Criciúma X São Paulo |
São Paulo tenta a segunda vitória |
Autor MarcoTricolor |
23/04/2004 |
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Criciúma
O primeiro adversário que o São Paulo irá enfrentar fora de casa neste Brasileirão será o Criciúma E.C., clube que nas duas últimas décadas se coloca entre os grandes de Santa Catarina. Mas neste ano, o clube não inspira confiança, sequer conseguindo se classificar para o Quadrangular Final do Estadual. Mas o longo tempo de treinamento pode ser uma vantagem.
Seus destaques são as figurinhas carimbadas Ageu, zagueiro que jogou no Paraná nos anos 1990, e Élder, volante com passagem discreta no Santos entre 1996-98. Por outro lado, em seu ataque despontam duas recentes revelações: Fernandinho, meia que atuou no Paraná no último Brasileirão, e Marcos Denner, que se destacou na Portuguesa, atuando pela Série B, e posteriormente pelo Santo André na Série C. Joga no 3-5-2 e seu principal trunfo ainda é o restrospecto em casa: o São Paulo só venceu uma vez em seus domínios e no último Brasileirão, o Criciúma conquistou 65% dos pontos disputados em casa.
Estreou com uma excelente vitória de 1x0 sobre o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. O Tricolor terá os desfalques de Marquinhos e Vélber, expulsos contra o Atlético Paranaense, e deverá contar, mais uma vez, com muita garra e determinação para conquistar algum ponto.
Prováveis times:
Criciúma: Fabiano, Ageu, Ronaldo e Luciano; Luís Paulo, Élber, Geninho, Fernandnho e Gleidson; André Leonel e Marcos Denner. Técnico: Vágner Benazzi.
São Paulo: Rogério Ceni, Cicinho, Fabão, Rodrigo e Fábio Santos, Alexandre, Fábio Simplício, Gustavo Nery e Danilo (ou Lugano ou ainda Gabriel), Grafite e Luís Fabiano.
Local: Estádio Heriberto Hulse (Criciúma, SC). Data: 24/04/2004 Horário: 18 horas.
O adversário
Fundado em 1948, o Comerciário torna-se, junto com o Metropol, representante da cidade de Criciúma no futebol catarinense. Nos anos 1960, a cidade estabelece sua hegemonia no futebol catarinense, conquistando 6 títulos estaduais: 5 com o Metropol (60/61/62, 67 e 69) e um com o Comerciário em 1968, mas com a crise do setor carvoeiro, principal fonte de renda da cidade, ambas as equipes fecham seu departamento de futebol logo no início dos anos 1970. Em 1976, o Comerciário consegue se reerguer e, no intuito de estimular a população local, assume o nome da cidade em 1978 e muda as cores do clube em 1984, abandonando o azul e branco e assumindo o preto, amarelo e branco, cores que representam o carvão e as riquezas da região mineira.
Com a nova fase, reconquista a hegemonia no estado nos anos 1990, com os títulos estaduais de 89/90/91, 93, 95 e 98, sendo seu auge a conquista da Copa do Brasil de 1991, treinado pelo então desconhecido Luiz Felipe Scolari, e sua participação na Copa Libertadores de 1992, sendo o primeiro clube de segunda divisão nacional a disputar a competição. Sobe para a Série A em 1993, mas é rebaixado em 1997, retornando em 2002 com a conquista do título. Uma curiosidade a ser destacada é que as três primeiras partidas do Comerciário, lá no longínquo 1947, foi contra a então principal equipe da cidade: o São Paulo F.C. da Vila Operária: 2 derrotas (0x4 e 1x4) e a primeira vitória (3x2).
Retrospecto
O Criciúma é um adversário recente. Apenas em 1988 o São Paulo enfrenta pela primeira vez o time catarinense, quando venceu por 1x0, gol de Mário Tilico, e desde então foram 12 partidas oficiais: 6 válidas pelo Campeonato Brasileiro, 2 pela Copa do Brasil e 4 pela Copa Libertadores. No total, foram 6 vitórias e 16 gols tricolores contra 3 vitórias e 12 gols do Criciúma e mais 3 empates. Em Brasileiros foram 6 confrontos, com 3 vitórias e 9 gols do São Paulo, 2 empates e 1 vitória e 6 gols do Criciúma e o artilheiro são-paulino do confronto na competição é o Belletti, com 2 gols, mas Luís Fabiano e Alexandre também fizeram gol e podem igualar ou superar essa marca.
As equipes nunca se enfrentaram em fases decisivas do Brasileirão, mas decidiram vaga pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil em 1990, onde os catarinenses levaram a melhor. A revanche veio dois anos depois, também pelas quartas-de-finais, mas da Copa Libertadores da América (leia no próximo tópico).
Em Criciúma, o confronto teve 6 partidas oficiais e em apenas uma oportunidade o tricolor paulista saiu vencedor. Foram 2 empates e 3 vitórias catarinenses comprovando a dificuldade que é superar o adversário em seu estádio.
No último confronto, em 16 de agosto de 2003, o São Paulo mandou a partida em Ribeirão Preto, no estádio Santa Cruz, e a partida ficou no 0x0.
Você lembra?
Os principais confrontos aconteceram na Copa Libertadores da América de 1992. Já na estréia, o São Paulo perde por 3x0 em Criciúma, em 6 de março... três dias depois perde para o Palmeiras por 4x0 pelo Brasileirão, como já havia perdido para o Guarani (0x1), na partida seguinte contra o Internacional (0x1) completa 4 partidas seguidas sem marcar gols, prenunciando uma crise que por pouco não coloca a perder o tão sonhado título, mas a boa seqüência de resultados na Bolívia e uma goleada sobre o Atlético Paranaense (leia o pré-jogo desse confronto), recoloca o Tricolor de Telê Santana nos trilhos. Na partida de volta, em 1º de abril, o São Paulo vence por 4x0, gols de Raí, Palhinha, Elivélton e Müller.
Nas quartas-de-finais, as equipes voltam a se encontrar, mas desta vez com mando invertido. Na primeira partida, no dia 13 de maio, a suada vitória por 1x0, gol de Macedo, em pleno Morumbi, não é suficiente para definir a vaga com tranqüilidade para o Tricolor. Na volta, no dia 20 de maio, jogo complicadíssimo com o Criciúma saindo na frente logo aos 9 minutos. Aos 8 minutos do segundo tempo Palhinha empata e o Tricolor consegue segurar o resultado e garantir a classificação para as semifinais. Detalhe: não há registro de ocorrências de cartões nessa partida.
CRICIÚMA 1 X 1 SÃO PAULO
Criciúma: Alexandre, Jairo Santos, Vilmar, Vilson e Sarandi; Roberto Cavalo, Gélson e Grizzo (Everaldo); Vanderlei (Adílson Gomes), Soares e Jairo Lenzi. Técnico Levir Culpi.
São Paulo: Zetti, Cafu, Antonio Carlos, Ronaldo e Ivan; Adílson, Pintado e Raí; Palhinha, Müller e Rinaldo (Ronaldo Luís). Técnico: Telê Santana.
Data: 20/05/92 Local: Estádio Heriberto Hulse (Criciúma, SC) Árbitro: Márcio Resende de Freitas. Gols: Soares 9/1 e Palhinha 8/2.
Por Marco Antonio de Paula, o MacCall
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Comentários |
23/04/2004 22:25 - felipe_jakymiu | Pow o Criciuma é um time estilo São Caetano... O Fabigol tem que jogar se não Fudeu!!!
Saindo com um empatezinho tá bom.... |
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23/04/2004 18:47 - marcos_spfc | Agora esta CBF é do cacete mesmo. Estava olhando a tabela do Brasileirão, e o São Paulo vai fazer um montão de jogos aos domingos as 18:00hrs. Isso é uma puta sacanagem, afinal, não vamos ver jogos do tricolor aos domingos por um bom tempo. CBF? Piada...
SALVE O TRI-TRICOLOR PAULISTA!!!
Marcos. |
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23/04/2004 16:19 - Yak | Acabei de ler que o Fabigol não vai participar desse jogo, e como o Velber foi expulso... NOSSA DUPLA "DINÂMICA" NO ATAQUE SERÁ JEAN CARLOS E GRAFITE!!!
Putz... fudeu... |
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23/04/2004 01:21 - fabao | Olha o Brother revoltado...... mais tá certo! Eu também quero ser campeão, ja passou da hora... eu acho que esse jogo vai se facil!!!! |
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23/04/2004 00:29 - badfriend | O Criciúma realmente não foi bem no campeonato catarinense, mas logo após ser eliminado, contratou várias revelações do campeonato, ano passado tb tinha poucos jogadores de qualidade, mas mesmo assim encomodou bastante no brasileiro. Hj mesmo ganharam do Vasco no Rio, não é um time para se desprezar não, ainda mais jogando em SC. |
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23/04/2004 00:08 - DanielPerrone | Criciúma 0 x 1 SPFC |
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Brasileiro 2004 |
CLASSIFICAÇÃO |
1) Goiás |
3 |
2) Paraná |
3 |
3) Ponte Preta |
3 |
4) Cruzeiro |
3 |
5) São Paulo |
3 |
5) Figueirense |
3 |
5) São Caetano |
3 |
5) Coritiba |
3 |
5) Criciúma |
3 |
10) Fluminense |
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BRASILEIRO 2004
REGULAMENTO
TABELA |
Estatísticas no ano |
Jogos |
17 |
Vitórias |
14 |
Empates |
1 |
Derrotas |
2 |
Gols-pró |
33 |
Gols-contra |
14 |
Saldo de gols |
19 |
Aproveit. pontos |
84,3% |
TODOS OS JOGOS |
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