MAIAKOVSKI
ALGO EM PETERSBURGO
As calhas colhem lágrimas do teto,
no braço do rio riscam um grafito;
nos lábios bambos do céu inquieto
cravaram-se mamilos de granito.
O céu - agora calmo - ficou claro:
lá, onde prateia o prato do mar, o
úmido condutor, a passo lento, leva
o camelo de duas corcovas do rio Neva.
(Tradução de Augusto de Campos)
VOLTAR