ELOY ARRAES VARGAS

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Quem Conhece Vagner Jones?

Não se trata de uma brincadeira; eu estava em uma das comunidades chamadas leigas e discutíamos um texto da escola sabatina quando um dos irmãos fez uma citação de Vagner Jones.

O que significa isso?

Isso é simplesmente  é a ponta do Iceberg que é a forma de estudar dos adventistas, forma essa arraigada em muitos irmãos e que em muitos lugares está sendo transportada para as igrejas leigas.

Hoje  na IASD e em muitas comunidades leigas ninguém pode fazer um estudo sem citar pelo menos dois textos de EGW para cada texto bíblico, e nos meios leigos de muitos locais há que se citar textos do Irmão Jones ou do Irmão Waggoner.

Isso me faz lembrar os judeus, os quais para dar mais segurança as suas interpretações bíblicas criaram a chamada “Torah oral” a qual hoje esta consubstanciada  no “Talmud”.

Nos meios leigos Adventistas os irmãos as vezes citam um textos bíblico e uma enxurrada de textos da Irmã Ellen e em seguida um ou mais textos dos Irmãos Jones ou Waggoner; esses irmãos acreditam que isso dá mais confiabilidade ao que virão dizer.

O que ocorre é que muitos irmãos mais simples que ouvem,  e que só falam aquilo que ouvem, acabam  por repetir as mesmas  afirmações porém deturpadas e pior do que isso citam erradamente até o que ouviram mal e citam erradamente até o nome dos autores das citações, como foi o caso acima do irmão que estava citando “Vagner Jones”.

O interessante é que os livros que eu li do Irmão Wagonner não citam nem uma vez  textos da irmã White, diga-se de passagem que ela não autorizava o uso do que ela escrevia para consubstanciar argumentações de outras pessoas (vide citação em vermelho abaixo).

Minha visão sobre o assunto é que deveríamos cada vez mais nos dedicar a Bíblia esquecendo as “bengalas de bambu” as quais ao quebrar vão ferir as nossas mãos. -- Eloy Arraes Vargas – harosh

Muitos dentre nosso próprio povo me escrevem pedindo com ansiosa determinação o privilégio de usarem meus escritos para dar força a certos assuntos que desejam apresentar ao povo de modo a deixar sobre eles profunda impressão.

É verdade que há razão para que alguns desses assuntos devam ser apresentados; mas não me arriscaria a dar minha aprovação ao uso dos testemunhos dessa maneira, ou a sancionar que ponham matéria, em si mesma boa, pela maneira por que eles propõem.

As pessoas que fazem essas propostas, quanto eu saiba, podem ser capazes de conduzir o empreendimento acerca do qual escrevem com prudência; não obstante, não ouso dar a mínima permissão para usarem meus escritos na maneira que elas propõem. Tomando em consideração tal empreendimento, há muitas coisas a serem levadas em conta; pois servindo-se dos testemunhos para apoiar algum assunto que possa impressionar a mente do autor, os extratos poderão dar uma impressão diferente daquela que dariam, fossem eles lidos em sua relação original. The Writing and Sending Out of the Testimonies to the Church, págs. 25 e 26..

 

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