A moça do lago
que levou Jaguarari,
mãe d'água, saci, Pasifea e eu!
Turbilhão de pesadelos!
Imagens estranhas, perseguindo-me em
[sonhos!
Euforia dos sentidos,
confusão da mente!
Uma panatenéia absurda,
onde o amor que me força desprender
[raízes
tem sua origem!
Não minotauro, nem monstros,
nem faunos, nem ninfas
gerei flores!
Sou Salmacis, o nome que eu mesma dou
à outra que sou, andrógino ser,
desdobramento do sonho,
continuidade da vida na ilusão,
fundindo-me em teu amor!
E os prismas da dor embaralham-se
no caleidoscópio da minha alma!

O novo tom suave e belo.
É a impressão de que me amas!
Encobre o azul tristezas que me abatem, formando um quadro de interrogações e asteriscos.

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