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A Evolução da Qualidade

A revolução industrial surgiu por volta de 1800, sendo responsável por profundas modificações na sociedade, pois o sistema de produção até então existente era baseado no artesanato, onde a qualidade estava ligada à perícia do artesão. A industrialização forçou a especialização destes, transformando-os em operários, originando as diversas categorias como mestres, contramestres, etc. Assim, a preocupação com a qualidade na indústria nasceu no início deste século, quando se deu ênfase a criação de departamentos de inspeção com os inspetores atuando nos diversos setores de produção, evitando-se assim que produtos defeituosos chegassem ao consumidor.

Alguns fatos que marcaram a história da qualidade neste período foram, a criação de técnicas de manufatura como o kanban, kaizen e o just in time, o uso de técnicas que já existiam há anos como o CEP e o brainstorming, o desenvolvimento dos Círculos de Controle da Qualidade e a disseminação de que o conceito de qualidade deveria estender-se a todas as áreas da empresa, incluindo vendas, administração e marketing.

Desta forma, os conceitos, técnicas e ferramentas desenvolvidos na área da qualidade e praticados em combinação com outras abordagens integram um modelo de gestão que, primeiro no Japão, e depois no restante do mundo, veio a se chamar Total Quality Management. Assim, após os princípios deste modelo, novos conceitos surgiram em âmbito mundial, decorrentes do esforço desenvolvido por institutos de pesquisas, tais como o BSI e a ISO, esta última que lançou, a partir de 1987, a série de normas denominadas ISO 9000, cujo escopo principal foi o de criar um sinergismo entre uma empresa e seus clientes para aumentar o nível de satisfação com referência à qualidade, por meio de procedimentos padronizados.

Hoje é fundamental para a sobrevivência de uma empresa, ter conceitos mínimos de gestão. A ISO 9001 sugere oito princípios para a gestão e melhoria da qualidade em uma organização, desenvolvidos para serem utilizados pela direção e gerência. São eles: Foco no cliente, Liderança, Envolvimento das pessoas, Abordagem de processo, Abordagem sistêmica para a gestão, Melhoria Contínua, Abordagem factual para a tomada de decisões e Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores. Esses oito princípios são grandes contribuições que o estudo da Qualidade trouxe para as empresas ao longo desses anos, e devem ser entendidos como colunas as mestras para a edificação da gestão de uma empresa, estando assim eternamente nos processos de gestão empresarial.

Após relatarmos a evolução dos conceitos da Qualidade, podemos agora fazer um paralelo com a evolução da COMPREENSÃO destes conceitos com relação aos grupos de empresas e dirigentes que hoje são encontrados.

Há pelo menos dois tipos de empresários quando o assunto é Qualidade: os que fazem dela uma espécie de religião e aqueles que só pensam nela quando vêem vantagens. Para o primeiro grupo, houve um imenso progresso na qualificação dos estudiosos do assunto. Muitos conceitos foram revistos, melhor desenvolvidos e explicados. Desta forma, a grande evolução ocorreu quando se começou a distinguir aquilo que era “conceito” daquilo que era metodologia ou técnica. Já para o outro grupo, a grande mudança foi o desenvolvimento da consciência política dos clientes, estes que estão cada vez mais exigentes quando falamos de Qualidade dos seus produtos, Qualidade dos seus processos, e principalmente da satisfação dos seus clientes, o que faz com que seus fornecedores implementem um Sistema de Gestão somente por “obrigação”. Implantações baseadas nestas premissas certamente estão condenadas ao fracasso, pois dificilmente os benefícios serão percebidos. É de suma importância que todos os empresários percebam que a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade representa a obtenção de uma poderosa ferramenta que possibilita a otimização de diversos processos dentro da organização, além de aumentar a visibilidade frente ao mercado e proporcionar melhorias e no que está relacionado à economia, comunicação, segurança, proteção do consumidor, eliminação de barreiras técnicas e comerciais, etc.

Concluindo, profissionais que não primam a organização, a disseminação de conhecimentos e a transparência das ações vão continuar achando que Normas são somente gastos feitos para alimentar o capricho dos seus clientes e promovê-los através de propagandas em função de sua certificação, e continuarão não acreditando nos seus benefícios. O sucesso sempre esteve e sempre estará ao alcance de todos. É somente uma questão de escolhas!

 

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Última modificação: 25 junho, 2008