História

Greg Graffin (vocal)
Jay Bentley (baixo)
Greg Hetson (guitarra)
Brian Baker (guitarra)
Bobby Schayer (bateria)

Gregory Graffin nasceu em Madison, Wisconsin em 1965. Mais tarde seus pais se divorciam e ele se muda para Milwakee e em 1976 para San Fernando Valley em Los Angeles. Se encontrando cercado por um ambiente diferente e hostil, sua adaptação foi muito lenta. Ele, então, tornou-se amigo daqueles poucos que tinham na música, um meio para expressar toda aquela confusão.

Em 1979 descobre um programa de rádio, onde se apresentavam bandas que faziam parte de uma comunidade musical alternativa, formadas por pessoas tão confusas quanto ele. Graffin, então, aderiu rapidamente ao movimento. No ano seguinte, ele e mais 3 caras formam o Bad Religion e antes do final do ano (1980) gravam seu primeiro EP ("Bad Religion"). Para lançá-lo a banda cria o seu próprio selo, a Epitaph. Brett (guitarrista) foi o presidente da gravadora desde o início, quando o selo ainda não passava de um logotipo e uma caixa postal. A gravação do EP foi originalmente realizada em 1981 e trazia 6 faixas de puro punk rock com Graffin no vocal, Brett na guitarra, Jay Ziskrout na bateria e Jay Bentley no baixo. Este último nascido em Kansas, encontrou Graffin na El Camino High School e desde então são os dois únicos membros da banda que permanecem até hoje.

No ano seguinte (1982) realizaram seu primeiro LP entitulado "How Could Hell Be Any Worse?", produzido por Jim Mankey (guitarrista do Concrete Blonde). Graças a um empréstimo de 1000$ dólares do pai de Brett, o disco foi lançado e vendeu 10.000 cópias...muito mais que o esperado. Ele trazia 14 faixas do mesmo tipo do EP anteriormente realizado, mas bem melhores no conceito global, já que começava a aparecer um certo talento musical.

Algumas faixas desse disco tornaram-se preciosas e fazem parte do repertório da banda até hoje, como "We´re Only Gonna Die" e "Fuck Armageddon...This is Hell". A banda, então, tinha Graffin no vocal, Brett na guitarra, Jay Bentley no baixo e Peter Finestone na bateria. Todos tinham de 17 a 18 anos de idade.

Greg Hetson, que já ajudará a banda no primeiro EP, foi o guitarra solo que aparece na faixa 3, "Part III". Mais tarde ele se juntaria à banda, dividindo seu tempo com os Circle Jerks, sua banda de origem, que era uma das preferidas de Graffin junto com Black Flag, The Adolescents, The Chiefs, The Gears, Sham 69, Todd Rundgren e todas aquelas que soavam rápidas e melódicas.

A separação parcial da banda veio o ano seguinte (1983), quando Brett comprou um sintetizador Roland para Graffin que mostrou toda sua gratitude compondo o que é conhecido como "Into The Unknown", um álbum que os fans não aprovaram e que fez com que a banda perdesse todos seus seguidores. Junto aos fans, a banda perde Jay Bentley (substituído por Paul Dedona) e Peter Finestone (substituído por Davy Goldmen). Era com certeza um tipo de som diferente do apresentado nos 2 primeiros trabalhos. Depois da realização deste segundo LP, houve a separação definitiva. Brett saiu por estar envolvido com drogas, deixando Graffin como único membro original da banda. O mesmo Graffin, então, acaba voltando para o Wisconsin e a banda só volta o ano seguinte (1984), quando Graffin retorna à Los Angeles e Greg Hetson chama Tim Gallegos para o baixo e incentiva a volta de Peter na bateria. Juntos, gravam um EP intítulado "Back to the Known". À sugestão do título, a banda volta às suas raízes e traz 5 faixas curtas com vocais melódicos, guitarras rápidas e toques simples de bateria que determinavam o ritmo da mesma (batidas rápidas como em "Frogger" e lentas como em "Along The Way", que tornaria-se uma das faixas mais famosas da banda).

Enquanto isso Brett administrava a Epitaph e viu no Bad Religion a oportunidade de sucesso para sua gravadora (Brett produziu também este último EP da banda). Só em 1987, porém, a banda retornava com Jay Bentley e Brett como guitarrista e compositor. O ano seguinte (1988) marca o começo de uma década em que a banda consegue lançar pelo menos 1 LP por ano.

"Suffer" (deste mesmo ano) é nomeado álbum do ano pela Flipside e pela Maximum Rock´n Roll.
"No Control" (1989) aumenta a fama da banda, apesar da pouca audiência obtida na costa leste durante a turnê
"Suffer Tour". "Against The Grain" (1990) pode ser considerado como a obra-prima da banda com 17 faixas curtas repletas de harmonia e melodias rápidas.

Após este LP, Peter deixa a banda e é substituído por Bobby Schayer. No ano seguinte (1991) a gravadora lança "80-85", colêtanea que reúne todos os sucessos velhos da banda, incluindo os 2 EP´s e o primeiro LP. Em 1992 é a vez de "Generator". Musicalmente o álbum é tão bom quanto "Against The Grain", mas pode ser considerado um pouco lento e talvez obscuro, assim como "Recipe For Hate" (1993) que como o próprio Graffin explicou, foi uma tentativa para soar diferente e calar as críticas que admitiam faltar originalidade para o Bad Religion. Após a realização deste LP, o Bad Religion muda de gravadora, e vai para a Atlantic Records (com a permissão de Brett). O último álbum da banda pela Epitaph seria lançado em 1995 ("All Ages") e traria todos os maiores sucessos da banda entre '82 e '92. "Stranger Than Fiction" (1994) e "The Gray Race" (1996), foram ambos realizados na nova gravadora. Após "Stranger Than Fiction", porem, Brett deixa a banda com a desculpa de ter de administrar os negócios de sua gravadora, que no mesmo ano consegue recordes de venda jamais alcançados por uma gravadora independente (trata-se do álbum "Smash" do The Offspring). Muitos comentam, na verdade, que ele teria deixado a banda por ter vários problemas com o baixista Jay. Sua atual banda, The Daredevils, inclusive, tem um single intítulado "Hate You", que seria totalmente voltado à Jay.

Desde então, Brian Baker, que já esteve no Minor Threat, Dag Nasty, Junkyard, Meatmen e Government Issue and Samhain, substitui Brett como guitarrista e ajuda Graffin em algumas músicas (no último disco, em 4 solos de guitarras), pois ultimamente, é ele o responsável pelas melodias e harmonias das músicas da banda.

Em 1997, foi lançado "Tested", um álbum ao vivo que reune as melhores perfomances da banda durante a "The Gray Race Tour" de 1996, mais 3 músicas inéditas.

E agora em 1998 foi lançado o último album da banda entitulado "No Substance".