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Bondade e Amizade
Fanfic por Fabíola Yume
— Ken-Chan... não se preocupe... tudo dará certo!
Naquela noite, o sono de Ken Ichijoji foi agitado. Pesadelos o atormentavam, o digiescolhido suava, falava dormindo. Wormmon, seu fiel parceiro, vigiou seu sono durante toda a noite. Estava claro que algo perturbava profundamente a alma do garoto.
Pela manhã, ele nem saiu do quarto. Sua mãe levou-lhe seu café da manhã,uma farta mesa com pãezinhos, patês, canapés... mas ele nem se importou, preocupava-se apenas em observar o digimundo através da tela do seu computador.
— Ken-Chan... o que está havendo? Explique para Wormmon...
— Desculpe, Wormmon, mas eu não posso contar.
— É algo de errado no digimundo?
Novamente com os olhos fixos no computador, Ken nem escutou a pergunta que seu parceiro digimon lhe fizera. Wormmon deitou-se aos seus pés, preocupado.
— Ken-Chan...
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— Ahn? Um e-mail? É do Ken Ichijoji!
— O que foi, TK?
— O Ken enviou um e-mail estranho, Patamon. Mas é para o meu irmão. Acho melhor telefonar logo para ele.
— Ih... será que aconteceu algo no digimundo? – Patamon voa em direção ao telefone.
— Droga... ele não está! Mas deixei recado na caixa postal. Espero que ele não demore para ouvir. O Ken parecia muito ansioso.
3 horas depois...
— Vim assim que recebi seu recado, TK! O que houve? Você parecia preocupado!
— Matt! Eu recebi um e-mail do Ken Ichijoji!
— O Ken quer que eu vá encontrá-lo sozinho no digimundo? Aconteceu alguma coisa por lá?
— Ele não disse nada, Matt. Disse apenas que só você poderia resolver. Pelo que entendi, você não deve levar nem o Gabumon.
— Então, eu irei lá. Mas preciso que você abra o portal com o seu D3.
— Pode deixar. Digiportal, abra! – TK aponta seu D3 para o computador, abrindo o portal – Pode ir, Matt. Mas tome cuidado!
Matt transporta-se para o digimundo. Pelo menos naquele local, tudo está tranqüilo. O digimundo parece em paz. A paisagem, mais bonita do que nunca, repleta de plantas e flores. Os digimons também parecem felizes. "Porque será que o Ichijoji me chamou aqui? Não estou vendo nada de errado!"- pensa. Caminha mais um pouco, até que finalmente avista o dono do brasão da bondade sentado sobre a sombra de uma árvore. Silenciosamente, Matt o observa. Está cabisbaixo, pensativo, parecendo preocupado. De tão absorto em seus pensamentos, nem percebera sua chegada.
— Ichijoji! O que houve!
— Matt! Você já chegou?
Ken levanta-se para cumprimentar o amigo, não conseguindo esconder seu nervosismo.
— Desculpe o atraso. Estava ensaiando com a banda, mas vim assim que recebi o recado através do TK. Aconteceu algum problema no digimundo?
— Sente-se aqui, Matt. Preciso falar com você.
— Você está me preocupando, Ken. O que está havendo?
— Fique calmo. O digimundo continua em ordem!
— Então, eu não entendo! Porque me chamou com toda essa urgência? E porque parece tão preocupado?
— Eu vou explicar tudo, Matt... mas tenho medo de como você irá reagir.
— Reagir ao que? Fale logo, Ken!
— Nós nunca nos conhecemos bem. Quando me uni aos digiescolhidos, você não fazia mais parte da equipe. Nos ajudou algumas vezes, mas estava sempre ocupado com a banda.
— É verdade. Mas sempre que os novatos precisaram, eu ajudei.
— Sim. Sabe, eu já assisti vários shows da sua banda.
— Mesmo? Mas você nunca me procurou depois dos shows.
— Eu ia só para te ver. Gosto de ver você no palco, cantando. Parece tão confiante! E as meninas não param de gritar seu nome.
— É, elas gostam bastante...
— Matt... a verdade é que...
— O que foi, Ken? Você está vermelho! O que quer me dizer? – Matt pergunta, desconfiado.
— Eu te amo, Matt!
Por alguns minutos, o silêncio é mortal. Ken pensa, tenta, mas não consegue criar coragem para dizer mais nada. Matt, tomado de surpresa pela súbita declaração, não sabe o que dizer.
— Ken, eu... quer dizer...
— Desculpe por isso! Sei que você gosta de garotas! Mas eu não podia mais guardar esse segredo! Você não imagina como tem sido angustiante pensar em você o dia inteiro, te amar tanto, e ter que esconder este sentimento de todos!
— Ken, eu gosto de você!
— O que? – Ken espanta-se.
— Quando você era o imperador digimon, eu te odiei do fundo do meu coração. Era horrível ver tanta maldade em um único ser humano. Você era frio, tratava os digimons com crueldade, preocupava aos seus pais! Seu coração era negro, repleto de maldade. Mas você mudou e tornou-se uma pessoa tão boa... me surpreendeu ver que por trás daquela figura malévola havia tanta bondade, ternura, carinho... Isso me encantou profundamente.
Matt aproxima seu rosto vagarosamente, buscando os lábios do Ken. Acaricia sua face, divertindo-se ao vê-lo enrubescer. O digiescolhido está muito tenso. Foi uma grande surpresa saber que o seu secreto amor era correspondido.
— Posso te beijar, Ken? – Matt pergunta, quase num sussurro.
— Po... pode.
Matt delicadamente encosta seus lábios nos de Ken. Um calafrio percorre o corpo dos garotos. Suas línguas deslizam, brincam, despertando o desejo adormecido. Durante o beijo, as mãos deslizam para as costas, sentindo cada músculo. À medida que vão relaxando, entregam-se mais e mais às carícias. Ken percorre sua língua pelo pescoço do seu amado, acariciando seus cabelos louros. Os dois corações batem em um só compasso, completamente apaixonados.
— Eu nem posso acreditar, Matt. Jamais imaginei que um dia eu poderia ficar com você.
— Também estou muito feliz, Ken. Mas é tarde. Precisamos voltar para casa.
— Então vamos. O digiportal está aberto.
Assim, os digiescolhidos são transportados diretamente para o quarto de Ken Ichijoji.
— Acho que meu pai não se importará se eu dormir aqui. Mas preciso telefonar para ele. E também tenho que avisar ao TK que está tudo bem.
— E o que você vai dizer para ele? Não pode contar o que aconteceu.
— Confia em mim! Alô? TK? É o Matt. Estou na casa do Ichijoji. Pode avisar ao papai que eu vou dormir aqui? Está tudo bem no digimundo. O Ken encontrou um distúrbio e queria verificar de perto. Já conseguimos arrumar tudo. Isso, pode ficar tranqüilo! Tchau. – volta-se para o Ken – Viu? Deu tudo certo?
— Filho, seu amigo vai dormir aqui?
— Sim, mamãe. A senhora não se importa, não é?
— Claro que não, filhinho! Pode trazer seus amigos sempre que quiser!
Assim que os garotos se afastam...
— Fico tão feliz! O Ken finalmente está fazendo amizades. É a primeira vez que ele traz alguém para dormir aqui em casa!
— É verdade, querida. Ele costumava ficar sempre sozinho...
No quarto, Ken arruma um futon* extra para o dono do brasão da amizade.
— Wormmon, pode ir buscar um travesseiro para mim?
— Claro, Ken-Chan!
— Me dá mais um beijo, Matt, antes que Wormmon volte. Não quero que ele perceba.
— Claro, Ken! – beijam-se rapidamente, antes que sejam descobertos – Seus lábios são tão macios e seu olhar tão terno... não me canso de te admirar...
Ken ruboriza levemente.
— Pronto, Ken-Chan, seu travesseiro!
— Obrigado, Wormmon. Boa noite, Matt.
— Boa noite, Ken e Wormmon!
Fim
Fabíola Yume