UFOLOGIA CRÍSTICA |
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AS PEDRAS GRAVADAS DE ICA [Continuação da página anterior]
AUTENTICIDADE
Segundo se disse, estas pedras foram encontradas em cavernas e correntes de água. Em sendo rochas e então não conter nenhum material orgânico, não se lhes pode aplicar a datação por carbono 14. Além disso, os lugares onde supostamente foram achadas não foram revelados, pelo que tampouco é possível averiguar sua idade baseando-se em seu extrato geológico. Ainda mais: assumindo-se que as rochas fossem tão antigas como se disse, os gravações não teriam que necessariamente ser mesma época. Neil Steede, um arqueólogo que investigou as pedras de Ica para As Misteriosas Origens do Homem (um filme que tenta demostrar que o homem apareceu muito antes do que se crê atualmente), não encontrou nenhuma capa de corrosão química sobre as gravações, ainda que as rochas as tivessem, sugerindo que as gravações eram realmente mais recentes que as rochas. Em 1977, no documentário da BBC A Senda dos Deuses foi feita uma entrevista com Basilio Uschuya, que disse que fabricou uma "autêntica" pedra de Ica com a broca de um dentista e acrescentou a capa exterior cozindo a pedra em um forno com esterco de vaca, tudo isso em um tempo recorde. Todavia, em 1996, foi divulgado outro documentário da BBC com uma análise cética sobre as pedras. O aumento da atenção sobre o caso levou as autoridades peruanas a deter Basilio Uschuya. Segundo a lei peruana, é ilegal vender descobrimentos arqueológicos. Basilio negou que as houvesse encontrado e afirmou que eram falsificações que ele e sua esposa haviam criado. Não foi castigado, e continuou vendendo as pedras aos turistas por ninharia.. Confirmou que as havia falsificado durante uma entrevista com Erich von Däniken, porém se retratou durante uma entrevista posterior a um jornalista alemão. Não obstante, esta teoria não leva em conta a idade de Basilio nem o tempo que se requer para fabricar uma destas pedras. Assim, ele poderia ter feito, em toda seu vida, umas 10 mil; porém se aproxima de 40 mil as que foram catalogadas até agora, e centenas de milhares as que se supõem ainda enterradas. Em 1966, Santiago Agurto Calvo, arquiteto e ex-reitor da Universidade de Engenharia de Lima e que também coletou numerosas pedras durante anos, possui uma coleção de pedras gravadas, extraidas, ao que parece, de diversos terrenos pertencentes às culturas Paracas, Ica, Nazca e Tiahuanaco; o que confirmaria a sacralização de que foram objeto as pedras por parte destas culturas. Todavia esses indícios não foram válidos para despertar o interesse da comunidade científica para que se investigue em profundidad esses achados arqueológicos. Apesar da pouca confiança e o escasso incentivo econômico que pudesse ter Basilio para falsificar as pedras, não era o único provedor, e nem todas as pedras mostram os anacronismos que as tornam tão discutíveis. Provablemente nem todas as pedras sejam falsificações, e até que não se tente separar as que possam ser autênticas das falsificações, a comunidade científica seguramente dará pouca atenção ao caso.
Fonte de Pesquisa desta parte: Wikipedia, em espanhol
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ARTISTAS OU ARTEIROS?
Montagem do texto: Wilson de Mello Franco Fonte de Pesquisa: Site Magonia
O autor começa questionando a respeito dos tais homenzinhos cabeçudos que aparecem nas gravações, que muitos estão vestidos tão somente de tanga e usando penachos, como os índios. Levando-se em conta que esta civilização seria adiantadíssima, como se advoga, por que usariam vestimentas indígenas? Faziam mil peripécias, inclusive viagens espaciais, mas iam lutar contra os dinossauros é paradoxal que o faziam usando fechas, lanças e tacapes em vez de armas de raios laser ou de desintegração, que haveria de se esperar tivessem. Outros críticos dizem que as pedras gravadas de Ica somente provam que é possível tornar o ridículo cada vez mais absurdo (ou vice-versa)! Certo é que J. Cabrera "viaja" tanto quanto pode pelo suposto enigma, levando a destruição da Atlântida ao tempo dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás, quando sabemos que isso é relativamente recente, uns 13 mil anos apenas. Tais homens seriam atlantes. Todavia, o sr. Cabrera tem todo o direito de tirar suas conclusões, por mais estapafúrdias que possam ser. É chamativo também, ainda de acordo com o artigo do site Magonia, que a gravações mais realistas sejam as que tratam de cirurgias médicas – justamente a profissão do sr Cabrera! – que mostram órgãos perfeitos como o coração. Cita ainda o artigo um trecho da entrevista de 1982 do conhecido mágico James Randy [aquele que paga US 1 milhão para quem provar que é paranormal, e desafiou, através do Fantástico, da Rede Globo, o nosso Thomaz Green Morton, que não teria tido coragem de enfrentá-lo] que dizia que é possível ouvir a broca do sr Cabrera funcionando em um quartinho dos fundos da casa onde mantém o museu, enquanto se o espera ao ser solicitado. Embora raramente se mencione, é certo que os personagens desta estória Basilio Uchuya, Pedro Huamán, Aparicio Aparcana e Irma Gutiérrez, entre outros, reconheceram repetidas vezes serem os artífices desses objetos. Uchuya confessou em 1975 (ainda de acordo com o Magonia) que levara dez anos gravando as pedras para Cabrera, inspirando-se em ilustrações de revistas. Intrigado, o pesquisador e escritor Erich Von Däniken [de Eram os Deuses Astronautas?], foi ao Peru, e ouviu de Basilio Uchuya uma confissão de gravava as pedras. Embora o escritor e jornalista espanhol J. J. Benítez seja ferrenho defensor da autenticidade das pedras gravadas de Ica, escrevendo um livro sobre os assunto, Existiu Outra Humanidade, até mesmo muitos ufólogos que têm tendência a acreditar nas coisas mais fantásticas deste meio estão convencidos de que se trata de uma fraude. Estando a equipe da BBC tomando cenas no Peru para seu documentário O Caso dos Antigos Astronautas, Cabrera colocou obstáculos às filmagens, presenteando a equipe com uma pedra gravada que dizia tinha milhões de anos, mas pouco depois a pedra foi examinada no Instituto de Ciências Geológicas de Londres, e os peritos disseram que era notável as bordas das incisões na pedra estarem relativamente limpas, uma vez que seria de se esperar alguma erosão depois de tantos milhões de anos. Concluíram que a pedra era da Era Mezozóica, mas a gravação era recente. Novos exames efetuados na Espanha em 1993 e 1994 em alguns exemplares trazidos do Peru, mostraram o uso de preparados e de lixas e de ácidos.
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