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Afinal, o que é sustentabilidade?

 Criada em 1983 pela Assembléia Geral da ONU, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento tinha como objetivo propor novas normas de cooperação internacional que pudessem orientar políticas e ações internacionais de modo a promover as mudanças que na época se faziam necessárias. Foi neste momento que apareceu pela primeira vez o conceito de desenvolvimento sustentável.

Com o lançamento do relatório “Nosso Futuro Comum” em 1987, enfatizou-se a necessidade de um novo tipo de desenvolvimento que fosse capaz de manter o progresso de todo o planeta e, em longo prazo alcançado pelos países desenvolvidos e os em processo de desenvolvimento. Os modelos adotados pelos países desenvolvidos foram criticados neste relatório, pelo fato de ser insustentável, sendo assim impossível de serem adotados por países em desenvolvimento sob pena de se esgotarem rapidamente os recursos naturais. Desta maneira surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável, que nada mais é do que o atendimento das necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.

Partindo deste conceito, foram estabelecidos dois princípios, que são: a necessidade e a noção de limitação. O primeiro trata das necessidades essenciais dos pobres (já que a pobreza foi apontada como sendo uma das principais causas e um dos principais efeitos dos problemas ambientais do mundo), e o outro se refere às limitações que o estágio da tecnologia e da organização social determina ao meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável não é um estado de equilíbrio permanente, mas sim de mudanças quanto ao acesso aos recursos e quanto à distribuição de custos e benefícios. Resumidamente, é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico se harmonizam e reforçam o potencial, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas assegurando a todos as mesmas oportunidades (gerações presentes e futuras).

Atualmente têm surgido diversas iniciativas para aumentar as práticas de sustentabilidade empresarial, sendo uma delas o Programa BenchMais – Benchmarking Ambiental Brasileiro. Este programa surgiu após uma pesquisa feita em 2003 com empresas de todo o país, e que tinha a finalidade de conhecer o estágio de maturidade da gestão ambiental. O resultado da pesquisa foi surpreendente, pois cerca de 89% das empresas entrevistadas tinham interesse em praticar benchmarking ambiental.

O Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro possui uma metodologia própria e exclusiva que seleciona e compartilha as melhores práticas gerenciais adotadas por empresas e instituições com potencial de replicabilidade. O processo de avaliação que define o Ranking das Empresas Benchmarking consiste na pontuação de todos os quesitos da prática gerencial por todos os integrantes da comissão técnica. Cada prática gerencial é avaliada individualmente, sem que o nome da instituição seja acessado. O foco é na qualidade gerencial da prática adotada em questão. Desta forma, pode ser assegurada a isenção e imparcialidade na avaliação e pontuação que define o Ranking Benchmarking, gestores e instituições que pela excelência de suas práticas são reconhecidos como referência e exemplos a serem seguidos.

Dentre as instituições reconhecidas como detentoras das melhores práticas socioambientais, se destaca em 1º lugar a empresa, Anglo American Brasil com sua a prática gerencial “Biodiversidade Brasil: Análise e recuperação das áreas de influência da empresa e Projetos socioambientais com comunidades vizinhas”. Já na 2ª colocação está a Subprefeitura Itaim Paulista com o Projeto Fluir e ficando na 3ª colocação está o Banco Bradesco com o case “Fundação Amazonas Sustentável: um projeto win-win de desenvolvimento sustentável”.

Já passaram pelo crivo Benchmarking as mais importantes instituições brasileiras, os melhores gestores e a excelência do conhecimento socioambiental aplicado. E é assim que deve continuar, afinal todos merecem ter as mesmas oportunidades. Quem somos nós para simplesmente impedi-los?

 

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Última modificação: 25 junho, 2008