Vão Arriscar?

   Tom e Joe já estão adiantados e foram para o quarto de Joe.
   Joe - Aonde diabos esta a Diana?
   Tom - Porque eu contaria?
   Joe - Esta vendo isso? - ele joga o mini chip na mesa - Eu e ela estamos grampeados!
   Tom - Onde? Porque não disse antes?
   Joe - A Dana deduziu agora a pouco, já que a Deborah nos achou aqui sem saber para onde fomos!
   Tom - Que droga...
   Joe - Isso é sério Tom, não são só os policiais que podem nos localizar e você sabe muito bem porque!
   Tom - A culpa é sempre dos hackers!
   Joe - Não enrola! Onde esta ela?
   Tom decide parar com o joguinho e contar logo antes que Dana chegue.
   Tom - Esta no meu quarto.
   Joe - Não acredito, debaixo nos nossos narizes... - ele não se contém.
   Tom - É sério.
   Joe - O tempo todo?
   Tom - Sim.
   Joe - Tom, nesse tempo que a Diana ficou no seu quarto...aconteceu alguma coisa?
   Tom - Entre a gente? 
   Joe - Deixa pra lá, não é da minha conta...
   Tom - Não? Tem certeza?
   Joe - O que você tá querendo dizer?
   Tom - Nada, oras, quem tá dizendo é você...
   Joe - Eu não disse nada.
   Tom - Mas insinuou.
   Joe - E você e a Dana, o que aconteceu?
   Tom - Esta muito curioso, Joe.
   Joe - Já entendi, aconteceu...Sabia que elas são inimigas, não?
   Antes que Tom possa responder qualquer coisa Dana chega no quarto desesperada.
   Joe - E o que foi agora?
   Dana - Joey e Brad foram presos!
   Tom - O que?
   Joe - Quando?
   Dana - Já sei, faltam "como" e "porque". Lá vai, porque: são hackers, quando: agora a pouco, como: uma denuncia anônima e o que...O que? Bem, o que eu não sei responder...
   Tom - Quem te avisou?
   Dana - Deborah, estou sendo incriminada por acobertá-los! Preciso comparecer ao tribunal...Alguém reabriu meus arquivos, o que deu na cara que estou viva! Eu só não sei quem fez isso!
   Joe gela, foi ele, mas ele não esperava chegar a este ponto.
   Joe - Eu vou confirmar isso, posso usar seu computador Dana?
   Dana - Vai, pode sim. Aqui esta a chave do quarto...
   Sem querer Joe acabou deixando Tom e Dana sozinho no quarto para acertarem as contas.
   Tom - Agora é a senhorita quem vai ter que me dar uma explicação!
   Dana - Tom, eu nunca mandaria prendê-los! Eu juro!
   Tom - Não estou falando disso. Apesar de ser visivelmente desonesta sei que isso não foi você quem fez, afinal te afetou.
   Dana fica fula, imaginando mil palavrões para usar contra ele.
   Dana - Não sou desonesta!
   Tom - E porque me enganou?
   Dana - Eu não te enganei! Droga, eu sou uma idiota, mas vou ficar longe de você. Não se preocupe, pode ficar com a Diana!
   Dana vira-se para sair do quarto mas Tom pega ela pelo braço e faz com que fique.
   Tom - Não mentiu?
   Dana - Não, mas deveria ter continuado me fazendo de sonsa, isso só piora as coisas.
   Tom - Como assim piora?
   Dana - Quer ser preso? Se eu fosse você eu fugia, Tom. Antes que te prendam. Eu posso ser processada por te esconder também, sabia?? Eu posso para no mesmo lugar onde Brad e Joey estão agora!
   Dana sai do quarto e Tom tem quase toda a certeza de que sabe quem denunciou os dois, e não foi algo anônimo.
   Ela vai para seu quarto onde Joe esta ao telefone com sua superiora Paula. Quando vai sair Joe faz sinal para que fique e diz que Paula quer falar com ela.
   - Alo?
   - Agente Squilo, quanto tempo! - diz ela irronicamente e mudando o tom da voz - É bom que venha já para cá, Joe tem ordens para te prender!
   Joe pega a extensão e fica ouvindo, Dana não estava nenhum pouco chocada e diz com toda convicção:
   - Mande-o me prender e conto tudo sobre a OOSS, CIA, FBI, NASA e todas outras! Vocês não fazem coisas honestas e a imprensa vai adorar saber!
   Paula fica apreensiva, o chefe máximo da CIA estava em uma extensão ao lado de Paula e decide pronunciar-se:
   - Faça-se de esperta, agente e n&oaccute;s...
   - Aplicarão a prova de lealdade em mmim?? Isso é do tempo das OSS! E se vocês me acham tão culpada perguntem ao diretor máximo da NASA, Scott Hamilton, porque esta escondendo seu irmão mais novo: um hacker! Aliás, amigo dos dois que prenderam.
   Joe, Paula e Jason (o chefe da CIA) ficam perplexos.
   - Querem me prender? Tentem! Realmente v&attilde;o arriscar a integridade moral de todas as grandes organizações governamentais americanas?? Os russos vão adorar o que tenho a dizer!
   Jason - Basta! Insolente!
   Dana - Vão arrisca?
   Jason - Não...tudo bem, mas Joe ficará de olho em você.
   Dana - Joe já esta de olho em mim, e eu já tirei dele o grampo que vocês colocaram.
   Jason - Como soube dos grampos?
   Dana - "Como soube?", só sabem perguntar isso? Eu sou paga para saber tudo, esqueceram?
   Ela vê que nem Paula e nem Jason possuem uma resposta.
   - Eu não sou da CIA para me prendereem como espiã, e se acusarem uma agente do FBI de espionagem estarão comentando um terrível erro: a CIA vai cair em cima de vocês! E outra: não estamos em guerra para ter espiões, certo?
   Eles continuam sem resposta, Dana pode ouvir a respiração ofegante deles do outro lado da linha.
   - Senhores, passem bem!
   Ela desliga na cara deles e pega a extensão de Joe e faz o mesmo. Ele não consegue nem pensar em uma reação, já que ela estava super mau de manhã, não sabia de onde vinham tanta força e digamos "sabedoria de assuntos inócuos".
   Joe - Para quem costuma ser indefesa, você tem uns ataques surpreendentes.
   Dana - Vou manter isso como um elogio.
   Tudo que ele consegue pensar é: "Que mulher! Melhor pensar duas vezes antes de atormentá-la de novo".
   Joe - Vai entregar o Tom?
   Dana - Estou pensando em entregar o irmão dele.

   Samuel ficou sabendo que seu filho foi preso graças as informações da gangue de Steven.
   Sanzio - Dois dos três hackers amigos de Squilo foram presos! Não é o máximo?
   Samuel - Qual o nome desses hackers?
   Sanzio - Deixa eu ver - ele consulta seus arquivos no laptop e diz - Brad Whitford e Joey Kramer.
   O nome do filho dele soa como uma bomba, aliás ele acabará de saber que é seu filho, e pelo visto ele não era tão errado pois ajudava uma agente do FBI.
   Sanzio - Hei! Onde vai?
   Samuel - Preciso ligar para minha mulher...
   Sanzio - Tudo bem, melhoras à ele, viu.
   Samuel - Obrigado...
   Samuel liga para seu cunhado, Rafael, que estava encarregado de cuidar de Marina enquanto ele resolvia alguns negócios no Japão. Ele sabia da chantagem que Samuel sofria para ajudar Steven.
   Rafael - Samuel, você sumiu. O que houve? Achei que aquele cara tinha te matado.
   Samuel - Não...ainda não.
   Rafael - Não brinca com isso. Porque você não o entrega para a polícia? Se quiser pode se esconder com a Marina em qualquer lugar, o mundo é enorme!
   Samuel - Eu descobri uma coisa com a namorada dele.
   Rafael - O que?
   Samuel - Meus filhos estão vivos! Foram dados a adoção como renegados!
   Rafael fica sem reação, até sua esposa, Lucianna, que estava ao seu lado viu como ele ficou abalado.
   Rafael - De certa forma, isso é melhor do que o que pensávamos, Samuel. Vamos achá-lo, não se preocupe.
   Samuel - Eu sei quem é um deles. Meu filho...acaba de ser preso!
   Rafael - O que ele fez? Ele era levadinho, mas não acho que...
   Samuel - Ele foi preso por ser hacker. Seu nome é Joey Kramer...
   Rafael - Joey? Bem, é um bonito nome...
   Samuel - Quero que pague a fiança dele e de um amigo dele que também foi preso.
   Rafael - Claro, qual o nome do amigo dele?
   Samuel - Brad Whitford, também é um hacker. Ambos trabalham ajudando uma agente do FBI, alguma coisa Squilo.
   Rafael - Hum...certo - ele acabará de fazer anotações - Sabe onde foram presos?
   Samuel - Não exatamente, mas é nos Estados Unidos.
   Rafael - Fique tranqüilo, vou achá-lo. Marina vai ficar muito feliz. Talvez ela...
   Samuel - Também espero que ela melhore e que o pesadelo acabe de uma vez.
   Samuel não havia mentido para Carol, ele realmente era um empresário além de ser um cientista bem sucedido. Ele trabalhava para Steven com a esperança de poder curar sua mulher e para que Steven não a matasse. Apesar de ser obrigado a ficar longe dela a maior parte do tempo, ele ainda a amava apesar de tudo. Seu cunhado sabia de toda a história e sempre tentava fazê-lo fugir de Steven, mas Samuel não queria que Marina ficasse sem toda a comodidade que possuía, queria que ela vivesse bem apesar de tudo. Ela não era tão louca, tinha momentos de lucidez, mas vivia em depressão profunda e sua irmã, Lucianna, fazia de tudo para ajudá-la. Lucianna e Rafael não tinham filhos, e escolheram assim para não aumentar o sofrimento de Marina e Samuel.

   Tom chega no hospital onde Skinner esta internado.
   - Por favor, eu gostaria de falar com o douutor Scott Hamilton, ele esta cuidando de um paciente estrangeiro que...
   - Me siga, por favor. - disse uma enfermeirra que estava no balcão.
   - A esposa deste paciente acabou de chegar,, a filha dele esteve com o namorado a tarde aqui, também.
   - Namorado?
   - Sim, me parece chamar Andrew.
   - Ah, sim. Não pensei que estivesse aqui. - ele disfarça.
   - Senhor, lá esta o doutor Hamilton,, com licença.
   - Muito obrigado.
   Tom esperou a enfermeira se afastar e foi "falar" com Scott.
   - Tom?
   - Que idéia foi essa, hein??<
   - Do que esta falando?
   - Você entregou os meus amigos!
   - Entreguei, e daí?
   Tom empurra ele.
   - O que passa pela sua cabeça? S&oaccute; porque trabalha para a merda na NASA se acha no direito de julgar as pessoas e controlar minha vida?
   - Tom, foi para o seu bem, é melhor que pare já com isso. Aquela garota que tem uma quedinha por você...a...agente Squilo, ela também irá presa por escondê-los.
   - Uma quedinha por mim? Do que esta falandoo?
   - Você é tão idiota quee não vê quando uma garota gosta de você? Francamente!
   Tom agarra a roupa de Scott e o taca na parede do corredor:
   - Mande libertar meus amigos! Agora!>
   - Não grite, isso é um hospittal!
   - E eu estou ligando muito se isso é; um hospital ou não? Eu disse agora!
   - E o que vai fazer??
   - Posso arruinar sua careira me apresentanddo para a polícia e contando que sou irmão do grande doutor Scott Hamilton! Já pensou?? Ia ser ótimo, não acha?
   - Você nunca teve coragem para nada.<
   - Acredita mesmo no que diz??
   - Não...tudo bem, eu vou mandar Solttá-los...depois...
   - Depois não! Agora!

   Clayton esta encarregado de interrogar Joey e Brad, ele esta em uma das salas de interrogatório junto com Deborah e outros policiais.
   Clayton - Quero que contem tudo o que sabem!
   Joey dá de ombros.
   Joey - Tudo o que sabemos a respeito de que?? Escuta moço, você nos prende numa lan, nos acusa de ser hacker e quer que confessemos o que?
   Brad - Com certeza quer que você explique para ele qual é a estratégia do jogo!
   Brad, Joey e até Deborah caem na gargalhada. Eles eram hackers sim, mas não tontos. Foram presos jogando um simples joguinho em uma lan, não poderiam ser mantidos ali sem provas.
   Deborah chega perto de Clayton.
   Deborah - Você esta exaltado, deixe isso comigo. Sim?
   Clayton não fica muito contente, mas acaba deixando que ela pergunte, afinal a admiração dele por ela era bem mais do que profissional.
   Deborah - Rapazes. Vocês conhecem uma moça chamada Dana Squilo, não?
   Brad e Joey olham um para o outro com cara de "quem?" e Joey responde.
   Joey - Não senhorita. A única moça que joga na lan usa o pseudônimo de Carol, mas acreditamos chamar Carolina.
   Deborah examina a ficha da Lan e vê o nome "Carolina Striz, Carol - mesa 8, equipe de terroristas", ela nota que a letra era de Dana, mas faz de conta que não.
   Deborah - Realmente a ficha da lan house confirma isso. Podem me responder mais uma coisa?
   Eles fazem que sim com a cabeça, fazendo de conta estarem assustados com o interrogatório, porem contando toda a verdade!
   Deborah - O que leva moços tão jovens e bonitos como vocês passarem a madrugada jogando como terroristas ou como a equipe... - ela folheia o papel - Theta?
   Brad - Simplesmente porque é legal. A senhorita iria gostar, porque não vai um dia lá?
   Deborah - Não dou para essas coisas.
   Brad sussurra - Mas é boa estrategista também.
   Deborah sorri, ela sabe que eles são amigos de Dana e eles provavelmente sabem quem ela é.
   Deborah - Bem, eu não posso... - alguém bate na porta - um minuto só rapazes.
   Joey - Tudo bem.
   Deborah vai até a porta e Clayton fala que um tal de Rafael pagou a fiança dos dois. O cara se dizia tio de Joey e mora no Canadá. Eles não acharam a história suspeita, porque o tal Rafael é um grande empresário e já havia contribuído para muitas instituições que ajudam crianças carentes ou com doenças graves.
   Deborah - Bem, meninos. Joey, seu tio Rafael do Canadá, pagou a fiança dos dois. Mas vocês não foram presos, apenas detidos para interrogatório. Bem, eu devolverei o dinheiro para vocês e peço que nos desculpem e que leve nosso pedido de desculpas a ele também.
   Os dois não entrem nada, mas pensam que Dana esta por trás disso.
   Deborah pede que a acompanhem e realmente nenhum dos dois estava afim de não acatar a ordem da oficial, não pelo respeito a uma autoridade, mas porque ela realmente era atraente.
   Clayton esta desgostoso com o desenrolar, achava que a prisão o traria uma promoção, mas com certeza só trará confusão. "Maldito, Scott Hamilton! Ele ainda me paga pela informação errada" ele pensava.
   Deborah pede a uma policial que a entregue o dinheiro de Rafael além de uma folha para escrever um papel de desculpas.
   Os dois a observavam de cima a baixo enquanto ela escrevia em uma prancheta o bilhete.
   Deborah - Por favor, Joey, entregue isso ao seu tio - ela entrega o papel - e também isso - ela entrega a malaa.
   Quando estão deixando o prédio do FBI dão de cara com uma moça, ela era Lucianna.
   Lucianna - Céus, Joey Kramer??
   Joey - Sim, eu. O que quer?
   Lucianna notou o quanto ele lembrava Samuel.
   Brad vira-se para Joey e comenta ironicamente:
   Brad - Procurado, hein?
   Recuperada do choque, ela continua:
   Lucianna - Sou Lucianna, esposa de seu tio Rafael.
   Joey - Escuta, moça. Eu realmente tenho um tio chamado Rafael?
   Lucianna - Sim, tem. Vou explicar-lhe tudo.
   Joey não sabia se ia com ela, mas a curiosidade era tanta que acabou perdendo a noção do perigo. Brad decide ir com ele, afinal se Joey entrasse em confusão sozinho, seria mais difícil se safar.
   Joey - Ah, esse dinheiro é seu e essa carta também.
   Lucianna - Você deve estar confuso, lindinho. Mas eu e seu tio vamos explicar tudo.

   Deborah esta olhando algumas fichas no balcão principal da delegacia e o telefone toca. Ela olha para os lados e não vê ninguém.
   - Ai, caramba! O que eu falo? Dê no qque der! - ela pega o telefone - Delegacia de...
   No outro lado um cara impaciente começa a falar antes que ela termine, e ela pensa "como é difícil vida de secretária!".
   - Sou o doutor Scott Hamilton. Eu gostaria de falar com a agente Deborah Landresk.
   - É a própria...
   - Mocinha, não quero falar com uma ssecretária, e sim com a própria agente. Pode fazer isso?
   Ela respira fundo e pensa "que mala".
   - Estou falando sério, aqui é; Deborah Landresk. No que posso ajudá-lo, doutor?
   - O FBI esta economizando tanto assim em fuuncionários?
   - Vai ca...digo: não. Eu estava pertto da mesa e, por bom senso, atendi o telefone, já que a secretária estava ocupada. Vai querer a fita da segurança para confirmar depois?
   - Não, tudo bem.
   - Então? O que quer? Eu não ttenho o dia todo para conversas no telefone.
   - Como se o FBI tivesse tanto trabalho assiim!
   - Vou desligar ou prendê-lo por desacato a autoridade! É melhor falar logo o que quer.
   - É sobre a denuncia dos hackers...<
   - Hackers?? - ela encena - Ô sim! Aquueles bons moços que foram liberados a pouco: POR FALTA DE PROVAS! - colocando ênfase nas últimas palavras.
   - Liberados?
   - Sim: liberados. Conhece? L-I-B-E-R-A-D-O--S!! Isso acontece quando há falta de provas. Eu mesma os interroguei. Agora, meu senhor aqui não é um centro de informações, se não há uma denuncia ou solicitação, por favor, vou desligar...
   Scott desliga na cara dela.
   - Grosso!! - ela grita com o telefone.
   A secretária chega.
   - O que houve?
   - Localize a última chamada, por favvor. Leve para mim o número na minha sala, sim?
   - Tudo bem.
   Do outro lado da linha, Scott:
   - São todas estressadas essas garotaas do FBI...
   Tom esta olhando para ele, com uma cara nada feliz.
   - E ai?
   - Ai o que?
   Tom olha para ele com cara de poucos amigos.
   - O FBI é tão incompetente quue os liberaram por falta de provas! Onde já se viu isso! Falta de...
   Tom pega ele pelo pescoço antes que termine:
   - Melhor para você. Agora sai do meu caminho.
   Ele empurra Scott e sai do hospital, não dado a mínima para o irmão.

   Dana sai de seu quarto e dá de cara com...Diana!
   Dana - Hei! Espera!
   Diana fica paralisada.
   Dana - Diana, você esta com um grampo, tem alguma caneta ou carteira...
   Diana não acredita muito, mas taca sua bolsa em Dana e esta pronta para correr. Dana pega a bolsa e bem abaixo de onde o zíper é preso acha um micro chip e grita:
   - Achei!
   Diana pára, vira-se e vê que é verdade, assim decide voltar.
   Diana - Mas como?
   Dana - Você e Joe estavam sendo monitorados. Diana, eu ainda te devo minhas desculpas sinceras...
   - O que te fez mudar de idéia?
   - Descobri mais coisas sobre o Steven, sua família não foi a única que ele ferrou.
   - Como assim?
   - Conhece Samuel Meyer?
   - Sim, porque?
   - Ele matou seus filhos, um menino de 3 anoos e uma menina de apenas 1 ano.
   Diana leva a mão na boca e com o espanto só consegue dizer
   - Céus!
   - Eu quero você no caso, se realmentee quiser fazer parte dele...ainda...Joe agora é seu parceiro, não posso ficar empatando-o.
   - Tenho que admitir, estou chocada com voc&ê.
   - Diana, por favor, é duro mais enteenda. Realmente eu estou arrependida por tudo que te fiz e pela a humilhação que a fiz passar. Eu nem te conhecia, não devia ter feito conceitos prévios ao seu respeito.
   Diana parecia presa num sonho, aliás ela não acreditava que aquela agentezinha mesquinha tinha coração.
   Joe sai do quarto e fica surpreso ao ver Diana, ela também e até pensa em correr, mas acredita que as desculpas foram sinceras e decide perguntar algumas coisas:
   - Porque Joe tem um mandato contra mim?
   - Dai tem que perguntar à ele... - rresponde Dana que nem havia percebido que Joe havia saído.
   Joe - É, eu te devo explicações. Achei que fazia parte da gangue do Steven.
   Diana - Poderia ter me perguntado!
   Joe - E se você fosse? Diria a verdade ou negaria?
   Diana - É verdade...
   Joe - Também fiquei sabendo sobre a conversa de Dana e Steven, que aliás estava numa fita que Tom deveria me entregar.
   Diana - A fita esta comigo...
   Dana - Ótimo! Joe vá com ela e ouça a fita, assim qualquer dúvida será esclarecida, eu tenho algumas coisas para fazer...
   Joe - Dana, é meu dever ficar de olho em você.
   Dana - Não vou fugir, só vou conversar com Deborah.
   Dana na verdade tinha sentido o clima e não queria atrapalhar nada, ela já achava o suficiente ficar sobrando, Joe não precisava necessariamente "sobrar" também. Afinal ela tinha muita pena dele desde que a namorada dele foi morta, um caso que ainda não tão explicado como deveria...

   Diana e Joe foram para seu quarto (realmente, eles tem o mesmo quarto) e Diana tirou de seu sobretudo a fita.
   - Aqui esta.
   Ela e Joe começaram a ouvir a fita e ele parecia cada vez mais apreensivo. No final:
   - Essa era a prova que precisávamos.. Agora seus pais podem ser soltos e temos mais do que o suficiente para mandar o pilantra do Steven para a cadeia!
   - Exatamente! Não sabe como estou feeliz!
   Joe, meio sem graça.
   - Posso te perguntar outra coisa?
   - Claro! - ela nem faz idéia, sen&attilde;o diria "não".
   - No tempo que ficou no quarto do Tom...voccê e ele...
   Diana se espanta, ela não quer contar que realmente aconteceu o que Joe imagina que aconteceu. Ele percebe que ela não ficou nada a vontade com a pergunta.
   - Desculpa, esquece. Eu não preciso saber disso.
   Ela tenta mudar os rumos da conversa.
   - Não é hoje que o Skinner saai?
   Joe pensa um pouco.
   - Sim, é hoje.
   - Acho que vou lá então. E voocê?
   - Vou depois.
   - Tudo bem, Joe?
   - Sim, tudo.
   - Tem certeza?
   - Absoluta...
   - Tá bom.
   Ela sai o mais rápido que consegue de lá. Não sabe se esta feliz ou triste de perceber que Joe se importa com ela.
   - Que droga! Porque ele só demonstraa isso agora!

   Mila Kunis, a irmã de Ana acaba de chegar ao hotel. Ela percebe que Sanzio não consegue tirar os olhos dela e imediatamente arma um plano. Discretamente consegue sair de vista dele e liga para sua irmã pedindo para que ela arrume o mandato com Joe, pois ela vai prender Sanzio agora!
   Ela volta a andar pelos corredores para ser notada por ele, e até joga um certo charme para cima dele.
   Algum tempo depois Ana desce e faz de contar em sentir-se surpresa em ver a "amiga":
   Ana - Não acredito! Você aqui?
   Mila - Amiga, quanto tempo!
   As duas se abraçam e Ana cochicha que tem um plano para entregar a ela o papel e pede para que faça de conta que quer um endereço, Mila acata sabendo que Sanzio esta de olho.
   Mila - Eu acabei de chegar. Não conheço nada aqui e essa cidade é linda e fantástica! Aonde esta seu marido e sua filhota?
   Ana - Infelizmente ele esta internado, terei que ir lá. Você pode encontrá-la no quarto. Eu anoto o número para você. Deixa eu só pegar um papel na bolsa.
   Ela dobra o mandato e com uma caneta sem tinta (truque antigo da KGB) ela faz de conta escrever o número do quarto.
   Ana - Tome, tente falar com ela. Afinal ela esta meio tristinha. Querida, eu preciso ir. Cuide-se, ok?
   Mila - Pode deixar!
   Ana se afasta e Mila vai para fora do hotel, aproveitado que já é quase noite vai ser mais fácil prender Sanzio. O tontão a segue, ficou encantado com ela a ponto de não imaginar nada para defender-se.
   Quando vai para tocar nela, ela se vira com uma arma apontada para a cabeça dele e diz:
   - Você está preso!
   - Ah? Tem um mandato, gatinha?
   - Tenho sim, cachorro!
   Ela mostra o mandato para ele com a outra mão e um outro oficial da KGB, seu parceiro, o algema.
   - Leve esse lixo daqui!