele não gostou de eu ter escrito o seu nome em mim, satisfeito? Agora sai de cima de mim!"

Kuronue obedeceu mecanicamente, mas Kurama não se levantou de onde estava. Permaneceu deitado, pensando em como encerrar aquele assunto maldito de uma vez. A última coisa que queria era envolver Kuronue em seus problemas... Foi aí que um soluçar baixo e abafado chamou sua atenção. Seus olhos procuraram a fonte daquele som e encontraram Kuronue que, de cabeça baixa, tentava inutilmente sufocar o choro.

"Kuronue??"

"Sinto muito Kurama...", disse, entre um soluço e outro.

"Não faz isso comigo, Kuronue... Estou bem... te ver assim é pior que tudo..."

Naquele momento, Kurama teve certeza que não tinha vocação pra consolar... Kuronue soltou o choro de vez... Desde a separação, o youko tinha jurado pra si mesmo que se um dia fosse perdoado jamais iria encostar nele de novo... Só que quando deu por si já o tinha abraçado sem pensar...

"Desculpe...", disse, soltando Kuronue rapidamente, "... eu não pretendia..."

Só que Kuronue não deixou que terminasse de falar... devolveu o abraço, dessa vez, ainda mais apertado.

"Senti muito a sua falta, Kurama..."

"... Eu também."

 

 


Continua...

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