To Be Born Again in Your Arms
Fanfic por DesignerJ
“Se
você encontrar um Trevo de Quatro Folhas,
você
terá felicidade
Mas
certamente,
isto
não pode ser encontrado
Pois
a felicidade está trancada longe,
em
uma gaiola secreta
O
Trevo de Quatro Folhas,
tem
seu próprio lugar
Se
isto é assim,
o
que seria do Trevo de Tres Folhas?”
Texto de abertura do Quarto Volume de CLOVER4.
Avisos
Iniciais:
Esta é uma fanfic de CLOVER4, mangá criado por CLAMP, e tem uma das melhores artes que já vi, claro, desenhado por Mokona Apapa^^ trata do relacionamento de Lan e Gingetsu, que apesar de não explicitarem no mangá, possuem uma bela relação amorosa,
então por que eu não poderia deixar as coisas mais claras?^^
Como não estou tendo muito tempo ultimamente, não pude fazer uma tradução da música tema do Quarto Volume, me desculpem. Mas de qualquer forma, é uma bela música que merece ser conhecida^^
Aproveitem^^
******
To
be born again for your sake;
Blowing the past away on fluttering clouds;
Letting the future rides on flowing winds;
Fearlessly, unceasingly, patiently.
“Não…
não quero deixar de amá-lo... mas se o fizer sua vida corre perigo! É justo tê-lo
tão perto, poder tocá-lo, mas não fazê-lo por que se o fizer... ele pode ser
morto? É nesse momento que eu te odeio, A.”
To
be born again in your arms;
Mais
um dia chegava ao fim, e Lan preparava o jantar para Gingetsu.
Há
alguns dias o homem saíra para mais um trabalho, mas não como outro comum,
este levaria dias, e de fato, levou. Levou dias e mais dias embora, dele e de
Lan, que hoje, percebia, embora amasse o irmão, jamais cumpriria a promessa de
não amar outra pessoa.
Lágrimas
começaram a se desenhar no rosto de Lan. Como amar alguém que não deve ser
amado? No entanto, do que adiantaria pensar nisso? Não arrancaria aquele amor
do corpo dele, da mente dele, do coração dele.
To
be born again for my sake;
Once again to wait to be born in a golden egg;
Once again to be able to fly with silver wings;
Unhurriedly, tenaciously, intimately.
-
Tadaima! – ele ainda se achava estranho dizendo aquela palavra. Anos
morando sozinho, e de repente cuidando de uma criança, que logo se tornou um
jovem, e um belo jovem, um jovem que ele amava, mas este nunca poderia
corresponder, não por que ele não quisesse, sabia que ele também o amava, porém
o “outro” ainda existia. A. Aquele maldito gêmeo, aquele cético e
perverso, e o pior, aquele que viveria muito mais que seu adorado Lan...
To be born again in your arms;
-
Okaerinasai – que bom poder dizer isso, seu amado estava de volta, viu
a figura do homem alto, com a roupa verde-envelhecido dos homens do exército,
os cabelos brancos como a lua, os óculos que sempre encobriram os olhos do
homem, ele jamais descobrira a cor dos mesmos, mas o que isso importava?
Ainda
mantinha a expressão séria, contudo, Lan sempre sabia qual era a verdadeira
emoção de Gingetsu. Resultado de muita observação.
To
be born again for your sake;
To turn the bliss of our meeting into a gentle light;
And the parting that's sure to come into smothering rain;
Like the little, indigo flowers that blooms in delicate shade.
-
Okaerinasai, Gingetsu-san – Lan disse chegando perto do recém-chegado,
pegando a maleta de viagem das mãos do outro, e levando-a para o quarto. Depois
voltou, ainda usando o avental que usava na cozinha, a expressão contente, mas
levemente cansada, por ter passado o dia arrumando a casa, esperando Gingetsu
– como foi a viagem, Gingetsu-san.
-
Simplesmente uma viagem. Não há nada interessante a ser comentado.
-
Hum – Lan apenas assentiu, sabia se ele não quisesse falar, não
falaria, sabia que o outro estava cansado, mas feliz em retornar a casa deles
– fiz uma comida que você gosta. Sashimi.
-
Arigatou Gosaimasu.
-
Venha, sente-se ! – o garoto guiou Gingetsu a mesa, e sentou-se do
outro lado, ainda sorrindo – senti sua falta – tinha um modo inocente ao
falar, sabia que talvez o outro não fosse comentar, no entanto, ele precisava
que Gingetsu soubesse.
To
be born again in your arms;
-
Eu – Gingetsu pausou a própria fala- também senti sua falta.
Your
taking my hand and my not shaking it off;
Our two path merging to become one as blending minds;
To be born again for my sake.
Lan
olhou surpreso, seria aquele mesmo seu Gingetsu? Tomara que fosse mesmo.
-
Que bom – a vontade de chorar voltou, não como antes por estar longe
do ser querido, e sim por estar perto e ouvir tais palavras, as lágrimas se
desenharam de novo, fazendo-o te que encostar-se na mesa para não cair, e as
leves lagrimas que caíram, tornaram-se um choro convulsivo, por que é tão fácil
chorar descontroladamente quando se ama?
To
be born again in your arms;
-
O que houve? – nesse momento, Gingetsu se levantou e aproximou-se do
rapaz abraçando-o amorosamente – não pensei que fosse fazer isso a você.
-
Não – Lan amou o calor do abraço que o tomou, e desejou que aquilo
fosse eterno como as lendas dos trevos – não foi isso, Gingetsu-san... é que
– chorou de novo, e sentu o abraço mais forte – é que eu quero fazer algo
que eu não posso.
-
E o que é? – indagou na esperança de ajudar o menino.
-
Você sabe. Sabe tanto quanto eu sei. Eu quero. Voce quer. Mas não
podemos.
-
Como você quiser – como sempre aquela frase. A frase que ele sempre
usava para deixar Lan à vontade quando se conheceram.
Not
averting your eyes, not letting go;
Embracing all the fortitude of will and the frailty of prayers;
Lan
saiu da sala, sem mais nada dizer, foi para o jardim, e olhou os trevos de
quarto folhas, lembrando-se de Suu, aquela garotinha linda que ele não muito pôde
ajudar há alguns meses. Ela havia morrido, e ele nada pudera fazer, mas era
esse o destino que ela escolhera.
Ela
era um Trevo de Quatro Folhas, e cantava uma música, uma bela música que ela
escrevera com Oruha, a bela Oruha, também morta, parecia ser o destino de todos
aqueles que Kazuhiko por ventura viesse a amar.
Ele
queria se lembrar como era a musica. Talvez se a cantasse ele encontrasse uma
solução...
To be born again in your arms.
Ele
começou a cantarolar.
Eu
quero felicidade
Eu procuro felicidade
Para
causar sua felicidade
Para ser sua felicidade
Então
leve-me
Algum lugar distante
Para um verdadeiro lugar
Por favor leve-me para lá
Magia que acaba
Beijo que nunca termina
Devaneio sem fim
Felicidade imperecível
Leve-me
Eu quero felicidade
Pássaros
cantam
Canções de língua desconhecida
Embora atingido, eles
Ainda caem para alcançar o céu
Um
lugar para não ser andado sozinho
Assim leve-me
Para
um verdadeiro outro lugar
Penas
molhadas,
Dedos fechados,
Carne dissolvida,
Mentes fundidas
Leve-me
Eu
quero felicidade
Não
seu passado
Mas seu presente é o que eu busco.
Cuidadosamente arejando sua frágeis penas
Por
favor leve-me para lá
Eu quero felicidade
Eu
quero felicidade
Eu procuro felicidade
Para causar sua felicidade
Para seu sua felicidade
Leve-me
Para
um verdadeiro outro lugar
Entregue-me
Um pássaro em uma gaiola dourada
Um pássaro roubado de um vôo
Um pássaro que não pode chorar
Um pássaro todo por si só
Sim,
leve-me
Eu
quero felicidade
Feliz apenas para estar com você
Feliz apenas para ver você sorrir
Assim leve-me
Para um verdadeiro outro lugar
Por
favor, leve-me
Para felicidade.
Meu
primeiro pensamento
E meu último desejo,
Uma terra prometida onde fadas esperam
Com quarto apenas o suficiente para dois.
Assim
entregue-me, ajude-me
A
esquecer as tribulações do dia
E a ficar neste sonho da noite
Onde eu posso ficar pensando em você eternamente
Leve-me
Para minha felicidade
Percebendo
então a letra da musica ele olhou de novo para os trevos.
To be born again for my sake;
When my not minding the loneliness
Was only the ignorance of my bliss with you.
When my pain of loneliness
Was but my learning to fear of losing you.
Lan
não viveria mais que cinco anos, e A jamais saberia o que acontecia se ele
trancasse a própria mente. Se fosse para viver todos esses anos, e viver ao
lado de Gingetsu, que os vivesse de verdade. Olhou para a porta da casa e viu
Gingetsu parado a olha-lo, preocupado.
-
Você tem medo de A? – ele perguntou incerto.
-
Não medo dele. Medo por você.
-
Não tenha mais então, não por mim.
Lan
aproximou-se de Gingetsu, e pegando o braço deste ergueu a manga e viu a
tatuagem de Trevo.
-
2 e 3 são 5, não?
-
Sim.
-
Quer fazer o 5? E não me diga “Como você quiser”! – ele riu
ironizando o outro.
-
Sim, eu quero – nasceu o primeiro sorriso genuíno da face de Gingetsu.
Abraçaram-se e seguiram para a casa, em especial, para o quarto.
So then, I will be born again in your arms.
Gingetsu
acariciou a face de Lan, e abaixando-se beijou os lábios do garoto, um beijo
adulto, apaixonado. Os lábios trocando os hálitos, o calor, os sentimentos. As
línguas se tocando, enquanto os olhos estavam selados, deixando que apenas o
corpo falasse e sentisse. Se comunicassem não que pela visão, mas pelo tato, o
único sentido verdadeiramente honesto.
O
corpo grande de Gingetsu tomou o corpo menor do outro, passando as mãos pela
barra da camisa, e invadindo a intimidade da roupa, sentindo o calor jovem e
apaixonado, há tanto ele fechara o próprio coração ao amor, e recentemente o
abrira mas não se realizara, somente Lan, poderia ter resolvido aquela inconstância.
Beijou
o pescoço do garoto, e lambeu o lóbulo da orelha deste, fazendo círculos e círculos,
provando da pele de Lan, que apenas aceitava o abraço, e deixava-se ser
dominado, sentia-se submisso, porém, era esta a posição que sempre lhe coube,
e que se fosse para ser de Gingetsu, o seria.
O
homem começou a forçar a retirada da camisa, enquanto desabotoava a própria
roupa com uma das mãos. Desnudou o outro o postando na grande cama, e revelando
o largo peito, com leves pêlos cobrindo-o em toda a extensão, deitou-se sobre
o garoto, levando a língua atrevida aos mamilos, e mordiscando-os, um de cada
vez, lambia um e com os dedos apertava o outro, e assim, continuamente.
Vendo-os
bem vermelhos deixou que os mamilos repousassem e passou a lamber novamente o
pescoço, também mordendo-o, como um vampiro, tomando o jovem por vitima, mas
ao contrario do comum de filmes de terror a vitima não gritava, apenas gemia,
contorcendo-se, trazendo para mais perto o vampiro, puxando-o com um forte abraço
pelas costas. De lábios entre abertos e olhos selados, continuou sendo uma
figura passiva e submissa.
To
be born again for my sake;
Gingetsu
desceu pelo abdômen do garoto, penetrando levemente o umbigo do outro com a língua,
e pouco a pouco, forçando até o fundo, levando Lan a um intenso prazer, ao
retorno ao útero materno, no qual aquela era sua fonte de alimento, e desta
vez, o alimento, não era o leite, era a luxúria.
As
mãos grandes e pálidas começaram a abrir a calça e descê-la, revelando as
coxas brancas e sensuais do outro, e o principal: o membro de Lan, que mostrava
todo o prazer, toda a paixão, todos os sentimentos reprimidos os quais estavam
contidos ali, umedecendo levemente a cueca do jovem, já suado e desvanecendo
naquelas darjas de prazer, precisava de alivio, e Gingetsu sabia qual era.
Desceu
a cueca do jovem, que segurou a respiração ao perceber o que viria a seguir.
Seu membro foi englobado pelos lábios macios de Gingetsu, que começou leves
movimentos com a língua, envolvendo o corpo, envolvendo a glande, tomando para
si a masculinidade do outro, e levando-o a completa insanidade, e ao pleno gozo.
As
old shells crumble off and newborn tears fall on e cheek;
With your embrace open my etheral wings;
To be born again for you alone;
Dos
gemidos foi aos berros, e a completa paz, desfalecendo no leito, com as mãos
nos cabelos de Gingetsu, que apenas o olhava, ainda do meio das pernas do
garoto. Sorriu novamente e subiu abraçando o garoto. O suor forte e perfumado,
o líquido viscoso escorrendo da própria boca e do meio das pernas do rapaz,
vislumbrou a beleza que era a face exausta.
To
be born again in your arms.
Lan
abriu os olhos e viu quem estava ao seu lado. Não pode conter um sorrisinho
safado, sentia-se meio depravado, mas feliz. O outro parecia dormir, não tirou
os óculos nem mesmo enquanto se amavam, que segredo ali estava escondido? Lan
vendo-se como amante, decidiu que poderia saber o que aqueles óculos guardavam.
Crendo que o outro estava a dormir, pôs os dedos finos nas hastes e retirou-os.
Teve
um pequeno sobressalto, eram azuis, os olhos de Gingetsu eram azuis, e ele não
estava dormindo, havia consentido a retirada dos óculos, vendo o susto do
jovem, ele sorriu de novo, parecia ser tão fácil sorrir agora. Abraçaram-se.
Letting
me forget with your voice and your touch;
Breaking off the chains that bind my heart and feet;
Lan
agilmente desabotoou a calça de Gingetsu, e pôs a grande virilidade do outro
para fora, muito maior que o seu próprio, assustou-se em primeira estância,
porém viu que era Gingetsu que
necessitava dele. Colocou-se a serviço.
Deitou
os lábios no membro de Gingetsu, deslizando levemente a língua na glande
inchada, e fazendo círculos, e depois tentou se acostumar a idéia de englobar
tudo aquilo, começou engolindo a glande, e pouco depois o começo do corpo, e
fazendo o máximo para não sufocar, engoliu o resto, e iniciou o movimento
continuo de felação, escutando apenas os gemidos fracos e graves de Gingetsu,
a mão dele em sua cabeça como incentivo a continuar, e permaneceu em seu
oficio.
To be born again in your arms.
Antes
que o grande prazer viesse a tona, Gingetsu tocou no queixo de Lan pedindo que
este parasse, pediu um abraço, e sentiram um o corpo do outro, olhos nos olhos.
Lan sentou-se no colo de Gingetsu, para consumirem o último desejo da luxúria
que compartilhavam.
Penetrou
primeiramente Lan com os dedos, para que ele se acostumasse. No começo era algo
um tanto incomodo, mais aos poucos, os movimentos, rotativos e carinhosos
fizeram Lan ceder e gostar de ter Gingetsu em seu interior, e de tanto prazer
que obteve em ter o outro em seu interior resmungou levemente ao ser despossuido.
Ele havia esquecido que o melhor já viria.
Gingetsu
abraçou fortemente Lan, e com a mão orientou o próprio membro a entrada de
Lan, e de uma vez só tomou-o para si, com Lan de frente para ele, e sentados,
Gingetsu moveu-se para cima e para baixo, enquanto Lan deixava-se
sacolejar sob o movimento constante, gemendo e chorando de prazer.
Quando
em uma estocada final, o homem esvaiu-se em gozo, e caiu na cama, com o peso do
outro em si. Abraçaram-se e trocaram beijos, e beijos, pela noite.
To be born again for your sake;
As ember that just caught should not be put out or misplaced;
My thoughts just born should not be dissipated or broken apart;
In this cradle you guard over;
To start again from scratch.
Para
nascer novamente em seus braços.
Para nascer novamente por sua causa.
To be born again for your sake;
To be born again in your arms.
Fim
Fanfic dedicado a minha querida amiga Sanae. Eu não falei que ia escrever algo para você um dia? Pois aqui está^^ felicidades ao você e ao Di^^ Encontrem um Trevo de Quatro Folhas, e desta forma a felicidade^^
Por DesignerJ, em 21 de Novembro de 2002.