Histórias de Fãs
Aqui estão algumas histórias de fãs do Elton John que contam como começaram as suas paixões pela sua música. Se você é fã do Elton John e quer ver a sua história publicada aqui, me mande a sua história para o endereço eltonjohnonline@yahoo.com.br acompanhada do seu nome e do nome da sua cidade. Para entrar em contato com os fãs, se cadastre no nosso grupo de discussão.
As opiniões e relatos aqui descritos não coincidem necessariamente com as idéias do webmaster deste site.
Texto enviado por Mário, de Cachoeiras de Macacu - RJ
Era uma vez um moleque de 12 anos, chamado Mário. Como presente de natal, o seu pai comprou um rádio para ele. Naquela mesma época, explodia nas rádios uma música que o fez rir bastante, que falava "é o saci". Mas ele gostou muito da música, e nunca mais a esquecera.
O tempo passou e Mário se viciou em video games, e um dia resolveu alugar o jogo O Rei Leão. Enquanto jogava, prestava atenção nas músicas, e ficou encantado com melodias tão bonitas. Tempos depois ele comprou um CD numa banca de jornais. Este CD trazia músicas de filmes, e uma delas era a música dO Rei Leão. Mais uma vez, aquela música o cativou. Comentou sobre ela com um amigo, e este (abençoado) amigo disse que tinha a trilha sonora do filme. Dias depois, o (admirável) amigo presenteou o Mário com uma fita cassete, que trazia a trilha sonora do desenho.
O próximo passo foi comprar o CD. E Mário não descansou enquanto não conseguiu pôr as mãos no seu maior xodó, do qual não desgruda - e morre de ciúmes - até hoje. Foi aí, neste dia, que o nome Elton John entrou na sua vida.
Um dia, Mário levou o CD dO Rei Leão para ouvir no trabalho, e seu amigo Jonathan disse que tinha um CD do tal do Elton John em casa, e no dia seguinte o levou para o trabalho. O nome do disco? Love Songs. Foi com este disco que ele descobriria que a frase dita naquela música lá do início da história era na verdade "else I see". Nosso personagem gostou muito do CD, e em pouco tempo comprou um. Semanas depois, o mesmo amigo que tinha levado o tal do Love Songs para o trabalho aparecera com outro: The Very Best of Elton John. Mário também gostou muito, e tempos depois comprou.
Numa grande coincidência, nos meses seguintes uma rede de tv exibiu especiais do Elton John, que o Mário não deixou de gravar. Cada vez mais ele gostava daquele sujeito. Naqueles especiais que ele gravou, duas músicas o marcaram bastante. Uma chamada Believe, que o fez pensar: "puxa, então é o Elton que canta esse musicão?". A outra era uma versão de Your Song, que o Elton cantava de um modo muito diferente durante um show, e o Mário sempre quis ver esse show por inteiro, pois tinha a impressão de que tinha sido espetacular.
Então, este gosto ficou um pouco, digamos, inerte. Em dois anos, poucos CDs surgiram. Até que aconteceu uma revolução: caiu nas mãos deles o vídeo que ele sempre quis ver: aquele da versão diferente de Your Song, chamado Elton John Live in Australia. Os primeiros 10 minutos de vídeo foram suficientes para incendiar de vez o gosto do Mário. Em pouco mais de dois anos, sua coleção praticamente triplicou, ele conseguiu dezenas de músicas pela internet, e construiu até mesmo um site! Conheceu muita gente, muitos fãs, tanto do Brasil quanto estrangeiros.
Hoje, Elton John se tornou a inspiração do Mário enquanto ele toca seu teclado. Mário já é conhecido como fanático pelo Elton entre seus colegas e amigos. Uma colega diz que, quando o Elton John morrer, ela sabe que vai ter correr para a casa do Mário para consolá-lo. Ele ri, e diz que pessoas assim deviam ser eternas.
Ainda hoje, Circle of Life (aquela música do CD comprado na banca de jornal) é a música favorita do Mário. Mas não adianta perguntá-lo qual é o seu CD favorito. Ele diz que para quem não é fã, qualquer coletânea serve, mas apontar um CD em especial é impossível.
Mário sabe que não é o maior fã do Elton John, mas tem certeza de que é o melhor fã que consegue ser.
E foi feliz para sempre.
Visite o site do Mário: www.therocketman.hpg.com.br
Texto enviado por Tomaz, de Vila Velha - ES
Transcorria o ano de 1976, Elton John já era aplaudido pela crítica musical
internacional e nacional, após ter aparecido por aqui com Skyline Pigeon em trilha sonora de novela das oito (Selva de Pedra). Comprei meu primeiro LP (Elton John Greatest Hits) em 1976, disco lançado no ano anterior. A partir daí, procurei sempre me inteirar de seus lançamentos. Acompanhei as suas notícias pelo rádio, TV e jornais. Não satisfeito, procurei álbuns antigos para começar uma coleção. Corria atrás dos LPs perdidos como menino atrás de doces. Tinha então 14 anos. Consegui "Tumbleweed Connection" e "Madman Across The Water", ambos de 1972. Consegui "Caribou", "Captain Fantastic", "Rock of the Westies" e "Empty Sky" todos de 1975, logicamente, sem esquecer o clássico "Goodbye Yellow Brick Road", do ano de 1973.Em 1976 ainda, adquiri o álbum duplo "Blue Moves", que é uma coletânea de músicas triviais do Elton, tais como "Boogie Pilgrim" e "Crazy Water". Deste álbum, na minha concepção só se salva a faixa nº 1 do lado nº 3 (exatamente, lado nº 3), que é uma das minhas favoritas dele: "Sorry Seems To Be The Hardest Word". Este álbum para mim foi uma "m", mas, como era do Elton, comprei. Foi o álbum mais caro e ruim do Elton John que já adquiri. Nesse ano de 1976 ainda consegui o fantástico LP ao vivo dele: "HERE AND THERE". Neste mesmo ano foi lançado também aqui no Brasil um álbum do Elton que para mim funcionou e foi sucesso comercial: "One Day At a Time", comprei. Neste disco o Elton dá um verdadeiro show com sua banda, nele delirava sempre, trancado no meu quarto ao som de "It's Me That You Need", sua última faixa do lado "A". Eu a repetia um monte de vezes na minha vitrola, e, chorava. Outra faixa que me amarro neste disco é "One Day At a Time", que dá nome ao disco, assim como também "Into The Old Man's Shoes" (4º faixa do lado "B"). Claro que eu não saía do quarto sem antes ouvir "Sugar On The Floor" umas duas vezes.
Fui me tornando fã do Elton John. Agora eu queria resgatar todos os seus discos lançados no mercado que eu conseguisse. Num sebo perto do centro do Recife eu encontrei jogado o álbum "The New Great Talent – Elton John" de 1970, considerado por mim uma relíquia (é meu disco dele mais antigo). Mas, é uma porcaria, gente. A única faixa que salva o disco é "Your Song", a 1º do lado "A".
Procurei e achei "Don't Shot Me , I am only The Piano Player" de 1973. Hoje, ao olhar a rachadura feita pelo meu filho quando tinha 02 anos de idade, me dá uma dor no coração. Mas, ainda assim rachado consegue tocar "Crocodile Rock" e "Have Mercy On The Criminal", respectivamente as 4º e 1º faixas.
Os dois últimos LPs que comprei do Elton foram "A Single Man" e "Victim of Love", ambos em 1979. Neste mesmo ano entrei para as forças armadas, onde estou até hoje, e me afastei um pouco do romantismo do Elton John. Só em 1985 que ganhei de uma cunhada, sabedora da minha paixão pela sua música, o disco "Elton John – The Big Star", uma coletânea de antigos hits misturados aos sucessos da época, como a grande balada "Empty Garden". Tinha nesta coletânea a música "Blue Eyes". Foi o meu reencontro com o lado romântico da minha adolescência, perdida nos idos anos dourados da música pop internacional.
Posteriormente, acompanhei o lançamento do "The One", e as sensacionais músicas feitas por encomenda dos Studios Cinematográficos de Holywood: "Circle Of Life" e a outra conhecida. Sacrifice, Something About the Way… tudo isso foi maravilhoso para a carreira do Elton John, entre tantas.
Existe uma música do repertório antigo do Elton que não me sai da cabeça ("Writing") vocês se lembram que sucesso das paradas pop ela fez na época? Faixa três do álbum "Captain Fantastic".
Das desconhecidas, gosto da "Solar Prestige a Gammon", porém, a pior do Elton John para mim é "Johnny B. Goode", faixa nº 1 do lado nº 1 do álbum "Victim Of Love" lançado em 1979. Acho que o Elton poderia colocar coisa melhor para início de repertório de um álbum. Não concordo com o desgosto do Elton em ter gravado o álbum "The One". Apesar dos arranjos da faixa-título lembrar em parte aqueles utilizados em "Curtains", o pessoal da sonoplastia disfarçou bem, o quê, para a nova geração de fãs passa despercebido. Aliás, já perceberam que ele de vez em quando faz dessas?
Que venha o próximo álbum!