Durante
muito tempo, trabalho e emprego foram considerados sinônimos. Dizia-se
que uma pessoa trabalhava quando tinha um emprego.
Ter emprego significava estar ligado a uma organização, ocupar
uma função claramente definida, com obrigações,
horários, faixas de remuneração e de promoções,
de forma padronizada.
Hoje
formam-se novas relações de trabalho:
Em que a palavra estabilidade está desaparecendo.
Os
trabalhadores ganham espaço, tem autonomia, criatividade, iniciativa,
versatilidade e a capacidade de adaptação aos valores da
empresa.
São polivalentes (aptidões para desenvolver atividades diversas),
são pontuais no cumprimento de suas tarefas.
Cada vez mais, o trabalhador deixa de ocupar postos de trabalhos, para
atuar em campos profissionais amplos
Já
não adianta sair-se bem em apenas determinada etapa da produção.
É preciso dominar, conhecer e compreender todo o processo produtivo.
É preciso estar preparado para o trabalho, e não acomodar-se
mais em um só emprego.
O
fato é que os jovens que entram no mercado hoje, deverão
mudar muitas vezes de trabalho
ao longo de sua vida ativa.
Serão continuamente avaliados sobre suas “competências”.
Estudar, adquirir conhecimentos passa a ser um processo que atravessa toda
a vida.
O trabalhador que fica é o trabalhador versátil, polivalente, multifuncional. É certo também que não há emprego para todos. Não são apenas os desqualificados que ficam sem empregos.
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