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A Qualidade e a saúde! Alguém conhece ou já esteve na pele daqueles que lutam por atendimento em hospitais e postos médicos, mas que mesmo tendo todos os motivos e seu diagnóstico comprovado de uma doença possivelmente “incurável” e algumas vezes fatal, não conseguem receber um tratamento adequado? No Brasil, as classes com poder aquisitivo baixo sofrem quando o assunto é procurar por um sistema público de saúde. A espera por consultas mesmo quando o quadro clínico dos pacientes está visivelmente debilitado pode demorar meses. É por isso que as cenas vistas nas grandes instituições públicas de saúde são desesperadoras, em que as salas de espera ficam tomadas por pessoas adoentadas que aguardam por um atendimento melhor organizado, ágil e com resultados. Além da falta de organização e estrutura para atender a população, também é nítida a falta de capacitação e treinamento de grande parte dos profissionais da saúde. São relatados regularmente casos em que pacientes destinados a uma cirurgia (amputação de uma perna, por exemplo) e se tornam em questão de horas, uma vítima que teve sua perna normal amputada ao invés da que apresentava problema. Casos em que instrumentos cirúrgicos são “esquecidos” no interior do corpo do paciente também são muito polêmicos, já que um mero “esquecimento” pode ou não custar o preço de uma vida. Após observar tais fatos INADMISSÍVEIS na área da medicina, verifica-se a importância e necessidade da Qualidade na saúde, a qual tem a extrema necessidade de buscar constantemente a excelência em suas atividades, uma vez que um erro não resulta em somente um prejuízo, e sim em perda de vidas. Nesse sentido, os hospitais estão cada vez mais se preocupando com a Qualidade de seus processos e estrutura. Dentre diversas importantes mudanças para que esta meta seja alcançada, podemos destacar a conscientização de que a Qualidade é uma necessidade para quem tem interesse em manter-se no mercado a fim de poder atender seus pacientes com segurança e qualidade, atingindo as expectativas de todos. Existem diversos organismos no mundo que certificam as instituições. Um exemplo é a ONA (Organização Nacional da Acreditação), que tem como principal função estabelecer um sistema de controle e uma constante certificação dessas entidades, objetivando a melhoria contínua dos serviços de saúde oferecidos à população brasileira. O número de instituições que tem procurado certificações ou então estruturado os seus próprios programas de qualidade é crescente. O fato de a instituição obter alguma certificação atesta que o seu sistema de trabalho está acima de outros concorrentes que não a possuem. È desta maneira que se pode distinguir os hospitais que possuem uma gestão competente e inovadora e os que ainda não buscaram este diferencial. É importante destacar a eficácia de Programas diferenciados que focam o melhor atendimento aos pacientes, assim como ferramentas de gestão normalmente utilizadas em outras áreas quando combinadas com as práticas no segmento da saúde. Exemplos destas ferramentas são o Seis Sigma e os Programas 5S´s que ajudam a atingir resultados muito satisfatórios dentro dos processos da instituição. Em conclusão, podemos afirmar que as certificações trouxeram mudanças significativas como clareza e equilíbrio no cumprimento das metas, conhecimento e aprendizado organizacional. A acreditação veio para ficar e, quando os investidores das organizações perceberem a importância disto como um investimento e não como um diferencial de marketing, eles certamente buscarão a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade visando resultados satisfatórios para a própria instituição e seus pacientes. A solução para os problemas da saúde já existe e é tangível. É só acreditar!
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