Na hora de escolher a carreira, é bom se informar, planejar a longo
prazo e não temer uma guinada no futuro. Recomenda-se que essa fase
da vida seja enfrentada com tranquilidade pelos jovens e sua família.
É esse o primeiro grande desafio do jovem diante do novo e do desconhecido.
Uma forma de diminuir a pressão é saber que essa escolha
profissional não é necessariamente definitiva. A faculdade
deve ser encarada como a escolha de uma plataforma, um alicerce para a
construção da vida profissional.
A mudança de profissão ao longo da vida não significa
fracasso nem frustação, mas sim a aceitação
de desafios que a vida vai trazendo. As transformações econômicas
que atingem o mundo de forma global impulssionam novas e promissoras carreiras.
São as profissões que envolvem inovações tecnológicas
e áreas de inteligência e conhecimento.
O estudante deve ficar atento a algumas armadilhas: uma delas é
acreditar que cursar uma boa faculdade vai livrá-lo do desemprego
e assegurar o sucesso profissional. Para os especialistas em recursos humanos,
o sucesso numa profissão depende 30 % de conhecimento e 70% de atitude.
Quem não leva em conta sua afinidade com uma carreira ao fazer uma
escolha fatalmente desistirá dela quando a oferta de trabalho cair.
O cuidado deve ser redobrado em carreiras com um campo de atuação
restrito e que não possibilitem ao estudante mudar facilmente de
área de trabalho, como oceanografia, odontologia e telecomunicações.
No fim da década de 90, a expectativa de um mercado de trabalho
promissor na área de telecomunicações, levou à
ampliação de vários cursos, como engenharia de telecomunicações,
que agora não conseguem preencher todas as vagas.
Há trabalho para profissionais de nivel técnico e de manutenção,
mas poucas vagas para cargos de direção e de gerência.
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