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Tendências no mercado de certificações
Quando falamos de tendências no mercado de certificações e seus atuantes, como a criação de novas normas, implementação de sistemas integrados, entre outros, algumas questões são levantadas: Quais normas serão criadas? Quais certificações serão consideradas fundamentais para a aceitação no mercado? O que vai acontecer com o mercado de certificação atual? Dentro das perspectivas que surgem e o que deve ser tendência futuramente no ramo das certificações e normas, existe uma norma que consiste na continuidade de negócios e está relacionada a riscos. Ela trata de como se deve agir em situações de crises ou acidentes, ou seja, a organização terá uma estrutura para que haja condições de continuar com o negócio em situações de risco. Trata-se da BS 25999 que deverá ser lançada em outubro. Em relação à certificação de sistema de segurança da informação (ISO 27001), cerca de 80% das certificações do mundo estão na Ásia. Apesar de ainda haver um movimento pequeno em relação à indústria da certificação formal, começa a crescer a demanda por treinamento e consultoria. Certamente, o número de empresas certificadas no mundo em sistemas de segurança da informação já passou de 3 mil. Quanto às normas tradicionais, ISO 9001, ISO 140 01 e OHSAS 18001, atualmente o mercado vem crescendo num ritmo muito estável e de forma geral a ISO 9001 ainda continua sendo o carro-chefe de quase todas as certificadoras. Não podemos esquecer o fato de que já há uma tendência de setorização em torno de novas normas aplicadas a determinado ramo, como a automotiva, aeroespacial, telecomunicação, alimento, entre outras. Entretanto, esta tendência poderia ser considerada saudável dependendo de como essas normas serão harmonizadas. Afinal, cada país desenvolve suas normas e especificações, pois cada um tem requisitos específicos e não há uma harmonização estruturada. Então, a criação de incompatibilidade para determinados fornecedores que atendem o mercado é um dos grandes riscos da setorização. Em conseqüência disto, muitos tumultos e transtornos poderão ser criados ao invés de soluções. Um outro aspecto a ser levado em consideração é a certificação de produto, que na área médica é fundamental. Não pode haver um aparelho que funcione melhor para uma pessoa e pior para outra. Trata-se de um produto que deve funcionar bem para todos. Portanto, sempre que o tipo de produto demandar, a certificação de produto pode ser vantajosa. Já para produtos onde a segurança não é um item crítico e o que vale é a necessidade do cliente seja satisfeita, a certificação ISO 9000 garante que as especificações das acordadas entre as partes são atendidas. Quanto aos sistemas integrados, no Brasil essa certificação vem crescendo e as empresas que tinham sistemas separados estão buscando rapidamente uma avaliação conjunta dessas normas. Afinal, não faz sentido gastar mais energia, mais tempo, mais dinheiro tentando conciliar os sistemas separadamente se já há a possibilidade de integrá-los e facilitar o andamento do Sistema. De uma forma geral, podemos relatar que a América Latina, em termos de certificação, é uma região que vem crescendo consistentemente e apresenta-se com forte potencial para certificação e produtos correlatos. A América do Sul especificamente, vem enfrentando momentos de crises acentuadas, porém, mesmo nesse ambiente politicamente desfavorável, o mercado de certificação cresceu de uma forma consistente. Da maneira em que as coisas estão progredindo, quando atingirem a normalidade, a tendência é que este mercado de certificação cresça acima da média na região da América do Sul.
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